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instalação
• Corrente máxima IMAX (kA), parâmetro da onda em que o DPS foi ensaiado;
Especificação
• Corrente de impulso IIMP (kA) e carga Q (A.s), para o DPS classe I (valor para cada
modo de proteção);
• Corrente de descarga nominal IN (kA), para o DPS classe II (valor para cada modo de
proteção – modo comum ou modo diferencial);
O DPS comutador de tensão é definido como: “um DPS que apresenta uma alta
impedância quando nenhum surto está presente, mas que pode ter uma mudança brusca
de impedância, para um valor baixo, em resposta a um surto de tensão.
Tipos de DPS
Dispositivo que tem a propriedade de mudar gradativamente (aos poucos) o valor de sua
impedância, de muito alto para praticamente desprezível, quando do aparecimento de
um impulso de tensão em seus terminais
“um DPS que apresenta uma alta impedância quando nenhum surto está presente, mas a
reduz continuamente com o aumento do surto de corrente e tensão.
Exemplos comuns de componentes usados como dispositivos não lineares são varistores
e diodos supressores.
Tipos de DPS
DPS combinado
• Nível de proteção de tensão do DPS (UP): Valor que é caracterizado pela limitação de
tensão do DPS entre seus terminais.
É a porção do surto que o DPS “deixa passar” para a instalação à jusante
• Tensão residual do DPS (URES): Valor do pico da tensão entre os terminais do DPS
devido à passagem da corrente de descarga gerada pela atuação do DPS
• Tensão de operação contínua do DPS (UC): Máxima tensão que pode ser aplicada
continuadamente ao modo de proteção do DPS sem comprometer seu funcionamento.
É o equivalente a tensão nominal do DPS;
Características do DPS
• Corrente nominal do DPS (IN): Fração do valor de crista de um impulso cuja forma de
onda tempo x corrente representa o mais fielmente possível o impulso gerado pelos
surtos induzidos.
É utilizada para ensaio e classificação de DPS classe II. A NBR IEC 61643-1 utiliza o
parâmetro IN também para determinar a vida útil do DPS.
O mesmo deve suportar, pelo menos, 15 a 20 surtos como valor de IN;
Características do DPS
• Corrente de impulso do DPS (IIMP): Fração do valor de crista (IMAX) de um impulso
cuja forma de onda tempo x corrente representa o mais fielmente possível o primeiro
impacto de uma descarga atmosférica.
Esta é utilizada para ensaio e classificação de DPS classe I
Classe I: DPS ensaiado em condições de corrente que melhor simule o primeiro impacto
da descarga atmosférica (efeitos diretos do raio).
A IEC 62305-1 e 4 adota como forma de onda que melhor simula o impulso para este
tipo de ensaio aquela que tem tempo de frente (T1) de 10 μs ao atingir 90% da
corrente máxima do ensaio e tempo de cauda (T2) de 350 μs para atingir 50% da
mesma corrente. Daí curva 10/350
Classificação do DPS
Classe II: DPS ensaiado em condições de correntes que melhor simulem os impactos
subsequentes das descargas atmosféricas e as condições de influências indiretas nas
instalações, IN (efeitos indiretos dos raios e manobras).
Forma de onda para ensaio com tempo de frente de 8 μs e de cauda de 20 μs. Daí curva
8/20
Classificação do DPS
Classe III: por ser um dispositivo atenuador de ajuste de tensão, utilizado em níveis
internos de proteção este DPS é ensaiado com forma de onda combinada,
Quando usar DPS Classe 2
A proteção contra riscos causados pelos efeitos indiretos deve ser feita, basicamente,
com DPS de característica atenuador de tensão (supressores de surto) ou combinado.
Vale lembrar que este tipo de proteção também é eficaz para os efeitos dos surtos de
tensão causados por manobras na rede.
Quando usar DPS Classe 1
A proteção contra riscos causados pelos efeitos diretos deve ser feita, basicamente,
com DPS de característica comutador de tensão (descarregador de corrente) ou
combinado, minimizando o surto através do escoamento de uma parcela da corrente
impulsiva diretamente para a terra ou para os condutores de alimentação da
instalação (concessionárias e redes de serviços públicos), dependendo do esquema de
aterramento no local.
Seleção do DPS
A correta seleção de um DPS depende da definição dos seguintes
parâmetros:
Esse estudo deve ser feito comparando-se UP (tensão que o DPS deixa passar) do DPS
escolhido com os demais níveis de proteção da tabela abaixo.
Após a comparação deverão ser instalados tantos conjuntos de DPS quantos forem
necessários para atingir os valores descritos na tabela.
Seleção do DPS
Seleção do DPS
O SPDA - embora passando a maior parte de sua “vida” sem conduzir corrente elétrica
deve, por definição, estar eletricamente vinculado à instalação elétrica através do
barramento de equipotencialização principal (BEP), tornando-se parte integrante dessa
instalação, assim, ao se calcular a proteção local contra impacto direto de descargas
atmosféricas, pode-se estimar o valor da corrente atribuído ao nível de proteção
adotado para aquela edificação e dividir a metade deste numero pela quantidade de
condutores metálicos que adentrem a mesma.
Seleção do DPS
Exemplo:
Para uma edificação de uma indústria que esteja em situação de risco confinado (nível I
de proteção) que seja alimentada por uma rede trifásica com esquema de aterramento
TN-C:
Vale comentar que este cálculo se mostra bastante conservador quando desconsidera
outros elementos condutores (dutos metálicos e linhas elétricas de sinal) que adentrem
a edificação.
Tanto para IIMP quanto para IN, o DPS de neutro é assim denominado por ter
características de suportabilidade diferentes dos DPS utilizados em outros
modos de instalação.
Seleção do DPS
As correntes nominais mínimas normalizadas pela NBR 5410 são:
Esta afirmação tem o objetivo de garantir a efetiva coordenação com outros possíveis
DPS instalados a jusante e com a durabilidade do conjunto (DPS x Instalação), pois a
vida útil do DPS classe II, construído com componente(s) semicondutor(es), tipicamente
varistor(es), está diretamente ligada a IN.
Então, quanto maior IN,em relação ao valor inicialmente dimensionado, maior será a
vida útil provável do DPS.