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Parte 2
1. Altura – permite distinguirmos sons mais agudos (fininhos) de sons mais graves (grossos). Depende do número de vibrações contáveis por segundo,
sendo que quanto maior o número de vibrações mais agudo o som.
2. Duração – permite distinguirmos sons mais prolongados de sons menos prolongados. Depende do tempo em que a nota sonora fica em vibração.
3. Intensidade – permite distinguirmos sons mais fortes de sons mais fracos. Depende da maior ou menor amplitude das vibrações sonoras.
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4. Timbre – permite distinguirmos tipos diferentes de sons, produzidos por instrumentos ou vozes diferentes. Chamam-no de “cor” do som. O timbre é o que
nos permite distinguir o som de um violino do de uma trompa, ou mesmo de dois violinos, etc. Depende de uma serie de sons concomitantes, secundários,
também chamados sons harmônicos que vibram junto com o som principal.
Assim como acontece com a linguagem falada, a linguagem musical também pode ser escrita. A linguagem comum, utilizando-se de um alfabeto, une
silabas, forma palavras, frases e períodos. A linguagem musical une sons, forma motivos (células), frases e períodos que, ao serem escritos, utilizam-se de
sinais especiais colocados sobre uma pauta especial.
Pauta musical (pentagrama) – É um conjunto de 5 linhas e 4 espaços paralelos, horizontais e eqüidistantes, sobre o qual escrevemos música:
Baseados na primeira propriedade de som musical, para escrevermos a altura dos sons usamos as notas, que são bolinhas ovais colocadas nas 9 posições
diferentes que a pauta oferece (5 linhas e 4 espaços). Quando a bolinha sobe, representa um som mais agudo, e, quando desce, um som mais grave.
Após a sétima nota elas se repetem sucessivamente em alturas diferentes para dar oportunidade a todos os tipos de vozes e se instrumentos de as usarem na
extensão ou altura próprias.
Se precisamos escrever sons mais graves ou mais agudos do que os que cabem na pauta, fabricamos mais linhas e espaços abaixo e acima da pauta, que
recebem o nome de linhas e espaços auxiliares complementares ou suplementares, e se contam de perto para mais longe da pauta:
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Não podemos adivinhar em que posição da pauta foram escritas as notas. Por isso, a pessoa que escreve a música deixa um sinal na pauta para que a que for
ler saiba onde foi colocada determinada nota, por meio da qual descobrirá as outras seguindo a ordem. Quando a pessoa quer indicar onde colocou o SOL
Três sinais colocados em sete posições diferentes, e que se chamam claves. Sua função é, portanto, dar nome às notas designando sua posição na pauta e na
altura.
Note-se que o DO chamado central pode estar escrito em todas as linhas da pauta e na primeira suplementar tanto superior como inferior, dependendo da
clave que for usada.
As mais usadas são a de sol (2ª linha) e a de fá (4ª linha), as claves extremas. A de sol se presta para escrever os sons da região central para a aguda (vozes
femininas no hinário), e a de fá para os sons da região central para a grave (vozes masculinas no hinário).
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Antes de passarmos para a segunda propriedade, mencionaremos rapidamente as seguintes, e depois voltaremos a ela.
Baseados na terceira propriedade, para indicarmos a intensidade em que os sons devem ser executados usamos letras e sinais que se chamam sinais de
dinâmica:
ff – fortíssimo
f – forte
mf – (mezzo forte) meio forte
mp – (mezzo piano) meio suave
p – (piano) suave
pp – (pianíssimo) suavíssimo.
Note-se que a língua italiana foi escolhida como língua padrão para todos os termos de música.
Baseados na quarta propriedade, o timbre é indicado pela pessoa que o requer, escrevendo o tipo de voz ou instrumento que deve executar o trecho. Assim
virá especificado se a música é para violino e piano, ou se para barítono e órgão, ou se para coral misto, etc. etc.
O som mais prolongado escrevemos usando apenas uma bolinha vazia , que se chama semibreve, e, por ser o som “maioral”, recebe o número 1.
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Para representarmos o som que soe a metade do tempo da semibreve usamos ou , além da bolinha (cabeça), um palitinho (haste); chama-se mínima e
recebe o número 2 por ser a metade da semibreve, e serem necessárias duas mínimas para somarem o valor de uma semibreve.
