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Módulo 1| Introdução de
Marketing
Formadora | Soraia Fevrónio Correia
Marketing 201
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Índice de Conteúdos
INTRODUÇÃO................................................................................................ 4
FINALIDADE.................................................................................................. 5
DESTINATÁRIOS............................................................................................. 5
OBJETIVOS GERAIS......................................................................................... 5
OBJETIVOS ESPECÍFICOS.................................................................................. 5
1. CONCEITO DE MARKETING.......................................................................... 6
2. MERCADO................................................................................................. 8
3. SEGMENTAÇÃO E POSICIONAMENTO.......................................................... 14
3.1 SEGMENTAÇÃO......................................................................................................14
3.2 POSICIONAMENTO..................................................................................................16
4. MARKETING MIX....................................................................................... 17
7.1. TATO.............................................................................................................30
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7.2. OLFATO..........................................................................................................31
7.3 PALADAR........................................................................................................32
7.4. AUDIÇÃO........................................................................................................33
7.5. VISÃO............................................................................................................34
GLOSSÁRIO................................................................................................. 37
CONCLUSÃO................................................................................................ 47
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Introdução
Finalidade
Pretende-se, com este manual, proporcionar um conjunto de informação que permita
consolidar conhecimentos sobre Gestão de Marketing, compreender a sua importância
e utilidade. A estrutura das Unidades Letivas consta fundamentalmente de
componentes teóricas e práticas em que são desenvolvidos conceitos e apresentadas
metodologias, permitindo deste modo aos destinatários adquirir ou atualizar as
competências técnicas fundamentais para dar resposta às exigências atuais da gestão
das Organizações, face ao mercado em que se inserem.
Destinatários
Esta formação destina-se a:
Desempregados
Quadros médios e superiores de Organizações;
Gestores de unidades de negócio;
Gestores funcionais e técnicos;
Formadores e Consultores;
Associações Empresariais que desenvolvam projetos de formação em
pequenas Organizações;
Quadros técnicos que frequentem ações de formação promovidas pela AIP na
sua oferta ao mercado.
Objetivos Gerais
Objetivos Específicos
1. Conceito de Marketing
A este conceito associa a ideia de querer vender algo, ou de dar demasiada enfâse a
um produto que do ponto de vista prático não é assim tão essencial, prático ou
necessário mas na realidade não é isso que se pretende.
Sociais e Espirituais.
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2. Mercado
detergentes ou dos frigoríficos, por exemplo, são fortemente estruturados e por isso a
entrada é difícil, devido à existência de várias barreiras à entrada no mercado, de
ordem financeira, comercial ou tecnológica.
Nesta fase torna-se necessário realizar investimentos e por isso a rendibilidade não
costuma ser muito elevada, começando a aumentar na fase de crescimento, a qual é
caracterizada por uma taxa de expansão mais elevada, fazendo aumentar a
atratividade do negócio, chamando assim mais concorrentes. O fator chave de
sucesso nesta fase é dotar-se de meios que permitam que a empresa cresça mais
rapidamente do que os seus concorrentes.
As variações conjunturais refletem-se nas decisões de consumo, quer por parte das
pessoas individualmente, quer por parte das empresas.
Variações sazonais
quente pode provocar uma quebra nas vendas de gelados, apenas recuperável num
próximo Verão quente.
O tempo
Grau de concorrência
Mercados condicionados
Nos processos de troca que ocorrem nos mercados existem vários intervenientes, os
quais constituem o “mercado do negócio”.
Fontes Internas:
Força de vendas
Pessoal ingressando nos quadros e vindo de outras empresas
Dados internos sobre o negócio
Fontes externas:
Meios de comunicação em geral
•Congressos, Exposições, Feiras, Conferências e Seminários
Organizações profissionais ou sectoriais
Bases de dados e redes de comunicação (Internet e redes especiais)
Publicações especializadas (de organismos públicos, associações
profissionais, etc.)
