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Configuração e montagem de PCs
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2. Ambiente de trabalho
O local onde o PC será montado deve estar limpo e livre de objectos que não
façam parte do processo de montagem. É muito importante, na preparação do
local e também durante a montagem do PC, que se evite fumar, comer e/ou
beber para não contaminar o ambiente e os componentes do PC com
impurezas.
Certas impurezas podem danificar permanentemente os componentes do PC,
tais como líquidos (café, refrigerantes e outros), pedacinhos de papel alumínio
(presentes em embalagens de cigarros e sanduíches), entre outras.
À priori, recomenda-se o uso de uma bancada apropriada para a manipulação
de componentes electrónicos (sensíveis a ESD) e partes mecânicas delicadas.
Como nem sempre é possível utilizar uma bancada semelhante à ilustrada,
recomenda-se a utilização de uma mesa, do tipo de escritório, que ofereça um
espaço suficiente para acomodação de todos os componentes (internos e
externos) do PC, e também possa estar disponível durante todo o processo de
montagem e testes.
A superfície da bancada ou da mesa escolhida não deve ser coberta com
materiais que podem acumular carga electrostática, tais como: carpetes,
plásticos, toalhas, etc. Para a cobertura da superfície da bancada ou mesa
utilize somente materiais anti-estáticos, como borracha anti-estática, que pode
ser encontrada em casas de materiais electrónicos.
Uma outra opção possível é trabalhar directamente sobre a superfície da
bancada ou mesa, desde que seja de materiais como vidro, madeira ou
fórmico. Jamais use superfícies metálicas, já que o contacto dessa superfície
com algum componente electrónico pode causar um curto-circuito e danificá-lo
permanentemente. É importante saber que um curto--circuito dessa natureza
pode ocorrer mesmo quando o componente electrónico não está alimentado
por uma fonte externa.
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3. Gabinete
Figura 12.3 - Monitor de vídeo LCD sobre o gabinete Desktop Siim e outro ao
lado do monitor de vídeo.
Ainda hoje é possível encontrar modelos de gabinetes nos padrões AT, ATX e
BTX. Os modelos Desktop e Mini Tower também são conhecidos como Baby AT,
Micro ATX, Flex-ATX e Micro-BTX, dependendo do padrão em que eles são
fabricados.
O padrão AT está praticamente em final de linha e os poucos gabinetes novos
que ainda são encontrados destinam-se basicamente ao mercado de reposição
de peças.
Já o padrão ATX possui uma infinidade de modelos, formatos e tipos
disponíveis no mercado. Aparentemente, esse padrão vai-se manter como
sendo o principal padrão por alguns anos, ainda.
No entanto, o padrão BTX, apesar de ser o mais "moderno" entre os três
padrões, é também o mais difícil de ser adquirido. Por ora, no mercado apenas
são encontrados gabinetes Mini Tower BTX, que só comportam a instalação de
motherboards no formato Micro-BTX.
3.3. AT x ATX
3.4. BTX
Figura 12.5 - Layouts para gabinetes BTX (Mini Tower e Desktop Slim).
A figura 12.6 exibe um gabinete BTX Mini Tower (visões frontal, lateral e
traseira).
Figura 12.6 Gabinete BTX
3.5. Conhecendo o gabinete
Figura 12.7 Gabinete ATX Full Tower ■ visão dos painéis frontal e traseiro.
Para abrir o gabinete, use uma chave Phillips apropriada para retirar os
parafusos do painel traseiro que fixam a(s) tampa(s) na estrutura. Alguns
modelos possuem tampas estampadas numa única peça (normalmente
gabinetes AT), já em outros a tampa é formada por três partes, uma superior e
duas laterais. Desses gabinetes retire apenas as tampas laterais.
Após retirar a tampa, coloque-a em lugar apropriado onde possa permanecer
até que o PC esteja completamente montado, uma vez que a tampa será a
última peça a ser remontada no gabinete. Procure não batê-la, pois como
recebe uma pintura electrostática à base de epóxi pó, ela pode descascar no
caso de impactos, expondo a chapa de aço, e acelerar o processo de corrosão
da tampa.
A figura 12.9 mostra o gabinete sem as suas tampas laterais.
Figura 12.9 - Vista lateral do gabinete sem as tampas laterais.
A figura 12.10 mostra, em detalhe, o local reservado para a instalação de um
ventilador adicional.
