Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Revista Outubro Edição 14 Artigo 04 PDF
Enviado por
Claudemir SilvaTítulo original
Direitos autorais
Formatos disponíveis
Compartilhar este documento
Compartilhar ou incorporar documento
Você considera este documento útil?
Este conteúdo é inapropriado?
Denunciar este documentoDireitos autorais:
Formatos disponíveis
Revista Outubro Edição 14 Artigo 04 PDF
Enviado por
Claudemir SilvaDireitos autorais:
Formatos disponíveis
$A PRODU ÎO DO CHAMADO hJOVEM -ARXv
ALGUMAS NOTAS SOBRE OS
-ANUSCRITOS ECONÙMICO
lLOSØlCOS
*ESUS 2ANIERI
$OUTOR EM #IãNCIAS 3OCIAIS
0ROFESSOR DO $EPARTAMENTO DE 3OCIOLOGIA DO )NSTITUTO DE
&ILOSOlA E #IãNCIAS (UMANAS DA 5NICAMP
$A PRODU ÎO DO CHAMADO hJOVEM -ARXv
ALGUMAS NOTAS SOBRE OS -ANUSCRITOS ECONÙMICO
lLOSØlCOS
! INTEN½áO DO PRESENTE TRABALHO £ EXPOR NáO DE MANEIRA EXAUSTIVA O MODO
SEGUNDO O QUAL -ARX ELABORA SUA NASCENTE TEORIA DO MATERIALISMO HISTRICO AN
CORADO NA CATEGORIA TRABALHO E DE COMO TAL CATEGORIA SERVE COMO BASE PARA O
DESENVOLVIMENTO NáO SOMENTE DA CR¤TICA DA ECONOMIA POL¤TICA MAS DO COMPLETO
ENTENDIMENTO DE TUDO O QUE £ ORIUNDO DA ATIVIDADE HUMANA TANTO DO PONTO DE
VISTA PRÕTICO QUANTO TERICO ABSTRATO OU CONCRETO
!BOUT THE PRODUCTION OF THE SO
CALLED hYOUNG -ARXv
SOME NOTES ABOUT THE %CONOMICAL AND 0HILOSOPHICAL -ANUSCRIPTS
4HE AIM OF THE PRESENT WORK IS TO DISPLAY NOT COMPREHENSIVELY THE WAY IN
WHICH -ARX ELABORATES ITS RISING THEORY OF HISTORICAL MATERIALISM BASED ON THE
CATEGORY OF LABOR AND HOW SUCH CATEGORY IS A BASIS FOR THE DEVELOPMENT NOT ONLY
OF THE CRITIQUE OF THE POLITICAL ECONOMY BUT OF THE COMPLETE UNDERSTANDING OF
EVERYTHING ORIGINATED IN HUMAN ACTIVITY BOTH FROM THE PRACTICAL AND THEORETICAL
POINT OF VIEW BE IT ABSTRACT OR CONCRETE
0ARA FALAR DOS -ANUSCRITOS ECON¯MICO
lLOSlCOS HÕ QUE SE FALAR NA
RELA½áO ENTRE TEORIA E PRÕTICA % NáO HÕ COMO COMPREENDER TEORIA E
PARA -ARX QUALQUER TIPO DE TEORIA SEM CONSIDERAR QUE A SOCIEDADE
OU A INTERA½áO ENTRE OS SERES HUMANOS ATRAV£S DA PRODU½áO E REPRO
DU½áO DA VIDA POR MEIO DE SUA RELA½áO COM A NATUREZA £ A ESTRUTURA
A PARTIR DA QUAL SE EXPµE FUNDAMENTALMENTE O CERNE INTERIOR DE REALI
ZA½áO DE QUALQUER TAREFA SEJA ELA ABSTRATA OU CONCRETA NA MEDIDA EM
QUE OS INDIV¤DUOS SáO POR DElNI½áO SOCIAIS n OU NáO SERIAM INDIV¤
DUOS /U SEJA A CONCEP½áO DE -ARX PARTE DA ID£IA DE SERES HUMANOS
QUE VIVEM E SE FORMAM SOCIALMENTE SEM PROPOR QUALQUER ANT¤TESE
OU OPOSI½áO ENTRE INDIV¤DUO E SOCIEDADE 0OR OUTRO LADO A RELA½áO
DO HOMEM COM A NATUREZA SURGE COMO UM INTERCºMBIO QUE SE DE
SENVOLVE HISTORICAMENTE ATRAV£S DO TRABALHO E QUE AO MESMO TEMPO
CRIA E TRANSFORMA AS RELA½µES SOCIAIS ENTRE OS SERES HUMANOS ! NOSSO
VER NáO £ POSS¤VEL COMPREENDER O QUE -ARX TOMA POR EMANCIPA½áO
HUMANA SEM CONSIDERAR ESSES PRESSUPOSTOS EM PRIMEIRO LUGAR A
RELA½áO ENTRE HOMEM E NATUREZA MEDIADA PELO TRABALHO POSI½áO IN
TELECTUAL ORIENTADA POR UMA CONSCIãNCIA COM lNALIDADES OBJETIVOS
EM SEGUNDO LUGAR A PERCEP½áO DE QUE TUDO O QUE £ OBJETO DE CULTURA
FORMA½áO "ILDUNG £ TAMB£M PRODUTO DESSE COMPLEXO OU SEJA NáO
HÕ OBJETO NATURAL OU SOCIAL QUE NáO TENHA SURGIDO DO TRABALHO OU
DOS SEUS DESDOBRAMENTOS %M OUTRAS PALAVRAS NENHUMA ENTIDADE
SOCIAL QUE TEM PODER SOBRE O HOMEM £ EXCLUSIVAMENTE EXTERIOR A ELE
POIS £ RESULTANTE DE SUA PRPRIA ATIVIDADE
0ARTE SIGNIlCATIVA DESTE TEXTO ESTÕ EM CONSONºNCIA COM O CAP¤TULO ) DE NOSSO LIVRO
2ANIERI
/UTUBRO N SEMESTRE
%SSE PRESSUPOSTO A RELA½áO A UM S TEMPO ENTRE INDIV¤DUO E SO
CIEDADE E ENTRE SER HUMANO E NATUREZA PERPASSA A NOSSO VER O CON
JUNTO DA OBRA DE -ARX $E SUA PRODU½áO hJUVENILv JUSTAMENTE DESSES
-ANUSCRITOS DOS QUAIS ESTAMOS AQUI FALANDO PODEMOS ISOLAR ALGUNS
EXEMPLOS ACERCA DA RELA½áO ESTABELECIDA POR UM LADO ENTRE INDIV¤
DUO E GãNERO HUMANO E POR OUTRO ENTRE SER HUMANO E NATUREZA
PERCEPT¤VEL QUE O QUE -ARX QUER MOSTRAR £ A REALIZA½áO SOCIETÕRIA
NO INTERIOR DA REPRODU½áO E O QUANTO ESSA REPRODU½áO TAMB£M
BIOLGICA £ UMA REPRODU½áO SOCIAL $IZ -ARX h ASSIM COMO A
SOCIEDADE MESMA PRODUZ O HOMEM ENQUANTO HOMEM ASSIM ELA £
PRODUZIDA POR MEIO DELE ! ATIVIDADE E A FRUI½áO ASSIM COMO O SEU
CONTE¢DO SáO TAMB£M OS MODOS DE EXISTãNCIA SEGUNDO A ATIVIDADE
SOCIAL E A FRUI½áO SOCIALv P
6ã
SE QUE A PREOCUPA½áO DE -ARX £ MOSTRAR O QUANTO CADA UM
DOS PLOS ENVOLVIDOS NA RELA½áO ENGENDRA E FORMA O OUTRO INTER
RELA
