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ATENDIMENTOS BREVES
I – EMENTA
II – OBJETIVOS GERAIS
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
V – BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FORGHIERI, Y. C. Aconselhamento terapêutico: origens, fundamentos e práticas. São
Paulo: Thomson Learning, 2007.
1
2
PATTERSON, L. E.; EISENBERG, S. O processo de aconselhamento, cap. 2, p. 19 a 36,
cap. 11, p. 173 a 200.
2ª. unidade
Definição de aconselhamento psicológico rogeriano
Atitudes básicas do terapeuta na abordagem centrada na pessoa
Formação do conselheiro
4ª Unidade:
Fenomenologia e suas relações com a personalidade.
Perspectiva fenomenológica da personalidade.
Saúde e Adoecimento existenciais
FORGHIERI, Y. C. Psicologia fenomenológica: fundamentos, métodos e pesquisa, cap. 2 p. 13 a 22.
FORGHIERI, Y. C. Aconselhamento terapêutico: origens, fundamentos e práticas. Caps.
10 e 11, p. 93 a 101.
FORGHIERI, Y. C. Psicologia fenomenológica: fundamentos, métodos e pesquisa. Cap. V, parte III:
Considerações sobre o ser-doente e o ser saudável, existencialmente. P. 51 a 55.
5ª unidade:
A práxis do aconselhamento terapêutico fenomenológico-existencial.
FORGHIERI, Y. C. Aconselhamento terapêutico: origens, fundamentos e práticas. Caps.
12 a 16, p. 109 a 142
EXERCÍCIOS
01- Aconselhamento Psicológico definido como um processo interativo tem como objetivo
promover mudanças no comportamento, em constructos pessoais, na capacidade de ser bem
sucedido nas situações da vida e na promoção de habilidades para tomada de decisão.
III – os aspectos afetivos devem ser privilegiados para que as mudanças aconteçam.
- Responda:
O Aconselhamento Psicológico definido como um processo interativo tem como objetivo promover
mudanças no comportamento, em constructos pessoais, na capacidade de ser bem sucedido nas
situações da vida e na promoção de habilidades para tomada de decisão.
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3
III – os aspectos afetivos devem ser privilegiados para que as mudanças aconteçam.
02- procura auxílio para avaliar sua escolha profissional. Em seu relato, apresenta uma dúvida em
relação ao mercado de trabalho e sua capacidade de adaptação às exigências da profissão. Você
indicaria que tipo de aconselhamento para ele?
A) O Aconselhamento Gestáltico, com ênfase no contato inicial.
B) O Aconselhamento Behaviorista, com a utilização da teoria da aprendizagem.
C) O Aconselhamento baseado em Traços e Fatores, com ênfase em testes e informação
detalhada.
D) O Aconselhamento Rogeriano, com ênfase na empatia e escuta acolhedora.
E) O Aconselhamento Emotivo-Racional, com ênfase na técnica da congruência
“ não acho que o atendimento recebido tenha resolvido o meu problema, mas tenho plena
convicção de que abriu-me algumas portas, deu-me algumas luzes e fez-me refletir. Creio que
agora estou mais apto a resolvê-lo e muito otimista por saber que posso”
“achei ótima essa idéia, psicólogos ouvindo pessoas em casos de emergência emocional. Deve
continuar e se expandir em vários locais e ser divulgado e ensinado, dado como um curso nas
escolas de psicologia”
“acho essa iniciativa muito válida e isso, acredito eu, vem ressaltar ainda mais o papel, ainda
que às vezes reprimido do psicólogo na sociedade. Acredito que mesmo sendo um só encontro,
estes 50 ou 60 minutos que sejam, nossas 23 horas restantes e dias posteriores serão melhores”
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5
08- Thad, um jovem de 25 anos, procurou serviço de orientação da universidade, porque tinha
problemas de concentrar-se em seus estudos e sentia-se sob tensão constante. Dois meses antes, ele
mudara para seu próprio apartamento, deixando pela primeira vez a casa de seus pais. Sentia-se
culpado por “abandoná-los, quando precisavam dele”. Seu pai tinha um sério problema
degenerativo de saúde e requeria algum cuidado especial, embora não fosse um inválido. Sua mãe
era ativa e saudável, capaz e desejosa de ajudar a tornar confortável a vida de seu marido.
