O presente trabalho teve por objetivo refletir sobre o brincar no processo terapêutico
fonoaudiológico. Para tanto, foi realizado um estudo de caso em que foram analisadas
as cenas clínicas da paciente selecionada. O embasamento teórico pautou-se nos
pensamentos de D.W.WINNICOTT, um dos estudiosos da psicanálise que mais refletiu
sobre a constituição do brincar infantil, caracterizando sua emergência e também as
vicissitudes que nele podem ocorrer, mostrando assim sua potencialidade para a
função terapêutica. Concluiu-se que o fonoaudiológo precisa aprofundar seus
conhecimentos sobre o brincar para não reduzi-lo a uma estratégia de conquista do
paciente. Também se refletiu sobre a importância de compor a necessidade das
intervenções específicas fonoaudiológicas com aspectos da pessoalidade da dupla
terapeuta/paciente, os quais podem ser potencializados pelas situações de
brincadeira.
A presente pesquisa teve como objetivo investigar, por meio de um estudo de caso, o
desempenho narrativo da criança entre 4 e 5 anos de idade, após ter sido estimulada
pela narração de contos de fadas feita por um adulto. Apesar de, nos dias atuais,
existir um desinteresse generalizado pela narrativa oral, importante instrumento na
constituição do sujeito e de sua relação com o mundo, os estudos apontam que contar
histórias favorece a expansão do mundo simbólico da criança, possibilitando
expressões criativas que vão repercutir em suas capacidades discursivas. Os sujeitos
selecionados são crianças inseridas em uma turma pré-escolar de uma creche
municipal, pertencente a famílias de baixa renda. Realizaram-se encontros semanais
durante 4 meses, com duração de 60 minutos, nos quais as crianças ouviam as
histórias contadas pela pesquisadora e depois narravam as suas, tendo a participação,
apenas como ouvinte, da educadora. Os momentos foram gravados e transcritos,
permitindo avaliar o processo de estimulação da criança, especificamente no que se
refere ao seu desempenho narrativo. Sob a ótica fonoaudiológica, a investigação
implementada possibilitou a disponibilização de uma prática que tem como proposta
primordial a participação ativa da criança, ressaltando a importância do outro no
processo de desenvolvimento do discurso narrativo. No que se refere ao aspecto
pedagógico, este estudo permitiu uma reflexão mais profunda sobre a narrativa no
contexto escolar, utilizada então como elemento de estímulo ao aprimoramento
lingüístico das crianças, em contraponto ao tecnicismo da era moderna. A proposta
aqui apresentada pretendeu incentivar os profissionais da área, especialmente os
educadores, na adoção da prática de contar histórias, resgatando o papel da narrativa
oral na humanização da relação adulto/criança com a participação ativa da criança.
PERFIL VOCAL DE DOCENTES DO ENSINO MUNICIPAL E PRIVADO NA CIDADE
DE JATAÍ- GOIÁS
ALVES, Iolanda Abreu Vasconcelos Alves
Defesa: 03/04/2002
Léslie Piccolotto Ferreira (Orientador)
Este estudo teve por objetivo caracterizar do ponto de vista audiológico, a criança
filha de mãe portadora do vírus HIV. A investigação foi realizada no setor de
audiologia clínica na DERDIC. Foram avaliadas 33 crianças, até 14 anos de idade,
expostas ao vírus HIV por transmissão vertical, encaminhadas do ambulatório do
instituto de infectologia Emílio Ribas (IIER). A bateria de testes foi composta por
entrevista inicial, avaliação otorrinolaringológica (e inspeção visual do meato acústico
externo); medida da imitância acústica; avaliação audiológica comportamental;
logoaudiometria e emissões otoacústicas evocadas por transiente e por produto de
distorção. A partir dos dados coletados, foram providenciadas algumas ações
imediatas de orientação, aconselhamento e até encaminhamento médico. Nos
achados da audiometria tonal encontramos uma ocorrência de 24,2% (n = 8) de
crianças com perdas auditivas; na timpanometria notamos que 29,6% (n = 8) das
crianças apresentaram alterações; nas emissões otoacústicas por transiente,
verificamos um índice de 48,5% (n = 16) de ausência de respostas; nas emissões
otoacústicas por produto de distorção, verificamos que 38,7% (n = 12) das crianças
avaliadas apresentaram ausência de respostas. Após a realização deste estudo foi
possível concluir que, as crianças filhas de mãe com HIV, necessitam de um olhar
clínico diferenciado para que possamos, acrescentar benefícios na prevenção das
alterações no sistema auditivo. Pois esta população apresenta indicadores de risco
para a audição que foram analisados neste estudo, tais como: infecções oportunistas,
medicamentos ingeridos e as categorias clínicas e imunológicas. De acordo com os
achados deste e de outros estudos que descrevem a audição em relação ao vírus HIV,
intermédio do monitoramento audiológico.
