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FECT-UNTL
Professores da disciplina:
Alfredo Ferreira
Sérgio M. Freitas
Justino da Costa Soares
Elfrido Elias Tita
i
Manual de Apoio das Aulas de Hidráulica Geral 2: Escoamento com Superfície Livre - Departamento de Engenharia Civil-
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ÍNDICE GERAL
1 INTRODUÇÃO ......................................................................... 1
1.1. GENERALIDADE ..................................................................................................................... 1
1.2. CLASSIFICAÇÕES DOS ESCOAMENTOS .................................................................................. 2
1.2.1. EM RELAÇÃO AO TEMPO (T) ............................................................................................................ 3
1.2.2. EM RELAÇÃO AO ESPAÇO (S), PARA UM MESMO TEMPO (T) ............................................................... 3
1.2.3. EM RELAÇÃO AO INDICADORES ADIMENSIONAIS (RE, FR) .................................................................. 4
ii
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ÍNDICE DE FIGURAS
iii
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ÍNDICE DE QUADROS
iv
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v
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ÍNDICE DE ANEXOS
vii
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viii
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1
INTRODUÇÃO
1.1. GENERALIDADE
Os condutos são livres quando a parte superior do líquido está sujeita à pressão atmosférica (Pa < p), ou,
pelo menos, um ponto da superfície líquida em contacto com atmosférica. O movimento não depende da
pressão interna, mas da inclinação do fundo do canal e da superfície do líquido. Figura 1-1a, b, c são
exemplos seções de canal em superfície livre e Figura1.1d não é superfície livre.
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Q1 = Q2
Y1 ≠Y2
U1 ≠ U2
I≠J
u p
0 0
t t
b. Escoamento não permanente ou transitório (aliran tidak tetap/unsteady flow): quando grandezas
físicas de interesse (u, p e ρ), variarem com decorrer do tempo (t) num determinado ponto do
escoamento, ou seja:
u p
0 0
t t
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b. Escoamento não uniforme ou variado (aliran tidak seragam/non uniform flow): quando a
velocidade média variar em qualquer ponto ao longo do escoamento, para um determinado tempo,
u
ou seja: 0
s
O número de Fraude (Fr), expressa à raiz quadrada da relação existe entre as forças de inércia e de
gravidade, podendo ser escrito com:
Se Fr < 1, Escoamento subcrítico
Se Fr = 1, Escoamento critico
Se Fr > 1, Escoamento supercrítico
U
Fr Eq. 1.1
g. y m
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.h U 2
P . Eq. 1.4
g r
Escoamento retilíneo
Para inclinação, I < 10 %, Considera-se pressão aproximadamente igual a hidrostática
PB .h Eq. 1.5
Canais naturais, em sua maioria, a declividade é muito pequena, a distribuição é hidrostática (P = γ.h)
e P/γ = h = y;
A superfície livre coincide com a linha piezométrica; A carga piezométrica é a própria profundidade y;
Se a esta carga for somada a respetiva carga cinética teremos a linha de energia e a sua declividade é
dado o nome de gradiente hidráulico.
AULA PRATICA:
1. Medição da velocidade (método de molinetes (Currentmeter) e flutuadores)
2. Medição do caudal (volumétrico e com vertedores)
3. Inclinação media de canal
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2
ESCOAMENTO PERMANENTE E UNIFORME EM CANAL
ARTIFICIAIS
2.1. GENERALIDADE
O escoamento permanente uniforme caracteriza-se:
A profundidade, a área molhada, a velocidade média, a rugosidade e a forma da seão transversal
permanecem constantes;
As linhas de energia, a linha da superfície, e linha do fundo do canal, são paralelos.
Os dispositivos considerados na análise do escoamento permanente e uniforme em canais artificiais são:
Distribuição a velocidade, tensão de cisalhamento e força de atrito
Tipos das secções transversais e seus elementos geométricas
Critérios dos dimensionamentos
Profundidade normal e profundidade critica
Tipo Trapezoidal
Umumnya digunakan pada daerah yang masih mempunyai lahan cukup luas, dan harga lahan
murah, umumnya digunakan untuk saluran yang relatif besar
Tipo Retangular
Umumnya digunakan pada daerah yang lahannya tidak terlalu lebar, dan harga lahan mahal.
