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A água representa uma grande parte da composição dos alimentos que normalmente
ingerimos, e o teor em que é encontrada varia de alimento para alimento. A quantidade de
água encontrada nos alimentos define muitas de suas propriedades, como textura, sabor e
aparência, mas também é determinante da vida útil do alimento, pois é um meio para a
ocorrência da deterioração química e microbiológica. Para entendermos qual a melhor
forma de preservação de um alimento, primeiramente é necessário como a água está nele
associado.
Atividade de Água
A água nos alimentos pode ser encontrada em dois estados. A água ligada é a que está
fortemente associada aos outros componentes que constituem o alimento, não sendo um
meio propício para a ocorrência de reações e não apresentando o mesmo comportamento
da água pura. Sua outra forma é de água livre, que é a qual está disponível para a
ocorrência de reações, influenciando diretamente na deterioração e outros tipos de
alterações no alimento.
O valor da atividade de água (Aw) indica numericamente a quantidade de água livre
presente no alimento, apontando a predisposição de um alimento a sofrer alterações. Não
deve ser confundido com a umidade do alimento, que representa a quantidade de água
total no alimento. Alimentos com teor de umidade iguais podem se degradar a velocidades
diferentes por conta da diferente quantidade de água livre presente neles.
Pode-se expressar matematicamente o valor de Aw através da equação que relaciona a as
pressões parciais da água contida no alimento e a pressão de vapor da água pura, onde
ambos estão numa mesma temperatura.
Mobilidade Molecular
Isotermas
Isotermas de sorção são gráficos que relacionam o conteúdo total de água contido no
alimento com sua atividade de água a uma temperatura constante. Uma isoterma pode ser
lida como de adsorção, quando se adiciona água gradualmente a uma amostra, ou
dessorção, quando a água é retirada da amostra. Normalmente são únicas para cada
alimento, se apresentando numa forma sigmoidal, e tem grande importância em informar a
estabilidade de um produto alimentício ao longo dos processos de adição ou remoção de
água.
A leitura de uma isoterma pode indicar três regiões: uma primeira com baixíssima
quantidade de água livre, com a água disponível fortemente ligada e com pouquíssima
mobilidade, não agindo como solvente e se comportando como parte do sólido. Uma
intermediária, onde a quantidade de água necessária para interagir com os grupos
hidrofílicos do alimento vai sendo suprido aos poucos. E uma terceira região, com alta
quantidade de água, onde a maior parte está fracamente ligada e se encontra mais móvel,
sendo congelável e disponível como solvente.
Oxidação Lipídica
Reações de Escurecimento
Atividade Enzimática
Crescimento Microbiano
Estrutura Primária: Se trata da organização mais básica assumida por uma cadeia
polipeptídica, se tratando simplesmente da sequência de seus aminoácidos constituintes.
Valor Biológico
É atribuído de acordo com o quão eficiente é o aproveitamento da proteína por um
organismo. O fator determinante para estabelecer o quão alto é este valor é se os
aminoácidos constituintes da proteína são essenciais ao organismo humano, isto é, são
aminoácidos que o corpo humano não tem capacidade de sintetizar por si só ( são eles:
valina, lisina, treonina, leucina, isoleucina, triptofano, fenilalanina e metionina) mas
ainda são necessários para o funcionamento regular do organismo, e por isto devem ser
incorporados através da dieta.
Desnaturação
Se trata de qualquer alteração na conformação de uma proteína sem o rompimento da
cadeia peptídica, o que resulta na alteração das propriedades da proteína e na perda de
sua função biológica original. Uma proteína é extremamente sensível a qualquer alteração
drástica no meio em que se encontra e depende da força das interações que estabilizam
sua conformação, por isso a desnaturação é ocorrente somente em estruturas secundárias,
terciárias e quaternárias. São fatores que causam desnaturação, ou, agentes
desnaturantes: calor, agitação mecânica, radiação ultravioleta, ácidos, bases, solventes
orgânicos e entre outros
Coagulação
Coagulação é o processo que transforma um líquido em uma espécie de gel por conta da
reorganização de proteínas desnaturadas. No caso do leite, sua principal proteína
constituinte é a caseína, e se tem alto interesse comercial em sua coagulação por conta de
seus produtos derivados, como o queijo e o iogurte. As proteínas de caseína se encontram
suspensas no leite em forma de partículas coloidais micélicas, e a perturbação das micelas
de caseína visando a coagulação do leite podem ocorrer por acidificação ou por atividade
enzimática.
Coagulação Ácida
Coagulação Enzimática
Gelificação
Elasticidade
Metaloproteínas
Enzimas