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2/10/2010 Introdução - Usando o Ghost

Usando o Ghost
Introdução
Próximo: Parte 2

Introdução
Neste tutorial, vamos aprender melhor sobre esta fantástica ferramenta de backup. Aprenda como usá-lo sem
medo, evitando perda acidental de dados.

Para realizar este tutorial, foi utilizado o Symantec Ghost 2002 Personal Edition, em inglês (este produto
acompanha o Norton Systemworks 2002).

IMPORTANTE: Nós do Guia do Hardware NÃO NOS RESPONSABILIZAMOS por perda de dados
ocasionadas por uso indevido do software.

Etapa 1 - Preparação

Antes de efetuarmos o backup dos dados, é conveniente levarmos algumas coisas em conta:

Para maior segurança, sempre execute o Ghost através de um boot limpo, por disquete ou C D. Não rode o
Ghost sob Windows; se der alguma pane seus dados poderão ser perdidos.

Apague todos os temporários e arquivo de troca antes de efetuar uma clonagem ou um backup. Isto
preserva espaço e principalmente tempo.

Execute o Scandisk antes de proceder com o backup, a fim de certificar-se de que não há erros tanto no
disco de origem quanto no de destino (é aconselhável rodar inclusive o teste de superfície em ambos).

Siga as recomendações acima nesta ordem.

Etapa 2 - Entendendo o Ghost

OK, uma vez tendo adotado certas medidas de segurança, vamos a algumas explicações sobre como funciona o
Ghost.

O backup pode ser feito de duas formas: criação de uma imagem ou clonagem de disco. Uma imagem neste caso
é um arquivo com a extensão .GHO, normalmente compactado, contendo informações exatas do disco rígido ou
partição, um "espelho". Ao ser restaurado emoutro HD, ter-se-á uma cópia fiel do disco de onde foi feita a
imagem, incluindo as informações de hardware (não se preocupe se o hardware for diferente, basta ter em mãos
os drivers adequados e seguir as orientações do próprio Windows, que irá detectarum a um os novos
componentes).

A clonagem de disco nada tem a ver com DNA: nesta etapa, o Ghost simplesmente copia diretamente todos os
arquivos de um HD para outro, ou de uma partição para outra (não vai me dizer que não sabe o que é
partição???? OK, vou explicar mais adiante...).Note que mesmo as informações como quantidade de clusters e
etc. também é armazenada, embora seja perfeitamente possível usar mídias de origem e destino de tamanhos
diferentes. Explicarei isto com detalhes mais adiante.

Para eliminar dúvidas posteriores, darei aqui uma breve explanação de partição:

Um disco rígido padrão tem apenas uma partição, que é a unidade C :. Mas é comum vermos unidades de disco
rígido divididos em duas, três ou mais partes - a cada uma destas partes chamamos partição ou unidades. Assim,
se tivermos um disco rígido de 10 Gb, eo dividirmos em três partes, sendo a principal (C :) com 3 Gb, a
secundária (D:) com outros 3 Gb e a terciária (E:) com os 4 Gb restantes, teremos um disco rígido com três
partições.

Preste atenção para não confundir com letras de unidade! Podemos ter letras de unidade que não são partições
(como é o caso de C D-ROMs e drives de disquete, por exemplo) e temos também partições sem letras de unidade
(é o caso de outros sistemasoperacionais, como o Linux, ou de partições ocultas).

Então, agora é importante ressaltar que o Ghost permite fazer tanto backup de um disco rígido inteiro (com todas
as partições) como de cada partição separadamente. Vamos ver agora como é que funciona o bichinho.

Etapa 3 - Apresentando o Ghost


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Dependendo da versão que você tiver do Ghost, o executável pode ser o ghost.exe ou ghostpe.exe (que é o meu
caso). Ao abrir o programa, vem uma breve tela de apresentação, com as informações de usuário e número de
registro (apenas na versão 2002).Pressionando OK, temos a seguinte tela:

Avançando no menu "Local", temos as tarefas principais: Disk (disco), Partition (Partição) e C heck (Verificar). A
opção Disk é usada caso deseje fazer operações (backup ou restauração) de um disco rígido inteiro. A segunda
opção, Partition, é paraoperações com partições individualmente. E a última, C heck, é para verificar se alguma
das unidades de disco rígido (ou partições) ou o arquivo de imagem possui erros. Veja as figuras seguintes:

Aqui temos as seguintes possibilidades:

To Disk: C lonar um disco rígido inteiro para outro. C opia inclusive as informações de partições.

To Image: C riar um arquivo de imagem do disco rígido.

From Image: Restaurar um disco rígido a partir de um arquivo de imagem.

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Aqui, temos:

To Partition: C lona uma partição somente para outra.

To Image: C ria um arquivo de imagem da partição desejada.

