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SIMONETTI, Alfredo.

Manual de psicologia hospitalar: o mapa da Texto: Segunda Parte


doença. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004. Pg. 115-119. do Manual de
psicologia hospitalar:
o mapa da doença.

Nome: Anderson Preto Gouveia


RA: C53CCE-4
Data: 20/02/2019

No trabalho do autor no livro “Manual de psicologia hospitalar: o mapa da doença”


na segunda parte, são discutidas algumas técnicas e estratégias hospitalares como forma
de tratamento terapêutico que, resumidamente, existem algumas intervenções
necessárias para manejar as situações que encontraremos nesse âmbito. Por mais que
não podemos aqui detalhar todas as técnicas, destacarei as mais importantes para mim,
por entender que é uma prioridade na psicologia hospitalar.
De uma forma geral, uma das estratégias principais é a escuta que todo psicólogo
precisa ter, se atentando a história dos pacientes, e, assim sendo, dar oportunidade que
eles narrem suas vivências e de significado a elas. O sofrimento e a angústia se dissipam
quando permitimos uma abertura para uma fala do outro, pois, contar o que sente e pensa
sobre o momento de sofrimento é essencial para amenizar a dor que sente e, dessa
forma, nós da psicologia devemos facilitar que isso aconteça.
Outras técnicas importantes na psicologia hospitalar, mesmo que pareça muito
simples para alguns, mas é de extrema importância. A primeira é a entrevista inicial onde
dou inicio ao vínculo com o paciente e escuto sua queixa, a segunda técnica é nomeada
associação livre, essa, permite que a fala do paciente seja o principal ponto da sessão, é
onde o vínculo começa a se fortalecer e uma elaboração psíquica por parte do paciente
ao contar sua história acontece. E por terceiro, o fazer silencio, como um vácuo que para
a psicologia hospitalar deve ser preenchida pela fala do paciente.
Na psicologia hospitalar, o psicólogo nunca é a priori, mas trabalha como facilitador
da elaboração psíquica do paciente, podendo leva-lo a uma mudança significativa ou não.
É importante nesse contexto respeitar a negação inicial que a maioria dos pacientes
acostuma ter, por conta de seu estado de sofrimento, pois não cabe a nós dizer o que é
mais conveniente a ele e muito menos o que achamos de acordo com o nosso olhar de
senso comum, até porque é uma defesa que ele adota e se supõe atacado, então,
trabalhamos isso em conjunto com ele sem precisar expor precisamente as suas
angústias.
A depressão pode ser algo bem esperado na psicologia hospitalar, os indivíduos
muitas das vezes ou quase sempre, estão mergulhados em sofrimentos contínuos tanto
psicológicos como biológicos (alguma doença física perturbadora) e, por mais que tentem,
não existe nenhuma esperança de melhora da situação em que se encontra, acarretando
assim, uma depressão. O psicólogo deve ter aqui um olhar bastante humanizado perante
essas pessoas, servindo de suporte a elas, pois atravessam uma fase difícil de suas vidas
e não conseguem mais resolver suas situações.
É nosso trabalho acompanhar essas pessoas que estão em sofrimento nesse
âmbito hospitalar, ajudando-os a enfrentar seus medos, suas angústias e sofrimento que
os circundam no quadro em que se encontram, sendo assim, palavras de conforto e
esperança, incentivos e qualquer explicação racional por parte do profissional, pode
proporcionar ou não uma melhora psicológica no paciente, dando oportunidade que ele
enxergue outros aspectos positivos da sua vida.

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