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Publicado em 09/02/2019
Para muitos que tem problemas com a pornogra a, o objetivo número 1 é parar de
procurar por isso e assistir. Essa é a razão que nos leva a instalar algum software para
bloquear certos conteúdos e cercarmo-nos de pessoas que possam nos ajudar a manter o
rme propósito. Mas será que apenas parar de assistir, mas continuar a desejar, é
realmente libertar-se da pornogra a?
Aqui é onde muitos cristãos se encontram. Pode fazer até alguns anos que eles não se
entregam à pornogra a, mas, por algum motivo, há um descontentamento latente em suas
vidas, seja no casamento ou na vida de solteiro. O “aroma” da pornogra a ainda é sentido
de forma tão tentadora como antes, mesmo que eles não estejam se entregando
diretamente. A capacidade de parar de assistir e procurar veio através do controle dos
sintomas, mas o desejo interior continua.
Não me entenda mal, é in nitamente melhor e unicamente possível isso ser feito através
do rompimento com a pornogra a e da luta contra a luxúria, do que simplesmente
continuar assistindo pornogra a. Acredito que todos os que estão nessa metade do
caminho atestam isso. Mas eu também posso imaginar que, para os que estão nessa altura,
eles não se sintam verdadeiramente livres e tem dúvidas que possam estar livres algum dia.
“Senhor, Tu me destes algo muito injusto”, disse a pessoa já casada que sente como se Deus
devesse a ela um cônjuge melhor.
Esses “direitos” normalmente abastecem nossa vontade por pecados sexuais. Nós não
temos nossas “necessidades” atendidas ao seguir o caminho de Deus, logo nós sentimos
que não temos outra escolha senão a de procurar outro caminho.
Eu estava bem aí há três anos dentro do meu casamento e queria o divórcio. A solução foi
inesperada – Deus, em Sua bondade, me mostrou o que eu realmente merecia: uma
eternidade separada d’Ele. Esse conceito pode fazer com que alguns se sintam
desconfortáveis, dependendo de seu contexto teológico, mas que verdade profunda! Deus
basicamente me disse: “Não me pergunte mais sobre o que você merece. Con e em mim,
você não vai querer isso!”
Essa é a base, a fundação para uma vida de liberdade verdadeira. Apesar das circunstâncias
de nossa vida de solteiro ou casado, nós podemos sentir uma abundância de gratidão pelas
riquezas da misericórdia de Deus para conosco. Uma pessoa grata é uma pessoa livre!
3. O conteúdo da misericórdia de Deus nos traz o que procurávamos na
pornogra a.
Perceber o tamanho da misericórdia de Deus é só metade da batalha. Pergunte a si mesmo
o que é que você estava desejando no nível mais profundo ao procurar pela pornogra a, ao
render-se a luxúria. O nível mais profundo desse desejo não é por partes do corpo ou
sensações físicas, mas é por a-rmação. Queremos nos sentir valorizados, abraçados,
confortados e aceitos e acreditamos que essa outra pessoa – ou aquele vídeo – nos fará
sentir dessa maneira.
Se o seu estomago está vazio, você sempre vai querer qualquer porcaria de comida.
Eu fui cristão durante a maior parte da minha vida, mas foi somente nos últimos anos que
descobri como encontrar essa a rmação, essa validação e aceitação do Senhor e minha
identidade n’Ele – uma riqueza que eu estava sentado em cima, mas não aplicando nos
lugares mais profundos da minha alma.
Quando você está cheio e cercado de coisas boas, aquela comida-porcaria perde o poder
de persuasão sobre você. Na verdade, ela se torna muito repulsiva.
4. A reconexão começa.
Com a insaciável sede de valor de nossa alma, Deus pode agora iniciar o processo de
“reconexão” em nós. Como pessoas por inteiro, completas, nós podemos aprender a ver
outros homens e mulheres como pessoas completas, igualmente. Podemos começar a
Deus e desconstruir as mentiras
entender o modelo “uma só carne” de sexo, como criado por Deus,
que acreditamos no passado de que as pessoas são apenas partes de corpo ajuntadas e o
sexo nada mais é que consumo egoísta – mentiras que também muitas pessoas casadas
acreditaram. Começamos a ver homens e mulheres como lhos e lhas de Deus, como, de
fato, são. Homens e mulheres a quem perdemos aquele desejo de transformar em objetos e
consumi-los para nosso prazer egoísta.
Quando eu vejo a carteira de alguém, eu não preciso amarrar minhas mãos nas costas para
garantir que eu não vou rouba-la. Eu não quero roubar, porque eu sei o dano que irá causar
na outra pessoa, dona da carteira, e o dano causado em minha alma. Eu posso sentir a
mesma coisa em relação a pornogra a e a luxúria, e isso é a verdadeira liberdade.
Espero que essa publicação te dê um gosto dessa liberdade verdadeira que você pode
experimentar. E eu sei que você pode experimentar, porque isso não está enraizado nessa
publicação ou em mim, mas na misericórdia in nita de Deus e na força ilimitada de Sua
Palavra. Às vezes, precisamos apenas de um pouco de orientação para encontrar isso!
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Por Weaver, 3 semanas atrás
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