Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INTRODUÇÃO
Várias teorias existem para justificar este tipo de dor crônica, a maioria
delas entende como uma síndrome de sobre-uso. Movimentos da coxa como adução,
abdução, flexão, extensão, com resultante movimento pélvico produz cruzamento de
forças através da sínfise púbica, levando ao estresse da musculatura da parede
inguinal perpendicular às fibras das fáscias e músculos. A tração do adutor da coxa
contra uma extremidade inferior fixa (exemplo: chute em futebol) pode causar uma
força de cruzamento (tesoura) significativa através da hemipelve. Subseqüente
enfraquecimento ou ruptura da fáscia transversalis ou tendão conjunto tem sido
sugerida como fonte da dor. Outros estudos têm relatado anormalidades na inserção
do músculo reto do abdome junto ao púbis ou avulsão de parte das fibras do músculo
obliquo interno junto ao tubérculo púbico.
Gilmore atendeu 7008 casos de dor inguinal crônica entre 1980 e 2007.
Foram selecionados para cirurgia 4083 pacientes. A maioria das abordagens
cirúrgicas são variações das padronizadas técnicas de reparo das hérnias
inguinais (2).
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
• Início insidioso
• Unilateral
• Dor profunda
(**) O sinal do anel inguinal interno se caracteriza por dor ao toque da região
onde se localiza esta estrutura, a meio caminho entre a crista ilíaca ântero-
superior e o tubérculo púbico, uma polpa digital acima do ligamento inguinal.
Examina-se com o paciente em pé e o examinador sentado, palpando-se a
crista ilíaca ântero-superior e com o primeiro quirodáctilo comprimindo a
parede abdominal muscular no ponto indicado, como mostram as figuras 2,3 e
4.
Figuras 2, 3 e 4.
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS *
# osteíte do púbis
# bursite
# síndrome de estresse
# osteoartrite
# neuropatias de compressão
EXAMES
FLUXO PRÉ-OPERATÓRIO
INDICAÇÃO CIRÚRGICA
SEQUENCIA CIRÚRGICA
Figuras 7, 8, 9,10.
PROGRAMA DE REABILITAÇÃO
REFERÊNCIAS
1. Lacroix VJ, Kinnear DG, Mulder DS, Brown RA. Clin J Sport Med. 1998
Jan;8(1):5-9.Lower abdominal pain syndrome in national hockey league
players: a report of 11 cases.
2. Brannigan AE, Kerin MJ, McEntee GP. J Orthop Sports Phys Ther. 2000
Jun;30(6):329-32.Gilmore's groin repair in athletes.
3. Zoga AC, Kavanagh EC, Omar IM, Morrison WB, Koulouris G, Lopez H,
Chaabra A, Domesek J, Meyers WC. Radiology. 2008 Jun;247(3):797-807.
Athletic pubalgia and the "sports hernia": MR imaging findings..
6. Joesting DR. Curr Sports Med Rep. 2002 Apr;1(2):121-4. Diagnosis and
treatment of sportsman's hernia.
7. Joesting DR. Curr Sports Med Rep. 2002 Apr;1(2):121-4. Diagnosis and
treatment of sportsman's hernia..
8. Fon LJ, Spence RABr J Surg. 2000 May;87(5):545-52. Sportsman's hernia..
10. Kemp S, Batt ME. Phys Sportsmed 1998 . 26:36-44. The sports hernia: a
common cause of groin pain.