O objetivo deste estudo foi analisar, por meio de pesquisa retrospectiva, qual a
relação da fisiologia respiratória e do espaço nasofaringeo possível para que este não
interfira na fisiologia da respiração nasal. Foi realizado um levantamento de
prontuários fonoaudiológicos e ortodônticos de sujeitos atendidos em Manaus e São
Paulo, de gêneros e idades diversas, considerando o modo respiratório e a imagem de
teleradiografia em norma lateral da cabeça; foram coletados 150 prontuários, sendo
100 de pacientes de Manaus e 50 da cidade de São Paulo. Após a seleção da amostra
foi medido o espaço nasofaringeano de cada teleradiografia analisada. O espaço
nasofaringeano influencia diretamente no modo respiratório; sendo assim, quanto
maior o espaço nasofaringeano, maior a porcentagem prontuários de sujeitos com o
modo respiratório nasal, e quanto menor o espaço nasofaringeano, maior a
porcentagem de prontuários de sujeitos com o modo respiratório oronasal. Foi
possível observar que na presença de medida do espaço nasofaringeano menor que
10,0 milímetros foram registrados prontuários com o modo de respiratório nasal. Não
houve diferença significante quando o modo respiratório ou a média da medida do
espaço nasofaringeano foram relacionados ao gênero (masculino e feminino) e local
(Manaus e São Paulo). Foram registradas relações, direta e inversa, entre faixa etária
e o modo respiratório, ou seja, quanto maior a faixa etária, maior o número de
prontuários com o modo respiratório nasal, e entre a média da medida do espaço
nasofaringeano e a idade analisada em meses- quanto maior a idade em meses maior
a medida do espaço velofaringeano. Na presença desses resultados, pode-se concluir
que há interferência do espaço nasofaringeano no respiratório, considerando que a
medida do espaço nasofaringeano preconizada pela literatura internacional não
corresponde àquela encontrada nesta pesquisa, acredita-se que novos estudos se
fazem necessários com o intuído de se padronizar, para a população e o clima
brasileiros, a média da medida do espaço nasofaringeano mais adequada, qual seja, a
que não interfira no modo respiratório nasal.