Banyak digunakan untuk saluran yang relatif besar dan sedang.
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Tipo Triangular
Umumnya digunakan pada daerah permukiman sebagai saluran tersier. Keuntungannya dapat
mengalirkan air pada debit yang kecil. Kerugiannya sulit dalam perawatan.
Tipo Circular
Umumnya digunakan pada saluran di lingkungan permukiman berupa saluran sekunder dan
tersier
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Figura 2-6: Gráfico fornecido pelo USBR para determinação da borda livre.
O valor da borda livre ou folga da segurança é cerca de 20 a 30% da profundidade de água ou raiz quadrado de
metade da profundidade.
Em que
U : velocidade do escoamento [m/s]
R : Raio hidráulico [m]
I : Declividade do canal
C : Coeficiente de Chezy [m2/s], deve ser determinado pela fórmula de, Bazin, Kutter e Manning.
o Fórmula de Bazin :
87 R
C Eq. 2.2
Cb R
Em que Cb é um coeficiente cujo valor depende da natureza das paredes, apresentando a variação
apresentadas na quadro:
Quadro 2.4 : Coeficientes de Bazin, Cb (m1/2)
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Coeficiente, Cb [m1/2]
Tipo material do canal
Cb
Canais com parede muito liso (betão liso) 0,06
Canais com parede não alisado 0,16
Canais com parede rugosa/kasar (pasangan batu pecah) 0,46
Canais de terra irregular/tanah sangat teratur 0,85
Canais de terra irregular com vegetação, cursos de água
1,30
regulares em leitos rochosos
Canais de terra em más condições com vegetação, no fundo e
nas margens leito rochosos/ tanah dengan kondisi jelek tebing 1,75
dan dasar rumput.
100 R
C Eq. 2.3
Ck R
Em que CKe um coeficiente igualmente dependente da rugosidade e apresentando valores da ordem de
grandeza apresentado na quadro 2.1.
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1
1 1 2 1
R6 2 2 1 3 2
U C R.I .R .I R .I
n n
2 1
1 3 2
U R .I Eq. 2.5
n
vamos respostar o Exercício 3:
Em que n é coeficiente de Manning depende da natureza das paredes (Quadro 2.6):
Quadro 2.6. Coeficiente de Manning, n
Substituindo a eq. 1 e eq. 4 na eq. 6 obtendo a fórmula para calculando o caudal de escoamento em
canal pelo Chezy, Manning e Strickler:
o Fórmula de Chezy :
o Fórmula de Manning:
2 1
1
Q .S .R 3 .I 2 Eq. 2.8
n
o Fórmula de Manning Strickler
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1
Considerando Ks , obtendo a fórmula de Manning-Strickler.
n
2 1
Q Ks.S .R .I 3 2
Eq. 2.9
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x
m Eq. 2.11
y
c) S [m2] - área molhada corresponde à área efetiva de escoamento ou á área secional em contacto
com água.
T b (b 2m. y) b b 2(my)
S .y .y .y
2 2 2
S (b m.y).y Eq. 2.12
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d) P [m] - perímetro molhado é o comprimento da linha de contorno da área molhada (contacto com
água) sem a superfície livre.
P (my) 2 y 2 b (my) 2 y 2 b 2 y 2 m2 1
P b 2 y ( m2 1 Eq. 2.13
R
S
b my. y
Eq. 2.14
P b 2 y m2 1
Utilizar a Eq.5, vamos responder Exercício 1.
f) ym [m] = S/T - profundidade média ou profundidade hidráulica é o quociente entre a área molhada
e o comprimento superficial.