A figura 12.12 apresenta a fonte após ser fixada ao gabinete. Note que para
esse modelo de fonte o ventilador fica voltado para a parte interna e inferior do
gabinete. Tal posição melhora a exaustão do ar quente que fica ao redor do
processador, o qual é expelido através dos orifícios existentes na carcaça da
fonte, voltados para a parte externa (parte traseira do gabinete).
Figura 12.12 - Fonte ATX de 350W fixada ao gabinete. Em destaque o
ventilador voltado para a parte inferior do gabinete.
Para instalar uma fonte AT num gabinete AT, siga o mesmo procedimento
descrito anteriormente para o padrão ATX.
Após a correcta instalação da fonte AT, é necessário conectá-la ao conector
POWER (liga/desliga) instalado no gabinete. Normalmente há um adesivo
colado na parte superior da fonte que exibe o esquema de ligação do conector
POWER com os fios de energia da fonte, portanto, antes de qualquer
procedimento, verifique se há tal adesivo. Caso exista, basta seguir esse
esquema para efectuar a ligação. Se não houver adesivo ou manual de
instalação que acompanha a fonte, verifique se as cores dos fios são as
mesmas utilizadas no esquema da figura 12.13 e, em caso afirmativo, siga o
esquema à risca. Se houver fios com cores diferentes, então entre em contato
com o fabricante da fonte ou com o suporte técnico do local onde a fonte foi
adquirida.
A figura 12.13 apresenta o esquema de ligação que atende à grande maioria
das fontes integradas em gabinetes AT. O esquema vale tanto para as chaves
do tipo rocker como para as do tipo push.
A ligação dos fios é muito simples. Basta localizar o ressalto na chave e
conectar de um lado os fios branco e azul e do outro lado do ressalto os fios
preto e marrom.
A figura 12.14 mostra uma chave rocker.
A figura 12.15 mostra uma chave do tipo push com os fios ligados.
Figura 12.15 - Chave push com os fios provenientes da fonte AT conectados
correctamente.
Etapa 1
Figura 14.3 Localização dos furos usados para fixação em chassi ATX da
motherboard K8V-X.
Etapa 2
Etapa 1
Etapa 2
Figura 14.16 - Motherboard PTM VX2 fixada por espaçadores plásticos e buchas
de latão.
5. Configuração da motherboard
Antes de iniciar a configuração da motherboard, é necessário saber como
funciona um "jumper", pois praticamente todas as motherboards usam jumpers
para a configuração de determinados componentes.
É verdade que a maioria das motherboards existentes hoje no mercado explora
os recursos da própria BIOS para configurar o processador, DRAM, entre outros,
instalados na motherboard, como é o caso da ASUS® K8V-X. Esse recurso da
BIOS extingue a necessidade de jumpers destinados à configuração dos
componentes integrados, libertando espaço para um layout mais "clean" da
motherboard.
É importante saber que praticamente todas as motherboards possuem pelo
menos um jumper que é usado para o circuito CMOS RAM. Dependendo do
modelo da motherboard, outros jumpers podem estar presentes, tais como:
Activar/Desactivar IDE RAID, Activar/Desactivar controladora de rede e outros
possíveis.
5.1. Jumpers
O jumper pode ser considerado uma chave liga/desliga que é controlada pelo
"strap" (ou capa). A figura 15.1 ilustra o conjunto jumper e strap.
O funcionamento é muito simples, pois quando o strap é inserido nos dois
terminais do jumper, ele promove o contacto eléctrico entre os pinos P2 e P1,
Isto é, o jumper está ligado. No entanto, quando o strap está fora do jumper ou
inserido em somente um de seus terminais, o jumper está desligado.
Existem diversas nomenclaturas para designar se o jumper está ligado ou
desligado, como as que estão descritas na tabela 15.1.
Alguns fabricantes utilizam straps coloridos para indicar a função dos jumpers
nos quais estão inseridos, facilitando a identificação dos jumpers que devem
ser alterados durante a configuração de determinado evento, como, por
exemplo, seleccionar o clock para o FSB (Front Slde Bus). A tabela 15.2 mostra
as cores normalmente usadas e associadas com as suas funções.
VC1 OFF
VC2 ON VC6 OFF
VC3 OFF VC7 OFF
VC4 OFF VC8 ON
VC5 OFF
Instalação
Figura 16.2 Alavanca do Socket 754 (ZIF) Figura 16.3 - Detalhe do canto
chanfrado mais
Pegue no processador pelas suas bordas e identifique o pino 1, o qual pode ser
indicado de várias formas: através de um ponto num dos cantos do
processador, um chanfro ou uma pequena seta, entre outras. A figura 16.4
mostra a identificação usada no processador Athlon™ 64 3000+.