½áO SEM A QUAL NáO £ POSS¤VEL CONCEBER O PROGRESSO HISTRICO DAQUELA
FORMA½áO "ILDUNG CULTIVO CONSTRU½áO HUMANA
.ESSES MANUSCRITOS AO QUE TUDO INDICA -ARX TINHA POR PROP
SITO UM ACERTO DE CONTAS COM A lLOSOlA DE SEU TEMPO OU SEJA AO
REmETIR SOBRE A REALIDADE PROCURAVA LEGITIMAR
SE COMO INTERLOCUTOR
DA lLOSOlA VIGENTE POIS ERA ESSA lLOSOlA QUE CUMPRIA O PAPEL DE
NORTEADORA DOS SUBS¤DIOS DE UMA INTERPRETA½áO QUE ROMPIA COM
UMA TRADI½áO TERICA SUSTENTADA AT£ ENTáO E PELO MENOS NA ESFERA
DA DISCUSSáO E FUNDA½áO DO CHAMADO SOCIALISMO CIENT¤lCO IMPU
NHA
SE COMO INSTRUMENTO CAPAZ DE TORNAR lDEDIGNOS OS CRIT£RIOS DE
OBSERVA½áO DO REAL NA BUSCA DE PARºMETROS PARA O DESVELAMENTO DA
VERDADE POSS¤VEL DIZER TALVEZ COM ALGUMA OUSADIA QUE ESSE TEXTO
ESSES -ANUSCRITOS DE -ARX APARECE COMO UMA DAS PRIMEIRAS OBRAS
TERICAS QUE INCORPORAM DE MANEIRA EXTREMAMENTE FELIZ AS REmEXµES
HEGELIANAS ACERCA DO DEVIR AMPLAMENTE APOIADA n E TAMB£M ISSO EM
FUN½áO DOS ESCRITOS DE (EGEL n NUMA FORTE CAMPANHA AGORA TERICO
PRÕTICA ANTI
KANTIANA %M OUTRAS PALAVRAS A APREENSáO METODOLOGI
CAMENTE CORRETA EXIGE QUE NáO SE CONFUNDA AQUILO QUE O PENSAMENTO
$A PRODU ÎO DO CHAMADO hJOVEM -ARXv
SINTETIZA COMO PRODUTO DO PROCESSO REAL COM A PRODU½áO DO REAL POR
*ESUS 2ANIERI
MEIO DO PRPRIO PROCESSO DO PENSAR M£TODO INSCRITO NA #R¤TICA DA
RAZáO PURA (EGEL AO CONTRÕRIO ENCONTROU UMA FORMA ADEQUADA DE
REPRODU½áO CONCEITUAL DO MOVIMENTO DO OBJETO POR MEIO DO EXERC¤CIO
DO PENSAMENTO n QUER DIZER POR UM ARTIF¤CIO QUE £ A UM S TEMPO
LGICO E IMANENTE ELE PROPµE UMA DELIMITA½áO DA VERDADE MEDIAN
TE O ACOMPANHAMENTO COM BASE NA HISTRIA DA FORMA SEGUNDO A
QUAL O OBJETO SE APRESENTA ENQUADRANDO CATEGORIALMENTE O CONJUNTO
DAS CONEXµES CAUSAIS !O PROFERIR QUE A VERDADE S SE MANIFESTA NA
SUA INTEIREZA POST FESTUM ELE TOMAVA COMO FUNDANTE DO MOVIMENTO
GEN£TICO O PROCESSO COMO UM TODO E COMO CONDI½áO DA CIãNCIA A
EXPLORA½áO PORMENORIZADA DE CADA UMA DAS ESFERAS E ETAPAS QUE LHE
SáO CONSTITUINTES 3OMENTE PORTANTO O CONHECIMENTO DA COISA EM SI
£ PARA (EGEL VERDADEIRO CONHECIMENTO RACIONAL E EFETIVO n TROCANDO
EM MI¢DOS NáO £ POSS¤VEL CONSIDERAR QUALQUER APREENSáO DA VERDADE
SEM CONSIDERAR AO MESMO TEMPO A ATIVIDADE HUMANA POSTO QUE
TAMB£M EM (EGEL O HOMEM £ PRODUTOR DE SI MESMO
3E A TRAJETRIA SEGUIDA POR -ARX ESTÕ MARCADA NESSE PRIMEIRO MO
MENTO PELO DIÕLOGO E PELA INTERPRETA½áO TANTO DO MATERIALISMO FEUER
BACHIANO COMO DO IDEALISMO DE (EGEL £ ESPECIALMENTE DELA DESSA
TRAJETRIA QUE DEVEMOS NOS OCUPAR PARA EMPREENDER UM ESTUDO DOS
CAMINHOS DESSAS INmUãNCIAS NO PERCURSO QUE CULMINA EM IMPOR
TANTES OBRAS POSTERIORES NOTADAMENTE AQUELAS TIDAS COMO DE EFETIVA
CR¤TICA DA ECONOMIA POL¤TICA OS 'RUNDRISSE E / CAPITAL POR EXEM
PLO CUJO PROCESSO DE ELABORA½áO NáO DEIXOU DE SER AO NOSSO VER
UM DESENVOLVIMENTO SISTEMÕTICO DE PROBLEMAS ENFRENTADOS JÕ NAS
REmEXµES DE !L£M DISSO £ NESSE MOMENTO QUE SE INTENSIlCAM
AS LEITURAS DE -ARX SOBRE ECONOMIA POL¤TICA E QUE ESTA SE APRESENTA
COMO O ELEMENTO A PARTIR DO QUAL SUAS REmEXµES DESENVOLVER
SE
áO
!O MESMO TEMPO ESSE CONJUNTO TERICO QUE SE FORMA COMO INTE
RA½áO E OBJETO DAS REmEXµES DE -ARX NáO £ UM SIMPLES COMENTÕRIO
CR¤TICO ÍS TEORIAS HEGELIANA E DOS ECONOMISTAS CLÕSSICOS FUNDADO NA
CR¤TICA FEUERBACHIANA DE (EGEL CR¤TICA ESSA QUE PERCEPT¤VEL POR MEIO
/UTUBRO N SEMESTRE
DE UMA LEITURA MAIS ATENTA DO TEXTO DE -ARX FOI INCORPORADA AOS
-ANUSCRITOS DE MAS ALI MESMO POSTA Í PROVA £ PELA INTERSEC½áO
DO ENTENDIMENTO MARXIANO DO PAPEL DA ATIVIDADE HUMANA NA HISTRIA
QUE A PROXIMIDADE COM (EGEL £ MESMO MAIOR DO QUE COM &EUER
BACH INCLUSIVE NAQUILO QUE TOCA AO CONTE¢DO DA PROBLEMÕTICA QUE
ENVOLVE OS CONCEITOS DE ALIENA½áO E ESTRANHAMENTO POSTO QUE ESTES
NáO SE DESENVOLVEM SE NáO ESTIVER AO MESMO TEMPO DESENVOLVIDA
UMA COMPREENSáO SISTEMÕTICA A RESPEITO DA HISTRIA E DA ATIVIDADE
HUMANA ELEMENTOS HIPOSTASIADOS NO SISTEMA FEUERBACHIANO -AIS
DO QUE ISSO A CR¤TICA DESSAS TEORIAS £ O PRPRIO CAMINHO ESCOLHIDO
POR -ARX PARA O DESENVOLVIMENTO DE SUAS ID£IAS SOBRE UMA GRANDE
VARIEDADE DE PROBLEMAS QUE ESTáO INTIMAMENTE VINCULADOS ENTRE SI
/ QUE SIGNIlCA EM ¢LTIMA INSTºNCIA QUE £ PELO DESENVOLVIMENTO DO
CONCEITO DE TRABALHO E NO ENTENDIMENTO DE QUE SOB O CAPITALISMO
ELE SE APRESENTA COMO TRABALHO ESTRANHADO ENTFREMDETE !RBEIT QUE
!O lNAL DO TEXTO FAREMOS UMA PEQUENA DIGRESSáO A RESPEITO DA DISTIN½áO ENTRE AS CATEGO
