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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG

CENTRO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO SEMIÁRIDO - CDSA


UNIDADE ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO DO CAMPO - UAEDUC
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA

EDNALDA MARIANA FREITAS DA SILVA


ERICA LUANA ROQUE
KACEJANE CHRISTINA LUCENA DE SOUSA SILVA

HORTA ESCOLAR: Discutindo a sustentabilidade.

SUMÉ - PB
2017
EDNALDA MARIANA FREITAS DA SILVA
ERICA LUANA ROQUE
KACEJANE CHRISTINA LUCENA DE SOUSA SILVA

HORTA ESCOLAR: Discutindo a sustentabilidade.

Artigo Científico apresentado à disciplina


de Gestão Pública Sustentável, do Curso
de Gestão Pública do Centro de
Desenvolvimento Sustentável do
Semiárido/UFCG, em cumprimento às
exigências acadêmicas.

Prof. Me. José Ozildo dos Santos

SUMÉ - PB
2017
1 Introdução

Esse artigo aborda a questão da sustentabilidade, conceitos á práticas,


relatando os problemas ambientais advindos pela explosão populacional,
consequentemente a potencialização do consumo de bens e serviços por parte da
população alinhado com o descarte indevido de resíduos e somado a ausência de
conscientização de que os recursos naturais são finitos, tem resultado em
discussões que trazem a luz a Sustentabilidade. Em conjunto com a Horta Escolar a
sustentabilidade é desenvolvida por ser uma iniciativa que tem por objetivo usar o
ambiente escolar como meio de transformação e conhecimento para os alunos,
professores e funcionários, promovendo maior interação na escola e trazendo assim
mais consciência em relação não só de consumo saudável, mas a grande
importância da preservação e equilíbrio do meio ambiente. A educação tem papel
importante tanto na formação de valores que constituí um individuo como também
molda suas atitudes. Ademais, o artigo traz a contribuição para um desenvolvimento
sustentável às estratégias de promoção de sustentabilidade como forma de
compreensão e consciência ecológica para promover um meio ambiente
sustentável.

2 Revisão de Literatura
2.1 SUSTENTABILIDADE: Do discurso a prática

Os problemas ambientais advindos pela explosão populacional,


consequentemente a potencialização do consumo de bens e serviços por parte da
população alinhado com o descarte indevido de resíduos e somado a ausência de
conscientização de que os recursos naturais são finitos, tem resultado em
discussões que trazem a luz a Sustentabilidade.
Para Costa e Santos (2016, p.61 ):

O estudo da sustentabilidade está ligado à forma como o pensamento


econômico foi configurado. Durante muito tempo, o
desenvolvimento econômico foi hierarquizado perante a preservação
ambiental. Essa perspectiva gerou dilemas, que agregados com a
intensa degradação dos recursos naturais a nível mundial, tornaram-se
prioridades nas agendas governamentais, que definiram a preservação
do meio ambiente como uma ação de suma relevância.
Em adição a citação supracitada, a Conferência Mundial de Estocolmo em
1972 foi um marco nas discussões voltadas para a Sustentabilidade e
desenvolvimento Sustentável, entrando para a história como a inauguração da
agenda ambiental e o surgimento do direito ambiental internacional, elevando a
cultura política mundial de respeito à ecologia, e como o primeiro convite para a
elaboração de um novo paradigma econômico e civilizatório para aos países
(SENADO).
O Relatório Brundtland, documento criado pela Comissão Mundial sobre Meio
Ambiente, Common Future difundiu um dos conceitos mais conhecidos, onde diz
que “Desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades das
gerações atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem
a suas necessidades e aspirações”.
Embora o conceito pelo documento citado anteriomente tenha sido uma das
definições mais disseminadas no mundo, há autores que acreditam que o conceito
ainda está em seus primeiros passos para ser de fato concretizado, como por
exemplo José Eli da Veiga que em seu livro “Desenvolvimento Sustentável: o
desafio para o século XXI” diz que o conceito de desenvolvimento sustentável é uma
utopia para o século XXI, apesar de defender a necessidade de se buscar um novo
paradigma cientifico capaz de substituir os paradigmas do “globalismo”. (VEIGA,
2005)
Ao dialogar sobre desenvolvimento sustentável, é necessário também,
debater sobre o que é sustentabilidade, sob a ótica de Cavalcanti (2013)
sustentabilidade “significa a possibilidade de se obterem continuamente condições
iguais ou superiores de vida para um grupo de pessoas e seus sucessores em dado
ecossistemas”. O referido autor traz a ideia de que os recursos que são usufruídos
hoje devem ser conscientes, para que existam condições de vida dignas para a
geração futura.
Diante dos conceitos expostos, percebe-se que o tema apesar de frequente
ao longo dos anos vem se difundindo e demonstra ainda estar numa fase que
podemos chamar de estruturação, trazendo consigo diversas ideias, no entanto
partindo sempre da premissa da conscientização das práticas de consumo e cuidado
com o meio ambiente.
Percebe-se que, para que a sustentabilidade atue de fato é necessário
também a atuação de políticas voltadas para tal, bem como a promoção de
alterações nos padrões de consumo. De acordo com Pereira (2011, p.4):
A necessidade de construção de outro paradigma sustentável leva a
repensar e questionar vários hábitos da população associados, dentre
outros fatores, ao consumismo. Não é possível alcançar com êxito essa
perspectiva sem uma educação voltada para questões de mudanças de
hábitos e práticas de consumo.

