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Cravo

Ana Beatriz Bento


11º I Nº1
Índice
1. Introdução………………………………………………………………………página 3

2. Instrumento e sua constituição………………………………………..…………página 3

3. Como funciona.…………………………………………………………………página 3

4. História………………………………………………………………….………página 5

5. Compositores e repertório………………………………………………………página 5

6. Conclusão……………………………………………………………………….página 5

7. Bibliografia………….…………………………………………………………...página 6
Introdução
Diversos instrumentos musicais são utilizados na música de concerto. Instrumentos
como violino, piano e flauta estão entre os mais populares. No entanto, existem outros
instrumentos que, embora hoje em dia não sejam tão familiares, em tempos remotos, já
foram os instrumentos principais da música de determinada época. Este é, por exemplo, o
caso do cravo, que foi um instrumento fundamental e característico do Período Barroco.

Instrumento e sua constituição


O Cravo é um cordofone de teclado em que as cordas são beliscadas ou pinçadas por
um plectro, feito de pena (de corvo ou de águia), de couro duro (em diversos instrumentos
italianos) ou de plástico (material mais fácil de obter e durável, usado na maioria dos
instrumentos modernos, mesmo em réplicas cuidadosas de instrumentos históricos, sem
grande alternação da sonoridade). O Cravo possui um formato semelhante ao do piano de
cauda, instrumento que o vai suceder.

Como funciona e como se deve tocar

1) tecla, 2) batente do nome, 3) placa do nome, 4) pinos de afinação, 5) porca, 6) trilho do


martinete, 7) registos superiores, 8) corda, 9) cavalete, 10) pino de sustentação, 11)
revestimento, 12) curvatura lateral, 13) moldura, 14) placa de som, 15) folga, 16) trilho interno
superior, 17) martinete, 18) trilho interno inferior, 19) base, 20) cavalete, 21) pino guia, 22)
registos inferiores, 23) prancha de afinação, 24) pino balanceador, 25) estrutura do teclado.

• No martinete, um plectro projeta-se quase horizontalmente (normalmente, o plectro está


colocado num pequeno ângulo para cima) e passa sob a corda.
• Quando a parte da frente da tecla é pressionada a parte de trás é levantada, o martinete
é levantado e o plectro faz a corda vibrar.

Funcionamento do martinete: A) Martinete na posição normal. O amortecedor está


encostado à corda para evitar a sua vibração. B) Quando a tecla é pressionada, o martinete é
levantado e o plectro toca a corda e começa-se a dobrar. C) O plectro tange a corda, que
emite uma vibração. O martinete atinge o Trilho do martinete. D) Quando a mão do intérprete
libera a tecla, o martinete cai de volta, sob a ação do próprio peso e o plectro inclina-se para
trás, para permitir que passe pela corda sem tocá-la. 1) trilho superior, 2) feltro, 3)
amortecedor, 4) corda, 5) plectro, 6) lingueta, 7) eixo da lingueta, 8) mola, 9) martinete, 10)
rotação da lingueta.

• Quando a tecla volta à sua posição de repouso, o saltador cai, descendo pela ação do
próprio peso, e os pivôs do plectro se curvam para trás permitindo que ele passe pela
corda sem tocá-la. Isto se torna possível porque o plectro está fixado a uma lingüeta
que, por sua vez, está presa por uma articulação e uma mola ao corpo do saltador.
• Na parte de cima do saltador, um amortecedor de feltro encosta na corda impedindo-a
de vibrar quando a tecla não está pressionada.
• A extensão do cravo atinge, no máximo, cerca de cinco oitavas, pode ter um ou dois
teclados (manuais), e possui, normalmente, dois ou três registos.
História
O cravo, cujo aparecimento na vida artística deve ser bastante posterior ao do
clavicórdio aproveitou, de forma natural do seu antecessor, a mecânica do teclado.
Na realidade, os historiadores não possuem uma certeza a respeito da data exata de
invenção do instrumento cravo. Até hoje, o máximo que sabem é que ele surgiu em algum
momento da alta Idade Média ou na Idade Média tardia – as referências mais antigas são do
ano de 1300, o que indica que provavelmente foi criado naquele século. Além disso, outro
motivo que sustenta essa teoria é que, nessa época, existiam muitos avanços na fabricação de
mecanismos e máquinas pré-modernas. Pelos começos do sec. XVIII o cravo foi cedendo o
seu lugar ao mais potente e mais rico instrumento de cordas percutidas, o piano; mas a sua
atividade, ainda não cessou porque há muito quem admire e aprecie as suas sonoridades
brandas e descontinuas.
É importante também referir instrumentos como Espineta, Virginal e Muselar, que
são instrumentos com o mecanismo idêntico ao do cravo, mas de menores dimensões.
A Oitava Curta é um sistema que permitia atingir notas mais graves do que as usuais
sem aumentar o tamanho do teclado. Para tal, o compositor devia prescindir de algumas
notas alteradas que quase nunca se usavam nessa oitava.
Deu-se o declínio do cravo, devido à impossibilidade deste poder variar o nível
dinâmico.

Compositores e repertório

• G.F. Haendel - "Fra Le Stralli"

• L. Boccherini - "Sonata II"

• J-P. Rameau - "Le lardon", "La boiteuse", "Les tendres plaintes" e"Les niais de
Sologne"

Conclusão
A conclusão que retiro após este trabalho é que o Cravo foi um instrumento muito
importante na História da Música tendo em conta que deu origem ao piano que conhecemos
hoje.
Bibliografia

• https://pt.wikipedia.org/wiki/Cravo_(instrumento_musical)
• http://musicabrasilis.org.br/instrumentos/cravo
• http://www.amac.pt/cravo/
• http://ensina.rtp.pt/artigo/cravo-o-som-da-historia/
• https://saladomusico.com.br/blog/cravo-conheca-o-instrumento-que-precedeu-o-
piano/
• https://www.conservatoriodigital.com.br/blog/2014/12/24/a-historia-do-
instrumento-cravo-parte-1/
• http://tvbrasil.ebc.com.br/agrandemusica/episodio/o-cravo

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