From Image: Restaura uma partição a partir de um arquivo de imagem.

No menu C heck, temos:

Image File: verifica se um arquivo de imagem contém erros. É importante fazer esta verificação no
arquivo logo após sua criação, antes de apagar quaisquer informações no disco rígido. Pode acontecer às
vezes de ocorrerem erros duranteo processo, se isso acontecer o C heck Image File irá detectar, de modo
que você poderá fazer um novo arquivo de imagem.

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Disk: Verifica se há erros no(s) disco(s) rígido(s) e/ou partições.

Estamos agora nas opções (Options) do Ghost. Vejamos:

Spanning: Divide o arquivo de imagem em mais de um volume. É útil por exemplo caso você deseje
gravar o arquivo de imagem diretamente em um C D-R/C D-RW e o espaço disponível no C D seja
insuficiente. C om esta opção habilitada, o próprioGhost pedirá que insira uma nova mídia no drive quando
a atual estiver lotada, de modo que se possa prosseguir com o processo de backup. Semelhante à opção
de mesmo nome do Winzip e outros compactadores.

AutoName: Usado em conjunto com o Spanning. Determina automaticamente os nomes dos próximos
volumes, sem necessitar de intervenção do usuário.

Compatible Naming: Usa sistema de nomes antigos (8.3).

CRC Ignore: Ignora quaisquer erros de C RC existentes no arquivo de imagem. Não é recomendável
habilitar esta opção.

Create CRC32: C ria um arquivo (ghost.crc) com o resumo da tabela C RC . Recomendável para quem sabe
o que é C RC e o que fazer com o arquivo "ghost.crc". ;-)

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Aqui, temos:

FAT32 Conversion: C onverte volumes FAT16 em FAT32 caso a partição de destino seja maior que 256
Mb.

64K FAT Clusters: Redimensiona partições FAT16 maiores de 2 Gb para usar clusters de 64Kb. Usado
somente em Windows NT.

FAT Limit: Limita o tamanho de partições FAT16 no Windows NT até 2 Gb. Útil quando há partições FAT16
no disco e clusters de 64 Kb não são desejados.

Nesta seção:

Sure (desabilitado nesta versão do Ghost): não faz perguntas, tomando as decisões sozinho. De qualquer
modo não é seguro nem vantajoso, salvo quando usado por administradores de sistema experientes.

Force Cloning: Força a clonagem, mesmo que o disco de origem tenha blocos inválidos ou setores
defeituosos (bad clusters).

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Reboot: Reinicia o computador após terminar o processo de clonagem.

Exit to DOS: Volta ao prompt do DOS após terminadas as tarefas.

Na aba Image/Tape, temos:

Default: usa as configurações padrão desta seção.

Image All: força cópia setor por setor de todas as partições.

Image Boot: C opia também o setor de boot. Útil quando se tem dois ou mais sistemas operacionais
instalados com dual boot.

Image Disk: Similar ao Image All, mas também copia o setor de boot, tabelas de partições extendidas e
espaço não particionado no disco.

As opções seguintes (TAPE) são úteis somente caso você deseje fazer o backup em unidades de fita (caso possua
uma, claro).

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Os itens do HDD Access (acesso ao disco rígido) são:

Use Extendend Interrupt 13h disk access: Usa a interrupção extendida 13h para acesso ao disco
rígido.

Disable Extended INT13 access support: Desabilita suporte ao acesso extendido INT13.

Use direct IDE disk access: Usa o acesso direto ao disco (DMA).

Disable direct IDE access support: Desabilita o suporte ao DMA.

Use direct ASPI/SCSI disk access: usa o acesso ASPI/SC SI. Útil caso deseje fazer o backup
diretamente em um C D-R/C D-RW IDE (ASPI) ou SC SI.

Disable direct ASPI/SCSI access support: Desabilita o suporte a ASPI/SC SI.

Nas opções Security (segurança), vemos:

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Password protect images: coloca senha nos arquivos de imagem.

Locktype settings: "trava" as imagens criadas de modo que só possam ser restauradas em
equipamentos com configurações de BIOS semelhantes às do computador de origem. São elas:

None (nenhum)
Manufacturer (Fabricante)
Product Name (Nome do Produto)
BIOS Version (Versão da BIOS)
Serial Number (Número de Série)
UUID
Manufacturer + Product Name
PIII ID

Aqui, em Active Switches, são mostrados (caso hajam) as alterações feitas que serão salvas. Na ilustração 11,
não foi selecionada nenhuma opção. Na figura 12, foram selecionadas as opções Spanning, FAT32 C onversion,
Reboot e Use IDE Direct Access.

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Bem, tendo apresentado o software, vamos ao que interessa: fazer um backup. Vamos à próxima etapa.

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