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SISTEMAS DISPERSOS
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SISTEMAS DISPERSOS
Sistemas Coloidais
SOLUBILIZAÇÃO
Ø : 5 nm Ø : 7 nm
Ø : 20 nm Ø : 1000 nm
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EMULSIFICAÇÃO
EMULSIFICAÇÃO
Divisão de um líquido em gotículas à custa de um intermédio
líquido, o qual facilita a operação e mantém as gotículas separadas.
água
• Emulsão
óleo • Dispersão de gotículas
• Sistema heterogéneo (>0,5 µm)
óleo
água
EMULSIFICAÇÃO
EMULSÃO
Sistema heterogéneo constituído por gotículas de um líquido
disseminadas no seio de outro com ele imiscível.
A/O O/A
água óleo
óleo água
O/A (A/O)/A
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EMULSIFICAÇÃO
EMULSÕES
Vias de administração
Oral
Parentérica
Pulmonar
Tópica (ocular e cutânea) Vantagens
Rectal Emulsões de uso tópico
Cremes cosméticos
Vaginal
Substâncias activas insolúveis
Formulação de injectáveis
Nutrição parentérica
Formulação de fármacos hidrossoúveis e
lipossolúveis (ex. complexos
multivitaminicos)
Modificação do sabor (via oral)
Maior área superficial
Protecção da substância activa
Promotores de absorção
EMULSIFICAÇÃO
• Viscosidade
A resistência oposta por um líquido à deformação
• Tensão superficial
Energia necessária para aumentar em uma unidade, a área de
superfície de um líquido
• Forças de Coesão
Responsáveis pelas interacções entre moléculas do mesmo tipo
• Forças de adesão
Responsáveis pelas interacções entre o líquido e as superfícies que
o rodeiam
• Forças de repulsão
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TENSÃO SUPERFICIAL
EFEITO DE SUPERFÍCIE
• Forças de coesão
– no interior do liq.
– à superfíce
EMULSIFICAÇÃO
W = γ × ∆A
Exemplo:
Obter uma dispersão de 100 ml de óleo em gotículas de 1 µm de
diâmetro, num fase aquosa de γ = 50 dyne cm-1.
4 πd 3
V = πr 3 = S = 4πr 2 = πd 2
3 6
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EMULSIFICAÇÃO
S 6 6
= ⇔S= V
V d d
6
S= −4 −1
× 100ml = 600m 2
10 cm
W = 50dynecm−1 × 600m 2 = 30 J
Factor mecânico
AGENTES EMULSIVOS
AGENTES TENSIOACTIVOS
• Dispõem-se na interfase
Organização
• Diminuem a tensão superficial
(interfacial)
– Na água
– No ar • Diminuem o trabalho necessário
à divisão em gotículas
– Dispersar 100 ml óleo
– Partículas de 1 µm
– Fase aquosa 50 dyne/cm
– Diminuir para 1dyne/cm
– Redução de energia de 98%
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TENSÃO SUPERFICIAL
• Inteface sólido-líquido
• Interface líquido-ar
TEORIA DE DAVIES
Formação inicial simultânea dos dois tipos de emulsão: a fase contínua
será aquela que coalescer mais rápidamente.
REGRA DE BANCROFT
A fase contínua será aquela em que o agente emulsivo é mais solúvel
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AGENTES EMULSIVOS
água óleo
óleo água
AGENTES EMULSIVOS
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AGENTES EMULSIVOS
Camada monomolecular
Camada multimolecular
AGENTES EMULSIVOS
CLASSIFICAÇÃO
• VERDADEIROS (tensioactivos)
Naturais
Esteroides (sais biliares)
Fosfolípidos
Colóides hidrófilos
Sintéticos
Aniónicos
Catiónicos
Anfotéricos
Não-iónicos
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AGENTES EMULSIVOS
Ser tensioactivo
GRIFFIN (1950)
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NOÇÃO DE EQUILÍBRIO HIDRÓFILO-LIPÓFILO (EHL)
ESCALA DE GRIFFIN
50
(20-40)
Agentes tensiactivos iónicos
(15-18)
Agentes solubilizantes
(13-15)
Hidrofilia
Detergentes
(8-16)
Emulsionantes o/a
(7-9)
Agentes molhantes
(3-9)
Emulsionantes a/o
(2-3)
0 Agentes Anti-espuma
EHL = 20 × (1 – IS/IA)
• Ex. Davies
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NOÇÃO DE EQUILÍBRIO HIDRÓFILO-LIPÓFILO (EHL)
Cera 5g
Parafina líquida 26 g
Óleo vegetal 18 g
Glicerina 4g
Emulgente 5g
Água q.b.p 100 g
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EMULSÕES
CARACTERIZAÇÃO
Tamanho da gotícula
Microscópio
Contador de partículas
Tipo de emulsão
Corante
Condutividade
Diluição
Avaliação da estabilidade
Floculação e cremagem
Coalescência e separação de fases
Inversão de fases
Microbiológica
Viscosidade
Doseamento da substância activa
Caracteres organolépticos
ESTABILIDADE DE EMULSÕES
FENÓMENOS DE INSTABILIDADE
Instabilidade Física
Floculação e cremagem
Coalescência e separação de fases
Instabilidade Química
Contaminação Microbiana
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ESTABILIDADE DE EMULSÕES
Estabilidade física
Cremagem
o
çã
u la
oc
Fl
Co
al
es
Emulsão cê Separação
nc
ia de fases
ESTABILIDADE DE EMULSÕES
FLOCULAÇÃO E CREMAGEM
Lei de Stokes
2r 2 (d ext − dint )g
V=
9η
COALESCÊNCIA
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PREPARAÇÃO DE EMULSÕES
FACTORES NECESSÁRIOS
• Factor mecânico
• Agente Emulsivo
HOMOGENEIZAÇÃO
• Almofarizes de porcelana
• Homogenizadores manuais
• Homogenizadores mecânicos
• Homogenizadores de alta pressão
PREPARAÇÃO DE EMULSÕES
ESCALA INDUSTRIAL
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SUSPENSÕES
Via de administração
Oral
Tópica
Pulmonar
Parentérica
Vantagens
Fármacos insolúveis
Substâncias que se degradam
Problemas de deglutição
SUSPENSÕES
CARACTERÍSTICAS DO SÓLIDO
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PREPARAÇÃO DE SUSPENSÕES
FACTORES NECESSÁRIOS
• Factor mecânico
• Agente Emulsivo
HOMOGENEIZAÇÃO
• Almofarizes de porcelana
• Homogenizadores mecânicos
• Homogenizadores de alta pressão
SUSPENSÕES
PREPARAÇÃO DE SUSPENSÕES
• Sólido + líquido
• (sólido + suspensor) + líquido
• (sólido + molhante) + (líquido + suspensor)
• (sólido + molhante + suspensor) + líquido
CONTROLO DA QUALIDADE
– Tamanho de partícula
– Velocidade de sedimentação
– Potencial zeta
– Viscosidade (reologia-pseudoplástico)
– Teor em substância activa
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ESPUMAS MEDICAMENTOSAS
DEFINIÇÃO (FP)
ESPUMAS MEDICAMENTOSAS
ENSAIOS (FP)
• Densidade da espuma
• Duração da expansão
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