RIAS %NTØUSSERUNG ALIENA½áO EXTERIORIZA½áO E %NTFREMDUNG ESTRANHAMENTO
'OSTARIA DE LEMBRAR QUE O CONCEITO DE ESSãNCIA HUMANA AO CONTRÕRIO DO QUE DIZEM
OS CR¤TICOS DAS OBRAS DE JUVENTUDE DE -ARX NáO ESTÕ DE FORMA ALGUMA ANCORADO NA
COMPREENSáO QUE TINHA &EUERBACH DO MESMO CONCEITO %SSãNCIA HUMANA PARA -ARX
DIZ RESPEITO Í DISPONIBILIDADE HISTRICA DO HOMEM TORNAR
SE SOCIAL POR MEIO DE SUAS
RELA½µES E INTERA½µES MUNDANAS A PARTIR DO DOM¤NIO DA NATUREZA E DA ORGANIZA½áO DO
TRABALHO AO PASSO QUE EM &EUERBACH O CONCEITO DE ESSãNCIA HUMANA ESTÕ VINCULADO A
AQUILO QUE ELE &EUERBACH COMPREENDE COMO SENDO PREDICADOS IMUTÕVEIS NO HOMEM
NO SENTIDO DE QUE TAIS QUALIDADES A RAZáO O AMOR E A VONTADE MOLDAM MAS AO MES
MO TEMPO ORIGINAM
SE DA REFERIDA ESSãNCIA h$A ESSãNCIA NADA DERIVA QUE JÕ NáO SEJA
IGUAL A ELA MESMAv ! HUMANIZA½áO DO HOMEM £ NESSE SENTIDO PRODUTO DA DIVERSIDADE
ORIGINÕRIA DA ESSãNCIA QUE EXISTE EM E PARA SI MESMA E NáO DA HISTRIA !L£M DISSO £
INTERESSANTE DIZER AINDA QUE HÕ UMA DIFEREN½A ENTRE OS CONCEITOS CARãNCIA "EDÓRFNIS E
NECESSIDADE .OTWENDIGKEIT OPERADA AQUI PELO PRPRIO -ARX "EDÓRFNIS £ UMA CARãNCIA
CUJA BASE ESTÕ POSTA NA CONDI½áO BIOLGICA DO SER HUMANO COMER BEBER DORMIR HABI
TAR O QUE A VINCULA A UMA FALTA ASSIM COMO TAMB£M A UM DESEJO OU SEJA A CARãNCIA SE
REVELA COMO UM COMPONENTE QUE UMA VEZ SATISFEITO PODE DAR INCLUSIVE ORIGEM Í POSI
TIVIDADE DE NOVAS CARãNCIAS MAIS SOlSTICADAS DESSA CARãNCIA QUE DEPENDE A SOCIEDADE
PARA CONSTITUIR
SE COMO ELEMENTO AUT¯NOMO 0OR SUA VEZ .OTWENDIGKEIT NECESSIDADE
ESTÕ VINCULADA Í NECESSIDADE LGICA OPOSTA Í CONTINGãNCIA QUE APARECE COMO POSSIBILI
DADE EFETIVA DE REALIZA½áO A PARTIR DA SATISFA½áO HISTRICA DAS CARãNCIAS
$A PRODU ÎO DO CHAMADO hJOVEM -ARXv
A PERCEP½áO DE -ARX JÕ NESSES -ANUSCRITOS UNIVERSALIZA SE COMO
*ESUS 2ANIERI
UM SISTEMA DE CARÕTER ABERTO QUE PERMITE ENTENDER A GãNESE DO
PENSAMENTO E DA ATIVIDADE HUMANA A PARTIR DA INTERA½áO QUE ESTES
MANTãM COM A NATUREZA E DE COMO ESSA INTERA½áO SINTETIZA
SE TAN
TO NA SOCIABILIDADE DO NATURAL COMO NA PROGRESSIVA AUTONOMIA DA
CONSCIãNCIA EM FACE DESSA DETERMINA½áO
)STO QUER DIZER QUE A ORIGINALIDADE DOS -ANUSCRITOS DE 0ARIS FUN
DA
SE NA PERCEP½áO DE QUE UMA VEZ DESVENDADA A NATUREZA SOCIAL
DO TRABALHO DESVENDAM
SE IGUALMENTE OS CAMINHOS PARA A COM
PREENSáO DA DESIGUALDADE SOCIOECON¯MICA E CONSEQÓENTEMENTE SUA
SUPERA½áO £ SOMENTE NA COMPREENSáO DO OBJETO DO TRABALHO COMO
OBJETO QUE AO MESMO TEMPO SUPRE E CRIA NECESSIDADES QUE REPOU
SAM POR UM LADO O SENTIDO DA SOCIABILIDADE E POR OUTRO A CHAVE DE
SEU COROAMENTO NUMA SOCIEDADE EMANCIPADA n E UM DOS PRESSUPOS
TOS DA NáO EMANCIPA½áO ESTÕ NA SEGUINTE PASSAGEM
5M SER SE CONSIDERA PRIMEIRAMENTE COMO INDEPENDENTE TáO LOGO SE
SUSTENTE SOBRE OS PRPRIOS P£S E S SE SUSTENTA PRIMEIRAMENTE SOBRE OS
PRPRIOS P£S TáO LOGO DEVA A SUA EXISTãNCIA A SI MESMO 5M HOMEM QUE
VIVE DOS FAVORES DE OUTRO SE CONSIDERA COMO UM SER DEPENDENTE -AS
EU VIVO COMPLETAMENTE DOS FAVORES DE OUTRO QUANDO LHE DEVO NáO APE
NAS A MANUTEN½áO DA MINHA VIDA MAS QUANDO ELE AL£M DISSO AINDA
CRIOU A MINHA VIDA QUANDO ELE £ A FONTE DA MINHA VIDA E MINHA VIDA
TEM NECESSARIAMENTE UM TAL FUNDAMENTO FORA DE SI QUANDO ELA NáO
£ A MINHA PRPRIA CRIA½áO ! CRIA½áO £ PORTANTO UMA REPRESENTA½áO
6ORSTELLUNG MUITO DIF¤CIL DE SER ELIMINADA DA CONSCIãNCIA DO POVO
/ SER
POR
SI
MESMO $URCHSICHSELBSTSEIN DA NATUREZA E DO HOMEM £
INCONCEB¤VEL PARA ELE PORQUE CONTRADIZ TODAS AS PALPABILIDADES DA VIDA
PRÕTICA )DEM P
0ARTINDO DA PRESSUPOSI½áO DE QUE O TRABALHO £ A BASE SOBRE A QUAL
SEDIMENTA
SE O PRPRIO UNIVERSO DA REALIZA½áO DA ATIVIDADE DO HO
MEM PARA -ARX O OBJETO QUE £ PRODUTO DESSA ATIVIDADE £ EXTENSáO
/UTUBRO N SEMESTRE
OBJETIVA DE UMA EXISTãNCIA SUBJETIVA OU SEJA £ EXTERNA½áO ËUSSE
RUNG DA CAPACIDADE HUMANA PARA A CONSECU½áO DESSA MESMA ATIVI
DADE #OMO RESULTADO DA ATIVIDADE VITAL n O TRABALHO n O PRODUTO £
AQUELA FORMA POR MEIO DA QUAL A APROPRIA½áO NATURAL £ APROPRIA½áO
HUMANA OBJETIVA½áO DA ATIVIDADE DO SUJEITO O OBJETO DO TRABALHO
COMO OBJETIVA½áO DO PRPRIO GãNERO HUMANO !O MESMO TEMPO
EM QUE APARECE COMO RELA½áO HISTRICA ENTRE HOMEM E NATUREZA O
TRABALHO ACABA POR DETERMINAR TAMB£M O CONJUNTO DA VIDA HUMANA
OU SEJA COMO MEDIADOR O TRABALHO SATISFAZ NECESSIDADES TORNANDO
O GãNERO HUMANO NA SUA APROPRIA½áO DA NATUREZA CADA VEZ MAIS
UM GãNERO PARA SI MESMO !L£M DISSO £ POR MEIO DO TRABALHO QUE