No que diz respeito a educação, adicional ao que o autor supracitado diz,


Migueis (2014, p.5) afirma que:
Na Declaração da Iniciativa de Sustentabilidade do Ensino Superior (2012),
a educação não poderia deixar de participar das questões envolvendo o
desenvolvimento sustentável, formarem profissionais que valorize as
pessoas, o planeta e o trabalho de uma forma que respeite os limites da
Terra.

Ambos autores trazem consigo a ideia de que a Educação tem papel


fundamental quando falamos em sustentabilidade, tanto quando tratamos dos novos
padrões de consumo como também na formação do ser humano.
Ainda nesse sentido, Costa e Santos (2016, p.63) afirma que as políticas
públicas são somadoras nesse novo cenário em meio a educação e
sustentabilidade, uma vez que:
Nos últimos anos, a discussão sobre políticas públicas vem se
intensificando na sociedade o que se torna um fator positivo para
as ações governamentais democráticas. Pode -se afirmar que as
políticas públicas possuem diferentes aspectos e peculiaridades, o que
permite possuírem definições diversas.

A educação somada a políticas públicas voltadas para a sustentabilidade


podem promover a conscientização de um consumo ético, pensando nas gerações
futuras, ou seja, consumir hoje projetando o amanhã.

2.2 Estratégias de Promoção da Sustentabilidade

Muitas vezes o termo sustentabilidade não permeia as ações governamentais,


porém está presente somente nos discursos políticos. Discursões essas apenas
sobre definições de desenvolvimento sustentável onde e como pode auxiliar as
futuras e atuais políticas. Saber e entender qual a importância no real contexto do
desenvolvimento e se são realmente sustentáveis, são necessários novos padrões
para poder adequar-se a nova realidade. A sustentabilidade não atinge só o meio
ambiente, mas também a população, a pobreza e a democracia. Busca a segurança
da humanidade, implementando as culturas sociais e econômicas integradas com a
proteção ao meio ambiente.

O desenvolvimento sustentável é um processo de aprendizagem social de


longo prazo, que por sua vez, é direcionado por políticas públicas
orientadas por um plano de desenvolvimento nacional. Assim, a pluralidade
de atores sociais e interesses presentes na sociedade colocam-se como um
entrave para as políticas públicas para o desenvolvimento sustentável
(BEZERRA e BURSZTYN, 2000).