Para representarmos um som que soe a metade da mínima usamos ou , com a bolinha pintada, que se chama semínima e recebe o número 4, por ser 4
vezes maior que a semibreve, e assim por diante; colcheia ou , número 8, com uma bandeirinha (colchete), sempre para a direita; seguem-se a
semicolcheia ou (16), a fusa ou (32) e a semifusa ou (64), respectivamente, todas sendo metade do valor anterior e o dobro do valor
seguinte, conforme ilustra a tabela que se segue:
1 Semibreve
2 Mínima
4 Semínima
8 Colcheia
16 Semicolcheia
32 Fusa
64 Semifusa
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Ao lado destas aparecem às figuras negativas, ou pausas, que são os mesmos valores em silêncio, representando, portanto, silêncio na música.
16
32
64
Usam-se ainda as figuras compostas que são as que têm um pontinho do lado direito (chamado ponto de aumento) com a função de acrescentar mais metade
do valor da figura.
As figuras com dois pontos de aumento chamam-se irregulares, sendo que o 2º ponto acrescenta a metade do valor do primeiro; existem ainda até as que
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possuem três pontos, sendo que o 3º acrescenta metade do valor do 2º, ou seja, 1/4 do 1º e 1/8 do valor da figura. Exemplos:
Com todas estas figuras podemos representar a duração de qualquer som que desejarmos.
Resta mencionarmos algumas figuras que existiam na Idade Média, e que, apesar de modernamente terem caído em desuso, ser-nos-ão úteis ainda em alguns
exercícios:
= Semibreve – 1
= Mínima – 2 – etc.
Na linguagem falada é muito fácil percebermos quais são as silabas acentuadas de uma frase. Com um pouco de concentração nota-se que qualquer música
apresenta também no meio de seus sons alguns que são mais pesados, que têm uma inflexão maior, e outros desprovidos desta acentuação. Cante-se, por
exemplo, o primeiro hino do hinário, e sentiremos que os sons mais acentuados da melodia são os que coincidem com as sílabas em negrito:
Se cantarmos o nº 423, sentimos que a acentuação é descarregada nas seguintes sílabas em negrito:
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Esta seqüência de sons mais acentuados e menos acentuados que esta presente em todas as músicas provoca um movimento semelhante ao da nossa
respiração. Este movimento é periódico e se repete, assim como uma respiração sucede outra. Quando inspiramos tomamos um impulso que descarregamos
(repouso) quando expiramos. Na palavra “Silêncio”, o “Si” corresponde ao impulso e o “lêncio” ao repouso, e assim por diante. A este movimento de
repouso e impulso damos o nome de compasso musical.
Toda vez que chegamos a um som mais acentuado (repouso), estamos começando um novo compasso, donde se deduz que um repouso (I) formarão um
compasso, e o repouso seguinte se unirá com o impulso que lhe segue para formar o compasso seguinte. Em nosso hinário é fácil localizarmos o começo do
compasso, pois existe um traço vertical cortando as cinco linhas da pauta no ponto ele começa, que tem o nome de barra divisória, com a função de indicar,
além da separação dos compassos, que o som do seguinte é o acentuado (começo do R), pelo que também poderia ser chamado de barra de acentuação.
Aguçando um pouquinho a percepção, enquanto cantamos o primeiro hino podemos notar em que o tempo em que soa o repouso (R) demora o mesmo tanto
que o do impulso (I), podendo, portanto, ser o compasso dividido em duas partes iguais. É fácil verificarmos isto se, enquanto cantamos o impulso (I)
fizermos um movimento com a mão levantando-a e baixando-a no repouso (R).
No segundo exemplo que citamos (nº 423) já não acontece a mesma coisa, poi o R (palavra “grande”) demorará o dobro do tempo que os três tempos do I
levam para ser entoados. O movimento que fizermos com a mão ficará em baixo (R) o dobro do tempo daquele que usamos levantando a mão (I). Nesta
proporção o compasso poderá ser dividido em três partes iguais, duas para o R e uma para o I.