-ARX DESMASCARA O PRESSUPOSTO DA ECONOMIA POL¤TICA QUE TOMA O
TRABALHADOR COMO MERO INSTRUMENTO DE TRABALHO E O DISTANCIA DE
SUA CONDI½áO HUMANA TAMB£M PELO TRABALHO QUE -ARX CHEGA A
CONCLUSµES ACERCA DO ESTRANHAMENTO %NTFREMDUNG EM SOCIEDADES
DE FORMA½áO PR£ CAPITALISTA SOCIEDADES CUJO CARÕTER DE EXPLORA½áO
E APROPRIA½áO DO EXCEDENTE ESTáO EM SINTONIA COM UM PRESSUPOS
TO ECON¯MICO QUE NáO £ PRIVIL£GIO ¢NICO DO CAPITALISMO APESAR DA
IMPOSSIBILIDADE DE GENERALIZA½áO ABSOLUTA NESSAS SOCIEDADES DE TAL
PRESSUPOSTO OU SEJA A COMPRA E VENDA DA FOR½A DE TRABALHO COMO
MERCADORIA
.ESTE SENTIDO E £ ESTA UMA DAS PRINCIPAIS INTUI½µES DE -ARX
NáO SOMENTE O SEU OBJETO MAS O PRPRIO TRABALHO COMO MEDIADOR
£ RESPONSÕVEL NáO SOMENTE PELA SATISFA½áO DE NECESSIDADES MAS
IGUALMENTE PELA SUA CRIA½áO ESTE O LUGAR DA INTERA½áO EM VEZ DE
OPOSI½áO ENTRE SUJEITO E OBJETO A PRODU½áO £ INCORPORA½áO SOCIAL
OU SEJA UMA APROPRIA½áO ORIUNDA DA ATIVIDADE )STO £ TODA ATIVIDADE
HUMANA ESTÕ DETERMINADA POR UM CERTO GRADIENTE DE INTENCIONALI
DADE n A CONSCIãNCIA £ RESPONSÕVEL TANTO PELA REPRODU½áO CONCEITUAL
A ABSTRA½áO QUE COLOCA NO CENTRO DA ATIVIDADE AO MESMO TEMPO
A CONEXáO ENTRE MEIOS E lNS E TAMB£M A IDEA½áO PR£VIA AUT¯NO
MA DO OBJETO COMO PELA PRODU½áO ESPIRITUAL ESTA SIM RESULTADO
DA ATIVIDADE MAIS COMPLEXA DO SER HUMANO NA ESFERA DE CRIA½áO JÕ
$A PRODU ÎO DO CHAMADO hJOVEM -ARXv
DISTANCIADA DA RELA½áO IMEDIATA ENTRE HOMEM E NATUREZA MAS CUJA
*ESUS 2ANIERI
COMPLEXIlCA½áO S SE TORNOU POSS¤VEL GRA½AS Í SOCIABILIZA½áO PRIMEI
RA DO ELEMENTO NATURAL
POR ISSO QUE NA CR¤TICA DIRIGIDA Í lLOSOlA ASSIM COMO Í ECONO
MIA A NO½áO QUE PREVALECE E SE DESENVOLVE COMO N¢CLEO A PARTIR DO
QUAL ESSES COMENTÕRIOS E CR¤TICAS SáO REALIZADOS £ AQUELA VINCULADA AO
CONCEITO DE TRABALHO % O TRABALHO NO INTERIOR DESSE SISTEMA AlRMA
SE COMO CATEGORIA n UM ELEMENTO CONCEITUAL A PARTIR DO QUAL VEM SE
ESTABELECER A ORDEM DE UMA CIãNCIA 1UER DIZER O SISTEMA DE -ARX
NáO PODERIA TER SUSTENTA½áO SE A CATEGORIA TRABALHO NáO lZESSE PARTE
DELE 0ORTANTO JÕ AQUI SE PODE ENTREVER A CIãNCIA MARXIANA COMO A
TENTATIVA DIAL£TICA DE EXERC¤CIO DO PENSAMENTO QUE BUSCA DESVENDAR
A RELA½áO ENTRE CATEGORIAS QUE EXPRIMEM A REALIDADE A PARTIR DE SUA
ARTICULA½áO IMANENTE EXERC¤CIO QUE SOMENTE MAIS TARDE NA h)NTRO
DU½áOv DE AOS 'RUNDRISSE SERÕ COMPLETAMENTE DESENVOLVIDO
COMO EXPOSI½áO OU APRESENTA½áO $ARSTELLUNG DO M£TODO n NESSE
CASO £ IMPORTANTE LEMBRAR DA HERAN½A HEGELIANA PRESENTE NESSE TEX
TO ,INHAS FUNDAMENTAIS DA lLOSOlA DO DIREITO E ! CIãNCIA DA LGICA
PRIMEIRO LIVRO DA %NCICLOP£DIA DAS CIãNCIAS lLOSlCAS
.ESSA DIAL£TICA DA PRODU½áO REC¤PROCA SUJEITO
OBJETO E DO PONTO
DE VISTA DA A½áO DE UM INDIV¤DUO TORNADO SOCIAL A PARTIR DO TRABALHO
-ARX DÕ IND¤CIOS DE QUE TAMB£M A APROPRIA½áO SOCIAL DE PRODU½µES
INDIVIDUAIS CONTRIBUI PARA A CONTINUIDADE DA HUMANIZA½áO DA PR
PRIA SOCIEDADE 4RATA
SE DA REAL EFETIVA½áO DA INTERA½áO ENTRE INDIV¤
DUO E SER GEN£RICO $IRÕ ELE
!CIMA DE TUDO £ PRECISO EVITAR lXAR MAIS UMA VEZ A hSOCIEDADEv
COMO ABSTRA½áO FRENTE AO INDIV¤DUO / INDIV¤DUO £ O SER SOCIAL 3UA MA
NIFESTA½áO DE VIDA n MESMO QUE ELA TAMB£M NáO APARE½A NA FORMA IME
DIATA DE UMA MANIFESTA½áO COMUNITÕRIA DE VIDA REALIZADA SIMULTANEA
MENTE COM OUTROS n £ POR ISSO UMA EXTERNA½áO E CONlRMA½áO DA VIDA
SOCIAL ! VIDA INDIVIDUAL E A VIDA GEN£RICA DO HOMEM NáO SáO DIVERSAS
POR MAIS QUE TAMB£M n E ISTO NECESSARIAMENTE n O MODO DE EXISTãNCIA
/UTUBRO N SEMESTRE
DA VIDA INDIVIDUAL SEJA UM MODO MAIS PARTICULAR OU MAIS UNIVERSAL DA
VIDA GEN£RICA OU QUANTO MAIS A VIDA GEN£RICA SEJA UMA VIDA INDIVIDUAL
MAIS PARTICULAR OU UNIVERSAL )DEM P
0OSTO QUE TAMB£M SOU CIENTIlCAMENTE ATIVO ETC ENTáO SOU ATIVO
SOCIALMENTE PORQUE ;O SOU= ENQUANTO HOMEM .áO APENAS O MATERIAL
DA MINHA ATIVIDADE n COMO A PRPRIA L¤NGUA NA QUAL O PENSADOR £ ATIVO
n ME £ DADO COMO PRODUTO SOCIAL A MINHA PRPRIA EXISTãNCIA £ ATIVIDADE
SOCIAL POR ISSO O QUE FA½O A PARTIR DE MIM FA½O A PARTIR DE MIM PARA A
SOCIEDADE E COM A CONSCIãNCIA DE MIM COMO UM SER SOCIAL )DEM
/ HOMEM n POR MAIS QUE SEJA UM INDIV¤DUO PARTICULAR E PRECI
SAMENTE SUA PARTICULARIDADE FAZ DELE UM INDIV¤DUO E UMA COLETIVIDADE
EFETIVO INDIVIDUAL n £ DO MESMO MODO TANTO A TOTALIDADE A TOTALIDADE
IDEAL A EXISTãNCIA SUBJETIVA DA SOCIEDADE PENSADA E SENTIDA PARA SI ASSIM
COMO ELE TAMB£M £ NA EFETIVIDADE TANTO COMO INTUI½áO E FRUI½áO EFETIVA