No entanto, tem-se que reconhecer que tanto as pluralidades de atores sociais, tanto
os vários interesses presentes na sociedade, podem ser vistos como obstáculos à
adoção das políticas públicas voltadas para a promoção do desenvolvimento
sustentável.
Para Jacobi (1997) diz que a noção de sustentabilidade implica, portanto, uma inter-
relação necessária de justiça social, qualidade de vida, equilíbrio ambiental e a
ruptura com o atual padrão de desenvolvimento.
O desenvolvimento sustentável consistente em uma lógica estruturada como modelo
de gestão que tenha compromisso com a racionalidade. A esse tipo de
desenvolvimento as decisões relacionadas devem ser sempre baseadas em
decisões anteriores, tendo em vista o fato de que com o desenvolvimento
sustentável compreende uma sequência de atividades interativas, elaboradas a
partir de estratégias definidas.
Busca-se melhorar a qualidade de vida do ser humano, através do
“Desenvolvimento Sustentável”, promovendo-se um resgate da dívida social que o
Estado possui com grande parte de sua população e assim erradicando a miséria. A
necessidade de mudança profunda impõe de forma de organização da sociedade e
da economia.
Para que as estratégias de desenvolvimento sustentável sejam fortalecidas é
necessário que todos os agentes envolvidos tenham oportunidade e sejam
informados de forma consciente, e que exerça o controle social, a gestão
participativa torne-se fortalecida, tendo em vista os princípios democráticos que
conduzem ao desenvolvimento.
Segundo Matos (1994, p. 19) apud Santos et al (2016, p. 4) para um
desenvolvimento sustentável deve levar em consideração um modelo das seguintes
estratégias:
• Aproveitamento racional dos recursos naturais, sem depredação da
natureza, garantindo o equilíbrio do ecossistema, tanto para preservar as
condições de vida atuais, como por solidariedade às gerações futuras;
• Desenvolvimento e uso de tecnologias adequadas, que superem o
obsoletismo que comprometem a competitividade da região, mas que
respeitem a cultura e o equilíbrio do ecossistema e da economia local;
• Maior autonomia das economias geradas com relação à dependência de
outros centros, em decorrência da máxima mobilização de recursos e mão
de obra local;
• Geração de economias com capacidade de incorporação progressiva de
grandes contingentes de mão de obra, inclusive pela capacidade de gerar
efeitos de dispersão para frente e para trás;
• Permanência, adequação e evolução dos projetos ao longo do tempo,
adaptando-se às contingências dos mercados, da cultura da
disponibilidade dos recursos.

É impossível pensar em desenvolvimento sustentável sem a participação


consciente da sociedade, não há como se discutir porque o dever de assumir o
compromisso para a promoção do desenvolvimento, observar e fiscalizar o que foi e
está sendo projetado pelas instituições articuladoras. Por tanto, deve-se levar em
consideração as estratégias para a sua condução, ou seja, concretizar a construção
do modelo de meio ambiente mais sustentável.
Segundo o governo do Estado de São Paulo (2012) apud Santos et al (2017,
p.88) por outro lado, quando se fala em estratégias para o desenvolvimento
sustentável, estas devem privilegiar, dentre outras, as seguintes particularidades:
a) a agricultura sustentável; b) a criação de investimentos sustentáveis; c) a
destinação adequada dos resíduos sólidos; d) a economia verde, a promoção da
habitação sustentável; e) as discussões sobre a adaptação às mudanças climáticas;
f) as melhorias no saneamento básico; g) o incentivo à energia renovável; h) o
incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento; i) uma maior promoção da
biodiversidade e dos recursos naturais, e, g) uma melhor utilização dos recursos
hídricos.
Sabe-se que as estratégias para desenvolvimento sustentável é algo notório,
pois exige além de uma articulação previa um planejamento estratégico, que leve
em consideração a realidade local e os atores sociais nela inseridos respeitando as
condições naturais e procurando formas de exercitar sempre as experiências com
resultados positivos. Para a aquisição do desenvolvimento sustentável as
estratégias são sempre necessárias pelo fato de exigir planejamento.
Em sumo, a sustentabilidade consiste em encontrar meios de produção, consumo dos
recursos existentes, na distribuição de forma mais coesa, eficaz economicamente e
ecologicamente possível. Dando prioridade ao desenvolvimento social e humano com
capacidade de suporte ambiental, tornando cidades produtoras com atividades acessíveis,
valorizando o espaço consciente e incorporando os elementos naturais e sociais

