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Projetos de Sistemas Elétricos

de Potência - SEP

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VISÃO 2018

“Consolidar-se como o líder estadual em educação profissional e tecnológica e ser


reconhecido como indutor da inovação e da transferência de tecnologias para a
indústria brasileira, atuando com padrão internacional de excelência”.

MISSÃO

Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de


tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da indústria
brasileira.

VALORES

Ø Transparência
Ø Iniciativa
Ø Satisfação do Cliente
Ø Ética
Ø Alta Performance
Ø Valorização das Pessoas

POLÍTICA DA QUALIDADE

Ø Satisfazer as necessidades dos clientes com produtos competitivos reconhecidos


pelo mercado.
Ø Intensificar ações de aperfeiçoamento e valorização de competências dos
empregados.
Ø Assegurar o aprimoramento contínuo dos processos e serviços com padrões de
qualidade, para o alcance de resultados.

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FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS NO ESTADO DE MATO GROSSO – FIEMT
Jandir José Milan
Presidente

CONSELHO REGIONAL
Jandir José Milan
Presidente

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

Lélia Rocha Abadio Brun


Diretora Regional do Departamento Regional de Mato Grosso

Rubens de Oliveira
Gerente Regional da Unidade de Educação e Cultura
Eduardo Luiz de Oliveira
Nelson da Silva Lima Filho
Docentes Conteudistas

© 2018– SENAI/MT – Departamento Regional.

É proibida a reprodução total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema sem o
prévio consentimento do editor.

SENAI, Departamento Regional de Mato Grosso.


Projetos de Sistemas Elétricos de Potência. Área: Energia-GTD
/ SENAI – Departamento Regional de Mato Grosso - Cuiabá, 2018

1. Energia, Instalações Elétricas em Edificações Gerais.

CDU 376.2

SENAI - MT
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 4193
Bairro Centro Político Administrativo - CEP 78049-940 – Cuiabá/MT
Tel.: (65) 3611-1529 - Fax: (65) 3611-1647
www.senaimt.com.br
3
APRESENTAÇÃO

Caro(a) Estudante,

É com prazer que apresentamos este material didático que foi desenvolvido para facilitar
seu aprendizado nos cursos de Educação Profissional do Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial – SENAI de Mato Grosso.

Este material tem o objetivo de atender as demandas industriais e satisfazer as


necessidades de pessoas que buscam atualização e conhecimentos através de cursos
profissionalizantes.

Os conteúdos formativos deste material foram concebidos para atender as Áreas


Tecnológicas de atuação do SENAI, alinhados aos Perfis Profissionais Nacionais elaborados
por Comitês Técnicos Setoriais do SENAI Departamento Nacional e com a Classificação
Brasileira de Ocupações – CBO.

Esperamos que este material didático desperte sua criatividade, estimule seu gosto pela
pesquisa, aumente suas habilidades e fortaleça suas atitudes, requisitos fundamentais para
alcançar os resultados pretendidos em um determinado contexto profissional.

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INFORMAÇÕES GERAIS

Objetivo do Material Didático:


Desenvolver capacidades técnicas relativas à elaboração de projetos de sistemas
elétricos de potência, bem como, capacidades sociais, organizativas e
metodológicas, de acordo com a atuação do técnico no mundo do trabalho.

Área Tecnológica:
ENERGIA - Geração, Distribuição e Transmissão (GTD)

Eixo Tecnológico:
Controle e Processos Industriais.

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ÍCONES DE ESTUDOS

Durante a leitura deste material você encontrará alguns ícones para chamar sua atenção
sobre um assunto destacado. Para contribuir com a eficácia destas reflexões,
recomendamos que realize seus estudos e registre suas conclusões, possibilitando sua
autoavaliação e reforço do aprendizado. Veja o significado dos ícones:

Proposição de trabalhos de pesquisa ou leitura de outros referenciais sobre


o tema.

Traz dicas importantes sobre um assunto.

Indicação de site para pesquisa e maior aprofundamento sobre o tema.

Questionário proposto pelo professor sobre um assunto ou tema importante


de ser trabalhado pelo estudante.

Resumo dos pontos importantes abordados no desenvolvimento de um


tema.

