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NÓDULO TIREODIANO
Prof. Dr. Fernando A. M. Claret Alcadipani
BENIGNO: MALIGNO:
Ecogenicidade normal ou aumentada Hipoecogenicidade
Calcificações grosseiras Microcalcificações
Halo fino e bem definido Halo irregular ou ausente
Margem regular Margem irregular
Ausência de crescimento invasivo Crescimento invasivo
Sem linfoadenopatia regional Linfoadenopatia regional
Baixo fluxo intranodular pelo Doppler Alto fluxo pelo Doppler
CONDUTA DO SERVIÇO
O nódulo único, identificado pela palpação, será freqüentemente reclassificado
como um nódulo dominante (ou proeminente) nos bócios multiodulares após o
exame ultra-sonográfico.
A utilização da imunohistoquímica poderá ajudar na diferenciação das lesões
com citologia de padrão folicular, de modo que a positividade para galectina 3 e KI
67 é mais favorável para as neoplasias malignas.
Realizando essa metodologia reduz-se o número de tireoidectomias em
aproximadamente 50% e praticamente dobra-se o número de cirurgias por
neoplasias malignas, reduzindo o custo global do diagnóstico e tratamento desses
doentes em 25%.
O tratamento dos nódulos da tireóide deve ser baseado nas características do
nódulo (benigno ou maligno), na sua localização, no seu tamanho e na presença ou
ausência de sintomas de compressão de estruturas cervicais (melhorar condição
respiratória ou de estase venosa). Além destes fatores, a conduta terapêutica leva
em conta a idade e o estado geral do paciente e suas queixas estéticas.
Diante de malignidade ou da simples suspeita de um carcinoma, o tratamento
indicado é a cirurgia - tireoidectomia parcial ou total. Por outro lado, os nódulos
diagnosticados como benignos não necessitam diretamente de uma cirurgia, sendo
esta indicada em casos que apresentem sintomas de compressão das estruturas do
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Alcadipani, F.A.M.C. & Gonçalves, A.J. – Bócios e Nódulos benignos da Tireóide;
cápitlo 09, pág. 107-112, In. Clínica e Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Tecmed Editora –
2005, ISBN 85-8665-321-7
2. Cooper, D. S.; Doherty, G. M.; Haugen, B. R., Kloos, R., Lee, S. L., Mandel, S. J.,
Mazzaferri, E. L., McIver, B., Sherman, S. I., Tuttle, R. M. - Management Guidelines
for Patients with Thyroid Nodules and Differentiated Thyroid Cancer The American
Thyroid Association Guidelines Taskforce; THYROID, Volume 16, Number 2, 2006;
3. Feld, S. - AACE Clinical Practice Guidelines for the Diagnosis and Management of
Thyroid Nodules
4. Thyroid Nodule Task Force ENDOCRINE PRACTICE Vol. 2 No. 1 January/February
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5. Frates, M. C.; Benson, C. B.; Charboneau, J. W.; Cibas, E S.; Clark, O. H.; Coleman,
B. G.; Cronan, J. J.; Doubilet, P. M. ; Evans, D. B. ; Goellner, J. R.; Hay, I. D.;
Hertzberg, B. S.; Intenzo, C. M.; Jeffrey, R. B.; Langer, J. E.; Larsen, P. R.; Mandel,
S. J.; Middleton, W. D.; Reading, C. C.; Sherman, S. I.; Tessler, F. N. -
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NÓDULO > 1 cm
único ou dominante
ULTRA-SOM
+
BENIGNO MALIGNO
PAAF
IMUNOHISTOQUÍMICA
CINTILOGRAFIA Galectina 3
NÓDULO NÓDULO
QUENTE FRIO NEGATIVA POSITIVA
SEGUIMENTO CIRURGIA
TSH TSH normal
< 0,1U
ANATOMOPATOLÓGICO
SEGUIMENTO Congelação
CIRURGIA e/ou Parafina
ALCOOLIZAÇÃO
e/ou
IODOTERAPIA
BENIGNO
TIREOIDECTOMIA
PARCIAL