PESSOAL
UNIDADE 6671 – CULTURAS, ETNIAS E
DIVERSIDADES
DESENVOLVIMENTO SOCIAL E PESSOAL
Índice
Bibliografia ........................................................................................58
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Resultados de aprendizagem
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A cultura consiste nos valores de um dado grupo de pessoas, nas normas que seguem
e nos bens materiais que criam. Os valores são ideias abstratas, enquanto as normas
são princípios definidos ou regras que se espera que o povo cumpra.
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Na realidade, a cultura é, na maior parte das vezes, uma realidade mutante e evolutiva
que tanto pode ser um fator de aglutinação, como é o caso das novas tecnologias que
funcionam como fatores de globalização, como de separação ao estabelecer fossos
cada vez mais profundos entre os seres humanos.
Nas modernas sociedades ocidentais, sobretudo nos centros urbanos, a cultura global
coexiste com as multiculturas, no sentido das manifestações multiétnicas de diferentes
grupos humanos que tanto partilham da cultura global como preservam facetas da sua
identidade étnica e tradicional.
Por outro lado, a cultura do Primeiro Mundo ocidental ciclicamente vai buscar como
"alimento" o exotismo de certas manifestações culturais de países de Terceiro Mundo à
medida que a tecnologia vai afastando a sociedade das suas raízes originais.
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Raça
O conceito de "raça" pretendeu ser uma classificação de grupos ou certo tipo de seres
humanos com uma origem comum. Durante o Renascimento e até ao século XIX, o
termo "raça" dizia sobretudo respeito a características dos seres humanos que
indiciavam uma ascendência comum e até mesmo como sinónimo de nação.
Existe uma série de crenças construídas à volta dos conceitos de "raça" e, por
extensão, de etnia, classe e nacionalidade, com o objetivo de cultivar identidades não
relativas às pessoas mas aos grupos.
Neste sentido, a "raça" era o tipo ou espécie que se distinguia pelo físico e pela
capacidade mental, um conceito que sobreviveu até à atualidade e sustenta muitas das
doutrinas baseadas no chamado "racismo científico".
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Charles Darwin veio colocar esta visão em causa ao demonstrar que nenhuma forma
na natureza é permanente e ao formular a sua teoria da evolução e da seleção natural.
Neste contexto, é necessário distinguir entre o que se entende por fenótipo, ou seja,
os traços que distinguem a aparência física e o comportamento, e o genótipo, ou seja,
os genes que são transmitidos através do ADN. Uns não têm necessariamente e na
maior parte das vezes a ver com os outros.
Etnia
O termo etnia diz respeito a um povo ou nação e tem a sua origem no grego ethnikos,
adjetivo de ethos. Mais concretamente, o conceito de etnia diz respeito a um grupo de
pessoas com origens, interesses e experiências comuns e entre as quais existem níveis
de solidariedade e identificação.
Muitas vezes estes grupos partilham a mesma língua e a mesma cultura, que os
distingue de outros grupos étnicos com que convivem, mas outras vezes a diferença
não está na língua, que é a mesma, mas na cultura ou na "raça".
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Seja qual for a situação que provoca a existência de um grupo étnico por oposição a
um outro grupo dominante, o facto é que estes grupos têm tendência a preservar os
costumes, as crenças e as instituições comuns que fazem parte da sua cultura,
podendo ser considerados mesmo como um fenómeno cultural, apesar de
antecedentes desfavoráveis.
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O termo etnia assume-se, assim, como a característica que une um determinado grupo
e que o torna distinto, ao mesmo tempo, dos demais grupos e da sociedade em que
está inserido.
É o caso das gerações de jovens indianos no Reino Unido, por exemplo, que não
seguem o costume dos casamentos arranjados, ou o uso de véu por parte das
mulheres muçulmanas. No entanto, mais difícil é perder o sentimento de pertença a
uma etnia, profundamente arreigado na consciência humana.
A consciência de diferenciação étnica pode servir interesses ou ideais políticos, como
foi o caso, no México, do movimento chicano dos anos 20 em que os trabalhadores
rurais foram motivados a unir-se em termos laborais pela sua etnia, diferente da dos
proprietários rurais brancos.
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vivem fora dos países onde nasceram e esse total vem aumentando em cerca de 2%
ao ano.
A maioria das grandes áreas urbanas está a tornar-se mais multicultural e tem de
desenvolver estratégias adequadas para a integração económica e social dos recém-
chegados e respetivas famílias.
Como é bem sublinhado, este aumento de imigração de países terceiros para a Europa
é caracterizado pela maior dispersão dos imigrantes da mesma origem por diferentes
países de acolhimento, com os quais não têm nenhum vínculo histórico ou cultural.