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Sumário

CAPÍTULO I........................................................................................................... 9

1. SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA – SEP............................................... 9

1.1. DEFINIÇÃO ...................................................................................................... 9


1.2. SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA –SEP –ESTRUTURA ....................................... 9
1.3. SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA –SEP –CONSUMIDORES............................... 10
1.4. CARACTERÍSTICAS DE UM SEP EFICIENTE:....................................................... 10
1.5. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO ............................................................................. 10
1.6. SISTEMA RADIAL DE DISTRIBUIÇÃO ................................................................. 11
1.7. SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA ......................................................... 11
1.8. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE CONSUMIDORES EM BAIXA TENSÃO ........................ 12

CAPÍTULO II ........................................................................................................ 13

2. OBJETIVO NBR5410 ................................................................................. 13

CAPÍTULO III ....................................................................................................... 14

3. O QUE É UM PROJETO ELÉTRICO? ....................................................... 14

3.1. TIPOS DE PROJETOS ..................................................................................... 14


3.2. PROJETOS DE REDE NOVA ............................................................................. 14
3.3. PROJETOS DE EXTENSÃO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA ........................ 14
3.4. PROJETOS DE EXTENSÃO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA ................... 14
3.5. PROJETOS DE REFORMA/MELHORAMENTO DE REDE ........................................ 14
3.6. PROJETOS DE REFORÇO ................................................................................ 15
3.7. PROJETOS EM LOTEAMENTO E ASSENTAMENTO DE INTERESSE SOCIAL EM ÁREA
URBANA .................................................................................................................. 15
3.8. PROJETO DE MELHORAMENTO ELÉTRICO ........................................................ 15
3.9. ETAPAS DE ELABORAÇÃO DE UM PROJETO ELÉTRICO. ....................................... 16
3.9.1. Coletas de Dados. ................................................................................... 16
3.9.2. Análise de Custo. .................................................................................... 16
3.9.3. Pesquisas de Normas Técnicas a serem Utilizadas. ............................... 17
3.9.4. Planejamento do Cronograma Físico do projeto. .................................... 18
3.9.5. Assinatura do Contrato. ........................................................................... 18
7
3.9.6. Desenvolvimento do Projeto. ................................................................... 18
3.9.7. Acompanhamento da Execução da Obra. ............................................... 19

CAPÍTULO IV ...................................................................................................... 20

4. RECURSOS NECESSÁRIOS PARA DESENVOLVER UM PROJETO. .... 20

BIBLIOGRAFIAS ................................................................................................. 21

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CAPÍTULO I

1. SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA – SEP

1.1. Definição
Um sistema elétrico de potência pode ser definido como o conjunto de equipamentos
e instalações para a geração, transmissão e distribuição de grandes blocos de
energia elétrica.

1.2. Sistema Elétrico de Potência –SEP –Estrutura

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1.3. Sistema Elétrico de Potência –SEP –Consumidores

Consumidor Cativo:
Aquele que é obrigado a negociar energia com distribuidora ou concessionária local.

Consumidor Livre:
Aquele que pode livremente negociar sua demanda de energia com qualquer
fornecedor.

1.4. Características de um SEP eficiente:

‒ Continuidade: Energia elétrica sempre disponível ao consumidor;


‒ Conformidade: Fornecimento de energia deve obedecer a padrões;
‒ Flexibilidade: Adaptação as mudanças contínuas de topologia;
‒ Manutenabilidade: Propriedade de ser devolvido à operação o mais rápido
possível em caso de pane no sistema.

1.5. Sistema de Distribuição

Sistema de distribuição Primária (Média Tensão) Sistema de distribuição Secundária


(Baixa Tensão).
Características:
•Configuração Radial (Média Tensão)
(Coordenação da Proteção / Restauração do Sistema)
(Média Tensão-Consumidores de porte grande)
(Baixa Tensão-Consumidores de pequeno porte)
(Redes podem ser: Aéreas (baratas) ou Subterrâneas (caras)

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1.6. Sistema Radial de Distribuição

1.7. SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA

11
1.8. Instalações elétricas de consumidores em baixa tensão

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CAPÍTULO II

2. OBJETIVO NBR5410
Estabelecer as condições que devem satisfazer as instalações elétricas de
baixa tensão, de modo a garantir:
· a segurança de animais e pessoas;
· funcionamento adequado da instalação elétrica;
· conservação de bens.