Verifique se o dissipador de calor activo possui na sua base uma protecção que
deve ser removida, tal como exibe a figura 16.8.
Figura 16.8 - Base do dissipador ativo fornecido em conjunto com o
processador AMD9 Athlon™ 64 "in a box".
Coloque o dissipador no seu suporte, de forma que ele fique centrado e sobre o
processador. Atente para a posição das presilhas do dissipador, isto é, elas
devem estar alinhadas com seus respectivos encaixes (abas) no suporte do
dissipador. Além disso, escolha um lado entre os dois possíveis, que favoreça a
conexão do cabo do ventilador com seu respectivo conector na motherboard.
Não pressione o dissipador contra o processador, pois a pastilha de silício pode
rachar e danificar o processador permanentemente. A figura 16.10 mostra, em
detalhe, a aba de encaixe para uma das presilhas do dissipador.
Figura 16.20
Seja cuidadoso e não amasse nenhum pino do soquete 775. Após instalá-lo
correctamente, feche a parte móvel do soquete, baixe a alavanca até a posição
original e trave-a. O processador ficará instalado e fixado no soquete de forma
adequada. As figuras 16.21 (a, b e c) mostram a instalação do processador no
soquete.
Com uma chave, gire cada parafuso até que esteja perfeitamente fixado na
motherboard. Cuidado para não apertar os parafusos em demasia, pois pode
causar danos irreparáveis à motherboard ou quebra do mecanismo de
retenção.
Para finalizar, verifique se o mecanismo está instalado correctamente, isto é, o
mecanismo não pode apresentar folga.
Após a instalação correcta do mecanismo, deve-se obter um resultado parecido
com o apresentado na figura 16.26.
O módulo que será instalado possui chips de memória nos dois lados, e
conforme a tabela 17.1 ele pode ser instalado em qualquer soquete DIMM (1, 2
ou 3) integrado na motherboard K8V-X.
Mas tenha cuidado, pois há modelos de motherboard que não suportam tal
flexibilidade de instalação, isto é, o soquete principal (normalmente
denominado DIMM1) deve ser sempre preenchido por um módulo de memória;
caso contrário, o boot do PC vai falhar. Verifique se este não é o seu caso.
A figura 17.1 mostra a localização dos soquetes DIMM/184 na motherboard
K8V-X.
• Botões
• Power - usado para ligar ou desligar o PC. Em gabinetes que utilizam
fontes AT, esse botão está directamente ligada à rede eléctrica e em
gabinetes com fontes ATX (ou BTX), ela está conectada directamente à
motherboard, que possui um circuito electrónico dedicado para ligar ou
desligar a fonte de alimentação, em conformidade com a duração da
pressão desse botão. Por exemplo, para desligar o PC com esse botão,
dependendo da motherboard e independente do sistema operativo
instalado, é necessário mantê-lo pressionado por um tempo superior a
sete segundos.
• Reset - usado para reiniciar o PC, isto é, simula a operação de desligar e
ligar rapidamente o PC. É muito útil nos casos em que é imprescindível
reiniciar o CPU, como, por exemplo, quando o PC pára todo o seu
processamento de dados. O uso do reset evita que a fonte seja desligada
e ligada novamente, evento que ao longo do tempo pode reduzir a sua
vida útil. Note que o reset é feito por um botão que actua directamente
na motherboard e por esse motivo é denominado de "reset por
hardware". Esse tipo de reset é mais rápido e mais eficiente que o "reset
por software", que pode ser invocado ao accionar simultaneamente as
teclas [Ctrl] [Alt] [Del],
Para instalar insira o conector plástico, denominado Power LED, nos terminais
metálicos correspondentes aos indicados na figura 18.2, e em conformidade
com a polaridade apresentada na figura 18.3.
Figura 19.1 - Localização dos conectores internos para a instalação dos cabos
de sinais.
Todos os cabos do tipo flat possuem um dos seus fios colorido, normalmente
vermelho ou azul, que representa o fio "1" do cabo. É justamente esse fio
"marcado" que deve ser encaixado no pino 1 do conector.
É importante observar que alguns cabos "flat" possuem uma guia nos seus
conectores, como indica a figura 19.2. Verifique se os cabos que acompanham
o kit da sua motherboard possuem tais guias. Se possuírem, então você não
precisa identificar o fio "1", uma vez que a própria guia do conector orienta o
encaixe do pino "1" com o fio "1".