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Portugal é um País que possui diversas e distintas comunidades dentro do seio da sua
Sociedade. Estas comunidades instalam-se em Portugal por vários motivos, desde
causas históricas, geográficas…
Até aos anos 90 do século XX, a maioria da imigração em Portugal era oriunda de
países lusófonos, dada a proximidade cultural e linguística. No entanto, a partir de
1999, começou-se a moldar um tipo de imigração diferente e em massa proveniente
da Europa de Leste, surgindo repentinamente no país.
Este grande fluxo migratório muito se deveu à abertura das fronteiras da União
Europeia por parte da Alemanha, em 1999. No entanto, a escassez de empregos
indiferenciados nesse país fez com que estes migrassem para sul, para a Península
Ibérica, onde existiam grandes necessidades de mão-de-obra para a construção civil e
agricultura nos dois países ibéricos.
Um dos maiores grupos e que se fixou nas regiões de Lisboa, Setúbal, Faro e Porto é o
dos ucranianos, e ninguém sabe ao certo o seu número total. No entanto, o número de
imigrantes legais é de cerca de 70 000, sendo sabido que este número é muitas vezes
inferior à realidade.
O grupo é de tal forma numeroso que fez com que a Ucrânia de país distante e
desconhecido passasse a familiar e que a maioria dos imigrantes de leste passasse a
ser vista pelos portugueses como "ucranianos".
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Comunidade vem do latim communitas, de cum mais unitas, quando muitos formam
uma unidade. A comunidade seria, pois, um tipo especial de associação que teria a ver
com os imperativos profundos do próprio ser, dizendo respeito mais à vontade de ser,
enquanto vontade essencial, do que à vontade de escolher.
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O Estado, por exemplo, seria uma simples sociedade, donde estaria ausente qualquer
espécie de vontade essencial. Porque enquanto a sociedade é um grupo a que se
adere, já a comunidade é um grupo que os homens encontram constituído quando
nascem.
Uma identidade cultural nasce, desenvolve-se, forma-se num meio cultural. Esse meio
é uma atmosfera. Nele se respira a vida cultural de uma comunidade. Assim, cuidar da
atmosfera – sua composição ou natureza – é cuidar da identidade; e alterar a
atmosfera, de forma voluntarista e artificial, de forma exterior à atmosfera, é alterar a
identidade, porque é alterar o ar que a comunidade respira.
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Nas nossas sociedades cada vez mais diversas é fundamental garantir uma interação
harmoniosa entre pessoas e grupos com identidades culturais plurais, variadas e
dinâmicas, bem como a sua vontade de viver em conjunto.
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Portadoras de uma história, cultura e identidade próprias, todas elas contribuíram não
só para o enriquecimento e vitalidade da sociedade portuguesa nos mais diversos
aspetos, mas também com as suas energias e capacidades para o desenvolvimento
económico do nosso país.
Os efeitos dos movimentos imigratórios têm sido objeto de inúmeros estudos que
versam sobre os impactes económicos, sociais e culturais nas sociedades de
acolhimento. Podemos evidenciar os impactes positivos da imigração sobre o
desenvolvimento económico, social e cultural português:
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Este facto sublinha uma dimensão relevante de solidariedade entre países mais ricos
(de acolhimento) e mais pobres (de origem) que reforça o papel positivo da imigração.
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Tais dimensões geram a necessidade de controlo dos territórios perante grupos ligados
ao tráfico de pessoas ou bens através da criminalidade organizada, o que exige
cooperação dos organismos de segurança nacionais e internacionais.
Mas não se esquece, também, que tais ligações são, muitas vezes, abusivas, sendo as
populações imigrantes um alvo natural de movimentos racistas e xenófobos.
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A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para
justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios
que ocorreram durante toda a história da humanidade.
Ou seja, Racismo é sempre a relação (de intimidação – ameaça) entre alguém superior
com alguém inferior, baseado em diferenças biológicas.
Pode ainda referir-se que relacionado com o racismo está o etnocentrismo. Segundo
este a própria cultura ou civilização é superior ou em casos extremos a única que se
pode considerar válida.
Nesse contexto, a falta de análise crítica, a aceitação cega do mito gerado dentro do
grupo e a necessidade de continuar ligado ao seu próprio grupo levam à propagação
do mito ao longo das gerações.
O mito torna-se então parte do “status quo”, fator responsável pela difusão de valores
morais como o "certo" e o "errado", o "aceite" e o "não aceite", o "bom" e o "mau",
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entre outros. Esses valores propagam-se por influência da coerção social e sustentam-
se pelo pensamento conformista de que "sempre foi assim".
Esta crença na existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes
para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros e os
genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade. No entanto, é
importante sublinhar que o racismo nem sempre ocorre de forma explícita.