À medida que o aconselhamento prosseguiu, Thad veio a compreender que seus pais necessitavam
de sua afeição e envolvimento, mas não de seu auxílio físico e presença. Suas visitas diárias
estavam, realmente, interrompendo outras coisas que eles queriam fazer. Thad mudou a percepção
pessoal de seu papel na família, e a nova visão permitiu-lhe viver fora de casa sem culpa. Passou a
fazer das visitas para a família ocasiões especiais, e ele e os pais voltaram a apreciar a companhia
um dos outros. A sensação de tensão desapareceu e Thad tornou-se capaz de concentrar-se no
trabalho escolar e em outros aspectos de sua vida pessoal.
No estudo de caso acima, Thad consegue realizar algumas mudanças com a ajuda do processo de
aconselhamento. Segundo os pressupostos do aconselhamento assinale a alternativa INCORRETA
no que diz respeito aos “construtos pessoais”:
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A) Construtos pessoais é uma visão particular que o indivíduo tem de si mesmo, mesmo diante
de uma processo de aconselhamento a pessoa não consegue mudá-la. Thad muda seu
comportamento, mas não consegue mudar seus construtos pessoais.
B) Embora não observável diretamente, é possível que a mudança em construtos pesoais ocorra
no aconselhamento.
C) Algumas pessoas se vêem de forma muito negativa, um objetivo comum do aconselhamento
é que o cliente melhore o seu próprio autoconceito e passe a julgar-se uma pessoa mais competente,
amável ou merecedora.
D) Construtos pessoais é uma visão particular que o indivíduo tem de si mesmo, podendo ser
modificada. Thad, com a ajuda do processo de aconselhamento consegue mudar seu comportamento
e também seus pensamentos.
E)
Embora não observável diretamente, é possível que a mudança em construtos pessoais
ocorra no aconselhamento, podendo ser avaliada pela produção verbal do cliente.
09- O aconselhamento racional-emotivo foi desenvolvido por Albert Ellis que, como
Rogers e Perls, recebeu formação para ser terapeuta psicanalista. Analise as afirmações
abaixo:
10- psicanálise foi criada por Sigmund Freud, que desenvolveu sua teoria a partir de sua
experiência como terapeuta e escreveu sobre seu trabalho por um período de quase cinqüenta anos.
Após Rogers ter aberto o caminho para os conselheiros trabalharem com a emoção humana, a obra
freudiana foi descoberta pelos profissionais do aconselhamento. Analise as afirmativas abaixo:
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Título : 2ª unidade
Conteúdo :
2ª. unidade
Definição de aconselhamento psicológico rogeriano
Atitudes básicas do terapeuta na abordagem centrada na pessoa
Formação do conselheiro
7
8
B)
C)
D)
E)
02- O holocausto representa para o sec. XX a desmistificação daquele caráter progressivo e
benéfico do processo civilizatório do ocidente, construído a partir do projeto iluminista. A
psicologia, entre outras disciplinas, foi fortemente influenciado por esse momento histórico, entre
elas surge o aconselhamento centrado na pessoa de Carl Rogers.
Assinale a alternativa incorreta na referencia dessa escola:
A) A insatisfação com os ideais nazistas gerou a necessidade de maior
cuidado e controle do comportamento humano, fundamentado nos ideais
humanistas.
B) O desencanto com o caráter progressivo civilizatório, com a ciência como o “bem maior da
humanidade”, implicou ao homem a revalorização dos princípio éticos da humanidade.
C) Uma mudança no paradigma científico foi instalada, desde então,
consubstaciados na redefinição dos Direitos humanos, a psicologia redirecionou
seu objeto de estudos: da alienação mental para a responsabilidade política do
profissional de saúde.
