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Aula 01
Aula 01
INSTITUI‚ÍES FINANCEIRAS BANCçRIAS
INSTITUI‚ÍES FINANCEIRAS NÌO BANCçRIAS
INSTITUI‚ÍES NÌO FINANCEIRAS
Sum‡rio
Sum‡rio ................................................................................................................................ 1
Gabaritos ....................................................................................................................... 49
Considera•›es Finais........................................................................................................ 70
==e82b7==
Nesta se•‹o ser‹o tratados conceitos b‡sicos sobre estas entidades. O que s‹o,
para que servem, quais as principais atividades exercidas.
Guarde este conceito: para ser banc‡ria, a institui•‹o deve captar dep—sitos ˆ
vista.
Capta
Instituição Bancária
Depósitos à
Financeira (Monetária)
vista
Não Capta Não Bancária
Instituição Financeira Depósitos à (Não
vista Monetária)
Desta forma, quando nos dirigimos ao banco para realizar um saque da conta
corrente, o dinheiro estar‡ ali pronto para ser sacado e utilizado. AtŽ aqui tudo
bem!
Mas, apesar de n‹o ser t‹o aparente assim, nossas disponibilidades l’quidas
(dep—sitos ˆ vista) n‹o est‹o totalmente reservadas no caixa do banco. Elas s‹o
circulantes e financiam diversas outras aplica•›es do banco. Assim, caso voc•
tenha um saldo de R$ 1 mil, parte deste valor provavelmente estar‡ financiando
outro indiv’duo com saldo negativo.
Por isto diz-se que os bancos multiplicam os dep—sitos ˆ vista. Ou seja, eles elevam
a quantidade de dep—sitos ˆ vista em sua posse.
Nosso foco nesta aula Ž apresentar estas institui•›es auxiliares, que s‹o:
Sociedades Corretoras, Sociedades Distribuidoras, Bolsas de Valores, de
Mercadorias e de Futuros, Balc‹o Organizado, Entidades de Compensa•‹o e
Liquida•‹o, Institui•›es Custodiantes, Emissoras de Valores Mobili‡rios Escriturais,
Emissoras de Certificados e Agentes Aut™nomos.
Ao trabalho.
Equipara-se ˆ IF
¥ Pessoas f’sicas que exer•am qualquer das atividades referidas acima, de forma
permanente ou eventual.
Para funcionar:
IFs Pœblicas
A relev‰ncia das IFs pœblicas Ž entendida j‡ pela sua defini•‹o: as institui•›es
financeiras pœblicas s‹o —rg‹os auxiliares da execu•‹o da pol’tica de crŽdito do
Governo Federal.
A legisla•‹o separa, para fins de classifica•‹o, as IFs pœbicas federais das IFs
pœblicas estaduais.
Muito interessante esta disposi•‹o. Isto Ž, o CMN pode atribuir prioridades ˆs IFS
pœblicas federais, ajustando a aplica•‹o de seus recursos, de forma que se
ajustem ˆ pol’tica crŽdito do Governo Federal. Um exemplo interessante s‹o as
aplica•›es do Banco do Brasil (BB) em crŽdito rural. A concess‹o de crŽdito para
este setor da economia Ž parte da pol’tica de crŽdito do Governo Federal, cuja
regula•‹o do CMN concedeu como fun•‹o priorit‡ria do Banco do Brasil.
Por fim, em rela•‹o ˆs IFs pœblicas federais, a escolha dos seus Diretores ou
Administradores das e a nomea•‹o dos respectivos Presidentes Ž feita da seguinte
forma:
IFs Privadas
As institui•›es financeiras privadas, exceto as cooperativas de crŽdito, constituir-se-
‹o unicamente sob a forma de sociedade an™nima, devendo a totalidade de seu
capital com direito a voto ser representada por a•›es nominativas. Observadas as
normas fixadas pelo Conselho Monet‡rio Nacional as IFs privadas poder‹o emitir
atŽ o limite de 50% de seu capital social em a•›es preferenciais.