Para periféricos IDE PATA com taxas de 100 ou 133 MB/s, instale
apenas cabos IDE de 80 vias.
Um cabo de 80 vias consegue uma taxa maior em função da
"blindagem" feita pelas 40 vias "adicionais", isto é, o maior número
de vias não significa que há mais vias a transmitir dados (não se esqueça de
que os conectores ligados ao cabo de 80 vias possuem apenas 40 pinos) e sim
para cada fio do cabo que transmite dados há pelo menos um fio ligado ao
potencial de terra (GND). Vários fios aterrados "criam" uma blindagem contra
interferências electromagnéticas e, consequentemente, com menos
interferências há menos "erros" na transmissão de dados, facto que aumenta
consideravelmente a taxa de transferência de dados.
Normalmente um cabo IDE PATA (40 ou 80 vias) possui três conectores ligados,
que estão interligados em paralelo pelas vias do cabo. Já é sabido que cada
interface IDE pode controlar até dois periféricos simultaneamente, portanto
cabos IDE com três conectores estão aptos a suportar tal característica, uma
vez que um dos conectores deve ser encaixado na motherboard e os demais
podem ser conectados em dois periféricos IDE PATA, tais como um HDD e um
drive de DVD.
A figura 19.4 mostra um cabo IDE com 80 vias a ser encaixado na motherboard
K8V-X pelo conector PRI_IDE. Normalmente o conector IDE PATA principal
integrado nas motherboards actuais possui a cor azul, bem como o cabo IDE
PATA com 80 vias também possui um dos seus conectores na mesma cor. Se
esse for o seu caso, então encaixe o conector "azul" do cabo no conector "azul"
da motherboard, em conformidade com a guia ou com o pino 1 e fio 1.
Caso o BOOT do PC não seja feito através de um HDD SATA, ele será
feito pelo HDD (master) que está instalado na interface IDE PATA
principal. Instale um cabo IDE de 80 vias para interligar o HDD com
essa interface, para melhorar a performance do PC. Caso o seu KIT
possua dois cabos IDE com 80 vias, aproveite e instale também um na
interface IDE PATA secundária.
A motherboard K8V-X possui dois canais SATA, mas como somente um HDD
SATA será integrado no PC, então somente um cabo de sinal SATA será
conectado à motherboard. Lembre-se de que, ao contrário da IDE PATA, a IDE
SATA suporta apenas um HDD por canal. A figura 19.8 apresenta um cabo
SATA a ser instalado no conector SATA1.
Figura 19.8 - Conexão do cabo de sinal SATA no conector SATA 1 da K8V-X.
A figura 19.9 apresenta a descrição dos pinos das portas USB. Cada conector
USB da motherboard agrupa duas portas USB, a saber: o primeiro conector
(USB5 e USB6) e o segundo (USB7 e USB8).
A figura 19.10 mostra a instalação dos fios avulsos nos conectores USB56 e
USB78. Como o gabinete possui três portas USB no seu painel frontal, serão
instalados somente três conjuntos de fios avulsos.
Figura 19.10 Três conjuntos de fios avulsos instalados nos conectores USB56 e
USB78, em conformidade com o padrão de cores e polaridade para as portas
USB.
A figura 19.13 exibe a motherboard K8V-X logo após a conexão dos cabos de
sinais em seus respectivos conectores.
Figura 19.13 - Motherboard K8V-X com os cabos de sinais encaixados nos seus
conectores internos.
Se você tiver uma fonte AT, a conexão da fonte com a motherboard dá-se
através do encaixe de dois conectores, normalmente denominados P8 e P9.
Tome muito cuidado com a conexão desses conectores. Caso sejam ligados
incorrectamente, a fonte e a motherboard podem ser danificadas. Cada
conector possui seis fios, sendo dois de cor preta. Conecte os fios pretos de tal
forma que eles fiquem ligados nos pinos 5, 6, 7 e 8 do conector da
motherboard, ou seja, no meio do conector. A ligação desses conectores exige
um esforço moderado até que a trava actue. Tome cuidado também para não
avançar nenhum pino do conector da motherboard. A figura 20.6 mostra os
conectores P8 e P9 antes da conexão e depois de encaixados em uma
motherboard AT.
11.Instalação do HDD PATA
Instalar um HDD PATA no gabinete é uma operação muito simples, mas exige
alguns cuidados:
• O HDD não pode sofrer impactos e deve ser manipulado com extremo
cuidado.
• Deve ser configurado como Master, Slave ou Cable Select antes de ser
fixado no gabinete.