2.3 HORTA ESCOLAR E SUSTENTABILIDADE

Muito se fala sobre sustentabilidade nos últimos tempos, e como inovação


nesse campo de ações sustentáveis surge a Educação Ambiental. Institucionalizada
e legalizada, em 1999 o Congresso Nacional aprova a Lei nº 9.795/99, instituindo a
Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA. Uma proposta pedagógica que
tem como finalidade conscientizar, educar, desenvolver e/ou promover uma
educação voltada para a preservação e formas mais éticas de lhe dar com o meio
ambiente. Segundo Santos et al (2013) a Educação Ambiental é uma forma
abrangente de educação, que através de um processo pedagógico participativo
permanente, procura incutir no educando e na sociedade, de forma geral, uma
consciência crítica sobre a problemática ambiental.
Contudo, a Educação Ambiental (EA) torna-se ferramenta de conscientização
nos processos educativos de como cuidar do meio ambiente em que vivemos, e não
é apenas zelar hoje para si, é cuidar do que será do outro amanhã, é agir com ética
e pensar no social, é demonstrar solidariedade para com as gerações futuras. É
responsabilidade de cada indivíduo criar um mundo sustentável para as futuras
gerações, não apenas respeitando os diferentes, mas, sobretudo, valorizando as
diferenças (BARBOSA, 2008).
É nesse contexto que se insere as chamadas hortas escolares. Como
instrumento de uma Educação Ambiental a ser desempenhada na prática, as hortas
escolares são meios de promover ações educativas relacionadas a sustentabilidade
por meio de cultivo e colheita de hortaliças, legumes, verduras, entre outros. De
acordo com Barbosa (2008) as ações educativas escolares, sem dúvida,
oportunizam que nossas atitudes e práticas pessoais sejam, no mínimo, repensadas.
Porém, a horta aqui abordada, é uma iniciativa que objetiva usar o ambiente
escolar como meio de transformação e conhecimento na vida de alunos, professores
e funcionários, permitindo maior interação entre todos que compõem a escola, de
modo a formar pessoas mais conscientes, não só com relação ao consumo
saudável, mas que atentem para a importância da preservação e equilíbrio da
natureza.
Já é realidade no Brasil várias escolas que adotaram as hortas escolares,
sejam elas como saída econômica, com o intuito de reduzir os custos da entidade,
ou como projetos e pré-requisito do currículo escolar. Mas decerto, é que, ao
construirmos uma horta sustentável na escola, estamos desenvolvendo uma série
de novas aprendizagens e valores em nós e nos educandos (BARBOSA 2008).
Na prática, a proposta tem como finalidade, incentivar crianças e
adolescentes, bem como todos que compõem a entidade escolar, a cuidar do meio
ambiente, produzir o suficiente, estimular o aproveitamento e reaproveitamento de
alimentos, adquirir ou mudar seus hábitos alimentares, a fim de torna-los mais
saudáveis, entre tantas outras perspectivas. Ou seja, é a busca por uma melhor
qualidade de vida de maneira cooperativa e responsável. Fernandes (2007) aponta
que a existência de hortas nas escolas é importante para enriquecer a alimentação,
ajudar na mudança de hábitos alimentares, e despertar o interesse dos alunos pela
natureza. Logo, é a construção de uma educação crítica, de maneira dinâmica, que
desperta interesse e curiosidade.
A educação tem papel importante tanto na formação de valores que constituí
um individuo, como também molda suas atitudes. Desta forma, as atividades
educativas através de ações que envolvam as hortas escolares podem ser bastante
enérgicas, podendo-se além do mais, haver parceria com professores de diversas
disciplinas, gerando assim uma troca de saberes, agregando seus conhecimentos á
horta e em contra partida conhecendo mais sobre a importância e benefícios da
mesma. Há várias atividades que podem ser utilizadas na escola com o auxílio de
uma horta onde o professor relaciona diferentes conteúdos e coloca em prática a
interdisciplinaridade com os seus alunos. (IRALA; FERNANDEZ, 2001).
Outro fator que contribui para a introdução de uma horta no ambiente escolar
é o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Implantado pelo Governo
Federal em 1995, com o objetivo de:
[...] atender às necessidades nutricionais dos estudantes durante sua
permanência em sala de aula, contribuindo para o crescimento, o
desenvolvimento, a aprendizagem e o rendimento escolar, bem como à
formação de hábitos alimentares saudáveis (BARBOSA 2009).