DA EXISTãNCIA SOCIAL QUANTO COMO UMA TOTALIDADE DE EXTERNA½áO HUMA
NA DE VIDA )DEM P
0ENSAR E SER SáO PORTANTO CERTAMENTE DIFERENTES MAS ;ESTáO= AO
MESMO TEMPO EM UNIDADE M¢TUA )DEM
IMPOSS¤VEL COMPREENDER ESSA RELA½áO ENTRE INDIV¤DUO E GãNERO
n E PORTANTO A RELA½áO QUE ENGENDRA TANTO O INDIV¤DUO QUANTO A SO
CIEDADE n SEM RECORRER AO PRINC¤PIO METODOLGICO QUE TOMA A TOTALI
DADE COMO O ELEMENTO ARTICULADOR DO CONHECER 0OR ISSO A SOCIEDADE
£ O PRPRIO MOVIMENTO DO OBJETO POIS NáO £ UM CONCEITO QUE AD
MITE DElNI½áO 1UERO DIZER COM ISSO QUE QUANDO DIGO hTOTALIDADEv
NáO ESTOU DIZENDO COISA ALGUMA %M SI MESMA A TOTALIDADE MESMO
PARA -ARX NáO EXISTE 0ELO MENOS NáO ENQUANTO UNIVERSAL ABSTRATO
ISOLADO DE MEDIA½µES / TODO S SE EXPµE ENQUANTO NATUREZA UNI
VERSAL DAS SINGULARIDADES E CADA ENTE EXISTENTE £ ALGO DETERMINADO
DE FORMA CONCRETA ALGO PARTICULARIZADO !O MESMO TEMPO POR£M
$A PRODU ÎO DO CHAMADO hJOVEM -ARXv
SER TOTALIDADE n O GãNERO ENQUANTO O UNIVERSAL n PERTENCE A CADA SIN
*ESUS 2ANIERI
GULARIDADE DETERMINADA E CONSTITUI SUA ESSENCIALIDADE DETERMINADA
3E TIRÕSSEMOS DO HOMEM SUA QUALIDADE hHUMANAv NáO PODER¤AMOS
DIZER O QUE ELE £ E ELE £ O PRODUTOR DE UM PROCESSO HISTRICO DO QUAL
ELE MESMO £ RESULTADO / QUE £ PRODUTO DO TRABALHO SE CARACTERIZA
SEMPRE POR UMA PRECISA NATUREZA PERMANENTE INTERIOR E UMA EXIS
TãNCIA EXTERIOR QUE LHE DÕ VIDA E FORMA .ESSE SENTIDO O HOMEM £
UM SER UNIVERSAL MAS ELE S £ UNIVERSAL NA MEDIDA EM QUE POR MEIO
DO TRABALHO O UNIVERSAL £ PARA ELE / ANIMAL TAMB£M £ EM SI UM
UNIVERSAL MAS O UNIVERSAL NáO £ ENQUANTO TAL PARA ELE MAS PARA ELE
£ O SINGULAR SOMENTE E SEMPRE COMO POR EXEMPLO O SEU ALIMENTO
OU O MEIO EXTERIOR INERTE NA MEDIDA EM QUE NESSE CASO A CONSCIãN
CIA NáO APARECE COMO MEDIADOR QUE NUTRE A RELA½áO ENTRE O SER E O
MUNDO ATRAV£S DE ABSTRA½µES .O CASO DO ANIMAL A CONSCIãNCIA NáO
FEZ DE SI MESMA OBJETO
0ARA O -ARX DOS -ANUSCRITOS ECON¯MICO
lLOSlCOS A ECONOMIA HU
MANA TRADUZ
SE PORTANTO NUMA TEORIA DAS OBJETIVA½µES DOS PRODUTOS
DO TRABALHO DAS OBJETIVA½µES DE SI MESMO E OBJETIlCA½µES A ESFERA
SUBJETIVA DE OBJETIVA½áO DAS PERSONALIDADES DOS SUJEITOS HUMANOS NA
HISTRIA UMA TR¤ADE SEMPRE DElNIDA E CONDICIONADA POR OUTRA AQUELA
COMPOSTA POR TRABALHO ESTRANHADO
TROCA APROPRIA½áO DE EXCEDENTE
PROPRIEDADE PRIVADA MELHOR COMPREENDIDA AINDA SOB A FORMA DIVISáO
DO TRABALHO
PROPRIEDADE PRIVADA
TROCA .áO £ POSS¤VEL COMPREENDER
TUDO O QUE FOI DITO AT£ AGORA SEM O RECURSO DA INVESTIGA½áO DA FORMA
SEGUNDO A QUAL OS HOMENS PRODUZEM E REPRODUZEM A SUA VIDA
! PREOCUPA½áO TEMÕTICA PRESENTE NOS -ANUSCRITOS OBEDECE POR
TANTO A ESSE INTERESSE DE -ARX EM EXPOR POR MEIO TANTO DA CR¤TICA
DA ECONOMIA POL¤TICA VIA lLOSOlA COMO DA RELA½áO ENTRE HOMEM E
GãNERO HUMANO A CONEXáO ENTRE TRABALHO PRODU½áO E REPRODU½áO
DA VIDA CIãNCIA E LIBERDADE 0OR ISSO A ESTRUTURA½áO DOS -ANUSCRITOS
SEGUE UMA UNIDADE ORGºNICA A PARTIR DA QUAL -ARX PROCURA EXPOR
OS NDULOS INTERNOS DAS CONDI½µES DETERMINANTES DAS RELA½µES MATE
RIAIS ESTABELECIDAS ENTRE OS HOMENS %SSES MESMOS TEMAS SáO TRATA
/UTUBRO N SEMESTRE
DOS SEGUNDO A PERSPECTIVA DE QUE REPRESENTAM UMA ¢NICA TOTALIDADE
CUJA COMPREENSáO DA HIERARQUIA DAS DETERMINA½µES £ O FUNDAMENTO
PARA A APREENSáO CIENT¤lCA DO REAL COMO UMA EFETIVIDADE
#OMO SE ALINHAVAM ESSES TEMAS / PRIMEIRO DOS MANUSCRITOS INICIA
COM LONGOS COMENTÕRIOS SOBRE OS ECONOMISTAS CLÕSSICOS COM -ARX
EXPONDO POR MEIO DE EXTENSAS CITA½µES DESSES MESMOS ECONOMISTAS
A COMPREENSáO QUE ELES TãM DE SALÕRIO LUCRO E RENDA SEGUIDOS ESSES
COMENTÕRIOS POR UMA REmEXáO ORIGINAL SOBRE O TRABALHO ESTRANHADO
/ SEGUNDO DOS MANUSCRITOS £ UM PEQUENO FRAGMENTO A RESPEITO DA
RELA½áO ENTRE CAPITAL E TRABALHO / TERCEIRO TRATA DA PROPRIEDADE PRI
VADA DO TRABALHO E DO COMUNISMO FAZ UMA CR¤TICA DA DIAL£TICA HEGE
LIANA NA QUAL -ARX EXPµE EXAUSTIVAMENTE SUA COMPREENSáO ACERCA
DA RELA½áO ENTRE %NTØUSSERUNG E %NTFREMDUNG RESPECTIVAMENTE ALIE
NA½áO OU EXTERIORIZA½áO E ESTRANHAMENTO NO INTERIOR DO IDEALISMO
HEGELIANO AL£M DE DISCORRER NAS DUAS ¢LTIMAS SE½µES A RESPEITO DA
PRODU½áO E DA DIVISáO DO TRABALHO NA PRIMEIRA E SOBRE O DINHEIRO
NA SEGUNDA / QUARTO MANUSCRITO £ UM BEM ELABORADO COMENTÕ
RIO CR¤TICO DA PARTE lNAL DA &ENOMENOLOGIA DO ESP¤RITO DE (EGEL TEXTO
ESTE INFELIZMENTE NáO TRADUZIDO NA EDI½áO DOS -ANUSCRITOS EDITADA
PELA "OITEMPO
$ESSA FORMA PODEMOS DIZER QUE SáO CINCO OS PONTOS FUNDANTES DO