• Deve ser observado o local do pino 1 do conector IDE do HDD PATA, para
facilitar a instalação do cabo de sinal.
• A instalação de dois HDDs (ou mais) normalmente requerer a instalação
de um ventilador adicional na parte interna do gabinete.
• O HDD deve ser instalado o mais distante possível dos drives de CD e
DVD, pois o calor gerado pode diminuir o MTBF do HDD e/ou das unidades
de CD e de DVD.
• Os parafusos usados para fixar o HDD devem ter o tamanho apropriado
para evitar que a unidade seja danificada.
Antes que o HDD PATA seja instalado, é necessário configurá-lo como Master
(Mestre) ou Slave (Escravo) ou ainda como Cable Select (Selecção pelo Cabo).
Se você estiver a instalar HDDs IDE PATA, pode instalar até quatro HDDs
internamente no PC, isto é, dois HDDs para cada interface IDE (IDE 1 e IDE 2).
Como cada interface IDE suporta até duas unidades, uma deve ser configurada
como Master e a outra como Slave. Se você desejar, que a selecção seja feita
pelo cabo, é necessário um cabo apropriado (e especial) para essa função.
11.3.Configuração o jumper
Para saber como configurar o HDD na opção Master, basta consultar a etiqueta
colada na parte inferior do HDD. A figura 21.6 ilustra as opções disponíveis de
configuração do HDD.
É necessário ter muito cuidado ao escolher os parafusos que vão fixar o HDD
na estrutura do gabinete, pois em alguns casos, por serem "mais longos" que o
permitido, podem danificar a placa controladora, inutilizar o HDD. Nesses
casos, somente a substituição da controladora por uma outra igual e nova
resolverá o dano causado. A maior parte dos HDDs, fabricados hoje em dia,
estão preparados para que os parafusos não danifiquem as suas controladoras,
mas é melhor você verificar se o seu HDD está realmente livre desse
inconveniente. A figura 21.8 mostra "uma escolha incorreta" para a fixação do
HDD.
Figura 21.8- Detalhe de um parafuso inadequado para a fixação do HDD.
Antes de conectar o cabo de sinais IDE, conhecido também como flat cable,
observe qual de suas extremidades está marcada, isto é, possui uma lista de
cor vermelha ou azul. Essa marcação identifica o fio nº1 do flat cable. Conecte
a extremidade marcada do fio 1 com o pino 1 do conector do HDD.
Normalmente, o pino 1 do conector IDE está ao lado do conector de
alimentação do HDD. Há algum tempo atrás, a maior parte dos HDDs possuía
conectores IDE com uma fenda que se encaixa perfeitamente na guia do
conector do flat cable. Se o seu HDD tiver tal fenda e o seu cabo IDE possuir a
gula, não se preocupe, pois só é possível encaixar o cabo da forma correcta. A
figura 21.11 mostra o momento em que o flat cable de 80 vias, conectado na
interface IDE 1 (canal 1) da motherboard, é encaixado no HDD. Observe que a
guia encaixa-se perfeitamente na fenda do conector IDE.
Opte sempre por instalar HDDs PATA através de cabos IDE (Flat
Cable) com 80 vias,, em vez de cabos IDE de 40 vias. Não se
esqueça de que o HDD funciona tanto com um cabo como com o
outro. Cabos de 80 vias podem proporcionar maiores taxas de
transferências de dados entre o HDD e a interface IDE do chipset
integrado na motherboard.
Sugestão: Se possível, evite instalar mais de um periférico por canal IDE. Caso
seja inevitável, instale num mesmo canal IDE periféricos com taxas de
transferências de dados compatíveis, isto é, evite instalar um HDD de 133 MB/s
com um drive de CD de 33 MB/s no mesmo canal IDE.
11.7.Conexão do cabo de alimentação
A instalação do HDD é feita pela parte interna, logo não é necessário retirar a
tampa plástica frontal do gabinete. A figura 22.3 mostra o HDD ST380013AS
sendo instalado.
Para fixar o HDD na estrutura do gabinete, devem-se utilizar pelo menos três
parafusos. É recomendável que a fixação seja feita por quatro parafusos, dois
em cada lado. Não aperte em demasia os parafusos, para evitar que as roscas
do HDD se estraguem. A figura 22.4 mostra o HDD já fixado na estrutura do
gabinete.
Figura 22.3 - HDD SATA instalado no Figura 22.4 - HDD SATA fixado na
penúltimo compartimento (fechado) estrutura do gabinete com dois
de 3 1/2". parafusos 5/32" de cada lado.