Sondagens de mercado
3. Segmentação e Posicionamento
3.1 Segmentação
Devemos ainda estar elucidados para a existência de uma segmentação ainda mais
aguçada, ou seja, existem marcas que optam por servir apenas um nicho de mercado,
ou seja, só querem satisfazer necessidades de um grupo extremamente específico,
um bom exemplo são os produtos para celíacos, ou seja, aquela marca pretende
apenas preocupar-se com um pequeno número de consumidores a quem as
necessidades não são frequentemente satisfeitas, a este tipo de segmentação dá-se o
nome de Nichos de mercado.
3.2 Posicionamento
Para uma empresa conseguir espaço no mercado, ela deve ter um produto e uma
oferta que traduzem claramente e objetivamente aquilo que a empresa espera que os
consumidores percebam, sem ser comparado com nenhuma outra oferta ou produto
ou seja, consiste na ação de se diferenciar no mercado através de seus atributos reais
ou simbólicos, projetando produtos e a imagem da empresa na mente dos
consumidores.
4. Marketing Mix
O Produto constitui a base do Marketing Mix, pois sem produto não faz sentido falar-se
de mais nenhuma outra variável: para que exista um preço é necessário que exista um
produto ao qual ele diga respeito, a comunicação tem de se referir a algo e finalmente,
para haver uma cadeia de distribuição tem de haver produtos para nela serem
comercializados.
ecíveis. Como resultados normalmente exigem mais controle de qualidade, credibilidade de fornecedor e adapta
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Em Marketing quando se cria um produto nunca nos podemos esquecer que este é
metaforicamente comparado ao ciclo de vida de uma pessoa, que passa por diversas
etapas, ou seja, quando este é criado sabe-se à partida que um dia será extinto e dará
lugar a outros produtos. Essas etapas são inspiradas no ciclo de vida biológico e
levam os nomes: Introdução, Lançamento, Maturidade e Declínio. As etapas do
modelo não tem duração determinada, variando de acordo com o produto em análise.
Existem várias razões para que ocorra o declínio, tais como: surgimento de novos
produtos mais eficazes; a substituição de um produto por outro melhor e a falta de
necessidade pelo produto. Pode-se facilmente reconhecer muitos produtos que já
saíram do mercado ou estão em fase de nítido declínio: modelos de computadores,
modelos de telemóveis. Por sua vez, certos produtos básicos como sabão, alimentos
enlatados, pregos, entre outros, parecem ter uma fase longa. Enquanto outros têm um
ciclo de vida muito curto: brinquedos e tecnologia, por exemplo. Portanto, é evidente
que o modelo apresentado para o ciclo de vida está sempre dependente do produto
que estamos a analisar.
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O preço é a soma dos valores que os clientes trocam pelo benefício de possuir
ou utilizar um bem, é uma das variáveis do marketing-mix. O preço é a única variável
do marketing-mix que pode ser independente da empresa, na maioria dos casos é o
mercado que dita os preços, visto que as expectativas deste relativamente ao preço
têm um papel determinante. Deste modo o preço é uma variável cuja manipulação
pode vir a provocar efeitos imediatos.
Deverá haver um ponto de equilíbrio no preço, deve-se considerar o seguinte: ele deve
ser suficientemente alto, para proporcionar lucro a quem o está produzindo ou
comercializando, mas não demasiado alto de forma a desmotivar a compra, caso seja
um bom produto e possua um preço muito baixo o cliente antes de avaliar o produto
pode concluir que pelo preço ser tão baixo estará em causa a qualidade do mesmo,
assim podemos concluir que através do preço existem bastantes elações que se
podem tirar, ou seja, é uma parte estratégica muito importante.
Preço é fixado com base nos custos e numa ótica “lucro justo”;
Assume que os custos unitários de produção não se alteram com o volume de
vendas;
Geralmente resulta em “under – pricing” em mercados fortes e “overprincing”
em mercados fracos;
Custo é um elemento fundamental do lucro, mas não atua isolado;
A Estimação dos custos: * Dificuldade devida à complexidade; * Dinâmica; *
Facilidade em subestimar certos custos.