No terceiro exemplo (nº 316) a diferença entre o I e o R é ainda maior, pois “lêncio” (R) leva três vezes mais tempo para ser cantado do que o “S -“(I).
O R será três vezes maior do que o I, e o compasso poderá ser dividido em 4 partes iguais. O gráfico seguinte ilustra claramente o que dissemos:
Nº1
Nº 423
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Oh, como é grande, doce a pro – messa feita por Cristo, nosso bom Rei
(R = o dobro de I)
Nº 316
Nestes esquemas gerais temos todos os tipos de compasso que há no hinário, que são aliás, os mais usados na música.
O compasso que tem o R e o I iguais chama-se Binário. Cada uma das partes iguais em que pode ser dividido o compasso chama-se tempo. O compasso
binário terá, portanto, como conseqüência dois tempos.
O compasso cujo R demora o dobro do I, chama-se ternário, e, podendo ser dividido em três partes iguais, terá em conseqüência três tempos (2 no R e 1 no
I).
O compasso cujo R demore três vezes mais do que o I chama-se quartenário, e por poder ser dividido em quatro partes iguais, terá conseqüentemente quatro
tempos (3 no R e 1 no I).
Note-se que cada compasso possui apenas 1 R e 1 I; a diferença esta na proporção do tempo que eles demoram.
Outro ponto importante é que o 1º hino começa no 1º som do R; nestes casos dizemos que o começo é tético. Nos outros casos, começam no I; e quando o
começo não esta no começo do R, dizemos que o começo é protético, ou anacrúsico.
Para escrevermos os sons da música devemos associar as notas (altura dos sons) com as figuras (duração dos sons) dentro do esquema geral do compasso.
A primeira coisa, portanto, que uma pessoa deve fazer ao inventar uma melodia é sentir em que compasso está. Depois deve decidir, ou melhor, escolher
dentre as figuras uma padrão para um tempo, que se chama unidade de tempo (figura escolhida da tabela para preencher o valor de um tempo). Tanto da
tabela de figuras simples como da de figuras compostas pode ser escolhida a unidade de tempo; no primeiro caso o compasso será simples e no segundo será
composto.
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As variedades de compassos que existem decorrem da associação dos compassos binários, ternários, e quaternários com todas as unidades de tempo
possíveis.
BINÁRIOS SIMPLES
2 , 2 , 2 , 2 , 2 , 2 , 2
BINÁRIOS COMPOSTOS
2 , 2 , 2 , 2 , 2 , 2 , 2
TERNÁRIOS SIMPLES
3 , 3 , 3 , 3 , 3 , 3 , 3
TERNÁRIOS COMPOSTOS
3 , 3 , 3 , 3 , 3 , 3 , 3
QUATERNÁRIOS SIMPLES
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4 , 4 , 4 , 4 , 4 , 4 , 4
QUATERNÁRIOS COMPOSTOS
4 , 4 , 4 , 4 , 4 , 4 , 4
Como exercício, de cada tipo de compasso poder-se-ão escrever três compassos, sendo o 1º em unidades de tempo, o 2º em subdivisão da unidade de tempo e
o 3º na unidade de compasso, lembrando-nos de que a semifusa não se subdivide, por ser a ultima.
EXEMPLOS:
2 1 2 1 2 1-2
2 1 2 1 2 1-2
2 1 2 1 2 1-2
.
2 1 2 1 2 1-2
3 1 2 3 1 2 3 1-2-3
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3 1 2 3 1 2 3 1-2-3
3 1 2 3 1 2 3 1- 2 – 3
3 1 2 3 1 2 3 1-2- 3
4 1 2 3 4 1 2 3 4 1234
4 1 2 3 4 1 2 3 4 1234
4 1 2 3 4 1 2 3 4 1234
.
4 1 2 3 4 1 2 3 4 1234
.
Infelizmente, quando a pessoa que escreveu a música vai indicar, no inicio da pauta, o tipo de compasso que usou, não o faz de forma que acabamos de
mostrar, mas procura substituir a figura pelo número que lhe corresponde, usando assim uma formula de compasso que nada mais é do que números
sobrepostos que indicam o tipo de compasso usado.