Figura 22.5 - Cabo usado para conectar o HDD SATA com a fonte de
alimentação do PC.
Figura 22.6 - Conexão do cabo de alimentação no painel traseiro do HDD SATA.
Figura 22.9 Detalhe de como os cabos devem ficar instalados num HDD SATA.
13.1.Instalação
13.3.Configuração do CD-RW
Instale o drive de CD-RW num compartimento 5 3/4" que esteja livre, Escolha o
compartimento que estiver mais distante do(s) HDD(s). Caso o seu gabinete já
tenha um drive de 5 3/4" instalado, então instale o drive de CD-RW de tal
forma que fique equidistante do HDD e do drive 5 3/4". Tal procedimento
melhora a circulação de ar interno e, consequentemente, a gestão do calor
térmico do gabinete. Insira a unidade até que a parte frontal do drive fique
alinhada com o painel frontal do gabinete.
A figura 23.3 exibe a inserção do drive CD-RW/DVD-ROM no compartimento de
5 3/4".
Para fixar o drive, use pelo menos quatro parafusos M3 (dois de cada lado). Se
o fabricante forneceu os parafusos de fixação, então utilize-os. Não aperte em
demasia os parafusos para não estragar as roscas do drive. A figura 23.4
mostra o drive fixado na estrutura do gabinete por quatro parafusos, dois de
cada lado do drive.
Figura 23.4 Drive "combo" fixado por quatro parafusos (vista lateral que
mostra dois parafusos).
Se você possui um gabinete com acesso pelo painel frontal, retire a tampa de 3
½’’ correspondente para que o drive possa ser instalado. A figura 24.2 mostra
o gabinete sem a tampa do compartimento (baia) onde o FDD será instalado.
Figura 24.2 - Tampa retirada do compartimento onde será instalado o FDD.
Insira o FDD até que a sua superfície fique alinhada com o painel frontal do
gabinete. Para gabinetes com acesso "interno" insira o FDD até que a sua
superfície encoste perfeitamente no painel frontal do gabinete. A figura 24.3
mostra a inserção do drive no gabinete pelo seu painel frontal.
Pode-se dizer que um novo periférico pode ser adicionado ao PC através da sua
conexão física, tal como uma placa de vídeo 3D num slot apropriado que está
presente na motherboard do PC.
É importante saber que um slot nada mais é que um conector avançado e, de
certa forma, melhor elaborado que os demais conectores integrados à
motherboard, na qual as controladoras (placas) são adicionadas, isto é,
perfeitamente encaixadas.
A tabela 25.1 apresenta os principais tipos de slot que são (ou já foram)
integrados em motherboards usadas em plataformas PCs.
Taxa de
SLOT transferência
(MB/s)
AGP 264
AGP (2x) 528
AGP (4x) 1056
AGP (8x) 2112
AGP(16x) 4224
AMR N/A
EISA 33.2
ISA 16.6
MCA 40.32
PCI (32 bits) 132
PCI 2.2 (64 528
bits)
PCI Express x1 250
PCI Express x2 500
PCI Express x4 1000
PCI Express x8 2000
PCI Express 4000
x16
PCI Express 8000
x32
VLB 162
XT 2.38
Tabela 25.1 - Taxa de transferência de dados para vários padrões de
barramento do PC.
A interface MCA foi desenvolvida pela IBM® para substituir a interface ISA por
uma mais rápida e inteligente. E de certa forma a IBM® conseguiu, já que MCA
possui: largura de barramento de 32 bits, taxa de transferência de dados cinco
vezes maior que a ISA, suporte ao protocolo bus mastering e uma tecnologia
Plug-and-play (PnP) integrada que foi especificada oito anos antes da
tecnologia desenvolvida pela associação Intel® - Microsoft®. No final das
contas, a MCA não foi bem sucedida por causa da falta de compatibilidade com
o padrão ISA e pela decisão de a IBM reter a propriedade da tecnologia sob seu
controle.
A interface PCI foi desenvolvida pela Intel® e tal como a MCA, ela propicia
muitas vantagens quando comparada à ISA, tais como largura de 32 ou 64 bits,
permite que várias controladoras sejam instaladas num mesmo PC (sem haver
conflitos de hardware), taxa de transferência de dados "elevada", permite a
transferência de dados entre dois ou mais periféricos sem a gestão directa do
processador, suporta o protocolo bus mastering e a tecnologia PnP, entre
outras.