A NBR 5410 é aplicada às Instalações Elétricas:


· em áreas descobertas das propriedades, externas às edificações;
· em canteiros de obras, feiras, exposições e outras instalações temporárias;
· em áreas de campings, marinas e instalações análogas.

A NBR 5410 é aplicada aos circuitos:


· Circuitos elétricos alimentados sob tensão igual ou inferior a 1000V em
corrente alternada, com frequências inferiores a 400Hz, ou a 1500V em
corrente contínua;

A NBR 5410 não se aplica:


· Instalações elétricas de veículos automotores;
· Instalações elétricas de embarcações e aeronaves;
· Instalações de iluminação pública;
· Redes públicas de distribuição de energia;
· Instalações em minas;
· Instalações de cercas eletrificadas.
Normas complementares à NBR 5410:
· NBR5361 – Disjuntores de baixa tensão;
· NBR5413 – Iluminância de Interiores;
· NBR5419 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas;
· NBR5444 – Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais;
· Outras.
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CAPÍTULO III

3. O QUE É UM PROJETO ELÉTRICO?

O projeto é uma documentação que visa organizar as etapas de uma instalação


elétrica, orientando os profissionais nas tomadas de decisões como: coletas de
dados técnicos, organização desses dados, dimensionamentos de componentes
elétricos, estruturas, orientação de execução através de diagramas, planilhas de
cálculos, simbologias, orçamentos, o qual deve ser elaborado por profissional
Habilitação com condição de fornecer ART (Anotação de Responsabilidades
Técnicas).

3.1. Tipos De Projetos


Os projetos de RDU-Rede de Distribuição Urbana são executados para os
seguintes tipos de obras.

3.2. Projetos de Rede Nova


Visa à implantação de todo o sistema de distribuição para o atendimento a uma
determinada localidade (vila, povoado, distrito, etc.).

3.3. Projetos de Extensão de Rede de Distribuição Primária


Novo circuito de rede primária ou acréscimo de um trecho de rede primária de
distribuição, inclusive adição de fases, construído a partir de um ponto da rede
existente.

3.4. Projetos de Extensão de Rede de Distribuição Secundária


Novo circuito de rede secundária ou acréscimo de um trecho de rede secundária de
distribuição, inclusive adição de fases, construído a partir de um ponto da rede
existente.

3.5. Projetos de Reforma/Melhoramento de Rede


Visa a substituição de parte ou mesmo total da rede existente, por motivo de
segurança, evolução tecnológica, qualidade de serviço, saturação, adequação das

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instalações ao meio ambiente ou adequações às modificações características
topográficas de um determinado local (afastamento de rede, deslocamento de
postes, etc.).

3.6. Projetos de Reforço


Visam as mudanças das características físicas da rede existente visando aumentar a
sua capacidade.

3.7. Projetos em Loteamento e Assentamento de Interesse Social em Área


Urbana
O projeto de rede de energia elétrica para atendimento de unidades consumidoras
situadas em empreendimentos habitacionais urbanos de interesse social ou em
regularização fundiária de interesse social, destinados às classes de baixa renda,
deverá ser elaborado para rede aérea nua nas tensões primárias, podendo ser
instalado rede aérea compacta protegida em casos específicos, e rede secundária
multiplexada nas tensões secundárias. O projeto compreenderá obras de
distribuição até o ponto de entrega, não incluindo o sistema de iluminação pública ou
de iluminação das vias internas.

