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Fonte: http://www.tex.pro.br/index.php/novo-cpc/7377-ncpc-051
Diz o Código que se considera proposta a ação assim que a petição inicial é
protocolada (art. 312 [1]). Como o réu é um dos elementos da ação, segue-se
que se adquire a qualidade de réu desde o momento em que proposta a ação.
Chega-se à mesma conclusão, definindo-se réu como aquele contra quem ou
em face de quem a ação é proposta. Considere-se, além disso, a possibilidade
de o juiz conceder antecipação de tutela ou medida cautelar antes da citação.
Seria absurda a concessão de liminar contra alguém que sequer é réu no
processo. Por isso tudo, não se pode aceitar sem crítica a afirmação de que a
citação “angulariza” a relação processual. Na verdade, o processo já se inicia
em ângulo, nas linhas autor-juiz e juiz-réu.
Pode suspender-se o processo por convenção das partes, por prazo não
superior a 6 meses (art. 313, II, e § 4o [4]).
Suspendem o processo a arguição de impedimento ou de suspeição, bem
como a admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas (art. 313,
III e IV [5]).
Extingue-se o processo por sentença (art. 316 [11]), mas nem toda sentença
de mérito extingue o processo, podendo apenas encerrar a fase de
conhecimento.
Bibliografia
TALAMINI, Eduardo. Da formação, da suspensão e da extinção do processo.
In: ALVIM, Angelica Arruda; ASSIS, Araken de; ALVIM, Eduardo Arruda;
LEITE, George Salomão. Código de Processo Civil Comentado. São Paulo:
Saraiva, 2015.
[1] Art. 689. Proceder-se-á à habilitação nos autos do processo principal, na
instância em que estiver, suspendendo-se, a partir de então, o processo.
[2] Art. 313. Suspende-se o processo:
I - pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes,
de seu representante legal ou de seu procurador;
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