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Dentro dos estudos sobre caracteriologia, aborda-se sobre os quatro temperamentos que são:
temperamento colérico, // sanguíneo, // melancólico e // fleumático. Os temperamentos
estrutura. Ou seja, é estrutura na qual se sustenta toda nossa capacidade psíquica.
Já a personalidade é simbolizada pela estrutura vegetal da atividade humana, o que quer dizer
que, está plantada em um solo, e cresce, muda e se desenvolve dependendo de como for esse
solo. Ou seja, percebe-se que o nosso temperamento (impressão digital) não muda, mas a
nossa personalidade que pode ser conceituada como: o conjunto de coisas que acontecem em
nós e articulamos dentro de nossa própria história. É estrutura ativa, querida ou articulada
dentro da nossa própria biografia.
Vimos que a nossa história vai se fazendo, dependendo do modo como nós nos relacionamos.
R: É a narrativa, drama, da sua própria história (sustância da nossa vida) e não está dada, ele se
dá e conforme nós vamos nos relacionando com as coisas, nós vamos sendo. Enfim a vida
humana se apoia na história.
O ser humano é forçosamente livre para contar sua própria história e decidir o que fazer
O temperamento não é uma realidade psíquica, temporal e nem corporal. Ele é a marca que
temos que vai sendo moldada conforme o chão o qual vamos pisando e está em toda a nossa
dimensão física e é uma característica que perpassa todas as dimensões, inclusive as afetivas
(sensível). É a partir do nosso temperamento que vamos fazer nossas escolhas.
a) Temperamento sanguíneo:
- Simbolizado pelo elemento ar (quente/ úmido)
- Precisa da fala (linguagem) para se ordenar no mundo
- Tem grande capacidade de se expressar
No início não muito amigo das coisas intelectuais, mas, e pode demorar para
ser alfabetizado
São inconstantes
Geralmente são sujeitos mais criativos, sociáveis. Mas que podem se tornar indecisas.
São sujeitos carismáticos, que tem grande busca de liberdade, tem respostas mais elaboradas
e recebem bem as coisas.
Quando crianças geralmente são rebeldes, pois tem uma capacidade mais expansiva
Tendem a expandir e são líderes natos. Funcionam muito bem perante desafios.
Não tem tanto a marca da expansão, do domínio e liderança de aparecer no mundo, mas são
pessoas que por terem mais o aspecto seco do temperamento, marcam mais a separação, são
mais explosivas, dominadoras.
São pessoas mais expansivas, tendem a ser lideres natos, expandem nos relacionamentos, em
empresas etc. e tendem a ter mais carisma e assertividade.
c) Colérico (quente (+) /seco (-) / com aporte úmido (justiça, contato))
Tem como características, a assertividade, tendem a olhar a opinião e ideias dos demais.
Tendem a ser líderes mais flexíveis, são mais intelectualizadas e sensíveis ao coletivo. Tendem
a ter um senso de justiça muito agudo.
Dificilmente é imprudente
Tem grande dificuldade lhe de separar as ações do mundo material, necessárias (mundo da
lógica deveria ser assim e acontecem) e acidentais (, que compõe a realidade. Ele tem
dificuldade de separar aquilo que é importante daquilo que não é importante.
a) Melancólico (frio (-) / (+) seco):
Pessoa meticulosa, tem tendência a ver o mundo de forma mais restritiva, pessoas
organizadas, eficazes, técnicas e realistas.
Tem uma tendência de fazer uma retenção material das coisas, aprofunda a analise anterior,
tem tendência a achar que o mundo material é o mais importante, são pessoas seguras e
organizadas.
Encontra sentido nas coisas que acumula, tem ambição de parecer com outro temperamento,
tem noção de ambição. Acabam por falhar nas relações humanas, pois tentam acumular
relações.
(+) pessoas calmas, pacientes, estabilizador, preza pela harmonia e odeia conflito.
Personalidade:
Para falar de personalidade, é necessário abordar sobre as sete importantes faculdades
humanas, que são: senso comum, razão, apetite concupiscível, a vontade, o apetite irascível,
intelecto ativo e intelecto paciente.