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Observe-se porém, que não se trata de fração, mas de fórmula de compasso, devemos escrever e dizer, portanto, (dois por quatro) e não (dois quartos),
(três por oito) e não (três oitavos); (quatro por dois), e não (quatro meios), etc.
Nos compassos simples, vê-se que o número de cima mostra se o compasso é binário, ternário ou quartenário, e o número de baixo já é o da unidade de
tempo.
As coisas, porém, se complicam no compasso composto, pois as figuras compostas, não possuindo um número próprio correspondente por serem pontuadas,
dificultam o processo de substituição por números e que requer uma explicação mais cuidadosa.
Como dissemos, , , , , etc. não tem número correspondente. A pessoa se depara com a mesma dificuldade daquele que quer pagar um bombom
de 3 reais com uma única cédula ou nota. Esta nota de três reais não existe; a pessoa usa 3 notas de 1, que vão dar o total de 3. O mesmo raciocínio se usa
para as figuras compostas; não tem número, mas = . Se fossem 2 bombons, ou seja, um compasso binário, = deveriam ser pagos
com 6 notas de 1, logo,
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Aplicando o mesmo raciocínio para as outras unidades, veremos que sempre os binários compostos corresponderiam a 6 figuras simples da subdivisão da
unidade de tempo; os ternários sempre 9 e os quaternários sempre 12 (vide exercícios feitos com os compassos compostos). O número de baixo, portanto,
não será o da unidade de tempo como nos compassos simples, mas será o de uma figura simples que apareceu da subdivisão da unidade de tempo composta.
Ora, para se descobrir a unidade de tempo basta, portanto, somarmos 3 das do número de baixo, e teremos uma figura composta. A correspondência entre as
fórmulas que estudamos e as que se usam apenas com números, será:
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A unidade de tempo sempre aparece em cima dos hinos como ponto de referencia para o Andamento.
Andamento na música é a velocidade dos tempos, que pode pertencer a três categorias:
Acell. (acelerado)
À vezes aparece na música um grupo de figuras que vem em número diferente do que o normal. A estes grupos damos o nome de grupos irregulares. Os mais
comuns são:
Tercina – 3 figuras no lugar de 2 da mesma espécie. Ex.: Hinos 46, 545, 505, etc.
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Há muitos outros, mas todos eles sempre indicam com um número acima ou abaixo do grupo o número irregular de figuras.
Já vimos que existem sons na música que são mais fortes, mais acentuados do que outros, lembrando-nos de que o começo do repouso (e do compasso) é o
som mais forte, deduzimos que o 1º tempo de cada compasso é forte e os outros fracos, uma vez que o peso já foi descarregado no 1º. Quando os tempos
estão subdivididos em mais sons, a primeira parte dos tempos fracos se apresenta com uma acentuaçãozinha secundária, não tão forte quanto o primeiro
tempo, que é inconfundível.
Quando um som mais fraco se liga a um mais forte na mesma altura, ocorre uma síncope (Exemplos nos hinos 369 e 267).
Quando na parte mais forte aparece uma pausa (silêncio) seguida de som na parte mais fraca, dá-se um contratempo (Exemplos nos hinos 54, 16 e 46 – vozes
masculinas).
Ligadura –
Linha curva que une os sons. No caso de sons da mesma altura, não se repete o segundo, apenas se prolonga o 1º somando-se o valor do segundo. No hinário
significa que uma sílaba deve ser vocalizada em 2 ou mais sons. (Ex.: nº 335).
Fermata – – Sinal que obriga a parada dos tempos (sinal vermelho), fazendo a figura sobre a qual esta colocado se prolongar tanto tempo quanto for o
gosto de quem esta cantando, dirigindo ou tocando. O bom senso naturalmente vai indicar quando chega…
Sinais de Repetição – – Repetir o trecho que esta dentro destas barras duplas com pontinhos.
Na 2ª vez passar diretamente para a casa “2” sem tocar novamente a “1”, e depois prosseguir.
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Uma sucessão de sons em ordem ascendente ou descendente forma uma escala. Cada um dos sons que a compõem chama-se grau. Sendo que os sons não são
da mesma altura, existe diferença de altura entre um e outros. A essa diferença de altura entre um e outro, digo, entre dois sons, damos o nome de intervalo
musical. Quando dois sons estão na mesma altura, o intervalo chama-se uníssono.
