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Adalberto Brajatschek
Quando um baterista lê uma partitura, grande parte do que ele toca não está escrito nela.
Geralmente, a partitura contém o andamento (rápido, lento, etc.), o estilo a ser tocado
(rock, country, samba, etc) e as figuras mais importantes. O baterista tem a
responsabilidade de interpretar a música, uma vez que a partitura não possa mostrar o
que deva ser tocado nota por nota.
O baterista deve identificar as diferentes funções que ele irá desenvolver durante uma
música. Ele estará acompanhando tanto a parte de metais (se houver na música) como a
base (groove) e ainda o solista(s); e conseqüentemente deve 'responder' de uma maneira
diferente em cada momento desses.
Exemplo:
Exemplo:
Uma das partes mais negligenciadas pelos bateristas é a articulação das notas. Ele deve
saber diferenciar uma nota longa de uma nota breve assim como um trompetista sabe. A
articulação na bateria pode ser desenvolvida de várias maneiras:
1. Articulação dos Pratos - deve ser utilizada quando sons longos e curtos estão
sendo desenvolvidos. Tocar no chimbal fechado ou segurar um prato de ataque
são algumas das maneiras de se conseguir um som "curto". Ao contrário disso,
tocar no chimbal aberto, nos pratos de ataque maiores, são algumas maneiras de
se conseguir um som "longo".
2. Articulação da bateria toda - por causa da sua grande variação de instrumentos, a
bateria também pode oferecer sons curtos e longos. O surdo tem um som longo e
a caixa um som curto. Entretanto, o baterista não pode se limitar a esse
pensamento. Dependendo da área em que percutimos no instrumento, podemos
conseguir uma grande variação de timbres e duração das notas.
Existem alguns símbolos que facilitam a leitura e tornam mais simples a compreensão
da partitura. Vamos conhece-los a seguir: