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2007
ATEMÁTICA
SABE
T em po real 2
Hom e page 11
Elaborado por:
Anvimar Gasparello
SÉRIE
ª
Conteúdo Multimídia:
1 a4
agasparello@positivo.com.br
Carlos Henrique Wiens Compondo e trocando dinheiro
ª
cwiens@positivo.com.br
Isabel Lombardi
SÉRIE
ª
5 a8
psanfelice@positivo.com.br
Vera Petronzelli
ENSINO
MÉDIO
Deixa um legado científico imenso, dignifica com sua modéstia o que é ser humano e exemplifica o
poder de superação nas adversidades.
Deixa um legado científico imenso, dignifica com sua modéstia o que é ser humano e exemplifica o
poder de superação nas adversidades. Ficando patente em todos os países por onde passou ou
exerceu influência, da sua eterna Suíça, França, Alemanha e Rússia, o desenvolvimento científico e
tecnológico alçado ante os parâmetros que imprimiu ao ensino da matemática.
Esses parâmetros incluem na sua base: rigor, clareza e criatividade. Quando é fato que não há registro
de alguma nação que tenha prosperado sem que não tivesse uma atenção extremada com o ensino da
Matemática.
Mais ainda, não há como acontecer sem tal providência substanciando o sistema escolar. Isto não
significa que possa negligenciar algum outro conteúdo.
Países como o Brasil, onde o ensino da matemática assume proporções trágicas, posto que, mais de
40% dos nossos jovens aptos ao ingresso no ensino superior são elimináveis com quesito envolvendo
juro simples, precisam urgentemente de reflexões e decisões drásticas nessa área, caso queiram
vislumbrar algum progresso técnico e científico.
O legado matemático de Leonhard Euler já se compõe de centenas de volumes e essa afirmativa deve
ser vista como um convite a mais para que todos façam um esforço no sentido de conhecer um pouco.
Conclamamos a todo que lida com matemática em planejar alguma atividade que envolva o alunado em
torno de Euler, quando o mais importante deverá ser socializar no espectro da escola, do qual a sala de
aula é apenas uma parte.
O primeiro fato ilustrativo do nosso homenageado aconteceu na cidade denominada Königsberg (hoje
Kalinigrado, na Rússia). Lá havia um conjunto de sete pontes despertando uma curiosidade: seria
possível alguém sair e retornar ao mesmo ponto passando uma única vez por cada ponte? Isso era fruto
de tentativas malogradas.
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HISTÓRIA DA MATEMÁTICA (continuação)
Leonhard Euler apresentou em 1776 uma formulação matemática, hoje conhecida por Teoria do Grafos,
pela qual prova que tal fato específico era impossível. Hoje é um profundo ramo do conhecimento de
vital importância na Matemática e em diversas engenharias (transporte, elétrica, computação etc); o
chip, que é o coração dos atuais computadores, e suas redes, são aplicações de grafos.
Quando alguém vai numa página de busca, digita EULER e aperta o ¨enter¨, fatos que envolvem grafos
entram em ação e são essenciais para que o internauta obtenha o máximo de informação e no menor
tempo possível.
Outro fato é o seguinte: ante um sólido geométrico comum ficam visíveis três elementos básicos: os
vértices - V (cantos), as arestas - A (segmentos que unem os vértices) e faces -F (regiões limitadas
pelas arestas). Fazer tais objetos com diversos materiais, variadas formas e contar tais elementos, é
uma brincadeira que toda criança adora. No entanto, que tais valores guardam relações, uma destas é
que V + F - A = 2; é algo surpreendente. Ela em particular, já havia sido provada pelo matemático
francês René Descartes (1596-1650), embora não se saiba que tal resultado fosse do conhecimento de
Euler.
Independentemente, o que fez para transformar tal estudo, aperfeiçoado ao longo dos anos, numa
teoria, que hoje se expressa pelo nome de Característica de Euler, e que transcende de qual dimensão
é o objeto. Por ela é possível diferenciar com antecedência, por exemplo, se um dado objeto de
borracha depois de inflado irá se transformar, sem estourar naturalmente, numa bola (esfera) ou numa
câmera de ar (toro), dessa que muitos dos carros atuais ainda usam por dentro do pneu.
Definitivamente, tudo que Leonhard Euler matematicamente tocou virou um precioso diamante, cuja
lapidação tem sido fonte de inspiração e trabalho por diversas gerações. E, seguramente, muito ainda
se encontra longe de reluzir todo o brilho.
Como se não fosse o bastante, por ter perdido uma das visões muito cedo, Euler toma providências
para quando a cegueira fosse completa, como de fato ocorreu, passando os últimos 17 anos de vida
sem tal poder.
Contradizendo o esperado, Euler continuou produzindo o que muitos consideram ser a parte mais
profunda da Matemática Euleriana.
Solução 1:
Sejam
P = pulo do cachorro
p = pulo da lebre
Em relação ao tempo temos que o cachorro dá 5 pulos enquanto a lebre dá 8 pulinhos.
5P=8p
Daí pode-se dizer que a cada 10 pulos do cachorro a lebre dá 16 pulinhos.
10 P = 16 p
Porém, em relação a distância temos que 2 pulos co cachorro medem o mesmo que 5 pulinhos da lebre.
2P=5p
Então, na verdade 16 pulinhos que a lebre dá tem o valor de 6,4 pulos do cachorro. Veja: 2 P = 5 p
x = 16 p
Daí segue que x = 6,4 P
Podemos montar uma tabela:
Solução 2:
Como 100 / 5 = 20 e 20 X 8 = 160 cheguei a conclusão que a cada 100 pulos dado pelo cachorro, a
lebre dava 160 pulos e como 2 pulos de cachorro valem 5 pulos de lebre, conclui-se que o pulo de lebre
vale 0,4 pulos de cachorro, portanto os 160 pulos de lebre equivalem a mesma medida que 64 pulos de
cachorro que somados aos 36 pulos de cachorro que a lebre levava de vantagem, totaliza os mesmo
100 pulos dado pelo cachorro.
Solução 3:
Parabéns equipe do Informativo de Matemática-05!
Esse desafio-05 foi muito bom, tive que quebrar a cabeça para resolvê-lo, espero que esteja correto.
Um abraço!
Como a relação entre os pulos é inversa, fiz uma multiplicação em cruz, multipliquei os 5 pulos do
cachorro pelo valor do pulo da lebre (5) e multipliquei os 8 pulos da lebre pelo valor do pulo do cachorro
(2). Assim eu tive: 5 x 5 = 25 (para o cachorro) e 8 x 2 = 16 (para a lebre).
A cada instante, o cachorro tirava uma diferença de 25 - 16 = 9 pulos. Como a distância que os
separava era de 36 pulos de cachorro; então o cachorro teve de percorrer essa distância 36/9 = 4 vezes
até alcançar a lebre. Multiplicando o número do cachorro (25) por 4, teremos: 25 x 4 = 100 pulos do
cachorro.
Profª Carina Vanzella Sandrini
EMEF Saturnina Rosa Secches
Cajobi – SP
DESAFIO n.º 06
O professor de Matemática levanta uma folha de papel em uma das mãos e pergunta para Joãozinho:
- Se eu dividir essa folha de papel em quatro pedaços, Joãozinho, com o que eu fico?
Em sua segunda edição, a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas _ OBMEP 2006 _
contou com mais de 14,1 milhões de estudantes em todo o país. Um aumento na participação de 35%
em relação ao primeiro ano da Olimpíada. As inscrições para as provas deste ano começam na
segunda-feira (02/04) e vão até 18 de maio. Todos os alunos de 5ª a 8ª séries e do Ensino Médio podem
participar. A novidade agora é que a inscrição será feita apenas pela internet.
Na edição passada, todos os estados brasileiros participaram da competição, num total de 32.603
escolas. No início do projeto, em 2005, a meta inicial de envolver 5 milhões de alunos, foi largamente
ultrapassada. Na época, a Olimpíada contou com a participação de 10,5 milhões de inscritos, em 31.028
escolas de 5.197 municípios.
Para o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, a Olimpíada é uma grande contribuição para o
futuro dos jovens e do Brasil, podendo contar com mais engenheiros e matemáticos qualificados. Uma
iniciativa como esta é uma contribuição inestimável para o futuro da nação. Quando o aluno lê e é
ensinado, ele sente que tem o domínio, consegue formular questões. A Olimpíada apresenta um desafio,
e a competição os estimula a aprender e, na medida em que eles aprendem, têm mais vontade. E isso
não é importante só para a Matemática, mas para todos os campos da ciência , ressaltou Rezende.
A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas é uma iniciativa do Instituto Nacional de
Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), apoiados pelo
Ministério da Ciência e Tecnologia e pelo Ministério da Educação. Seu objetivo é, através da
competição, incentivar o ensino de Matemática e descobrir talentos entre estudantes das escolas
públicas brasileiras da 5ª a 8ª séries e do Ensino Médio. Neste segmento, há no país aproximadamente
22 milhões de estudantes matriculados em mais de 64 mil escolas públicas.
Exemplo brasileiro
As olimpíadas de Matemática tiveram início na Hungria, em 1894. Transformaram-se em uma
competição internacional em 1959, com as Olimpíadas Internacionais de Matemática. No Brasil, a
primeira competição ocorreu em 1979, aplicada pela Sociedade Brasileira de Matemática. Dois estados
brasileiros são exemplos importantes de olimpíadas regionais, aliadas ao esforço de inclusão social. São
o Projeto Numeratizar, do governo do Ceará, e o Projeto Valdenberg, do professor Valdenberg Araújo da
Silva, em Sergipe.
O projeto cearense trabalha com 200 mil estudantes em todo o estado. O projeto sergipano começou
com 600 alunos, com idade média de 12 anos, número que cresceu este ano para três mil, a partir do
apoio do MCT. Nos dois projetos, os estudantes, mesmo sendo selecionados pela sua capacidade
matemática, são orientados a seguir carreiras de sua preferência, o que tem levado vários deles ao
sucesso em outras áreas, notadamente as científicas.
As provas da primeira fase da olimpíada de Matemática acontecem no dia 14 de agosto, e as da
segunda, dia 20 de outubro. Os cartões-resposta dos alunos classificados na primeira fase deverão ser
enviados para o Instituto Nacional de Matemática Pura até o dia 27 de agosto. No dia 5 de outubro serão
divulgados os nomes dos classificados com os locais de prova da 2ª fase.
As fichas são feitas do material Zamac 5 n.º 2, uma espécie de liga de zinco usada para fabricar peças.
O material é composto por alumínio (11,80%), cobre (1,21%), magnésio (0,014%), ferro (0,026%),
estanho (0,065%), cádmio (menor que 0,0013%), zinco (86,30%) e chumbo (0,10%). As fichas estão
guardadas numa sala da Urbs, em sacos empilhados.
Os vales metálicos circularam no transporte de Curitiba entre os anos de 1985 e 2003. Os primeiros
tinham a logomarca do Banestado, antigo banco estatal, com a frase “Administração Roberto Requião”,
o que serviu por cerca de 20 anos como marketing ao atual governador. Com o tempo, porém, as fichas
começaram a ser usadas como moeda para compra de vários produtos e se tornaram alvo da cobiça de
assaltantes, o que contribuiu para a decisão de mudar o sistema de pagamento da tarifa.
Serviço: o leilão das fichas metálicas confeccionadas com Zamac 5 n.º 2 ocorre no dia 28 de março de
2007, às 14 horas, no auditório da Urbs. Mais informações com o leiloeiro oficial Dornelsi Tavares Leal,
no telefone (41) 3364-0984, ou e-mail dornelsi.leal@gmail.com.
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“INVESTIGANDO” UMA REPORTAGEM (continuação)
1. Explique como o professor Volmir Wilhelm pode ter concluído as distâncias citadas no texto?
3. Investigue as medidas de uma moeda de R$ 0,50 e de uma moeda de R$ 1,00. Comente qual delas
mais se assemelha as medidas do vale-transporte. Em seguida, estabeleça uma comparação entre a
moeda mais semelhante e o vale-transporte.
SUGESTÃO DE LEITURA
O enigma de Sherazade
Raymond Smullyvan
Jorge Zahar Editor Ltda
http://construtor.aprendebrasil.com.br/sabematematica
As quatro operações:
Nesta seção você terá acesso a alguns textos sobre questões didáticas e metodológicas referentes ao
ensino das quatro operações.
Jornal da Matemática:
O Jornal da Matemática é um meio de comunicação que tem os seguintes objetivos:
- apresentar sugestões de trabalho por meio do Portal Aprende Brasil;
- apresentar sugestões de atividades e leituras;
- divulgar eventos da área;
- criar uma cultura de troca de informações entre professores de Matemática.
Esperamos ter colaborado com o seu trabalho em sala de aula e aproveitamos para
desejar muito sucesso neste ano.
Abraços e até a próxima edição do Jornal da Matemática!