A interface PCI também foi projectada para operar em sincronismo com o clock
do processador, o que aumenta a performance global do PC. Ainda hoje,
mesmo com a novíssima PCI-X, a interface de um PC possui slots PCI de 32 ou
64 bits. Ao contrário da IBM®, a Intel® deixou a interface PCI como uma
arquitectura aberta e sem royalties e isso motivou os diversos fabricantes de
controladoras a adoptarem a interface PCI em vez da ISA nas suas placas. Daí
o grande sucesso da interface PCI.
XT
A figura 25.1 apresenta e identifica os slots AGP, PCI (32 bits) e ISA (16 bits)
que estão integrados numa motherboard Tyan®, modelo S1590. Observe que
essa motherboard possui quatro slots PCI, quatro slots ISA e um slot AGP. No
entanto, não é permitido usar simultaneamente todos os slots PCI e ISA, uma
vez que o primeiro slot PCI é partilhado com o último slot ISA.
Figura 25.1 - Identificação dos slots e principais componentes da motherboard
Tyarf S1590.
A figura 25.2 exibe a motherboard Soyo® SY-K7V Dragon Plus! Observe que
não há nenhum slot ISA integrado nesta motherboard.
Figura 25.2 - Slots PCI e AGP Pro da motherboard Soyo® SY-K7V.
Figura 25.3 (aeb)- Slots PCI-X (xI e x16) integrados na motherboard MSI® K9N
SLI Platinum.
O padrão de uma placa pode ser identificado pelos seus contactos metálicos
(tamanho, densidade e quantidade), uma vez que uma placa PCI de 32 bits só
encaixa correctamente num slot PCI de 32 bits, e o mesmo ocorre com os
demais padrões de placa. A figura 25.5 apresenta uma placa FAX/MODEM
padrão PCI de 32 bits e uma controladora de vídeo VGA padrão ISA de 16 bits
(note que há jumpers para configurá-la). Observe a diferença que há nos
contactos metálicos (contactos de cobre banhados com uma finíssima camada
de ouro) das placas PCI e ISA.
Figura 25.5 - Placas de FAX/MODEM (PCI 32 bits) e VGA (ISA 16 bits).
A placa PCI possui os contactos mais condensados; logo, mais estreitos. Deve-
se tomar muito cuidado ao adicionar placas PCI aos seus respectivos slots, pois
uma placa encaixada de forma incorrecta pode causar curto-circuito em todos
os slots PCI e danificar as placas adicionadas, inclusive a motherboard. Este
mesmo cuidado vale para as placas AGP e PCI-X.
Verifique o melhor slot para cada placa que será instalada. Não se esqueça de
que uma distribuição uniforme facilita a ventilação interna e melhora a gestão
térmica.
Figura 25.10- Painel traseiro do gabinete após serem retiradas duas tampas
metálicas.
Pegue numa placa pelo seu suporte e insira no slot escolhido. Durante essa
operação preste muita atenção e seja o mais preciso possível. A placa deve ser
conectada uniformemente, isto é, todos os contactos devem ser inseridos ao
mesmo tempo no slot. Jamais insira os contactos da frente e depois os de trás,
porque esse movimento de vaivém pode danificar permanentemente o slot.
Para que a placa se encaixe perfeitamente, talvez seja necessário fazer um
pouco de esforço, mas sem exagero. Se estiver muito difícil de encaixá-la,
retire a placa do slot, verifique se há algum objecto obstruindo a conexão e em
seguida tente conectá-la novamente.
Assim como a maior parte dos slots AGP têm uma trava plástica para
fixar a controladora de vídeo ao slot, a maioria dos slots PCI-X
também possui tal recurso. Portanto, se você estiver a adicionar
controladoras a slots PCI-X, verifique se eles possuem uma trava
plástica e em caso positivo, não se esqueça de usá-los para travaras placas
que estão a ser instaladas.
Figura 25.20 Tampa metálica retirada e slot pronto para receber a placa de
rede.
Para finalizar o processo de instalação, acompanhe os passos descritos
anteriormente. As figuras 25.21 e 25.22 mostram a instalação da placa de
rede.
A figura 26.1 exibe o PC que está a ser montado com os cabos internos
desorganizados. Note que não é possível visualizar todos os componentes
instalados internamente nem se eles estão devidamente interligados aos seus
respectivos conectores.
Figura 26.1 - Cabos internos do gabinete ainda desorganizados.
* Para a motherboard ASUS® K8V-X os conectores LINE IN, LINE OUT e MIC
podem ser configurados para assumir outras funções de áudio, além dos
descritos na tabela 28.1. Verifique se a sua motherboard também possui esta
característica especial. É importante saber que nem todas as motherboards
suportam esta característica em particular. A tabela 28.2 apresenta as
possíveis configurações para os conectores mencionados em conformidade
com o padrão de áudio seleccionado por software.