3.8. Projeto de Melhoramento Elétrico


Neste tipo de projeto, a determinação da demanda deve ser obtida sempre através
de medição.
No processo por Medição, deve ser obtido o perfil da carga do alimentador
diretamente das medições de seu tronco e ramais, observando-se sempre a
coincidência com as demandas das ligações existentes em Média Tensão.
Confrontando-se os resultados dessas medições com as respectivas cargas
instaladas, são obtidos fatores de demanda típicos que podem ser, inclusive,
utilizados como recurso na determinação de demanda por estimativa em outras
áreas.
a) Rede Tronco Rural - A determinação de demanda máxima de alimentadores
rurais basicamente é feita através do relatório de acompanhamento da
subestação de distribuição. Na impossibilidade de se obter a demanda

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máxima através de relatórios de acompanhamento deve ser feita medição na
saída do alimentador em estudo;

b) Ramais Rurais - Para determinação da demanda máxima dos ramais de


alimentadores rurais devem ser instalados amperímetros indicadores de
corrente máxima no início do ramal;
c) Consumidores ligados em Média Tensão - Deve ser feita verificação da
demanda máxima do consumidor através da leitura do medidor de kWh/
Demanda e considerada ainda a previsão de aumento de carga;

d) Alimentadores e ramais - As medições devem ser efetuadas com a Rede


operando em sua configuração normal em dia de carga típica, por um período
de observação de 72 horas.

3.9. Etapas de elaboração de um projeto elétrico.


1. Coletas de Dados;
2. Análise de Custos;
3. Pesquisa de Normas Técnicas a serem utilizadas;
4. Elaboração do Planejamento Físico;
5. Assinatura do Contrato;
6. Desenvolvimento do Projeto;
7. Acompanhamento da execução do projeto e entrega da obra.

3.9.1. Coletas de Dados.


É o momento onde fizemos o primeiro contato com Cliente, para entender suas
necessidades como: finalidade, aplicação, localização, possibilidades de execução,
orientações levantamento de cargas.

3.9.2. Análise de Custo.


Através da análise de quanto o seu cliente está disposto a investir é possível você
começar uma negociação dos recursos necessários a ser investido no projeto, é

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uma etapa importante que vai definir a assinatura ou não, do contrato de prestação
serviço a fim de evitar surpresas.

3.9.3. Pesquisas de Normas Técnicas a serem Utilizadas.


De acordo com características do projeto definido no contrato, daremos início às
pesquisas das normas da ABNT e da Concessionária de energia que atende o local
onde o projeto será implantado. Como estamos em MT iremos utilizar as normas da
Energisa (Distribuidora Local)1, as NDU (Normas de Distribuição Unificadas) 01, 02 e
03.

Vale ressaltar que em qualquer região do Brasil o procedimento para elaboração de


projetos dependerá da concessionária local conforme norma.
· NDU 001 - FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA A AGRUPAMENTOS
OU EDIFICAÇÕES INDIVIDUAIS ATÉ 3 UNIDADES;
· NDU 002 - FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO
PRIMÁRIA;
· NDU 003 - FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA A AGRUPAMENTOS
OU EDIFICAÇÕES DE USO COLETIVO ACIMA DE 3 UNIDADES
CONSUMIDORAS;
· NDU 004 - INSTALAÇÕES BÁSICAS PARA CONSTRUÇÃO DE REDES DE
DISTRIBUIÇÃO URBANA;
· NDU 005 - INSTALAÇÕES BÁSICAS PARA CONSTRUÇÃO DE REDES DE
DISTRIBUIÇÃO RURAIS;
· NDU 006 - CRITÉRIOS BÁSICOS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS;
· NDU 007 - CRITÉRIOS BÁSICOS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS RURAIS;
· NDU 008 - TRANSFORMADORES PARA REDES AÉREAS DE
DISTRIBUIÇÃO;

1
Consulte o site http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/links/Default_Detail.cfm?idLinkCategoria=14
para saber qual é a distribuidora de energia da sua região, pois cada distribuidora adota legislação
específica.
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· NBR5410 NORMAS BRASILEIRAS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM
BAIXA TENSÃO;
· NBR5419 NORMAS BRASILEIRAS DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGA
ATMOSFÉRICA;
· NBE 5471 NORMAS DE CONDUTORES;
· NBR 60898, NORMAS DE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO;
· NBR 5444 SÍMBOLOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS.
· Catálogos de fabricantes de eletrodutos, eletrocalhas, leitos, tomadas,
interruptores, caixa de passagem quadro de distribuições, quadro de
comandos, sinalizadores, chaves de acionamentos, conectores, luminárias
etc.