S b my . y
ym Eq. 2.15
T b 2my
g) Capacidade do transporte
Para a determinação seção com capacidade de transporte faz-se necessário o cálculo da
profundidade normal, yn, obtido através de processo iterativo (cara coba-coba/trial & error) nas
equações de Chezy ou Manning, ou seja, a profundidade normal corresponde ao valor de y que
satisfaz a igualdade da Eq. 15:
2
b 2 yn m 1 I
Eq. 2.16
Q 2 b 2myc
yc 3 Eq. 2.17
g b myc
3
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S b. y Eq. 2.18
P b 2y Eq. 2.19
S b. y
R Eq. 2.20
P b 2y
e) ym [m] = S/T - profundidade média, ym = y
Q2
yc 3 Eq. 2.21
gb 2
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P 2 y m2 1 Eq. 2.24
S m. y 2
R Eq. 2.25
P 2 y m2 1
e) ym [m] = S/T - profundidade média, ym = y
2
yc 5
2
.Qc
m.g
De todos as formas possíveis, a secção semicircular é a mais vantajosa nos termos gerais que se encontra posto o
problema, já que é a ela que corresponde o mínimo perímetro molhado para uma dada área.
1
a). Área de secção molhada, S .r 2 Eq. 2.26
2
b). Perímetro molhado, P .r Eq. 2.27
S r y
c). Raio hidráulico, R 0,5 y Eq. 2.28
P 2 2
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(a) (b)
Figura 2-12: Secção semicircular (a) e secção retangular de máximo caudal (b)
Normalmente conhecer: caudal do projeto (Q) e diâmetro do tubo (D), depois calcular outras parâmeros
tais como: angulo (θ), profundidade (y) e Velocidade (U), etc.
Velocidade máxima e caudal máximo em canal circular
o Para Umáx ⇒ θ = 2570 ≈ 4,4855 rad e yn = 0,81 D
o Para Qmáx ⇒ θ = 3080 ≈ 5,3756 rad e yn = 0,95 D
T D.sen Eq. 2.29
2
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y
2. cos 1 1 2 Eq. 2.30
D
D
y 1 cos Eq. 2.31
2 2
c) yc [m]-profundidade critica,
D
yc 1 cos Eq. 2.32
2 2
D2
S sen Eq. 2.33
8
P .D Eq. 2.34
2
f) R [m] - Raio hidráulico, θ em radiano
D sen
R .1 Eq. 2.35
4
sen
ym D Eq. 2.36
8.sen
1 D 8 / 3 sen 1 / 2
5/3
Q .I Eq. 2.37
n 8(4) 2 / 3 2/3
Notas:
Valor de θ em radiano; 1 grau = 0,01745 rad; 1 rad = 57,2957 gaus
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i) Relação entre uma Área Molhada Qualquer (S) e a Área Molhada a Seção Plena (So)
S
1
sen Eq. 2.38
So 2
Em que :
S : Eq. 2.32
So: seção plena do tubo
R sen
1 Eq. 2.39
Ro
Em que :
R : Eq. 2.34
Ro : Raio plena do tubo
k) Relação entre U e Uo
U sen
2/3
1 Eq. 2.40
Uo
l) Relação entre Q e Qo
m) Relação entre P e Po
P
Eq. 2.42
Po 2
y
0.603q 0.466.e0.282q, for q 1 Eq. 2.43
D
y
0.921 0.046 46.887 43.449q , for q 1 Eq. 2.44
D
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Q Q1 Q2 Q3
b) Caudal total (Q) pela equação de Manning:
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1 1 1 2/3
Q .S1.R1 .S 2 .R2 .S 3 .R3 .I 1/ 2
2/3 2/3
n1 n2 n3
c) Perímetro total, P:
P P1 P2 P3 P4 P5
P1 AB
P2 BC
P3 CD
P4 DE
P5 EF
d) Velocidade media, U:
Q Qi
U
S Si
- Menurut Paviovskij:
1/ 2
N 2
Pi .ni
ne i 1 Eq. 2.46
Pi
- Menurut Loter:
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ne
Pi.R 5/3
Eq. 2.47
N Pi .Ri 5 / 3
i 1 ni
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FICHA 1:
ESCOAMENTO PERMANENTE E UNIFORME:
Exercício 2.1:
Determinar a velocidade de escoamento e a vazão de um canal trapezoidal com as seguintes
características: inclinação do talude 1:1,5; declividade do canal 0,00067 m/m, largura do fundo
= 3,5 m e profundidade de escoamento = 1,2 m. Considera um canal com paredes de terra,
reto e uniforme.
