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PROJETO DE TÉCNICAS
COMPONENTES:
BRENO ANDRÉ VELOSO ANTONINO
FLÁVIA DO SOCORRO DE SOUSA CARVALHO
JÔNATAS SOUZA COELHO
LUCAS RAFAEL REIS SOARES
TÚLIO DE SOUZA FREIRE
PROJETO DE TÉCNICAS
1 Introdução ......................................................................................................................... 10
2 Objetivos .......................................................................................................................... 10
6 Cálculo Das Cargas Dos Pilares Pelo Método Das Áreas De Influência............................. 25
9 Considerações Finais......................................................................................................... 37
ANEXO ............................................................................................................................... 39
1 INTRODUÇÃO
1.1 APRESENTAÇÃO
2 OBJETIVOS
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Neste capítulo será feita uma breve revisão bibliográfica para melhor entendimento do que
será visto nesta e nas próximas etapas do projeto.
A construção civil pode ser definida como a ciência que estuda as disposições e métodos
seguidos na realização de uma obra arquitetônica, sólida e econômica, visando à obtenção de
um suporte que sirva a atividades e necessidades da vida humana.
A execução dos serviços construtivos pode ser subdividida nas seguintes etapas:
1. Trabalhos preliminares;
2. Trabalhos de execução;
3. Trabalhos de acabamento.
c) Contrato Misto
Os operários, trabalhando por hora, poderão ser contratados pelo proprietário ou pelo
escritório de construções.
No primeiro caso, o escritório atua apenas como fiscal da mão-de-obra, sendo o
proprietário o empregador, devendo registrar-se como tal nos órgãos competentes: INSS e
Ministério do Trabalho.
No segundo caso, o escritório é o empregador, sendo este o responsável perante os
órgãos competentes.
O escritório atuará apenas como empreiteiro perante o cliente ou proprietário,
elaborando um contrato que especifique todas as condições.
Torna-se necessário a fixação do prazo para início e entrega da obra, visando evitar o
prolongamento desnecessário desta por desleixo ou incapacidade do empreiteiro. Porém, as
palavras em um contrato servem mais como advertência e aviso, não sendo levadas com rigidez.
Apenas as assinaturas do contratante (proprietário) e do contratado (empreiteiro) são
indispensáveis em um contrato.
No final da obra, deve-se requerer à Prefeitura a vistoria para efeito de “habite-se”. Esse
requerimento só é aceito pela prefeitura caso venha a acompanhado de um documento emitido
pela Secretaria das Finanças do Município, documento esse de quitação com a receita. A
quitação será obtida no departamento da Secretaria de Finanças do Município, obedecendo a
sua obtenção ao seguinte andamento: o setor de arquitetura da Prefeitura, ao aprovar o “habite-
se”, entregará um documento onde estará especificada a área total construída e o tipo de
acabamento.
Ocorre quando o Código Penal é infringido, por uma ação ou omissão do engenheiro no
exercício da profissão. Ex: Morte de operário por omissão do engenheiro em não obrigá-lo em
usar o equipamento de segurança.
4 ESTUDOS PRELIMINARES
Deve-se calcular toda a potência que será necessária para o funcionamento de todo o
equipamento da obra e acrescer um coeficiente de demanda, após esse levantamento o
responsável deve entrar em contato com a concessionária local e ver se a rede atende a
necessidade da obra. Caso a rede não atenda, fazer uma solicitação para que a concessionária
faça as devidas alterações na rede próxima a obra.
4.6 FUNDAÇÕES
4.8 ANTEPROJETO
De acordo com seu nome, anteprojeto é um estudo feito antes de organizarmos o projeto
definitivo. Normalmente são necessários vários anteprojetos, até que se consiga um que,
satisfazendo as necessidades, torna-se, com ligeiros retoques, o projeto definitivo (BORGES;
MONTEFUSCO; LEITE, 1996).
