Você está na página 1de 2

CAPELLA DE SÃO BENEDICTO

Sita na rua Barão de Caetité (ant. Rua São Benedicto), deve-se a origem
da capella a Dona Ritta Sophia Gomes Sima que a fundou, em 1833, e doou
à confraria de São Benedicto. A sua fachada é simples e obedece ao tipo
comum usado em todas as igrejas antigas do alto sertão Bahia. Conta 5
janelas e 5 portas de frente, mas não tem torres.
A Igreja possui 3 altares: o da capella-mor sob a invocação de São
Benedicto, os laterais com as imagens de Nossa Senhora da Conceição e São
José. Há, na nave, o coro, 4 tribunas, 2 púlpitos, tudo feito modestamente e
bem conservado. Passou por várias reformas e melhoramentos em 1881. Em
1927, concluíram-se as obras no jardim lateral, procedendo-se em seguida,
ao caiamento e pintura, interna e externamente, da capela.
Este patrimônio histórico e arquitetônico do sudoeste baiano, deixado
por ancestrais da família do Barão de Caetité, José Antônio Gomes Neto, a
Igreja de São Benedito é um importante ícone religioso e cultural. Seu
estado de abandono vem entristecendo aqueles que visitam a cidade, e
deixam seus moradores envergonhados.
Tombada pelo governo do estado, através de seu órgão competente – o
IPAC – tem-se que a Igreja Católica, através da Associação de Cultura
Mons. Osvaldo P. de Magalhães, tentou junto ao mesmo obter um projeto
para a devida restauração, sem obter qualquer sucesso. É importante lembrar
que toda intervenção no imóvel deverá manter as características espaciais e
construtivas originais.

Bibliografia
GAMA, Evirande Auriovane Xavier. Caetité: patrimônio ameaçado-igreja de São Benedito está
abandonada.http://www.liberdadebomsucesso.com.br/2014/02/caetitepatrimonio-ameacado-igreja-de.html
IBGE. Igreja de São Benedito : Caetité, BA. ID: 28156/Código de Localidade: 2905206. https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?
view=detalhes&id=428156
SILVA, Pedro Celestino da. Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia - n.58 "Notícias Históricas e Geográficas do Município de Caetité" -
IGHB, Salvador, 1932.

Você também pode gostar