Este trabalho discute a terapêutica dos desvios da linguagem, por meio de uma
reflexão que relaciona a compreensão do fenômeno manifesto à proposta de
intervenção fonoaudiológica. Entendendo que a “leitura” do fenômeno clínico decorre
da posição teórica adotada, optou-se por realizar a análise de três vertentes principais
que tem norteado algumas propostas. São elas: a Epistemologia Genética Piagetiana,
a Lingüística Formal e o Interacionismo. A primeira análise e a segunda denunciam
problemas. Conclui-se que elas não permitem que questões vinculadas à constituição
do sujeito na/pela linguagem e seu processo de subjetivação possam ser tocadas. Já
as propostas terapêuticas norteadas pelo Interacionismo trazem avanços na
contemplação das questões de linguagem mas as questões clínicas permanecem
afastadas de cena. Para ampliar a compreensão de porquê não é possível estabelecer
um “dizer” mais efetivo, alço os princípios que determinam o funcionamento estrutural
da clínica e os elementos que a compõem. Esses conhecimentos permitem concluir
que o atendimento fonoaudiológico de desvios de linguagem não pode se aproximar
de um modelo de estrutura clínica inspirada pela medicina, posto que os problemas de
linguagem só podem ser tocados quando remetidos a uma estrutura clínica voltada às
questões simbólicas. Concluo, dizendo que o avanço da terapêutica depende da
produção de conhecimentos que possam atender aos princípios de co-variância e co-
articulação dos elementos estruturais de uma clínica subjetiva, esta clínica deve ter
seu trabalho voltado para a patologia de linguagem. Finalizo, apontando a
necessidade de que os esforços se voltem, neste momento, para a constituição de um
projeto ético na Fonoaudiologia.
Este trabalho teve como objetivo descrever os achados de avaliação das habilidades
auditivas para discriminar traços de freqüência, intensidade e duração em grupo de
professores com alterações vocais (GD), mais especificamente disfonias funcionais e
organofuncionais, comparando-os aos encontrados em grupo de professores sem
alteração vocal (GND), mediante a investigação do Limiar Diferencial de Intensidade e
da aplicação dos Testes de Detecção de Padrão de Duração. Foram avaliados 44
sujeitos do sexo feminino, na faixa etária de 18 a 40 anos, sendo o Grupo Não-
Disfônico (GND) composto por 21 professores e o Disfônico (GD) por 23 professoras.
Anteriormente à realização dos testes, os sujeitos foram submetidos à avaliação
laringológica, e à avaliação audiológica completa, com o objetivo de realizar a seleção
para a formação dos grupos. Os resultados mostraram que, em todos os testes
realizados, o GND apresentou melhor desempenho que o GD, sendo notadas
diferenças estatisticamente significantes na avaliação dos parâmetros de freqüência e
de intensidade. O presente estudo permitiu concluir que o GND possui melhor
habilidades para discriminar traços de freqüência, intensidade e duração que o GD.
Por conseguinte, considerando-se que o sujeito, ao ouvir, analisa os mesmos
parâmetros produzidos no momento da fonação, podemos dizer que o GND conta com
melhores condições para monitorar a voz auditivamente.
Esta pesquisa teve como objetivo realizar o estudo de caso de três crianças que
apresentaram história de hiperbilirrubinemia neonatal com realização de
exsangüineotransfusão e resultados na avaliação audiológica sugestivos de neuropatia
auditiva. As crianças foram encaminhadas de diferentes serviços de audiologia do
estado de são paulo, sendo avaliados em seus respectivos serviços de origem, por
meio de uma bateria de testes audiológicos e eletrofisiológicos, incluindo registro das
emissões otoacústicas (EOAS), pesquisa do potencial auditivo evocado do tronco
encefálico (PAETE) e do microfonismo coclear (MC), bem como avaliação das função
da orelha média (timpanometria e pesquisa do reflexo acústico) e avaliação auditiva
comportamental. Os resultados encontrados durante este estudo demonstraram
ausência de respostas durante o registro do paete e da pesquisa do reflexo acústico,
ao mesmo tempo em que o microfonismo coclear se fazia presente em todas as
crianças descritas. o registro das EOAS esteve presente apenas em um dos casos,
uma vez que as outras duas crianças apresentaram alterações da orelha média.
durante a avaliação comportamental, foi identificada alteração auditiva de grau
moderado e severo/profundo em dois sujeitos relatados, ao mesmo tempo em que
uma das crianças apresentou limiares audiométricos dentro dos padrões de
normalidade. A pesquisa do microfonismo coclear caracterizou-se como um
instrumento de grande fidedignidade para a realização do diagnóstico diferencial da
neuropatia auditiva. Após o termino da pesquisa, foi possível concluir que níveis
elevados de hiperbilirrubinemia ao nascimento parecem construir um importante
indicador de risco para a ocorrência da neuropatia auditiva, uma vez que o sistema
auditivo mostrou-se susceptível aos efeitos neurotóxicos desta substância.