Adicionalmente, ser‡ exigida no ato a realiza•‹o de, pelo menos 50% (cinquenta
por cento) do montante subscrito. O valor remanescente do capital subscrito,
Mas, como tudo em direito, existem exce•›es ˆs subscri•›es em dinheiro, que s‹o:
Em resumo, a regra geral Ž que todo o acionista subscreva sua parcela no capital
social em dinheiro. No m’nimo, 50% desta subscri•‹o deve ser feita ˆ vista e o
restante em atŽ 1 ano. Exce•‹o ˆ rega s‹o as possibilidades de aumento do
capital decorrentes de incorpora•‹o de reservas (por exemplo, incorpora•‹o de
reservas de lucros) e realiza•‹o de bens do ativo imobilizado. Esta segunda
possibilidade ocorre quando os bens s‹o reavaliados pelo valor de mercado e
este fato aumentativo tambŽm eleva o patrim™nio l’quido, sendo registrado como
aumento de capital.
o as pessoas jur’dicas de cujo capital participem, com mais de 10% (dez por
cento);
o ˆs pessoas jur’dicas de cujo capital participem com mais de 10% (dez por
cento), quaisquer dos diretores ou administradores da pr—pria institui•‹o financeira,
bem como seus c™njuges e respectivos parentes, atŽ o 2¼ grau;
¥ emitir deb•ntures, salvo as IFs que n‹o recebem dep—sitos do pœblico, quando
autorizadas pelo BACEN; e
Antes de iniciarmos o estudo das institui•›es, fa•o uma importante ressalva: todo o
conteœdo apresentado est‡ baseado nas Leis 4.595/64 (Lei do Sistema Financeiro
Nacional) e 9.069/95 (Lei do Plano Real). Ocorre que a Lei 4.595/64 foi atualizada
desde que publicada, mas muitas das suas atualiza•›es n‹o est‹o refletidas em
seu texto legal.
Isto significa que as bancas, ao cobrarem a letra da lei, solicitam dispositivos que
n‹o est‹o mais em vigor. Para lidar com este problema resolvi apresentar o
conteœdo legal no decorrer da aula, exatamente como as Leis apresentam em
seus textos legais. E, na aula anterior, foi apresentada a LEI 4.595 COMENTADA,
anexo em que s‹o discutidas estas altera•›es normativas supervenientes e como
funciona
BANCOS COMERCIAIS
O banco comercial Ž a institui•‹o banc‡ria por excel•ncia, pois o recebimento
de dep—sitos ˆ vista consiste em sua mais importante fun•‹o.
ü Desconto de t’tulos
CAIXAS ECONïMICAS
AlŽm de captarem dep—sitos ˆ vista e operarem como banco comercial, as
Caixas Econ™micas integram o Sistema Brasileiro de Poupan•a (SBP) e o Sistema
Financeiro de Habita•‹o (SFH).
ü Joias
ü Metais Nobres
e
ü Diamantes Lapidados
ü PŽrolas
ü Rel—gios
COOPERATIVAS DE CRƒDITO
Uma sociedade cooperativa consiste na uni‹o de pessoas que reciprocamente se
obriguem a contribuir com bens ou servi•os para o exerc’cio de atividade
econ™mica, de proveito comum, sem objetivo de lucro.
Mas, claro, sempre h‡ exce•›es: para ser mais preciso, s‹o 3 exce•›es.
Por fim, cabe lembrar que a presta•‹o de servi•os financeiros em geral (que n‹o
se confundem com a intermedia•‹o de recursos, como capta•›es ou concess›es
de emprŽstimos) pode ser praticada pelas cooperativas de crŽdito a qualquer
interessado. Por exemplo, ela pode prestar um servi•o de cobran•a a uma
empresa que n‹o seja sua associada. Neste caso, a cooperativa est‡ praticando
um servi•o financeiro, n‹o intermediando recursos (o que, como foi visto, Ž
permitido apenas a associados).
BANCOS MòLTIPLOS
O Banco Mœltiplo Ž a pessoa jur’dica que oferece diversos servi•os financeiros. Ou
seja, mantŽm opera•›es financeiras diversas, que seriam prestadas por distintas
institui•›es, como uma s— institui•‹o.
comercial;
de crŽdito imobili‡rio;
de arrendamento mercantil.
BANCOS DE DESENVOLVIMENTO
Os bancos de desenvolvimento existem para promover o desenvolvimento da
regi‹o ˆ qual fazem parte. Meio obvio, n‹o Ž?