Vivemos em um mundo onde somos facilmente influenciados pela


praticidade, quem nunca se sentiu atraído ou fez uso dos Fast-Food, congelados ou
enlatados, alimentos tão práticos, mas igualmente ofensivos à saúde. Um dos
propósitos da horta escolar em consonância com o PNAE é exatamente ofertar uma
alimentação saudável no âmbito escolar e consequentemente tirar as crianças e
jovens deste caminho cômodo, que os leva por muitas vezes a diversas doenças
devido a praticas não saudáveis de alimentação.
Então, as hortas escolares, além de ser um meio de consumo que oferece
uma melhor qualidade de vida aqueles que farão seu uso, e muitas vezes
proporcionar uma considerável economia na escola que desenvolve essa atividade,
são também artifícios de ensino e de aprendizado, que permite ao individuo saber o
que se estar ingerindo, e através do conhecimento adquirido saber que aquela
alimentação é adequada, suficiente e politicamente correta.

No contexto atual, é necessário que o homem tenha uma consciência


ecológica sólida e entenda que a melhor maneira de se explorar o meio ambiente é
buscando uma harmonia entre este e o desenvolvimento. Assim sendo, é preciso
que o homem atual seja consciente de que pode, de forma racional, utilizar-se dos
recursos naturais, sem, contudo, destruir a natureza.
Explica Guimarães (2001) que:

A ausência de uma consciência holística e, portanto, ecologicamente


equilibrada vem transformando a face do planeta neste último decênio num
verdadeiro caldeirão de contradições que ao um só tempo, põem por terra a
pretensa racionalidade do homem na escala evolutiva animal.

Na atualidade, nota-se que o homem tem caminhado para a consciência da


necessidade de uma exploração racional no interesse da sua própria economia. Os
planos de desenvolvimento econômico de muitos países já conciliam as trans-
formações inevitáveis dos meios naturais com a conservação ambiental,
configurando-se o que frequentemente é chamado de desenvolvimento.

3 Considerações Finais

Diante do exposto, é possível observar avanços significativos nesse campo


tão abrangente que é a sustentabilidade. Entende-se que, o surgimento de politicas
publicas que visam a promoção, aplicação e difusão dos meios sustentáveis ainda
são escassos, mas tem crescido de acordo com que as demandas da sociedade
surgem e o tema se desenvolve.
O dialogo em torno da temática se torna extremamente importante, para a
formação de indivíduos mais consciente da importância de preservar e cuidar de um
bem público pertencente a todas as gerações. Quanto às práticas sustentáveis,
essas são indispensáveis, de suma importância para o equilíbrio da natureza e a
minimização dos impactos negativos na natureza.
A horta escolar surge como um meio de promoção das práticas sustentáveis,
dentre tantos outros artifícios usados nesse sentido. Portanto, a grande ‘aposta’ é
utilizar a educação ambiental para o desenvolvimento da sustentabilidade, de
maneira que as pessoas tenham mais ética, responsabilidade e melhor qualidade de
vida.
4 Referências

BARBOSA, Najla Veloso Sampaio. A horta escolar dinamizando o currículo da


escola. Caderno I,
BEZERRA, M. C. L.; BURSZTYN, M. (coord.). Ciência e Tecnologia para o
desenvolvimento sustentável. Brasília: Ministério do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis: Consórcio CDS/ UNB/ Abipti, 2000.
CALVACANTI, Clóvis. Desenvolvimento e natureza: estudos para uma
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brasileiro. REVISTA BRASILEIRA DE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE-
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DA VEIGA, José Eli. Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI.
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JACOBI, Pedro Roberto; Educação Ambiental: o desafio da construção de um
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Disponível em http://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/rio20/a-
rio20/conferencia-das-nacoes-unidas-para-o-meio-ambiente-humano-estocolmo-rio-
92-agenda-ambiental-paises-elaboracao-documentos-comissao-mundial-sobre-
meio-ambiente-e-desenvolvimento.aspx Arquivo capturado em julho de 2017.

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