DEMONSTRAÇÃO
(páginas iniciais)
1ª edição – novembro/2006
Ouvido: Sentido do Equilíbrio e da Audição www.bioaula.com.br
SUMÁRIO
1ª edição – novembro/2006
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SENTIDO DA AUDIÇÃO
Introdução
Nos próximos dois minutos, ouça os sons ao seu redor. Talvez alguns deles sejam ruídos em
segundo plano, a maioria dos quais você ignora. Outros sons o suprem com informações. O mais
importante é que você ouve sons que você aprecia, como as vozes de seus amigos ou sons musicais. A
orelha é o órgão do sentido da audição.
Mecanismo da Audição
A Física do Som
O som é uma onda mecânica que comprime e descomprime as moléculas do meio, criando
alterações periódicas de compressão e rarefação. O fenômeno ondulatório propaga-se num único plano,
apresenta uma amplitude (intensidade), freqüência (número de oscilações na unidade de tempo) e
duração. Um tom puro é um som com uma única freqüência; podemos expressá-lo em ciclos por segundo
(cps) ou hertz (Hz). Os sons que emitimos e que ouvimos não são puros, mas compostos de várias
freqüências. A voz humana possui uma nota fundamental que caracteriza a sua freqüência básica mais os
vários harmônicos conferindo os timbres característicos. Assim, como os instrumentos musicais apesar de
cada um produzir a mesma nota musical, todos causam uma impressão sonora diferente porque os
harmônicos que compõem a nota fundamental são diferentes.
Os sons audíveis para a espécie humana estão entre as freqüências de 20 a 20.000Hz; abaixo
deste intervalo os sons são chamados de infrassons e acima, de ultrassons que não escutamos. Isso
significa que audição se refere à capacidade de percepção e que é limitada conforme a espécie. Os cães e
morcegos, por exemplo, escutam sons bem acima dos nossos 20.000Hz. Os sons audíveis de alta
freqüência nos causam a impressão sonora de agudo (alto) e os de baixa freqüência, grave (baixo). As
variações na amplitude do som indicam a sua altura do som (forte ou fraco).
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Apesar da limitação o nosso ouvido é fabuloso em termos de acuidade auditiva: detectamos uma
ampla gama de intensidade dentro do espectro audível e, por isso, usamos uma escala logarítmica para
exprimi-la: variações na ordem de 10 decibéis (dB) correspondem a uma variação de 100 vezes!! O nosso
limiar de detecção sonora é, por definição, 0dB e quando os sons atingem os 130dB, torna-se
desconfortável e nos causam dor. Uma peculiaridade do sistema auditivo é que o limiar de sensibilidade
acústica depende da freqüência e intensidade do som e isso pode ser demonstrado pela curva de
audibilidade. Ela indica que a menor intensidade sonora (0dB) é melhor detectada quando os sons estão
na faixa de freqüência da fala humana; aquém e além desta faixa, a intensidade do som precisa ser
aumentada para que possamos ouvi-lo.
A relação estrutura função das três orelhas revela uma engenhosa solução que serve para superar
a impedância física ar-líquido. Lembre-se de que quando o som se propaga do ar para a água uma
significativa quantidade de onda é refletida (99%). Se não houvesse um mecanismo de compensação,
seriamos todos meio surdos, pois as ondas mecânicas que vem do ar precisam ser transmitidas para dentro
da cóclea cheia de líquido onde estão as células transdutoras.
ANATOMIA FUNCIONAL DA ORELHA (a nova nomenclatura substitui o termo ouvido por orelha)
O aparelho auditivo humano e dos demais mamíferos é formado pela orelha externa, a orelha
média e orelha interna.
Orelha externa
A orelha externa é formada pelo pavilhão auricular e
pelo meato auditivo. O pavilhão tem a forma de uma concha
acústica e funciona como um coletor de ondas sonoras; o
meato, um tubo rígido, direciona as ondas mecânicas em
direção à membrana timpânica que vibra em ressonância. O
meato acústico externo tem cerca de 2,5 cm de comprimento e
1,25 cm de largura. A orelha externa, ao captar os sons numa
área grande, os transmite para uma área vibratória menor.
Com isso o sinal é amplificado, otimizando-se a pressão
sonora incidente no tímpano, especialmente aquelas que
estão entre 2500 a 3000Hz, ou seja, que correspondem à
freqüência da nossa linguagem falada. A membrana timpânica
é acinzentada e sua tensão é regulável graças às fibras
concêntricas que lhe conferem elasticidade e fibras radiais,
muita resistência mecânica.
A temperatura no interior do meato é sempre estável de modo que as propriedades físicas do som
não sejam modificadas.
Orelha média
do estribo. O resultado é que o estribo vibra empurrando a sua base para dentro da janela oval.
Orelha interna
Tanto os receptores ciliados dos órgãos de Corti como os vestibulares geram potenciais receptores
desse modo. A diferença está na natureza dos estímulos mecânicos que evocam o sentido da audição ou
de equilíbrio.
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