Custos – Base
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Distribuição: esta variável diz respeito a todos os processos que permitem que o
produto chegue aos pontos de venda para que possa ser adquirido pelos
consumidores. No passado a escolha só se debruçava sobre quais os pontos de
venda que se pretendia mas com o avanço tecnológico a venda on-line é também uma
forma de distribuição em análise. São consideradas as seguintes questões: prazos de
entrega, comércio em grandes superfícies, lojas especializadas, através de sites. Por
exemplo: Uma marca de produtos ligados ao desporto deverá pensar se apenas o que
vender em lojas de desporto ou se tem alguma vantagem em comercializar ginásios,
academias desportivas.
A comunicação/promoção é o
conjunto de atividades desenvolvidas
pela empresa para comunicar com os
seus clientes atuais e potenciais
clientes. Por vezes, em linguagem
corrente, usa-se de modo impreciso
promoção como sinónimo de
marketing, por exemplo,
frequentemente se dá o nome de
campanha de marketing a uma
campanha publicitária. Note-se que marketing é um conceito bem mais amplo do que
promoção, e também esta é mais do que apenas publicidade, promoção de vendas ou
força de vendas.
Posteriormente a esta análise deve arranjar-se uma estratégia que facilite o contorne
destas mesmas fraquezas e ameaças.
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1. Meio Envolvente
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Cada empresa, está envolvida por variáveis chave que determinam de alguma forma
o seu modo de atuação.
Económica;
Demográfica;
Tecnológica;
Político-legal;
Sociocultural
Os fatores de impacto no negócio de cada uma destas áreas variam de acordo com o
sector em questão, pelo que se deverá identificar os que são realmente pertinentes
para o seu negócio e fazer uma breve análise dos mesmos (consultar Ficha 1 –
Análise do Meio Envolvente).
2. Mercado
3. Concorrência
4. Clientes/Consumidores
Depois de identificar os principais fatores dentro de cada uma destas áreas, procure
centrar-se naqueles que são realmente essenciais para uma empresa no seu sector
de atividade. Selecione por ordem crescente de importância um máximo de 20 itens.
Concentre-se no que de facto é essencial e diferenciador no negócio.
Através de todos estes autores podemos compreender que de uma forma geral
o Marketing sensorial consiste numa estratégia que se foca na estimulação de
um dos cinco sentidos ou de vários em simultâneo de forma a estimular uma
necessidade de compra.
7.1. Tato
Num mundo em que o toque é cada vez mais escasso, em que as relações e as
experiências passam essencialmente pelas tecnologias, é importante utilizar o tato de
forma acertada para aumentar a
confiança na marca e no produto.
7.2. Olfato
Mas, ao contrário do que se imagina, o uso deste novo conceito de marketing não se
restringe apenas à indústria alimentar ou cosmética. As construtoras de automóveis,
por exemplo, encomendam “cheiros de carro novo” que atendam às expectativas
sensoriais dos seus consumidores.
7.3 Paladar
passado por esta deceção. Este tipo de prática ajuda simultaneamente a própria
empresa a perceber facilmente a aceitação do mercado ao seu novo produto e as
sugestões dos próprios consumidores.
7.4. Audição
A música ambiente tem também grande influência nas emoções sentidas pelos
consumidores. Gobé em 2009 apresenta um estudo de Scherer e Oshinsky (1977) que
verificaram que os consumidores quando sujeitos a diferentes tempos musicais, níveis
É muito frequente em lojas de roupa para faixas etárias jovens que o estilo de
música seja bastante comercial e ritmada, isto muitas vezes inconscientemente faz
com que a compra se torne rápida e pouco pensada e avaliada.
Mas além de empresas deste tipo trabalharem afincadamente para o som ser único,
outras empresas trabalham bastante para desenvolver jingles. Na nossa sociedade
temos bastantes exemplos que ficam na memória do consumidor, o Pingo Doce com
o slogan cantado de “Pingo Doce, venha cá” ou o da Rádio Comercial “ A Sua Música,
A Sua Vida… Rádio Comercial”.
7.5. Visão
“A maior parte das nossas decisões tomadas na vida diária são baseadas nas
impressões visuais”.
Dos sentidos humanos, a visão é designada como sendo o sentido mais relevante, isto
porque mais de dois terços das células sensoriais do nosso corpo estão localizados
nos olhos, o que faz destes órgãos os mais importantes dos sentidos humanos.