TEXTO DE -ARX A PARTIR DA PROBLEMÕTICA LEVANTADA NOS -ANUSCRITOS DE
E QUE SáO ELEMENTOS ORIUNDOS DE UMA TEORIA DA EMANCIPA½áO
HUMANA EM PRIMEIRO LUGAR A RELA½áO CAPITAL
TRABALHO COMO CONTRA
DI½áO DIAL£TICA EM SEGUNDO O TRABALHO ESTRANHADO COMO RESULTADO
E CRIADOR DESSA CONTRADI½áO EM TERCEIRO O LUGAR DA ALIENA½áO E DO
ESTRANHAMENTO NA PRODU½áO E NA REPRODU½áO DOS HOMENS COMO
PANO DE FUNDO PARA A ELABORA½áO DE UMA CONCEP½áO DE HISTRIA EM
QUARTO A SUPERA½áO DA RELA½áO -ARX
&EUERBACH A PARTIR DA CONCEP
½áO MARXIANA DE NATUREZA EM QUINTO A RELA½áO -ARX
(EGEL A PARTIR
DA CONCEP½áO MARXIANA DE HISTORICIDADE E ATIVIDADE
-ARX LAN½A MáO DAS DESCOBERTAS DA ECONOMIA POL¤TICA A RELA½áO
ENTRE DECL¤NIO E PROGRESSO ECON¯MICOS A PARTIR DA COMPOSI½áO DO CA
$A PRODU ÎO DO CHAMADO hJOVEM -ARXv
PITAL E DO TRABALHO O TRABALHO COMO PRODUTOR DE RIQUEZA A ACUMU
*ESUS 2ANIERI
LA½áO DO EXCEDENTE ECON¯MICO COMO REGRA DA ACUMULA½áO CAPITALIS
TA AO MESMO TEMPO EM QUE FAZ A CR¤TICA DESSA CIãNCIA n CONSIDERA
CORRETAS ESSAS DESCOBERTAS MAS NáO ACEITA A INTERPRETA½áO LEVADA A
EFEITO POR ELA DA RELA½áO ESTABELECIDA ENTRE TRABALHO E CAPITAL ! ECO
NOMIA POL¤TICA £ RESPONSÕVEL POR MOSTRAR QUE A SITUA½áO DO OPERÕ
RIO NA SOCIEDADE BURGUESA £ ADVERSA QUE SUA CONDI½áO DE EXISTãNCIA
ESTÕ REDUZIDA Í DE QUALQUER OUTRA MERCADORIA % APESAR DE PARTIR
CORRETAMENTE DA PROPRIEDADE PRIVADA PARA ENFRENTAR ESSA QUESTáO
£ INCAPAZ DE EXPLICÕ
LA A PARTIR DE SUA PRPRIA LGICA PORQUE REDUZ
O CONHECIMENTO AO PURO RECONHECIMENTO EXTERNO DOS FATOS SEGUNDO
SE APRESENTAM AO OBSERVADOR OU SEJA AO PROCURAR CONSTRUIR UMA
TEORIA SOBRE A SOCIEDADE BURGUESA E SUAS LEIS NáO O FAZ DO PONTO DE
VISTA DA SUA IMANãNCIA UMA VEZ QUE NáO COMPREENDE A CONEXáO DO
MOVIMENTO DA ECONOMIA MESMA E DA HISTRIA
0ARA -ARX O DESVENDAMENTO DA RELA½áO ASSINALADA PELA ECONOMIA
POL¤TICA REVELA
SE EM PRIMEIRO LUGAR NA CONTRADI½áO DIAL£TICA INSTAU
RADA ENTRE SALÕRIO E CAPITAL / TRABALHO ASSALARIADO £ TRABALHO VIVO GE
RADOR DE CAPITAL QUE POR SUA VEZ £ TRABALHO PASSADO QUE SE CONTRAPµE
AO TRABALHO VIVO n COMO O CAPITAL £ TRABALHO ACUMULADO O EXERC¤CIO
DE SEU PREDOM¤NIO OCORRE SOBRE O TRABALHO E SEUS PRODUTOS OU SEJA
OPµE
SE AO PRPRIO TRABALHO #APITAL E TRABALHO SE OPµEM MAS NáO
PODEM EXISTIR SEM A PRESEN½A DO SEU OPOSTO DADO QUE O CAPITAL PRO
DUZ O TRABALHADOR E O TRABALHADOR PRODUZ O CAPITAL 3UA RELA½áO £ UM
CONFRONTO DE CONTRAPOSI½µES EM RECIPROCIDADE n APESAR DA RELA½áO
ENTRE CAPITAL E TRABALHO APARECER IMEDIATAMENTE COMO UMA RELA½áO
DUALISTA UMA VEZ QUE AS CATEGORIAS ECON¯MICAS DO VELHO -ARX NáO
ESTáO PRESENTES AINDA UM OLHAR MAIS ATENTO MOSTRARÕ QUE A ARG¢CIA
TERICA DE -ARX PERMITE QUE A ANÕLISE VÕ AL£M DA MERA CONTRAPOSI
½áO LGICO
FORMAL SENDO QUE A APRESENTA½áO DA CONTRADI½áO INTR¤N
SECA DO PROCESSO DElNIDOR DA APROPRIA½áO DO TRABALHO PELO CAPITAL
DENUNCIA UMA CONTRAPOSI½áO REAL QUE NáO RESERVA SOLU½áO DE CONTI
NUIDADE !O FALAR DA CONTRADI½áO DA PROPRIEDADE PRIVADA -ARX EM
/UTUBRO N SEMESTRE
VEZ DE SUBTRAIR UMA DAS SITUA½µES DA OPOSI½áO PARA CHEGAR Í VERDADE
SUBLINHA EXATAMENTE O CONTRÕRIO OU SEJA A CONTRADI½áO COMO O FATOR
CONSTITUINTE DA PRPRIA VERDADE COMO A DETERMINA½áO DA REALIDADE
OBJETIVA $O PONTO DE VISTA LGICO
FORMAL £ PERFEITAMENTE ADMIS
S¤VEL A MANUTEN½áO DE UMA CONTRADI½áO PARA QUE SE DEMONSTRE A
VERDADE POIS ESTA PODE SER ISOLADA DAQUELA "ASTA PARA ISSO EXCLUIR
UM DOS MOMENTOS CONTRADITRIOS DA RELA½áO PROPOSTA !O CONTRÕRIO
AO DESMEMBRAR A RELA½áO DA PROPRIEDADE PRIVADA -ARX DEMONSTRA
QUE A FORMA DE SER DESTA ¢LTIMA £ A OPOSI½áO CONTRADITRIA DOS SEUS
PRPRIOS MOMENTOS CONSTITUINTES n O TRABALHO £ AO MESMO TEMPO
CAPITAL % ESSA OPOSI½áO £ NA VERDADE MANIFESTA½áO ¢LTIMA DA FORMA
½áO DA SOCIABILIDADE CONTEMPORºNEA
1UER DIZER O CONTE¢DO LGICO DESSA RELA½áO ENTRE CAPITAL E TRABA
LHO £ TRATADO POR -ARX COMO ALGO QUE ESTÕ AL£M DA SIMPLES OPOSI
½áO 'EGENSATZ 4RATA
SE NA VERDADE DE UMA VERDADEIRA CONTRADI½áO
7IDERSPRUCH SUSTENTADA PELO FATO DE QUE A APROPRIA½áO DO TRABALHO
NA SUA FORMA ABSTRATA S SE COLOCA PLENAMENTE SOB O PREDOM¤NIO
DO CAPITAL INDUSTRIAL DADO QUE HISTORICAMENTE ESTE £ O MOMENTO
EM QUE O DESENVOLVIMENTO E A UNIlCA½áO ECON¯MICA COMPLETA DAS
FOR½AS PRODUTIVAS PODEM SER LEVADOS A EFEITO %IS AQUI UM ¤NTIMO
PONTO DE CONTATO COM ! IDEOLOGIA ALEMá ONDE O PONTO DE PARTIDA DA
ARGUMENTA½áO TOMA COMO BASE A CATEGORIA PRODU½áO % ESSA EXPRO