Para tal elaboração, são necessários os seguintes elementos:
Uso permitido do edifício (plano diretor do município): Residencial; comercial;
industrial; recreativo; religioso; outros usos;
Densidade populacional do edifício; Avaliação para cada uso (plano diretor do
município); Área construída prevista;
Gabarito permitido (código de obras do município): Altura do edifício; Recuo (frente,
fundo e lateral); Coeficiente de ocupação do lote; Coeficiente de aproveitamento do
lote.
Elementos geográficos naturais do local: Latitude; Meridiano (orientação magnética);
Regime de ventos predominantes; Regime pluvial; Regime de temperatura;
No projeto nós temos as plantas, cortes e fachadas, que descrevem a forma do produto
a ser construído. Nas plantas nós temos as indicações de quais materiais devem ser adotados,
mas não consta como será executado o projeto, nem a sequência de construção. Essas indicações
estão nos memoriais descritivos e caderno de encargos.
No memorial descritivo nós temos uma relação dos materiais, suas marcas e
equipamentos que irão ser aplicados na obra, devendo nele, constar todos os detalhes que o
gerente de obra possa fazer as devidas aquisições.
No caderno de encargos nós temos o detalhamento de partes do projeto e especificações
de equipamentos e serviços auxiliares, tamanho e complexidade das instalações do canteiro de
obras, bem como complemento outras determinações técnicas e gerenciais estabelecidas em
contato.
A melhor definição para custo indireto talvez seja uma definição por exclusão: custo
indireto que não apareceu como mão-de-obra, material ou equipamento nas composições de
custos unitários do orçamento. Em outras palavras, é todo custo que não entrou no custo direto
da obra, não integrando os serviços de campo orçados (escavação, aterro, concreto,
revestimentos, etc.) (MATTOS, 2006).
Enquanto o custo direto é função direta da quantidade produzida, o mesmo não se pode
dizer do custo indireto. O salário do mestre, a alimentação da equipe e o custo da vigilância do
canteiro vão ser o mesmo, quer a obra produza 200m³ de concreto em um mês, quer produza
30m³.
5.3 BDI
O BDI representa o rateio dos custos das obras não discriminados na Planilha de
Quantidades e Preços Unitários (definidos como Custos Indiretos) aplicados sobre os Custos
Unitários Diretos dos Serviços. O BDI não tem percentual médio nem máximo, é calculado
obra a obra.
Em termos práticos, o BDI é o percentual que deve ser aplicado sobre o custo direto dos
itens da planilha da obra para se chegar ao preço de venda. A tabela do BDI é apresentada a
seguir:
BDI = 29,45%
O conhecimento do BDI usado na definição do preço de venda de uma obra tem algumas
utilidades. É justamente para isso que alguns órgãos contratantes exigem que as construtoras
indiquem na proposta qual o percentual de BDI adotado.
Na prática usamos, muitas vezes, um processo expedito para o cálculo das cargas nos
pilares, chamado processo das áreas de influência, somente aceitável quando a planta do vigamento
é muito regular e os pilares estão situados nos cruzamentos das vigas. Por esse processo é necessário
considerar não só as cargas das lajes como também, o peso das vigas e paredes. Neste método,
traçamos as linhas de influência, em geral, dividindo as lajes em vãos iguais. Mas isto não é uma
regra, dependendo da disposição de lajes, pilares e vigas. Há casos em que os pilares não estão
alinhados, surgindo dúvidas na limitação das áreas de influência. Nestes casos o processo das áreas
de influências pode conduzir a erros sérios, principalmente quando há vigas apoiadas em outras
vigas com disposição em planta sem regularidade, como acontece muitas vezes em pisos de
edifícios de apartamentos. Será preferível, quando isto acontecer, usar o processo das reações.
(ROCHA).
O cálculo das cargas provenientes do peso próprio das vigas e paredes, por este processo,
não pode ser feito de modo muito rigoroso.
Alguns profissionais admitem como carga em cada pilar o peso total das vigas e paredes
que se acham dentro da área de influência do pilar, mais a metade do peso próprio das paredes
e vigas cuja posição coincide ou está muito próxima do contorno desta área.
Nos edifícios, há a considerar também as cargas que provêm da caixa d’água superior e
da casa de máquinas de elevadores, além das cargas de forro e telhado.