Resposta: 1.13 m/s
Exercício 2.2:
Calcular a seção, o perímetro molhado e o raio hidráulico para o canal de terra com
as seguintes características: Largura do fundo = 0,3 m; inclinação do talude 1:2; e
profundidade de escoamento = 0,4 m.
Resposta: A = 0,44 m2; P = 2,09 m; R = 0,21 m
Exercício 2.3:
Um canal de irrigação, escavado em terra com seção trapezoidal, apresenta-se reto, uniforme
e com paredes em bom estado de acabamento (n=0,02). Determinar a profundidade de
escoamento (h), considerando-se as seguintes condições de projeto: Q = 6,5m3/s; largura do
fundo (b) = 4 m; inclinação do talude = 1:1,5; e declividade = 0,00065 m/m.
Resposta: 1,083 m
Exercício 2.4:
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Determinar a declividade “i” que deve ser dada a um canal retangular para atender as seguintes
condições de projeto: Q = 2 m3/s; h = 0,8 m; b = 2 m e paredes revestidas com concreto em
bom estado (n = 0,014).
Resposta: i = 0,0009 m/m
zona zona
Escoamento
transisi transisi
uniforme/Aliran
Seragam
Reservatório
Escoamento Subcrítica
zona
transisi
Reservatório
Escoamento Critico
Reservatório
Escoamento
Supercrítico
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ESCOAMENTO PERMANENTE E VARIADO EM CANAIS
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Empregado como dissipador de energia, para evitar erosão de leitos naturais, a jusante de obras
hidráulicas;
Empregado como elemento de mistura rápida de substâncias em calhas Parshall na entrada de
ETA’s.
1,0 < Fr< 1,7 – ressalto ondulado (loncatan berombak/undular jump) caracterizado por
ondulações moderadas à superfície;
1,7 < Fr < 2,5 – ressalto fraco ou pré-ressalto (loncatan lemah/weak jump). São pouco eficazes
na dissipação de energia;
2,5 < Fr < 4,5 – ressalto oscilante (loncatan osiliasi/oscillation jump) que apresenta ondulações
fortes. O ressalto poderá dar origem à formação de ondulações que se propagam para jusante,
o que se poderá traduzir em erosões significativas no leito a jusante;
4,5 < Fr < 9,0 – ressalto estável (loncatan estabil/steady jump). Verifica-se turbulência dentro
dos limites do ressalto e o escoamento a jusante não apresenta grandes ondulações. São os
valores mais favoráveis. Perda de energia acerca de 45 % a 70 %.
Fr > 9,0 – ressalto forte (loncatan kuat/strong jump). Perda de energia ate acerca de 85 %.
Junho de 2016 31
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• Esta última equação pode ser apresentada sob uma forma mais adequada ao emprego, com
seja:
y2 1
1 8Fr1 1
2
Eq. 3.2
y1 2
Junho de 2016 32
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Eq. 3.3
Eq. 3.4
Energia Específica é a energia do escoamento por unidade de peso do líquido, referida ao talvegue ou
fundo do canal.
Energia potencial:
Junho de 2016 33
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Energia cinemática:
1
Ec m.U 2 Eq. 3.6
2
Energia específica: A energia específica é a energia do escoamento por unidade de peso do líquido,
referida ao talvegue ou fundo do canal, é soma das duas energéticas (energia potencial e a energia
cinética).
Se eq. 3.5 e eq. 3.6 dividir por ´´m.g´´ (peso da material), então Eq.
1
E Ep Ec m.g.h m.U 2 (h = y)
2
U2
E y (energia específica) Eq. 3.7
2g
Q
Ou se U , então a Eq.3.7 ser a Eq. 3.8:
S
Q2
E y (energia específica) Eq. 3.8
2 g.S 2
A energia total na secção um (S1) encima da linha referencia pela equação de Bernoulli:
2 2
p1 U1 U
H 1 Z1 Z1 y1 1 Eq. 3.9
2g 2g
A energia total na secção dois (S2) encima da linha referencia pela equação de Bernoulli:
2 2
p2 U2 U
H2 Z2 Z 2 y2 2 Eq. 3.10
2g 2g
A perda de carga no ressalto é igual à diferença de energia antes e depois do ressalto. Desta forma:
U
2
U
2
E E1 E2 y1 1 y 2 2 Eq. 3.11
2g 2g
No caso particular do canal retangular, a equação anterior pode ser desenvolvida chegando-se:
y 2 y1 3
E Eq. 3.12
4 y1 . y 2
o y1 e y2 – alturas ou profundidades conjugadas do ressalto hidráulico;
o hj = y2 – y1 – altura do ressalto (importante indicador do potencial de dissipação de energia);
o ΔE = E1 – E2 – perda de carga no ressalto.