Existem escalas de 4, 5, 6, 7 e 12 sons diferentes; o nosso sistema musical usa a de 7 sons diferentes (como vemos no estudo das notas), e lemos por oitavas,
ou seja, repetindo a primeira na parte aguda (oitava nota). Quando dentro do nosso sistema musical, a diferença de altura entre dois sons é tão pequena que
não cabe nenhum som intermediário, forma o menor intervalo que temos, chamado Semitono. Se, porém, a diferença de altura já for um pouco maior, de tal
maneira que caiba apenas um som intermediário, sendo portanto dois semitonos, o intervalo recebe o nome de Tono (Há quem use chamar semitom e tom
para estes intervalos), mas preferimos fazer diferença entre Tono – intervalo – e Tom – som fundamental de uma escala. Modo de uma escala é à disposição
dos intervalos entre os graus da escala. Usamos dois modos:
Modo Menor:
Modelo de escala maior existe entre nossas notas naturais se começarmos no Dó e terminarmos no Dó (oitava acima).
Notamos que naturalmente entre Do-Ré, Ré-Mi, Fá-Sol, Sol-Lá, Lá-Si aparecem Tonos, e entre Mi-Fá e Si-Dó aparecem Semitonos. Isto desperta a pergunta:
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Que nomes recebem os sons intermediários que existem entre as notas que tem 1 Tono entre si? Eles não têm nome próprio, mas usam o nome dos vizinhos
mais próximos associados a certos sinais que recebem o nome de sinais de alteração ou acidentes, que são:
Assim, entre Dó e Ré existe um som intermediário que pode ser chamado de Dó ou de Ré . Entre Ré e Mi há outro que pode ser ou Ré ou Mi . Mi
coincide com o Fá e Fá coincide com Mi. Entre Fá e Sol existe Fá ou ou Sol ; entre Sol e Lá existe Sol ou Lá ; entre Lá e Si existe Lá ou Si ; Si
coincide com Dó e Dó coincide com Si. Dó será na mesma altura do Ré, e Ré será na mesma altura do Dó e assim por diante.
A maior utilidade destes acidentes é a de permitir formas escalas dos dois modos baseadas em qualquer nota. Assim, se quisermos formar uma escala que
esteja no modo maior a partir da nota Sol, notaremos que de Sol para Lá existe T, de Lá-Si T, Si-Dó St, Dó-Ré T, RÉ-Mi T; e só o Fá estaria deslocado
formando St com Mi e não com Sol. Usando Fá a escala se encaixa no esquema do Modo Maior . Obteremos, a partir de Sol, uma escala que
soa de maneira idêntica à de Dó Dó, por obedecer em ordem, aos mesmos intervalos.:
Estes acidentes têm, portanto, quando colocados no começo da pauta, a função de corrigir a disposição dos intervalos entre os gruas da escala sobre a qual
está baseada a música, encaixando-a num determinado modo, e valem para toda a música; quando ocorrem no meio da música valem apenas para o
compasso em que estão escritos. Daí o nome de acidentes fixos e acidentes ocorrentes.
Estes dois tipos de escala que usamos são copiados do que os gregos na antiguidade clássica praticavam. Assim, nossa escala Maior nada mais é do que uma
escala que os gregos obtinham reunindo dois grupos de 4 sons seguidos (tetracordes – 4 sons) dentre os do gênero diatônico (que só se utilizava Tonos e
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Pelo processo de se considerar os 2 tetracordes como 1º de uma nova escala, aparecerá sucessivamente, uma escala baseada em Sol (com 1 , como já
vimos), depois uma em Ré (com 2 ), depois uma em Lá (com 3 ), e assim por diante.
Pelo processo de se considerar o 1º tetracorde como o 2º de uma nova escala aparecerá sucessivamente, uma escala baseada em Fá (com 1 ), depois uma em
Si (com 2 ), e assim por diante, formando um conjunto de 15 escalas maiores (7 com sustenidos, 7 com bemóis e uma sem acidentes fixos).
