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Este texto foi redigido como prólogo à obra do Dr. Fernando Flora intitulada: O
sujeito oculto (São Paulo: Editora Arvore da Vida, 2015, 96 p.) que tive a honra
de prefaciar. Essa obra é de capital importância nos tempos de messianismo
político que vivemos, pois desmascara a índole messiânico-política do petismo, que
se fundamenta na malfadada Teologia da Libertação. Lembremos que o PT teve
dois pais: o movimento sindical e a “esquerdigreja”, denominação dada, com muito
acerto, pelo embaixador Meira Penna, a essa vigarice que tomou conta da Igreja
Católica no Brasil ao longo das décadas de 70 e 80 do século passado, denominada
de “teologia da libertação”, uma aproximação entre cristianismo e marxismo, da
qual saíram chamuscados, certamente, os católicos. Os fiéis viram transformadas
as missas em assembleias sindicais. E a fé foi para o brejo nesse tumulto de ideias
que os marxistas habilmente introduziram nas pregações dos padres ligados à tal
teologia.
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Nas últimas duas décadas do século XX, o foco mais ativo dessa
elite intelectual radicalizada concentrou-se no norte do continente, na
Colômbia, no México e na América Central. Em que pese o fato de no
Brasil haver, na atualidade, boa parcela do clero e leigos
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BIBLIOGRAFIA