As cargas provenientes do forro e telhado podem ser calculadas pelo processo das áreas
de influência, sem grandes erros, ou pelo processo das reações mais rigorosamente. Para a
determinação da carga do telhado sobre os pilares, é preciso verificar a disposição do
madeiramento da cobertura, examinando se se trata de um dos dois casos: cobertura que se
apoia em vários pontos do forro (pontaletes) e coberturas que se apoiam no contorno por meio
de tesouras. No primeiro caso, a carga do telhado pode ser considerada como uniformemente
distribuída sobre toda a área do forro e, no segundo caso, a carga se aplica apenas aos pilares
da periferia.
Para a carga por metro quadrado de forro e telhado, para efeito de cálculo das cargas
nos pilares, podem ser adotados os seguintes valores médios (para kN/m² dividir por 100):
Forro sem vigamento.............................. 200 kg/m²
Forro com vigamento.............................. 300 kg/m²
Cobertura de fibro-amianto..................... 200 kg/m²
Cobertura de telhas de cerâmica.............. 300 kg/m²
Terraços não habitados............................. 200 kg/m²
Terraços habitados.................................... 300 kg/m²
O cálculo das cargas provenientes da caixa d’água e casa de máquinas deve ser feito
estudando cada caso especificamente. De um modo aproximado, podemos avaliar o peso total
da caixa d’água como sendo de 1,6 a 2,0 vezes o peso da água, para prever o peso da estrutura
da caixa. Neste projeto, usamos o valor de 1,6 vezes o peso da água. O peso total da caixa
d’água, distribuído igualmente nos pilares em que se apoia a caixa, dará a carga aproximada
nestes pilares.
Para a casa de máquinas dos elevadores, pode-se, para efeito de cálculo das cargas dos
pilares dos pavimentos inferiores, tomar para peso total de 15 a 25 vezes a capacidade de carga
do elevador. Admitimos um elevador com capacidade de carga de 1200 kg, e usamos o peso da
casa de máquinas do elevador como 20 vezes a carga de 1200 kg. Este cálculo não deve servir
para o dimensionamento dos dois últimos pavimentos superiores, para os quais as cargas devida
à casa de máquinas deve ser calculada com mais precisão, por meio das reações das lajes e
vigas, considerando o peso exato do elevador e máquinas.
Apesar da grande imprecisão deste método, como não será calculada a estrutura neste
projeto, utilizamos o processo das áreas de influência apenas para obtermos as cargas nos
pilares, com o intuito de encontrar as dimensões das sapatas, para sabermos o volume das valas
das mesmas. Foram definidas duas dimensões para os pilares sendo: P1 (20x30) cm e P2
(30x40).
1ª Categoria
258,27
Tapume em chapa de madeira compensada fixa em pontaletes por pregos, devendo ter
altura mínima de 2,00 m em relação ao nível do terreno.
As fichas unitárias estão em anexo.
Gabarito é formado por guias de madeira, niveladas, pregadas a uma altura mínima de
60 cm em caibros, devidamente afastados do prédio a construir.
As fichas unitárias estão em anexo.
7.2.4 EXPURGO
7.2.5 ATERRO
7.3 INFRAESTRUTURA
RES
Valor mensal acumulado 75% R$ 60.032,51 100% R$ 99.277,32
7.5 CURVAS ABC DE INSUMOS E SERVIÇOS (TCPO 14)
8.3 INFRA-ESTRUTURA
RES
Valor mensal acumulado 75% R$ 59.676,29 100% R$ 97.766,26
8.5 CURVAS ABC DE INSUMOS E SERVIÇOS
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pelo gráfico acima tem-se que a maior disparidade de valores está no custo do expurgo.
Em relação as outras atividades pode-se considerar um equilíbrio entre os custos. O orçamento
calculado pelo TCPO foi 99227,32 reais e pelo boletim de custos foi 97766,26 reais. Resultando
assim que o orçamento pelo boletim de custos em relação ao TCPO gerou uma diferença de
1461,06 R$ ou 1.4%.
ANEXO