O objetivo deste trabalho é por meio do questionário proposto por Ferreira et al.
(1999), conhecer o perfil vocal e as condições de trabalho dos professores das cidades
de Vitória e Vila Velha, verificando sua situação funcional, saúde geral, aspectos e
saúde vocal, antecedentes familiares, e atividades de lazer. Os professores atuam em
escolas da rede estadual do estado do Espírito Santo. Método: do total de 77 escolas,
dois municípios, por meio de sorteio, foram selecionadas 26 escolas estaduais, sendo
14 localizadas em Vitória e 12 no município de Vila Velha. Selecionamos na seqüência,
ainda por sorteio, 118 professores atuantes nestas escolas para participarem da
pesquisa. A entrega dos questionários respeitou o horário de funcionamento de cada
escola. Do total de 118 questionários distribuídos, 100 questionários (84,75%) foram
devolvidos. Resultados: a existência de distúrbio vocal foi apontada por um grande
número de professores que participaram desta pesquisa (75%). Como causa atribuída
para esta alteração vocal foi citado o uso intenso da voz (63,9%), como sintoma mais
citado tivemos rouquidão (48,9%), seguido de cansaço ao falar (46,9%). Quanto aos
fatores ambientais, a poeira (71,7%) foi o dado mais citado pelos professores que
participaram desta amostra. Conclusão: os resultados desta pesquisa poderão
contribuir para ações individuais e coletivas de promoção de saúde vocal a serem
planejadas e desenvolvidas pela secretaria de saúde dos municípios pesquisados.
O fonoaudiólogo em sua atividade clínica verifica que juntamente com seu cliente
deficiente auditivo encontra-se sua família, e uma atenção especial deve ser estendida
para estas famílias. Investigar as reações, sentimentos e conhecimento em relação à
deficiência auditiva é fundamental, pois a representação que os pais fazem de sua
criança surda poderá interferir no processo terapêutico. Esta dissertação procura
como objetivo geral investigar os sentimentos e conhecimentos de pais de crianças
deficientes auditivas por meio da análise do discurso do sujeito coletivo. Como
objetivos específicos o trabalho pretende investigar os sentimentos dos pais frente ao
diagnóstico da deficiência auditiva e quanto ao uso do AASI; investigar as
expectativas dos pais em relação ao uso do AASI, à comunicação e educação dos
filhos; analisar se existe diferença de opiniões de pais de crianças mais velhas e pais
de crianças mais novas. Para a realização deste estudo foram entrevistados 19 pais de
crianças deficientes auditivas de uma clínica escola de um Curso de Fonoaudiologia. O
roteiro de entrevistas foi elaborado contendo questões abertas e fechadas adaptadas
do instrumento de avaliação de famílias de crianças deficientes auditivas de
JOHNSON, BENSON e SEATON (1997). Como meta de análise o trabalho teve caráter
qualitativo e quantitativo, sendo que as questões abertas foram analisadas pelo
Discurso do Sujeito Coletivo, e as questões fechadas foram analisadas pela construção
de tabelas e gráficos. Como resultados observamos que dos 19 pais entrevistados, 18
eram as mães. Em relação aos discursos dos pais entrevistados, verificamos a
presença de repostas ambivalentes. Alguns pais demonstraram claramente seus
sentimentos de sofrimento, choque, negação, frustração no momento do diagnóstico
da deficiência auditiva, porém, 3 pais relataram não ter tido reação alguma no
diagnóstico da deficiência do filho. Quanto ao AASI, também encontramos
ambivalência de respostas e reações de frustração, negação, satisfação e fantasia. O
modo de comunicação almejado pelos pais em relação a seus filhos nessa pesquisa é
a fala. Não observamos diferença nos discursos de pais de crianças mais velhas com
os pais de crianças mais novas. Como conclusão, verificamos que o discurso do sujeito
coletivo nos possibilitou analisar de maneira mais profunda os pais, e que cada pai
desta população estudada, apresenta conhecimentos, reações e sentimentos
diferentes dos demais. Sendo assim, o fonoaudiólogo deve saber escutar os pais e
conhecer melhor esta família a fim de propiciar a estes pais suporte e forças para
superar suas dificuldades ante a deficiência de seu filho.