Junho de 2016 34
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7) Ou utilizar diagrama:
Junho de 2016 35
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Resta comentar que o ressalto em canais inclinados pode assumir diferentes configurações e
posicionamentos.
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Junho de 2016 37
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• Recentemente, Swamee (1992) apresentou equações para Cd, para escoamento livre ou
submerso, e uma relação geométrica para definir a separação entre escoamento livre e
submerso.
Junho de 2016 38
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ycontração y1
Cc
ycomporta d
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(a) Escoamento crítico para (c) Escoamento subcrítico (b) Escoamento supercrítico
supercrítico para supercrítico para subcrítica
a. Regime de escoamento crítico: ocorre para Fr = 1. Nesse caso a profundidade de escoamento (y) é igual
à profundidade crítica (yc), ou seja y = yc, podendo-se dizer que o escoamento ocorre em regime uniforme
crítico. Pode-se afirmar também que U = Uc e I = Ic, sendo Uc a velocidade crítica e yc a profundidade
crítica.
b. Regime de escoamento supercrítico ou torrencial ou rápido (T): ocorre para Fr > 1 e a profundidade do
escoamento (y) é menor que a profundidade crítica (yc), ou seja: y < yc, sendo U > Uc e I > Ic.
c. Regime de escoamento fluvial ou subcrítico ou lento ou tranquilo (F): ocorre para Fr
< 1 e y > yc, sendo V < Vc e I < Ic.
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FICHA 2:
ESCOAMENTO PERMANENTE E VARIADO EM CANAIS:
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4
DESCARREGADORES/VERTEDORES
Uma das soleiras espessas mais utilizadas em descarregadores de cheia é a soleira do tipo WES
(Waterways Experiment Station), por vezes também designada por perfil do tipo Creager. O seu
perfil deriva do perfil da face inferior da veia líquida que se escoa sobre um descarregador de
Bazin, sendo definido a partir da carga de dimensionamento ou de definição, H0, e em função
da inclinação o paramento de montante (Figura 12).
No caso da soleira WES com paramento de montante vertical, compreende um troço a montante
da crista composta por três arcos de circunferência tangentes entre si e um troço a montante da
crista com uma equação do tipo exponencial. Por razões construtivas ou relacionadas com a
estabilidade da soleira, as soleiras do tipo WES podem apresentar o paramento de montante
inclinado para montante. Estão disponíveis definições geométricas, similares à anterior, de
soleiras com declives do paramento montante de 3:1, 2:1 e 1:1 (Figura 13).
Quando uma soleira WES funciona com carga hidráulica igual à de definição, H=H0,
(funcionamento normal), o perfil da soleira é tal que a pressão relativa exercida pelo escoamento
sobre a soleira é nula, encontrando-se, por isso, toda a superfície da soleira submetida à pressão
atmosférica. Nesta situação, para o paramento de montante vertical, a soleira tem um perfil
idêntico ao da face inferior da veia líquida que se escoa sobre um descarregador de Bazin,
conforme se mostra Figura 14.
Soleira espessa do tipo WES, com paramento vertical a montante. Geometria em função da carga de
dimensionamento H0 (Corps of Engineers, WES)
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Se para uma dada soleira definida para uma carga H0, ocorrer uma carga hidráulica H<H0, o
paramento da soleira é submetido a pressões positivas, pois a tendência que se verificaria no
descarregador Bazin para a lâmina líquida cair mais perto do descarregador é contrariada pela
presença da soleira WES. Por razões, análogas, ocorrerão pressões inferiores à atmosférica sobre
o paramento da soleira WES sempre que H>H0.
De acordo com Lemos (1981), para evitar a separação da veia líquida da soleira, é necessário
que, em função do declive do paramento de montante, se não ultrapassem determinados valores
da relação H/H0. No Quadro 2 apresentam-se os valores obtidos pelo referido autor.