Para facilitar o processo de conexão dos cabos, coloque sobre a mesa, de uma
forma organizada, todos os periféricos externos que serão interconectados com
o PC e todos os cabos que serão usados nesse processo.
O próximo passo é organizar todos os cabos externos e evitar que eles fiquem
enroscados ou formem um emaranhado de cabos. Caso o PC esteja no local
onde permanecerá em definitivo, os cabos podem ser agrupados por
abraçadeiras plásticas e serem fixados à mesa. Outra forma é usar
organizadores de cabos (cable organizers), que podem ser encontrados em
lojas especializadas em informática. Se você optar por fixar os cabos, não se
esqueça de deixar uma folga para a movimentação dos periféricos, tais como:
rato, teclado, microfone, monitor de vídeo e outros, inclusive para facilitar a
limpeza periódica do local.
17.3.Organização da mesa
O próximo passo é preparar a mesa para que seja possível ligar o PC. A
disposição dos periféricos vai depender das dimensões físicas da mesa. Se
possível, evite usar uma mesa com dimensões reduzidas.
Evite colocar a impressora (jacto de tinta ou matricial) na mesma mesa em que
o PC está, pois a vibração gerada pela operação da impressora pode danificar
os periféricos internos do PC, tais como HDDs, drlves de CDs e de DVDs.
A figura 28.3 mostra como deve estar a mesa antes que o PC seja ligado. Note
que o lado do gabinete que permite o acesso aos componentes internos do PC
continua aberto.
Figura 29.1 - Fonte de alimentação ATX com seleção manual do nível de tensão
AC de entrada.
18.1.Ligação do PC
18.2.Primeiras imagens
Para o PC que está a ser montado para ilustrar este livro, a primeira imagem
exibida informa o modelo da controladora de vídeo que está integrada no PC. A
figura 29.2 mostra a imagem correspondente.
Figura 29.2 Primeira imagem a ser exibida.
Caso a tecla DEL não seja pressionada para invocar o SETUP, será apresentada
a terceira imagem.
Figura 29.4 - Status da CMOS que indica a necessidade do SETUP ser invocado.
18.3.EXTRA
A configuração dos parâmetros da BIOS é uma operação que deve ser feita
com extremo cuidado e de preferência passo a passo. Lembre-se que a
performance do PC e o seu correcto funcionamento dependem de uma
configuração acertada nos mínimos detalhes. Antes de iniciar o processo de
configuração, você deve reunir os manuais de utilizador de todos os
componentes que estão integrados no seu PC. Isso facilita a consulta de dados
técnicos no momento em que for necessário.
Para invocar o SETUP nessa motherboard, basta pressionar a tecla DEL durante
a execução do POST. A figura 30.1 mostra a imagem principal exibida no
monitor de vídeo após o SETUP ter sido invocado.
Observe que na parte lateral direita da tela são exibidas mensagens para
facilitar a uso do programa de SETUP. A seguir, estão descritas sucintamente
as teclas de controlo e operação que são exibidas nessa imagem:
► Main
Permite a configuração dos parâmetros básicos do sistema, tais como RTC -
Real Time Clock - (data e hora), capacidade do disco flexível e a selecção de
um idioma (na versão 08.00.09 somente o inglês está disponível).
► Advanced
Permite que os parâmetros avançados do sistema sejam configurados em
conformidade com os parâmetros técnicos dos principais componentes do PC,
tais como: Processador, Chipset, Dispositivos "on-board" entre outros.
► Power
Permite a configuração dos parâmetros do APM (Advanced Power
Management) - Gestão de Energia Avançado.
► Boot
É possível configurar a sequência de Boot, isto é, qual a prioridade em função
dos dispositivos instalados (HDD, FDD e drive de CD ou DVD).
► Exit
Guarda todos os parâmetros configurados na CMOS RAM (ou não, conforme
opção), finaliza o SETUP e reinicia o PC.
Fluxo de Montagem
O fluxo de montagem, descrito a seguir, deve ser usado apenas como uma
referência rápida, pois alguns passos e procedimentos foram suprimidos para o
tornar simples e objectivo. Além disso a ordem cronológica indicada pelo fluxo
pode ser modificada em função do PC a ser montado. Lembre-se de que há um
número praticamente ilimitado de modelos e periféricos que podem ser
integrados num computador.