PRIA½áO UNIVERSAL £ O QUE -ARX CHAMARÕ DE ESTRANHAMENTO HUMANO
ESTRANHAMENTO DO HOMEM DE SEU PRODUTO DO TRABALHO ESTRANHA
MENTO
DE
SI MESMO ESTRANHAMENTO DO HOMEM COM RELA½áO AO Gã
NERO HUMANO E ESTRANHAMENTO COM RELA½áO AO OUTRO
.A PARTE lNAL DO PRIMEIRO DOS MANUSCRITOS DEDICADA AO TRABALHO
ESTRANHADO E PROPRIEDADE PRIVADA ESSA RELA½áO lCA EVIDENTE A EX
TERIORIZA½áO DA ATIVIDADE HUMANA ELEMENTO INELIMINÕVEL DA VIDA
PµE
SE COMO CONCãNTRICA AO ESTRANHAMENTO DO TRABALHO !S PASSA
GENS EM QUE -ARX EXPµE ESSE COMPLEXO NáO SáO TáO PONTUAIS COMO
PODER¤AMOS SUPOR MAS ABUNDANTES E LEVANTAM A PROBLEMÕTICA DA
DISTIN½áO ENTRE ASPECTOS EFETIVAMENTE NECESSÕRIOS DE NOSSA REPRODU
$A PRODU ÎO DO CHAMADO hJOVEM -ARXv
½áO POR UM LADO E POR OUTRO COMO ESSES ASPECTOS ASSUMEM ROU
*ESUS 2ANIERI
PAGENS DISTINTAS A PARTIR DA EXPLORA½áO E EXPROPRIA½áO DOS PRODUTOS
DO TRABALHO HUMANO %M PRIMEIRO LUGAR O ESTRANHAMENTO SE EFETIVA
COMO UM DOS ASPECTOS DA EXTERIORIZA½áO DO TRABALHO OU SEJA APARE
CE COMO A RELA½áO DO TRABALHADOR COM OS PRODUTOS DO SEU TRABALHO
CONlGURANDO
SE IGUALMENTE TANTO NO ATO DA PRODU½áO QUANTO NA
ATIVIDADE PRODUTIVA MESMA $IZ -ARX
/ PRODUTO £ SIM SOMENTE O RESUMO DA ATIVIDADE DA PRODU½áO 3E
PORTANTO O PRODUTO DO TRABALHO £ A EXTERIORIZA½áO ENTáO A PRODU½áO
MESMA TEM DE SER A EXTERIORIZA½áO ATIVA A EXTERIORIZA½áO DA ATIVIDADE
A ATIVIDADE DA EXTERIORIZA½áO .O ESTRANHAMENTO DO OBJETO DO TRABALHO
RESUME SE SOMENTE O ESTRANHAMENTO A EXTERIORIZA½áO NA ATIVIDADE DO
TRABALHO MESMO )DEM P
.ESSE SENTIDO O QUE £ ENTáO A EXTERIORIZA½áO $IRÕ -ARX EM
PRIMEIRO LUGAR QUE O TRABALHO £ EXTERNO AO TRABALHADOR OU SEJA O
TRABALHO NáO PERTENCE AO SEU SER £ UM TRABALHO OBRIGATRIO / TRA
BALHO £ UM MEIO DE SATISFA½áO DE NECESSIDADES FORA DELE MESMO %LE
NáO £ lNALIDADE DA VIDA MAS MEIO DE SUSTENTA½áO DA VIDA %SSA EX
TERIORIZA½áO £ ENTáO ESTRANHAMENTO DA ATIVIDADE HUMANA PRÕTICA
A RELA½áO DO TRABALHADOR COM O PRODUTO DO TRABALHO COMO OBJETO
ESTRANHO E PODEROSO SOBRE ELE QUE £ UMA RELA½áO COM O MUNDO EX
TERIOR SENS¤VEL COM OS OBJETOS DA NATUREZA COMO UM MUNDO ALHEIO
QUE SE LHE DEFRONTA HOSTILMENTE £ TAMB£M ESTRANHAMENTO A RELA½áO
DO TRABALHO COM O ATO DA PRODU½áO NO INTERIOR DO TRABALHO ONDE
TODA A ENERGIA DO TRABALHADOR SE VOLTA CONTRA ELE MESMO RELA½áO
ESSA GERADORA DO QUE -ARX CHAMA DE ESTRANHAMENTO DE SI DO TRA
BALHADOR 4AMB£M A ATIVIDADE GEN£RICA £ ESTRANHADA POIS NáO HÕ
COMO TRANSFORMAR EM FRUTO DA ATIVIDADE COLETIVA A APROPRIA½áO GE
N£RICA DOS PRODUTOS DO TRABALHO n A VIDA GEN£RICA SE TORNA UM MEIO
DE MANUTEN½áO DA VIDA INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO DAS CARãNCIAS
RUDIMENTARES % AINDA
/UTUBRO N SEMESTRE
UMA CONSEQÓãNCIA IMEDIATA DISTO DE O HOMEM ESTAR ESTRANHADO DO PRO
DUTO DO SEU TRABALHO DE SUA ATIVIDADE VITAL E DE SEU SER GEN£RICO £ O
ESTRANHAMENTO DO HOMEM PELO ;PRPRIO= HOMEM 1UANDO O HOMEM ESTÕ
FRENTE A SI MESMO DEFRONTA
SE COM ELE O OUTRO HOMEM / QUE £ PRODUTO
DA RELA½áO DO HOMEM COM O SEU TRABALHO PRODUTO DE SEU TRABALHO E
CONSIGO MESMO VALE COMO RELA½áO DO HOMEM COM OUTRO HOMEM COMO
O TRABALHO E OBJETO DO TRABALHO DE OUTRO HOMEM )DEM P
%M OUTRAS PALAVRAS hNA RELA½áO DO TRABALHO ESTRANHADO CADA HO
MEM CONSIDERA PORTANTO O OUTRO SEGUNDO O CRIT£RIO E A RELA½áO NA
QUAL ELE MESMO SE ENCONTRA COMO TRABALHADORv P h4ODO AUTO
ESTRANHAMENTO DO HOMEM DE SI E DA NATUREZA APARECE NA RELA½áO QUE
ELE OUTORGA A SI E Í NATUREZA PARA COM OS OUTROS HOMENS DIFERENCIA
DOS DE SI MESMOv )DEM P
!TRAV£S DO TRABALHO ESTRANHADO O HOMEM ENGENDRA PORTANTO NáO
APENAS SUA RELA½áO COM O OBJETO E O ATO DE PRODU½áO ENQUANTO HOMENS
QUE LHE SáO ESTRANHOS E INIMIGOS ELE ENGENDRA TAMB£M A RELA½áO NA QUAL
OUTROS HOMENS ESTáO PARA A SUA PRODU½áO E O SEU PRODUTO E A RELA½áO NA
QUAL ELE ESTÕ PARA COM ESTES OUTROS HOMENS )DEM
%NlM NáO HÕ COMO CONSIDERAR A SOCIABILIDADE CONTEMPORºNEA
SEM CONSIDERAR AO MESMO TEMPO O TRABALHO ESTRANHADO NA SUA
FORMA ESPEC¤lCA DE EXTERIORIZA½áO EXTERIORIZA½áO ESTA QUE TEM POR
RESULTADO A PROPRIEDADE PRIVADA OU SEJA A INCORPORA½áO PRIVADA
INCLUSIVE JUR¤DICA POSTO QUE -ARX DELIBERADAMENTE DISTINGUE POSSE
DE PROPRIEDADE DO TRABALHO ALHEIO ! ATIVIDADE DA EXTERIORIZA½áO
APARECE COMO ESTRANHAMENTO SENDO QUE O ESTADO DA EXTERIORIZA½áO
£ TAMB£M O ESTADO DO ESTRANHAMENTO ! EXTERIORIZA½áO JÕ POSTA EN
QUANTO TRABALHO HUMANO SEDIMENTADO £ ESTRANHAMENTO QUE APARECE