Este estudo teve como objetivo analisar o contar histórias infantis pela mãe de
crianças portadoras de deficiência auditiva, a partir de livros, particularizando o fluxo
de interpretações gerado pela situação. Para tanto, foram apresentadas quatro
duplas, duas de mães ouvintes e filhos ouvintes e duas de mães ouvintes e filhos
deficientes auditivos. A observação se deu em dois momentos filmados, sendo no
primeiro momento filmada a história "Buá...Buá...O que será?" , e no segundo, as
histórias "Você sabe guardar segredo?" e, novamente, "Buá...Buá...O que será?" Na
transcrição da filmagem, foi desenvolvida uma sistemática de registro para permitir a
análise das situações estabelecidas nas duplas. A partir desses registros, foram
discutidas as atribuições de sentido dadas à fala do outro, o uso da linguagem verbal,
de gestos e expressão facial, levando em consideração a utilização da audição residual
e da leitura oro facial. Pode ser observado que cada mãe tem seu estilo para contar
histórias. Os achados sugerem que as mães de deficientes auditivos, diferentemente
das mães de ouvintes, dirigem mais freqüentemente seus olhares para os filhos, no
intuito de garantir o entendimento do material lido, além de repetirem termos, por
vezes antecipando possíveis incompreensões e subestimando o potencial de
interlocução de seus filhos. Também foram abordadas as implicações deste estudo
para o processo terapêutico fonoaudiológico de crianças deficientes auditivas, mais
especificamente quanto à orientação a pais.
Esta pesquisa teve como objetivo descrever o perfil audiométrico de mulheres que
trabalham expostas ao ruído, em uma indústria têxtil do Município de Juiz de Fora -
MG, verificando se idade e tempo de exposição ao ruído são fontes de variabilidade.
Para tanto, foram levantados dados da história clínica e audiometria tonal liminar de
326 mulheres trabalhadoras de uma indústria têxtil, expostas a ruído há, no mínimo,
um ano e, no máximo, quatro anos. Os audiogramas foram classificados de acordo
com a Portaria 19/98 do Ministério do Trabalho. Os resultados mostraram que 56
mulheres (17,2%) apresentaram audição dentro dos limites aceitáveis de
normalidade, pertencendo ao Tipo 1; 24 mulheres (7,4%) apresentaram audição
sugestiva de perda auditiva por níveis de pressão sonora elevados ou alterados, ou
seja, Tipo 2, e apenas uma mulher (0,3 %) apresentou resultado não-sugestivo de
perda auditiva por níveis de pressão sonora elevados, ou seja, Tipo 3. Já no grupo
exposto a ruído há mais de dois anos, das 245 trabalhadoras, 181 mulheres (55,52%)
apresentaram uma configuração audiométrica do Tipo 1; 59 mulheres (18,1%)
apresentaram-na do Tipo 2 e cinco (1,5%) encaixaram-se no Tipo 3. As conclusões
revelaram que, do total de mulheres analisadas, 237 (72,7%) apresentaram limiares
de audibilidade dentro dos padrões de normalidade, classificadas como Tipo 1,
contra 89 (25,5 %) que apresentaram perfis audiométricos alterados, dos Tipos 2 e
3. Com relação à faixa etária, as trabalhadoras mais jovens apresentaram melhores
limiares de audibilidade do que as mais velhas e, com relação às freqüências, as mais
afetadas foram as de 3 kHz, 4 kHz e 6 kHz. Os resultados correlacionaram-se bem
com os da literatura compulsada.