A realidade do mundo é vista pelos nossos olhos e eles são a principal fonte de
perceção do mundo exterior. Da informação que nos é transmitida, 83% da que os
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consumidores retêm é admitida através da visão. Uma grande parte dos indivíduos
confia plenamente naquilo que vê, nas experiências recebidas através da visão, isto
porque a visão ajuda-nos a perceber determinadas coisas que não conseguíamos
perceber através de outros sentidos, como por exemplo, contrastes e diferenças entre
tamanhos, cores e dimensões. Ou seja, através da visão torna-se mais fácil perceber o
que muda nos produtos, marcas ou mesmo pessoas, as cores, as embalagens, as
formas.
Isto leva a concluir que estímulos visuais em exagero não são de todo a melhor
estratégia para fidelizar ou atrair os consumidores. Os estímulos visuais são
importantes, pois é através deles que aprendemos várias coisas no dia-a-dia, mas em
contrapartida, muitas das vezes não temos consciência de tal.
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O restaurante The Fat Duck, em Inglaterra, ficou bastante conhecido depois de estrear
o seu prato “Sons do Mar” com um iPod a tocar o som das ondas a bater contra a
costa. Cuidadosamente colocado dentro de um búzio, o iPod é quase como o
ingrediente perfeito para adoçar uma refeição de peixe. O excelente acompanhamento
para quem tem saudades do mar.
Russel Jones, o co-fundador da agência Condiment Junkie – que foi responsável pela
estratégia de marketing sensorial do restaurante – , contou ao jornal The Guardian que
daqui a 5 anos poderemos ver o Marketing Sensorial a tornar-se uma prática
recorrente. Em Espanha, o restaurante El Celler de Can Roca também combina o
palato com outra sensação: a visão. Enquanto aprecia a refeição, o consumidor pode
assistir a uma experiência imersiva que faz daquele jantar uma verdadeira ópera
chamada El Somni (O Sonho).
Na verdade, a tendência é que este tipo de conceito aumente nos próximos anos. A
Universidade de Oxford provou que a combinação de som com comida e bebida
intensifica o sabor dos alimentos.
Glossário
A
AMBIENTE NATURAL - Os recursos naturais que são utilizados como insumos pelos
profissionais de marketing ou que são afetados pelas atividades de marketing.
CADEIA DE VALOR DOS SERVIÇOS - Cadeia que liga os lucros do prestador de serviços à
satisfação do funcionário e do cliente.
CANAIS DE COMUNICAÇÃO NÃO PESSOAL - Mídias que veiculam mensagens sem contato
pessoal nem feedback, incluindo as medias mais importantes, atmosferas e eventos.
CANAIS DE COMUNICAÇÃO PESSOAL - Canais por meio dos quais duas ou mais pessoas
se comunicam diretamente umas com as outras, seja cara a cara, por telefone, por e-
mail ou até por um ‘bate-papo’ na Internet.
D
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DISTRIBUIÇÃO DIRETA - Canal de marketing que não tem nenhum nível intermediário.
DISTRIBUIÇÃO SELETIVA - Usar mais de um, mas menos do que o total, dos
intermediários que queiram comercializar os produtos da empresa.
HIPERMERCADO - Loja de livre serviço com uma área superior a 2500 m2.
troca/transacção com grupos de clientes alvo ou, dito de outra forma, de levar à prática
o Conceito de marketing para conseguir atingir os objetivos da organização no
mercado
RETALHISTA - Elemento da cadeia de distribuição que vende ao cliente final após ter
comprado os produtos a grossistas ou fabricantes.
SUPERMERCADO - Loja em livre serviço com uma área superior a 200 m2 e até 2500
m2 (não existe contudo unanimidade nesta definição).
VALOR PERCEBIDO - Método que consiste em fixar o preço a partir do valor percebido
do produto/serviço por segmentos de clientes.
Conclusão
No caso do formando pretender conhecer mais sobre este tema poderá ainda
consultas os manuais referenciados na bibliografia.
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Bibliografia
Kotler, P. (1999). Marketing Para o Século XXI (6ªEdição ed.). Lisboa: Editorial Presença.
Lindstrom, M., (2007). Brand Sense – A Marca Multissensorial. São Paulo: Bookman