COMO SIN¯NIMO DE ESTABILIDADE DA EXTERIORIZA½áO SOB A PROPRIEDADE
PRIVADA OU SEJA UM ELEMENTO DE HUMANIZA½áO DA NATUREZA POSTO
QUE O CAPITAL CIVILINIZA n SUBMETE A SOCIEDADE A UM TORNAR SE CIVIL
$A PRODU ÎO DO CHAMADO hJOVEM -ARXv
$EVEMOS PORTANTO PARA lNALIZAR ASSINALAR A DIFEREN½A ENTRE
*ESUS 2ANIERI
ALIENA½áO E ESTRANHAMENTO DE MANEIRA GERAL O CONCEITO DE ALIENA
½áO £ TRATADO PELA BIBLIOGRAlA REMETENDO
O QUASE SEMPRE E INVA
RIAVELMENTE Í NEGATIVIDADE DE UM ESTADO QUE TERIA UMA NECESSÕRIA
CONTRAPARTIDA POSITIVA DE EMANCIPA½áO CUJO ALCANCE DEPENDERIA DA
SUPRESSáO DO ESTÕGIO ALIENADO QUE £ COMPREENDIDO COMO AGLUTINA
DOR TANTO DE %NTØUSSERUNG COMO DE %NTFREMDUNG 2IGOROSAMENTE
ESSES DOIS CONCEITOS PERTENCERIAM Í ESFERA ¢NICA DA CARACTERIZA½áO
DA DESIGUALDADE SOCIAL POSTO QUE RESPONSÕVEIS PELA DETERMINA½áO
TANTO MATERIAL COMO ESPIRITUAL DA VIDA DO HOMEM SOB O CAPITALISMO
0ENSAMOS QUE NA REmEXáO LEVADA A EFEITO POR -ARX ESSE PRESSUPOSTO
NáO £ NECESSARIAMENTE VERDADEIRO POIS OS REFERIDOS CONCEITOS PO
DEM APARECER COM CONTE¢DOS POTENCIALMENTE DISTINTOS NA MEDIDA
EM QUE SáO DISTINTOS TAMB£M ETIMOLOGICAMENTE %NTØUSSERUNG TEM
O SIGNIlCADO DE REMETER PARA FORA EXTRUSAR DA PASSAGEM DE UM ES
TADO A OUTRO QUALITATIVAMENTE DIFERENTE DESPOJAMENTO REALIZA½áO DE
UMA A½áO DE TRANSFERãNCIA .ESSE SENTIDO CARREGA O SIGNIlCADO DE
EXTERIORIZA½áO UM DOS MOMENTOS DA OBJETIVA½áO DO HOMEM QUE SE
REALIZA ATRAV£S DO TRABALHO NUM PRODUTO DE SUA CRIA½áO 0OR OUTRO
LADO %NTFREMDUNG TEM O SIGNIlCADO DE REAL OBJE½áO SOCIAL Í REALIZA
½áO HUMANA NA MEDIDA EM QUE HISTORICAMENTE VEIO A DETERMINAR
O CONTE¢DO DAS EXTERIORIZA½µES POR MEIO TANTO DA APROPRIA½áO DO
TRABALHO COMO DA DETERMINA½áO DESSA APROPRIA½áO PELO SURGIMENTO
DA PROPRIEDADE PRIVADA !L£M DISSO %NTFREMDUNG SEMPRE REMETEU A
ESSA AlRMA½áO DA NEGATIVIDADE TAMB£M DO PONTO DE VISTA HISTRICO
0OR EXEMPLO NO SIGNIlCADO PRESENTE NO ALTO
ALEMáO M£DIO S£CULOS
XII A XV DESIGNANDO ROUBO DE BENS DE OUTRO AL£M DO ESTADO DE ALIE
NA½áO MENTAL ASSIM COMO NO SENTIDO MODERNO DO CONFRONTO DE
SAVEN½A ENTRE PESSOAS %NlM A UNIDADE EXISTENTE ENTRE ALIENA½áO E
ESTRANHAMENTO NA TEORIA DE -ARX ESTÕ ASSOCIADA ACREDITAMOS NáO
EXATAMENTE A UMA MESMA SIGNIlCA½áO MAS Í DETERMINA½áO DE UMA
PELO OUTRO SITUA½áO PERFEITAMENTE CONSTATÕVEL NA NOSSA SOCIEDADE
NA VIDA CONTEMPORºNEA
/UTUBRO N SEMESTRE
2EFERÐNCIAS BIBLIOGRÉlCAS
-!28 +ARL -ANUSCRITOS ECON¯MICO lLOSlCOS 3áO 0AULO "OITEMPO
2!.)%2) *ESUS ! CºMARA ESCURA ALIENA½áO E ESTRANHAMENTO EM -ARX 3áO
0AULO "OITEMPO
Você também pode gostar
- The Subtle Art of Not Giving a F*ck: A Counterintuitive Approach to Living a Good LifeNo EverandThe Subtle Art of Not Giving a F*ck: A Counterintuitive Approach to Living a Good LifeNota: 4.5 de 5 estrelas4.5/5 (20023)
- The Subtle Art of Not Giving a F*ck: A Counterintuitive Approach to Living a Good LifeNo EverandThe Subtle Art of Not Giving a F*ck: A Counterintuitive Approach to Living a Good LifeNota: 4 de 5 estrelas4/5 (5794)
- Art of War: The Definitive Interpretation of Sun Tzu's Classic Book of StrategyNo EverandArt of War: The Definitive Interpretation of Sun Tzu's Classic Book of StrategyNota: 4 de 5 estrelas4/5 (3321)
- The 7 Habits of Highly Effective People: The Infographics EditionNo EverandThe 7 Habits of Highly Effective People: The Infographics EditionNota: 4 de 5 estrelas4/5 (2475)
- The 7 Habits of Highly Effective People Personal WorkbookNo EverandThe 7 Habits of Highly Effective People Personal WorkbookNota: 4 de 5 estrelas4/5 (2515)
- Pride and Prejudice: Bestsellers and famous BooksNo EverandPride and Prejudice: Bestsellers and famous BooksNota: 4.5 de 5 estrelas4.5/5 (19653)
- Influence, New and Expanded: The Psychology of PersuasionNo EverandInfluence, New and Expanded: The Psychology of PersuasionNota: 4.5 de 5 estrelas4.5/5 (727)
- How to Win Friends and Influence People: Updated For the Next Generation of LeadersNo EverandHow to Win Friends and Influence People: Updated For the Next Generation of LeadersNota: 4 de 5 estrelas4/5 (2314)
- The Perfect Marriage: A Completely Gripping Psychological SuspenseNo EverandThe Perfect Marriage: A Completely Gripping Psychological SuspenseNota: 4 de 5 estrelas4/5 (1107)
![American Gods [TV Tie-In]: A Novel](https://imgv2-2-f.scribdassets.com/img/audiobook_square_badge/626321117/198x198/22ab6b48b6/1712683119?v=1){kind=icon}