Quadro 2 – Soleiras descarregadoras do tipo WES. Valores máximos da relação H/H0 compatíveis com a
não separação do escoamento (Lemos, 1981).
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Figura 13 – Soleiras do tipo WES com paramento de montante inclinado. Definição geométrica
Saliente-se que as soleiras de paramento não vertical apresentam valores limites mais baixos
devido à existência de uma aresta na transição do paramento de montante para a zona curvilínea
da soleira, o que não acontece nas soleiras de paramento vertical, em que existe um arco de
circunferência com tangente vertical para assegurar tal transição (Figura 12). Tal efeito
é atenuado com a redução do declive do paramento de montante.
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−0,64 m . Nestas condições, para uma soleira WES com paramento de montante vertical, verifica-
se que, quando H=1,4H0, a carga de definição geométrica a partir da qual ocorre sobre a soleira
uma pressão mínima que dá origem a cavitação é
Figura 14 – Descarregador de Bazin e soleira espessa WES, com paramento vertical a montante
Na maioria das utilizações de soleiras WES, é necessário que, a partir de uma dada cota, o perfil
da soleira seja substituído por uma recta tangente, de modo a obter um perfil transversal que
satisfaça os critérios de estabilidade da estrutura do descarregador ou do troço de barragem em
que este se insere, ou por uma outra curva tangente, como é o caso de curvas circulares de
concordância com um canal a jusante. Tal substituição pode ser efetuada sem alteração dos
coeficientes de vazão definidos para a soleira em apreço, desde que o ponto de tangência se situe
a uma distância vertical em relação à crista superior a 1/3H0. As coordenadas do ponto de
tangência (xT;yT) em função do declive (tan θ) obtêm-se através das derivadas das expressões
de definição do paramento de jusante, sendo, para o caso da soleira com paramento de montante
vertical
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Figura 15 – Soleira do tipo WES. Variação da pressão no paramento de jusante em função da carga
hidráulica.
4.2. VERTEDORES
Vertedores são estruturas hidráulicas utilizadas para medir indiretamente a vazão em condutos livres por
exemplo: em canal de irrigação, estações de tratamento de água e esgotos, e extravasões de barragens
ou reservatórios, etc.
o Estruturalmente formada pela abertura de um orifício na parede de um reservatório, na qual a borda
superior atinge a superfície livre do líquido.
o Haverá escoamento através da estrutura formada.
o Hidraulicamente os vertedores podem ser considerados como orifícios incompletos: sem a borda
superior.
o O escoamento é semelhante ao dos orifícios de grandes dimensões.
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o Triangular,
o Trapezoidal e
o Circular.
Os tipos das soleiras de vertedores:
o Soleira delgada (ambang tipis)
o Soleira Espessa (ambang lebar)
o Soleira normal (tipo WES) for baragens
o Parede delgada (e < 2/3 H): a espessura (e) da parede do vertedor não é suficiente para que sobre ela
se estabeleça o paralelismo entre as linhas de corrente.
o Parede espessa (e > 2/3 H): a espessura (e) da parede do vertedor é suficiente para que sobre ela se
estabeleça o paralelismo entre as linhas de corrente.
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Figura 4-3: Vertedor: (a) sem contração lateral; (b) vista de cima sem contração lateral; (c) com uma contração
lateral; (d) vista de cima com uma contração lateral; (e) Com duas contrações laterais; e (f) vista de cima com duas
contrações laterais direito e esquerdo).
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Descarregador Retangular sem contração lateral, o caudal escoado deve ter pela (Eq. 4.1):
2
Q .Cd . 2 g .L.H 3 / 2 2,953.Cd .L.H 3 / 2 Eq. 4.1
3
Em que L é a largura do descarregador e H é a carga (altura de água em sima da soleira). Cd é o
coeficiente de descarga que depende da altura de descarregador em montante, P; e altura de água em
sima da soleira, H.