Damos a seguir uma tabela das escalas com seus respectivos acidentes, lembrando que a ordem em que aparecem os é – Fá-Dó, Sol-Ré, Lá, mi, e Si; a dos
bemóis é – Si, Mi, Lá, Ré, Sol, Do e Fá:
1 – Sol M ou Mi m 1 – Fá M ou Ré m
2 – Ré M ou Si m 2 – Si M ou Sol m
3 – Lá M ou Fá m 3 – Mi M ou Dó m
4 – Mi M ou Dó m 4 – Lá M ou Fá m
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5 – Si M ou Sol m 5 – Ré M ou Si m
6 – Fá M ou Ré m 6 – Sol M ou Mi m
7 – Dó M ou Lá m 7 – Dó M ou Lá m
Deve-se notar que, quando uma escala tem 1 acidente, é o primeiro da ordem; quando tem 2 acidentes, são o 1º e o 2º da ordem; quando tem 3 acidentes, são
o 1º, o 2º e o 3º da ordem.
Quando duas escalas de modos diferentes têm os mesmos acidentes fixos dizemos que uma é relativa a outra.
A diferença entre um modo e outro está nos intervalos que o III, o VI e o VII graus formam sobre o primeiro, que no modo menor é um semitono a menos do
que no Maior. Por isto estes gruas recebem o nome de gruas modais, pois determinam o modo.
É bom que saibamos que cada grau de escala tem seu nome, de acordo com sua função:
I — Tônica
II — Sobretônica
III — Mediante
IV — Subdominante
V — Dominante
VI — Sobredominante ou Superdominante
VII — Sensível
VIII — Repetição Tônica
Como dissemos a princípio, estamos apresentando a parte da teoria musical necessária e suficiente para se entender a escrita musical; os que se desejam
aprofundar um pouco mais, deverão fazê-lo em outros compêndios.
que aparecem sobre os hinos no “Cantai ao Senhor”. Eles indicam os membros da frase musical.
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A música é uma linguagem semelhante à que usamos ao falar. Uma frase com sentido completo é composta de elementos ou objetos, etc. Assim, uma oração
como: “tua casa é bonita”, é formada de quatro palavras; a primeira dá idéia de posse, a segunda dá idéia de uma construção, a terceira dá uma idéia de
afirmação, e a quarta dá idéia do aspecto que a casa tem; estas quatro idéias formam a frase com sentido completo.
A mesma coisa acontece com a frase musical; algumas idéias se reúnem para formar uma frase. Estas “palavras” da música chamam-se motivos ou células
musicais. Estes motivos vão formando as frases, e as frases vão formando os períodos.
É muito fácil vermos na linguagem escrita onde começa e onde termina uma palavra, pois existe um espaço isolando uma da outra; e se não fosse assim
seriabemmaisdificildeseperceberondecomeçariaumaeondeterminarianoslevandoaumsistemadeescrita bastante primitivo, igual ao usado quando nossa Bíblia
começou a ser escrita, separação nas palavras e sem pontuação.
A música ainda está, infelizmente, escrita desta maneira, e só a analise fraseológica do trecho é que permite distinguir as idéias que formam a frase, e as
frases que formam o período. O que a linguagem escrita conseguiu isolando as palavras e usando a pontuação, a fraseologia musical, usando estes
sinaizinhos, fez pela música.
Seria bom que todos soubessem o que há no hinário: um trabalho tão lógico, simples e rudimentar quanto o da separação de palavras e da pontuação na
linguagem escrita.
Dois ou três motivos musicais formam meia frase. Duas ou três meias-frases formam uma frase. Uma ou mais frases podem formar um período musical.
separa os motivos musicais; separa as meias frases; separa as frases, e conclui o período.
A primeira é binária, formada de duas meias frases ternárias; a segunda é ternária, formada de três meias frases, sendo duas binárias e uma ternária.
Os movimentos que usamos normalmente para a regência dos hinos, são os seguintes, se praticados com a mão direita:
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"A capacidade de discernir entre o que é reto e o que não o é, podemos possuí-la unicamente pela confiança individual em Deus. Cada um deve
aprender por si, com auxílio dEle, mediante a Sua Palavra. A nossa capacidade de raciocinar foi-nos dada para que a usássemos, e Deus quer que seja
exercitada." (E. G. White, Educação, p. 231)
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