Você está na página 1de 4

Integração e Inclusão

Para Parrilla (2001), cabe reconhecer as diferenças entre a integração e a inclusão em


um marco mais amplo, centradas nos direitos humanos, no fim dos rótulos e no modelo
sociológico sob o qual interpretam a deficiência.
Em síntese, poder-se-ia dizer que o termo inclusão surge, a princípio, como uma
alternativa à integração; como uma tentativa de eliminar as situações de desintegração e
exclusão em que se encontravam muitos alunos nas escolas, sob o enfoque da integração. Em
segundo lugar, como uma tentativa de reconstruir o enfoque deficitário individualista e
médico dominante, considerando seriamente as vozes das pessoas com deficiência, e
analisando as complexas relações de poder implicadas nesses controvertidos debates. E, em
terceiro lugar, como uma reivindicação de que todos os alunos com ou sem necessidades
educacionais especiais recebam uma educação de qualidade, nas classes comuns do sistema
regular de ensino.

Dados no País
Dados do Censo Escolar indicam crescimento expressivo em relação às matrículas de
alunos com deficiência na educação básica regular. Estatísticas indicam que no ano de
2014, 698.768 estudantes especiais estavam matriculados em classes comuns.
Em 1998, cerca de 200 mil pessoas estavam matriculadas na educação básica, sendo
apenas 13% em classes comuns. Em 2014, eram quase 900 mil matrículas e 79% delas em
turmas comuns.
“Se considerarmos somente as escolas públicas, o percentual de inclusão sobe para
93% em classes comuns”, explicou a diretora de Políticas de Educação Especial da Secretaria
de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação,
Martinha Clarete dos Santos.
Os números reafirmam a importância da inclusão social celebrada no último dia 21 de
março: "Dia Internacional da Síndrome de Down". A data remete à luta para a inclusão das
pessoas com a deficiência nas escolas, no mercado de trabalho e nas relações sociais.

Formação
Dados do Ministério da Educação (MEC) revelam que também houve um aumento de
198% no número de professores com formação em educação especial. Em 2003, eram 3.691
docentes com esse tipo de especialização. Em 2014, esse número chegou a 97.459.
Na outra ponta, está o pequeno Ylan Mateus, seis anos. Portador da Síndrome de
Down, ele acabou de ser matriculado na Escola Classe 413 Sul, em Brasília. A escola, que é
regular, já atende a outras seis crianças com necessidades especiais.
Para a diretora da escola, Vera Lúcia Ribeiro, esse tipo de convivência entre as
crianças tem trazido resultados relevantes para todos na escola. “Essa interação entre as
crianças faz com que aprendam a lidar com as diferenças. Elas se envolvem tanto que acabam
protegendo umas às outras. Isso é muito bonito”, disse a professora.

Dados da Cidade
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) complementa e/ou suplementa a
formação do aluno, visando a sua autonomia. A Educação Especial se destina as pessoas com
necessidades especiais no campo da aprendizagem, originados de uma deficiência física,
sensorial, mental ou múltipla, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades ou
super dotação.
Na Rede Municipal, atende-se nesta modalidade os alunos de Creche, Pré-escola,
Ensino Fundamental I e Educação de Jovens e Adultos. No ano de 2014, foram atendidos 111

alunos, conforme Tabela a seguir:


Até o final do ano de 2008 a maioria dos alunos era matriculada na Educação Especial
sem avaliação, a partir de 2009 houve uma reorganização na Educação Especial e os alunos
que frequentam as Salas de Recursos Multifuncionais necessitam de avaliação específica ou
laudo médico.
(2015) Temos 38 unidades escolares e 20 Salas de Recursos Multifuncionais e 25
professores especialista que atendem os 154 alunos com deficiência, matriculados na Rede.
Dia 05/5/2015, no Centro de Atendimento ao Educando “Maria José de Araújo”, em
parceria Educação e Saúde, foi realizado a 43 profissionais sendo, professores, Auxiliares de
Desenvolvimento Infantil -ADIs, Prof.Coordenadores, cuidadores Supervisor de Ensino e
Coordenador T. P. da Educação Infantil, Orientações e Discussão de casos dos alunos com
deficiência física, onde a Fisioterapeuta Lídia Sabrina das Neves ministrou a Palestra e as
discussões dos casos atendidos na Rede Municipal de Ensino.

Você também pode gostar