BANCOS DE INVESTIMENTO
Os bancos de investimento s‹o institui•›es financeiras de natureza privada, devem
ser constitu’dos sob a forma de sociedade an™nima, especializadas em opera•›es
de participa•‹o societ‡ria de car‡ter tempor‡rio, de financiamento da atividade
produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e de administra•‹o de recursos
de terceiros.
E, por fim, Ž preciso saber que os bancos de investimento podem manter contas,
sem juros e n‹o moviment‡veis por cheque, relativas a recursos de terceiros:
Ao trabalho.
Como Ž poss’vel notar, s‹o muitas as fun•›es. Grande parte delas Ž realizada no
mercado de capitais, mas h‡ tambŽm fun•›es no mercado de c‰mbio
Mas, voc• deve estar se perguntando qual a utilidade de se ter duas institui•›es
distintas com as mesmas fun•›es? Bom, Ž que atŽ 2008 elas detinham fun•›es
diferentes.
Ocorre que, atravŽs da Decis‹o Conjunta 17/2009 entre Bacen e CVM, foi
autorizado ˆs distribuidoras a operar diretamente nos ambientes e sistemas de
negocia•‹o dos mercados organizados de bolsa de valores (mercado
secund‡rio) e eliminou-se a principal diferen•a entre as corretoras e as
distribuidoras de t’tulos e valores mobili‡rios, que hoje podem realizar praticamente
as mesmas opera•›es.
ü seja s—cio de pessoa jur’dica que mantenha contrato escrito com institui•‹o
integrante do sistema de distribui•‹o de valores mobili‡rios para a presta•‹o
dos servi•os anteriormente citados.
Pessoa F’sica
Pessoa Jur’dica
ƒ para isto que servem as bolsas de valores. Elas conferem organiza•‹o, controle e
sistemas prop’cios para o encontro entre compradores e vendedores. Ademais,
propiciam forma•‹o eficiente de pre•os, transpar•ncia e divulga•‹o das
informa•›es pertinentes aos neg—cios, alŽm de seguran•a na liquidez e
compensa•‹o das opera•›es.
E as bolsas de valores devem ser administradas por entidade espec’fica para isto,
autorizada pela CVM.
Esta opera•‹o, apesar de ser similar a uma opera•‹o financeira comum Ð pois h‡
adiantamento de valores e cobran•a de taxa de juros Ð Ž na verdade um servi•o
de transfer•ncia de crŽditos da empresa fornecedora de bens ˆ factor (a
sociedade mercantil) que corresponde ˆ aquisi•‹o definitiva destes direitos
credit—rios, inclusive do risco de inadimpl•ncia inerente.
Esta entidade, se considerada isolada, n‹o Ž uma institui•‹o financeira, pois n‹o
faz o intermŽdio de fundos entre os agentes superavit‡rios e deficit‡rios na
economia, mas t‹o somente o intermŽdio operacional da transa•‹o.
O consumidor n‹o paga estes custos diretamente, apesar dele estar embutido no
pre•o final da mercadoria.
Apenas citando que o professor n‹o tem qualquer v’nculo ou rela•‹o com o Itaœ
ou Rede. O exemplo serve apenas para ilustrar a tend•ncia atual das
administradoras de cart›es, fato que pode muito ser cobrado na prova de
Conhecimentos Banc‡rios e/ou Atualidades do Mercado Financeiro.
QUESTÍES PROPOSTAS
Quest‹o 01!(IADES - Analista Metroferrovi‡rio (METRO
DF)/Administrativa/Economista/2014)
a) opera•‹o ativa.
b) opera•‹o passiva.
c) aplica•‹o financeira.
d) intermedia•‹o financeira.
Os bancos comerciais podem captar dep—sitos ˆ vista, mas n‹o podem captar
dep—sitos a prazo, o que est‡ facultado apenas aos bancos de investimento.
a) clientes
b) dinheiro
c) dep—sitos ˆ vista
d) recursos a prazo
b) conta-corrente.
c) poupan•a.
d) cart‹o de crŽdito.
e) fundo de investimento.