Mesmo sendo fenómenos distintos, o racismo e a xenofobia podem muitas vezes ser
considerados paralelos e da mesma raiz. Isto é, ocorrem quando um determinado
grupo social começa a hostilizar outro por motivos torpes.
Esta antipatia gera um movimento onde o grupo mais poderoso e homogéneo hostiliza
o grupo mais fraco, ou diferente, porque o segundo não física é usada como
justificação, o que acaba por se tornar a base do comportamento racista.
Existem dois tipos de xenófobos: os mais extremistas, que defendem que todos os que
possuem cultura e/ou etnia diferentes devem ser exterminados, e os xenófobos
moderados, que defendem que os povos com culturas diferentes não devem imigrar
para as terras do seu povo, visando preservar a sua cultura e garantir que aquilo que
seu povo construiu seja apenas do seu povo.
Por esta razão a xenofobia tende normalmente a ser vista como a causa de
preconceitos.
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No entanto, isto não é totalmente verdade. A xenofobia pode mesmo causar aversões
que levam a preconceitos étnicos ou ligados à nacionalidade. Mas nem todos os
preconceitos provêm de fobia.
Outra causa pode provir de ideais e conceitos preconceituosos, em que a causa não é
fobia mas conflitos de crenças. Esta causa é semelhante à anterior, mas é gerada por
um conflito de conceitos e não de desinformação.
Na realidade, para que a integração dos imigrantes na nossa sociedade tenha sucesso,
não depende só deles. Também depende de nós, enquanto país recetor. A integração
corresponde a uma estratégia que associa a manutenção da identidade da minoria e a
sua adoção dos valores nucleares da comunidade de acolhimento.
Pois é através da língua que eles conseguem interagir connosco e assim ficar mais
perto da informação que vai existindo no dia-a-dia, em relação a formações para
postos de trabalho, concursos, e claro não correrem o risco de caírem em trabalhos
ilegais, como por exemplo a prostituição.
Face a estes problemas atrás descritos, os imigrantes ainda se deparam com outro tipo
de dificuldades, os baixos níveis de aceitação dos portugueses em relação ao “outro”
nas suas vidas privadas.
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Quer isto dizer que a sociedade portuguesa em público exprime valores parcialmente
corretos, o que leva uma grande parte da sociedade portuguesa a ser caracterizada
como discriminatória.
Por vezes é devido aos atos discriminatórios da sociedade portuguesa que muitos
imigrantes, ao fim de amealharem o dinheiro que necessitam para poder sobreviver, se
vão embora para o seu país de origem, em vez de permanecerem aqui em Portugal e,
assim contribuírem para o rejuvenescimento da população portuguesa.
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Discriminação Racial
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baseia a fé, sendo que cada religião assenta em determinadas normas e fomenta
certas práticas.
Quer isto dizer que qualquer pessoa pode optar pela religião que bem entender, sem
ser ferido na sua cidadania com base nessa escolha. A religião é uma escolha livre de
cada cidadão que deve ser respeitada pelos seus pares.
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Acredita-se que a orientação sexual dos indivíduos possa ser resultado de fatores
biológicos e ambientais. Muitos investigadores consideram que, em geral, ela já se
encontra definida nos primeiros anos de vida mas sim com comportamentos de risco.
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O racismo surgiu com o próprio surgimento do Homem, a intolerância é algo que
desde sempre caracterizou a nossa espécie: assim, ao longo da história, muitas foram
as manifestações de atitudes racistas e xenófobas. Na Cultura Ocidental está ligado a
certas conceções sobre a Natureza Humana que justificaram a discriminação dos seres
humanos, tendo em vista a sua exploração.
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Hoje está muito difundida a ligação entre racismo e escravatura, de tal forma que
tendemos a pensar que o racismo acabou por gerar a escravatura, o que não
corresponde à verdade. Até ao século XVII, tanto um branco como um negro podiam
ser vendidos como escravos. Apesar desta consciência que a escravatura se fundava na
violência, nem por isso deixava de ser aceite e defendido.
Em resumo, podemos dizer que, até ao fim da Idade Média, admitia-se que todos os
homens podiam ser livres ou escravos, não estando esta condição inscrita na sua
natureza.
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Um dos últimos regimes políticos que se baseou nesta distinção racial foi a África do
Sul. O sistema do Apartheid foi instituído entre 1948 e 1991, envolvendo a separação
entre as diferentes "raças", no que respeitava à propriedade, residência, casamento,
trabalho, educação, religião e desporto.
Este sistema tem origem nas práticas segregacionistas dos colonos holandeses
seguidas desde o século XVII nesta região de África. O sistema só terminou
oficialmente em 1994, quando nas eleições multipartidárias de abril Nelson Mandela se
tornou no primeiro presidente negro deste país e no chefe de um governo multirracial.