3.9.4. Planejamento do Cronograma Físico do projeto.


É etapa onde começamos a definir os prazos para cumprir cada etapa: como prazo
para desenvolver o projeto elétrico, prazo para apresentar de especificação dos
materiais, prazo de aprovação do projeto pela concessionária, tempo para execução
das instalações, prazo de vistoria e liberação da obra pelos órgãos reguladores,
como: CREA, Concelho Regional de Engenharia e Agronomia Local, Concessionária
de Energia local, Prefeitura, secretária de Meio Ambiente e outros que for
necessário.

3.9.5. Assinatura do Contrato.


É o momento de fechar o negócio para isso os passos anteriores é preciso estar
bem claros para convencer o seu cliente da sua competência se convencer é só
assinar o contrato e partir para o passo seguinte.

3.9.6. Desenvolvimento do Projeto.


Os passos apresentados servem como sugestão pois cabe a cada profissional
organiza-los da melhor.
É momento de dar forma ao nosso projeto, utilizando as informações adquiridas nas
coletas de dados:
Ø Iniciando a organização/documentação.
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Ø Projeto de sistemas elétricos de potência
Ø Etapas de planejamento:
Ø Análise de cenários;
Ø Formulação dos objetivos;
Ø Formulação das estratégias;
Ø Cronograma, execução;
Ø Avaliação.
Ø Levantamento de campo
Ø Projetos de redes
Ø Dimensionamento de dispositivos de manobra e proteção
Ø Dimensionamento de condutores
Ø Dimensionamento de estruturas
Ø Diagrama Físico do ramal de entrada com coordenadas geográficas e outros
que for necessário.
Ø Carta de solicitação acesso ou disponibilidade de carga
Ø Preenchimento das ART (anotação de responsabilidade Técnica)
Ø Apresentação do projeto assinado pelo projetista e proprietário para
aprovação junto à concessionária.
Obs: Sempre consultando as normas para definir quais as documentações e
diagramas é obrigatório apresentar.

3.9.7. Acompanhamento da Execução da Obra.


Esta é uma etapa a qual não vamos vivenciar no curso pois depende do que foi
firmado no contrato em muitos casos o profissional responsável pelo projeto não é o
mesmo que executa, ficando a critério do cliente, lembrando que em caso do
executor for outro profissional o mesmo não deve fazer nenhuma alteração no
projeto sem comunicar o profissional responsável pela projeção e em caso de
mudanças deve ser feito AS-BUILTS do projeto, que nada mais é que adequação
das mudança ao projeto esse processo sempre gera custos ao proprietário.

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CAPÍTULO IV

4. RECURSOS NECESSÁRIOS PARA DESENVOLVER UM PROJETO.

ü As normas técnicas citadas ou outras que julgar necessárias;


ü Laboratório de informática com softwares específicos para desenvolver os
desenhos e diagramas necessários;
ü Criar uma situação de aprendizagem para esta Unidade Curricular, podendo
ser: Situação Problema, Estudo de Caso, Projeto ou Pesquisa Aplicada.

Mãos à obra, professor! É a sua vez.

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BIBLIOGRAFIAS

ABNT. NBR 8196 Desenho Técnico: emprego de escalas. Rio de Janeiro: ABNT, 1999.
ABNT. NBR 13142 Desenho Técnico: dobramento de cópias. Rio de Janeiro: ABNT, 1999.
ABNT. NBR 6492 Representação de Projetos de Arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1994.
ABNT. NBR 8402 Execução de Caractere para Escrita em Desenho Técnico. Rio de Janeiro:
ABNT, 1994.
ABNT. NBR 10582 Apresentação da folha para desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT,
1988.
ABNT. NBR 10068 Folha de desenho: leiaute e dimensões. Rio de Janeiro: ABNT, 1987.
ABNT. NBR 10126 Cotagem em Desenho Técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1987.
ABNT. NBR 8403 Aplicação de Linhas em Desenho - Tipos de Linhas - Larguras das linhas.
Rio de Janeiro: ABNT, 1984.
ABNT. NBR 5410: Instalações elétricas de Baixa Tensão. 2ª Ed. Rio de Janeiro, 2004.
Sites:
https://www.energisa.com.br
http://www.aneel.gov.br

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