Sendo assim, retomamos dizendo que personalidade é algo que só nós podemos, sem levar
consideração as demandas, as vivencias sociais e pressões sociais. Essas ações de carácter
absolutamente pessoal, é que fazem com que esse vazio seja preenchido de tal modo que não
nos esforçamos por ser e estarmos presentes, olhando para nós mesmos e dar uma resposta
pessoal única e intransferível, vamos ser afetados sempre com esse vazio e certa angustia. Essa
resposta pessoal que aparece mediante um vazio existencial é o que chamamos de
personalidade (pessoal, intransferível).
Sendo assim, nunca existirá personalidade igual à do outro, pois as respostas que dou para o
mundo que me apresenta são pessoais. Se estamos mais conscientes dos nossos desejos e
vontades, então vamos tender a dar uma resposta mais pessoal para cada evento do mundo
que nos afeta.
É importante fazer um diário de situação, quais situações eu me encontro? Como eu fui parar
onde estou? Essa é uma oportunidade para tomar posse de si, experimentar e dar respostas
pessoais as situações que vão nos aparecendo. Fazendo isso o vazio existencial vai
desaparecendo ou sumindo pouco a pouco.
Devemos então fugir da inconsciência e da falta de atenção que as vigências nos causam. Fazer
isso de modo mais pleno e consistente possível, para isso é necessário o conhecimento de
modo antropológico e de funcionamento do ser humano. Quando olhamos uma pessoa, não
podemos achar que todos os seus atos saiam do mesmo lugar, se mostra importante investigar
sobre o ato do sujeito, quais as suas motivações e que elas visam.
1° motivação (coesão):
3° motivação (aprendizado):
4° motivação (afetividade):
O modo pela qual desenvolvemos nossa razão é amando e entendendo que o Logos é a nossa
razão de ser e existir. A prática da religião nos ajuda a desenvolver nossa razão.
A pessoa escolhe seus desafios e conflitos, a motivação tem um sentido ou um valor. A força
para mundo precisa ser direcionada a conquista de um bem verdadeiro. É o apetite
concupiscível que faz com que consigamos alimentar os desejos da 5° e 6° motivação. Nessa
fase precisamos evitar o medo de perder as coisas do mundo.
É a motivação para entender uma expectativa ou um dever social, ou seja, cumprir um dever
social é necessário.
8° motivação:
É motivação onde a há o confronto do papel social e com a morte. Exige uma resposta diante
da morte.
O que alimenta essa motivação e a 8°é o que chamamos de apetite irascível. O apetite
concupiscível é aquele que se inclina as pelas coisas fáceis, como brigar, conquistar coisas etc.
Já o papel social confrontado com a morte, é só alimentando para conhece-lo. É importante já
se olhando para as motivações da 9° camada que são as motivações intelectuais, que visam
descobrir a verdade em cada uma das coisas, se aprofundar no mundo da literatura, mundo
das artes e da alta cultura para encontrar resposta centrais, como: o que eu faço continuará
valendo se eu morro? O mundo da alta cultura é o mundo onde estão contidas as grandes
verdades e as mesmas estão estabilizadas, onde as grandes tendências das ações humanas
(inveja, amor) estão estabilizadas
10° motivação:
Dar uma resposta consciente e presente as perguntas centrais. O intelecto é uma faculdade
que se torna necessária para nos orientarmos na 9° e 10° camadas. O acesso a alta cultura é a
única forma de alimentarmos o intelecto ativo. É necessário nutrir na uma certa humildade
para entrar na alta cultura.
Se faz necessário manter uma certa abstinência em matéria de opinião. Estudar bastante até
que apareça uma pergunta tão profunda e tão séria quanto a morte. Depois de percorrer a alta
cultura se faz necessário agir, na 11° e 12° camadas. Que é quando começo agir de uma forma
completamente moral, em que começo a ter uma vida ou uma melhor ação moral no mundo.
O homem cuja suas ações são sempre direcionadas para a verdade, o mesmo passa a
desempenhar um papel histórico.
A vontade é aquela força que meu espirito imprime para que eu possa de fato tender ao bem,
ao conhecimento das verdades únicas.