Nos Estados Unidos, por volta dos anos 50, havia grande discriminação racial. Martin
Luther King, mais tarde laureado com o Prémio Nobel da Paz, ficou célebre pelo seu
discurso intitulado “Eu tenho um sonho”, que defendia os direitos iguais para todos,
isto é, o fim da discriminação racial.
Nos EUA, apenas nos anos 60 do século XX acabaram em todos os seus Estados as
exceções legais à igualdade de direitos de entre negros e brancos, o que não impediu
que as desigualdades de tratamento tivessem continuado.
O papel da ONU
A Organização das Nações Unidas nasceu oficialmente a 24 de outubro de 1945, data
em que a sua Carta foi ratificada pela maioria dos 51 Estados Membros fundadores. O
dia é agora anualmente celebrado em todo o mundo como Dia das Nações Unidas.
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Esta Declaração estabelece, pela primeira vez, a proteção universal dos direitos
humanos, proclamando que:
• Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.
Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em
espírito de fraternidade.
• Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados
na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor,
de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional
ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação.
• Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
• Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato
dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.
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• Ao mesmo tempo que se garante o livre fluxo de ideias pela palavra e pela
imagem, deverá ter-se o cuidado de assegurar que todas as culturas se possam
exprimir e dar-se a conhecer.
• Face aos atuais desequilíbrios nos fluxos e intercâmbios de bens e serviços
culturais a nível mundial, é necessário reforçar a cooperação e solidariedade
internacionais para que todos os países, especialmente países em vias de
desenvolvimento e países em transição, possam estabelecer indústrias culturais
viáveis e competitivas a nível nacional e internacional.
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Principais conclusões:
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A nível universal:
• Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio (Nova
Iorque, 9 de dezembro de 1948)
• Declaração Universal dos Direitos do Homem (Nova Iorque, 10 de dezembro de
1948)
• Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados (28 de julho de 1951) e seu
Protocolo Adicional (16 de dezembro de 1966)
• Convenção n.º 111 da OIT, sobre a Discriminação em Matéria de Emprego e
Profissão (Genebra, 25 de junho de 1958)
• Convenção relativa à Luta Contra a Discriminação no Campo do Ensino (Paris,
14 de dezembro de 1960)
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A nível europeu:
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Ao nível nacional:
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Entre elas a norma que tipifica como homicídio qualificado o homicídio que seja
determinado por ódio racial, religioso ou político, considerando-se que esta motivação
reveste especial censurabilidade ou perversidade; a norma que tipifica como ofensa à
integridade física qualificada a ofensa que seja determinada por ódio racial, religioso
ou político; e ainda as normas que tipificam o crime de genocídio e o crime de
discriminação racial ou religiosa.
Entidades
Tem como missão colaborar na conceção, execução e avaliação das políticas públicas,
transversais e setoriais, relevantes para a integração dos imigrantes e das minorias
étnicas, bem como promover o diálogo entre as diversas culturas, etnias e religiões.
São atribuições do ACIDI, I. P.:
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O SOS Racismo
O SOS RACISMO foi criado em 10 de dezembro de 1990. A sua criação partiu da
iniciativa de um grupo de pessoas que, assim, se propôs lutar contra o Racismo e a
Xenofobia em Portugal, contribuindo para a formação de uma sociedade em que todos
tenham os mesmos direitos.
O SOS RACISMO constitui uma associação sem fins lucrativos, tendo-lhe sido atribuído
o estatuto de utilidade pública. Tem vindo a desenvolver atividades diversificadas, que
abrangem cada vez mais áreas de intervenção, de forma a tornar possível uma ação
conjunta nos vários setores da sociedade portuguesa.
Programas específicos
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Objetivos:
• Refletir em conjunto e articular esforços e atuações no âmbito da problemática
da integração dos imigrantes na sociedade portuguesa, contribuindo de uma
forma decisiva para que, neste quadro, a sociedade civil se organize,
desenvolva capacidades e ganhe competências para melhor participar nos
grandes debates e influenciar a definição das políticas nestas áreas;
• Identificar, divulgar e promover atuações consideradas "boas práticas", levadas
a cabo em matéria de integração de imigrantes;
• Sensibilizar a opinião pública para as questões da imigração dando visibilidade
ao tema e às problemáticas a ele associadas;
• Sensibilizar as instituições públicas ou privadas com competências em matérias
relacionadas com a integração de imigrantes para a importância de terem
presentes aqueles Princípios Básicos Comuns;
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Bibliografia
Viegas, José Manuel, Cidadania, Direitos e Deveres Cívicos, manual do formando, Ed.
GICEA - Gabinete de Gestão de Iniciativas Comunitárias do Emprego e ADAPT/EQUAL
Webgrafia
SOS Racismo
http://www.sosracismo.pt/
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