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Pessoal/relações industriais

Na industrialização clássica surgem os antigos de-

partamentos de pessoal (DP) e, logo mais, os departa-

mentos de relações industriais (DRI). Os DP eram ór-

gãos destinados a fazer cumprir as exigências legais a

respeito do emprego: admissão por meio de contrato

individual, anotação em carteira de trabalho, contagem

das horas trabalhadas para efeito de pagamento, apli-

cação de advertências e medidas disciplinares pelo não

cumprimento do contrato, contagem de férias, etc. Mais

adiante, os DRI assumem o mesmo papel, acrescentando

outras tarefas, como o relacionamento da organização

com sindicatos e a coordenação interna com os demais

departamentos para enfrentar problemas sindicais de

conteúdo reivindicatório. Mas continuam se restringin-

do a atividades operacionais e burocráticas, recebendo

instruções da cúpula sobre como proceder. As pessoas

são consideradas apêndices das máquinas e meras for-

necedoras de esforço físico e muscular, predominando

ainda o velho conceito de mão de obra.

Recursos humanos

Na industrialização neoclássica, surgem os depar-

tamentos de recursos humanos (DRH), que substituem

os antigos departamentos de relações industriais. Além

das tarefas operacionais e burocráticas, os chamados

DRH desenvolvem funções operacionais e táticas, como

órgãos prestadores de serviços especializados. Cuidam

do recrutamento, seleção, treinamento, avaliação, re-

muneração, higiene e segurança do trabalho e de re-

lações trabalhistas e sindicais, com variadas doses de

centralização e monopólio dessas atividades.

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