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de
ECONOMIA
SOLIDÁRIA
Reitora
Nádina Aparecida Moreno
Vice-Reitora
Berenice Quinzani Jordão
Líria Maria Bettiol Lanza
Eliézer Ferreira Camargo
Luis Alberto Maccagnan
Marcílio Ronaldo Garcia
64 p. : il.
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-7846-258-1
A primeira vista essa pergunta pode parecer difícil, mas não é. Basta
nos perguntarmos: o que nós que formamos os Empreendimentos
Solidários, temos de diferente das empresas que tem patrão?
AUTOGESTÃO
Esse conceito foi criado pelos próprios trabalhadores com a
ideia de que eles mesmos tomariam conta de seu negócio e
de todo seu trabalho. Na autogestão não existe patrão, chefe
e nem empregado. Todos são responsáveis pelas decisões que
envolvem as etapas do trabalho: o que vai ser produzido, como
vai ser produzido e onde será comercializado. Assim como,
qual será o destino do dinheiro e como deverá ser partilhado
de forma justa entre os participantes. Isso quer dizer que
todos participam do funcionamento do empreendimento
desde as questões legais – como a elaboração do regimento
interno, como as questões do dia a dia, como, por exemplo, a
definição dos horários de trabalho.
COOPERATIVA
É uma forma de organização voluntária e coletiva de
cooperação e ajuda mútua, gerida de forma democratica
e participativa com a finalidade de melhorar a situação
econômica, social e cultural dos associados. No Brasil,
podemos encontrar as seguintes leis: Constituição da
República Federativa do Brasil (1988), e o Capítulo 1 –
Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos – art. 5º,
item XVIII; Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que
Define a Política Nacional de Cooperativismo; Lei n° 9.867,
de 10 de novembro de 1999, que Dispõe sobre a criação e
o funcionamento de Cooperativas Sociais; Lei nº 12.690,
de 19 de julho de 2012, que Dispõe sobre a organização e
o funcionamento das Cooperativas de Trabalho. Elaborado
com a participação dos cooperados e com a finalidade de
atender às necessidades dos mesmos, o Estatuto Social da
Cooperativa pode ser definido como um conjunto de normas
que regem funções, atos e objetivos da cooperativa. Dentre
eles, os objetivos do empreendimento; os direitos e deveres
dos cooperados; as condições de inclusão e exclusão e número
CUSTO
O custo é a quantia de dinheiro gasta na produção de um
produto ou na prestação de um serviço. Ao estabelecer o
custo de produção, é possível determinar o preço de venda
para o público do produto ou serviço. Podemos dividí-lo em
Custos Variáveis - todos os gastos envolvidos na produção
ou prestação do serviço, como matérias-primas, água,
luz, transporte, entre outros - e Custos Fixos - os gastos
envolvidos na parte administrativa do empreendimento,
como internet, telefone, aluguel, entre outros.
FOMENTO
O fomento é entendido como uma ação que Entidades de
Apoio (ver verbete) e o setor público - Municípios, Estados
ou Governo Federal (União) - podem realizar em parceria
com Empreendimentos Econômicos Solidários (EES),
para promover o crescimento dos grupos participantes e
das atividades desenvolvidas. Desta forma o fomento pode
vir através de oficinas, oferta de materiais, empréstimo
de equipamentos e disponibilização de locais para a
produção, auxílio financeiro e acompanhamento com equipe
especializada.
MARKETING
Marketing é a ação de comprar e vender em um mercado
(ver verbete) e, também, um tipo de relação de troca que visa
satisfazer as necessidades dos consumidores e os interesses
dos produtores.
A utilização do marketing é essencial para qualquer negócio.
É uma importante ferramenta para o empreendimento, uma
vez que sua utilização permite e estabelece o desenvolvimento
do produto, o público alvo, o ponto de venda ideal para
sua comercialização, o preço a ser praticado, as formas de
divulgação, o atendimento ao consumidor e a avaliação dos
resultados obtidos com a venda do produto.
PLANO DE NEGÓCIOS
O plano de negócio é uma ferramenta estratégica que
direciona as expectativas do empreendimento, auxiliando na
tomada de decisões dos trabalhadores na sua organização.
Através das informações do plano de negócio, podemos
identificar as características do empreendimento como
uma descrição completa dos produtos e serviços que
deseja oferecer, o local de comercialização e da produção,
o perfil dos consumidores e a autogestão (ver verbete) do
empreendimento. Através dessas informações levantadas, é
elaborado um Plano de negócio a ser executado por todos
do empreendimento. Este plano deve conter: Análise de
Mercado, onde descreverá as atividades de marketing (ver
verbete), comercialização, promoções e de divulgação dos
produtos ou serviços, os planos de pagamentos, o estudo da
RETIRADA
O trabalhador associado não tem salário, ele não é assalariado,
não é um empregado, ele é um sócio do empreendimento.
Para remunerar o trabalho em função da produção de
mercadorias e/ou de serviços realizados no empreendimento
é retirado um valor dos resultados, que constitui uma
retirada, em função da atividade produtiva e comercial que
o trabalhador participa.
http://www.fbes.org.br/index.php?option=comcontent&task
=view&id=61&Itemid=57. Acessado em 17 nov.2013
http://www.fbes.org.br/index.php?option=comcontent&task=view
&id=61&Itemid=57. Acessado em 17 nov.2013
Convênio nº 002/2010
MEC/SESU – PROEXT