Prof. Vicente Camillo www.estrategiaconcursos.com.br 41 de 70
a) I e IV;
b) II e III;
c) III;
d) IV;
a) bancos de desenvolvimento.
c) bancos de investimento.
a) investimento.
c) crŽdito imobili‡rio.
d) c‰mbio.
e) arrendamento mercantil.
a) Caixas Econ™micas
b) Cooperativas de CrŽdito
c) Sociedades Distribuidoras
d) Bancos Comerciais
e) Bancos de Desenvolvimento
Gabaritos
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
C CERTO ERRADO A D E E E E B
21 22 23 24 25 26 27
QUESTÍES COMENTADAS
Quest‹o 01!(IADES - Analista Metroferrovi‡rio (METRO
DF)/Administrativa/Economista/2014)
a) opera•‹o ativa.
b) opera•‹o passiva.
c) aplica•‹o financeira.
d) intermedia•‹o financeira.
GABARITO: LETRA B
GABARITO: CERTO
Corret’ssimo!
GABARITO: CERTO
Os bancos comerciais podem captar dep—sitos ˆ vista, mas n‹o podem captar
dep—sitos a prazo, o que est‡ facultado apenas aos bancos de investimento.
GABARITO: ERRADO
a) clientes
b) dinheiro
c) dep—sitos ˆ vista
d) recursos a prazo
Adicionalmente, estas opera•›es conferem recursos aos bancos a custo zero, pois
n‹o h‡ remunera•‹o aos seus titulares (correntistas).
GABARITO: LETRA C
b) conta-corrente.
c) poupan•a.
d) cart‹o de crŽdito.
e) fundo de investimento.
GABARITO: LETRA B
a) I e IV;
b) II e III;
c) III;
d) IV;
GABARITO: LETRA E
GABARITO: LETRA E
a) bancos de desenvolvimento.
c) bancos de investimento.
Desta forma, os dep—sitos em poupan•a s‹o ativos dos poupadores e passivos das
entidades que utilizam destes recursos para financiar suas opera•›es, ou seja, s‹o
passivos das sociedades de crŽdito imobili‡rio.
GABARITO: LETRA E
GABARITO: ERRADO
GABARITO: LETRA C
GABARITO: CERTO
GABARITO: ERRADO
a) investimento.
c) crŽdito imobili‡rio.
d) c‰mbio.
e) arrendamento mercantil.
GABARITO: LETRA A
GABARITO: LETRA D
a) Caixas Econ™micas
b) Cooperativas de CrŽdito
c) Sociedades Distribuidoras
d) Bancos Comerciais
e) Bancos de Desenvolvimento
GABARITO: LETRA E
GABARITO: LETRA E
(...)
b) Incorreta. Como vimos, as contas mantidas por bancos de investimento n‹o s‹o
de livre movimenta•‹o, pois est‹o vinculadas ˆ execu•‹o de suas opera•›es
ativas ou relacionadas com a presta•‹o de servi•os.
d) Incorreto. T’tulos pœblicos s‹o emitidos pelo Tesouro; isto Ž, s‹o opera•›es de
capta•‹o destes entes.
GABARITO: LETRA E
Ës alternativas:
a) Estas opera•›es podem ser realizadas por bancos comerciais e/ou mœltiplos.
Como sabemos, os bancos de investimento financiam investimentos de prazo mais
alongado.
GABARITO: LETRA E
Aos itens:
2 Ð Verdadeiro. Como vimos, esta Ž uma das principais fun•›es dos bancos de
investimento.
GABARITO: LETRA B
GABARITO: INCORRETO
Antes das alternativas Ž necess‡rio avisar que esta quest‹o est‡ desatualizada. O
intuito de apresenta-la Ž discutir as alternativas em rela•‹o ˆ atua•‹o das SDTVMs
atualmente.
Bom, ˆs alternativas:
GABARITO: LETRA B
ü seja s—cio de pessoa jur’dica que mantenha contrato escrito com institui•‹o
integrante do sistema de distribui•‹o de valores mobili‡rios para a presta•‹o
dos servi•os anteriormente citados.
GABARITO: LETRA D
GABARITO: ERRADO
GABARITO: ERRADO
GABARITO: ERRADO
GABARITO: ERRADO
CONSIDERA‚ÍES FINAIS
Finalizamos aqui a nossa aula. Espero que tenham gostado e compreendido nossa
proposta de curso.
Saiba que ao optar pelos EstratŽgia Concursos estar‡ fazendo a escolha certa. Isso
ser‡ percept’vel no decorrer do curso, a medida em que formos desenvolvendo os
assuntos.
vdalvocamillo@gmail.com
https://www.facebook.com/profvicentecamillo/