O valor de Cd (coeficiente de descarga) foi estudado por vários pesquisadores como: Bazin,
Rehbock, SIAS e Francis, sendo calculando:
a) A Fórmula de Bazin (1898)
0.003
2
H
Cd 0.405 .1 0.55. Eq. 4.2
H H P
Os limites de aplicação são:
0,08 m < H < 0,70 m; L > 4H; 0,20 m < P < 2,0 m. A precisão é de 1 % a 2 %.
b) A Formula de Rehbock:
2 1 H
Cd 0,605 0,08 Eq. 4.3
3 1050 H 3 P
Recomenda-se, H > 0,05 m
Em 1929, Rehbock apresentou uma simplificação da sua formula, dando em unidade métricas;
H
Q 1,782 0,24 .L.H e
3/ 2
Eq. 4.4
P
Em que He = H + 0,0011. Os valores obtidos são concordantes com os obtidos pela Eq.4.4.
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H
2
1
Cd 0.411 .1 0,5 Eq. 4.5
1000 H 1,6 H P
Os limites de aplicação são: 0,025 m < H < 0,80 m; P > 0,30 m e H ≤ P.
As fórmulas de Rehbock e de SIAS, dão valores praticamente coincidente.
Para obter boa precisão um descarregador Bazin, deve haver certos cuidadus na sua construção.
a) Lâmina aderente; Deve eliminar-se completamente a contração lateral; para isso, o canal onde
for montado devera ter paredes perfeitamente verticais bem alisadas e o comprimento da soleira
descarregadora deve ser exatamente igual à largura do canal.
b) Lamina deprimida; Atravessa não deve ser muito baixa e a soleira deve ser feita numa lâmina
delgada, conforme as indicações da figura.
c) Lamina livre; O canal a montante deve ter pelo menos um comprimento igual a 20H; deve
tomar-se as precauções necessária para que as velocidades de chegada ao descarregador sejam
uniformemente distribuídas.
d) Lamina inundada inferiormente;
e) Lamina afogada;
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o O caudal,Q em m3/s
o A sobrelargura, B – L, deve ser pelo menos igual a 3/2L.
Para compensar a redução de vazão produzida pelas contrações laterais, Cipolletti propôs um modelo de
vertedor de forma trapezoidal como Figura :
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A inclinação das faces deve ser 1:4 (1 na horizontal para 4 na vertical), pois deste modo a vazão através
das partes triangulares acrescentadas compensa o decréscimo de vazão provocado pelas contrações
laterais.
Para o vertedor Cipolletti pode ser aplicada a fórmula de Francis sem a correção para o comprimento da
soleira com o coeficiente descarga, Cd = 0,63
2
Q .Cd . 2 g .L.H 3 / 2 1,86.L.H 3 / 2 Eq. 4.11
3
Os limites de aplicação vertedora Trapezoidal (vertedor Cipolette), alem dos indicados na figura..são:
0,06 m < H < 0,60 m;
H/L ≤ 0,50 ;
P > 2H com o mínimo de 0,30 m;
b > 2H com um mínimo de 0,30 m.
Q Cd .S. 2 gH
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d S
Cd 0,35 0,002 .1
H S '
Q 1,518D0,693.H 1,807
Em que; S é a área dos descarregadores
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SINGULARIDADES DE CANAIS E GALERIAS
1. OBJETIVO
2. EQUAÇÕES GERAIS PARA O ESTUDO DAS SINGULARIDADES
3. EMBOQUES EM NÍVEL
4. ALARGAMENTO DE SEÇÃO
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5. ESTREITAMENTO DE SEÇÃO
6. REBAIXAMENTO DE NÍVEL
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7. PILARES DE PONTE
Figura 8.1
Presença de pilares no escoamento
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8. BIFURCAÇÕES
9. MUDANÇA DE DIREÇÃO
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6
DIMENSINAMENTO HIDRAULICO E DISSIPAÇÃO DA
ENERGIA
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1) J. Novais Barbosa, Mecânica dos fluidos e hidráulica geral Vol. I e II (FEUP)
2) Bambang Triadmodjo, Hidrolika 1 dan 2 (UGM)
3) R.E. Featherstone & C. Nalluri, Civil Engineering Hydraulics
4) Azevedo Netto, Manual de Hidraulica (Brazil)
1) Angrahini, Hidraulika Saluran Terbuka. (ITS)
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