D) A dimensão humanista renasce, a parir da tragédia do holocausto, como um movimento
compensatório às violações dos Direitos Humanos.
E) A função social do psicólogo clínico, no modelo humanista pode ser
compreendida como conseqüência, sócio-histórica, do holocausto.
03- Leia a frase abaixo de Clarice Lispector (in Morato, 1999, p.216), e em seguida responda a
questão.
“A linguagem é meu esforço humano. Por destino tenho que ir buscar e por destino volto com as
mãos vazias. Mas – volto com o indizível. O indizível só me poderá ser dado através do fracasso de
minha linguagem. Só quando falha a construção é que obtenho o que ela não conseguiu”.
8
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D) III e IV
E) IV e V
Segundo a abordagem rogeriana, em relação a quê o homem está verificando a exatidão destes
termos? Assinale a alternativa correta:
A) le as compara com o fluxo-psicofisiológico em curso dentro dele, a fim de verificar sua
exatidão. Este fluxo é algo muito real e as pessoas podem usá-los como um ponto de referência.
B) Ele as compara com o conteúdo interno ainda não elaborado, a fim de verificar sua exatidão.
Essa elaboração ocorre com a ajuda do facilitador
C) Ele as reflete racionalmente a fim de compreender seus conteúdos subjetivos.
D) a- Ele as compara com os conteúdos introjetados que estão inconscientes, a fim de verificar
sua exatidão.Essa consciência se dá com a projeção de conteúdos.
E) a- Ele as compara com a auto-regulação organísmica que leva à integração das partes umas
com as outras, numa totalidade que verifica sua exatidão.
O trecho acima:
A) Expressa a escuta terapêutica da abordagem psicanalítica, caracterizada pela atenção
flutuante.
B) Expressa a atitude da gestalt-terapia, na qual o terapeuta desempenha um papel não-diretivo.
C) Expressa a importância de não apenas ouvir, mas agir, característica a abordagem gestáltica.
D) Expressa a escuta terapêutica da abordagem rogeriana, na qual o facilitador é receptivo e
fornece apoio, mas fica em silêncio, pois cabe ao cliente encontrar seu próprio caminho.
E) Expressa a escuta terapêutica segundo a abordagem rogeriana, caracterizada por aceitação
positiva incondicional, empatia e autenticidade.
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altos de funcionamento, ou seja, que a existência humana não significa somente lidar
com conflitos ocultos.
Assinale a alternativa correta. Neste caso podemos dizer que os psicólogos trabalham
o potencial das pessoas para:
A) Desenvolverem-se em direções indesejadas, mesmo com condições de vida razoáveis.
B) Viverem objetivamente suas vidas no momento futuro.
C) Pensar em como se sentiram ou agiram no passado.
D) Crescer e mudar em seu ritmo tempo e necessidade.
E) Deixarem-se influenciar negativamente, pelo passado e futuro.
07- Carl Rogers é criador do método não-diretivo em Psicologia, enfatizando os aspectos
pessoais do relacionamento entre psicoterapeuta e cliente. Leia as afirmações abaixo e
assinale a alternativa correta.
I. No método não-diretivo a responsabilidade pela condução da entrevista cabe ao cliente.
II. No método diretivo o cliente pode e deve aceitar os resultados da entrevista e não perderá as próprias
possibilidades de auto-direção.
III. No método diretivo o conselheiro explica ao cliente que a situação do aconselhamento lhe dá
oportunidade de resolver o problema com assistência.
IV. Um dos pontos que diferencia o aconselhamento não-diretivo do diretivo, é que neste há ênfase no
diagnóstico dos problemas do cliente, enquanto que no método não-diretivo há o objetivo de encarar o
cliente, como uma pessoa e não como um problema a ser resolvido.
É verdadeiro o que se afirma em:
A) I, II e III, apenas.
B) II, III e IV, apenas
C) IV, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, II e IV, apenas.
08- Alguns elementos são destacados por Schmidt (1987) para referir as relações entre
Aconselhamento, Orientação e Psicoterapia dentro da Abordagem Centrada na Pessoa
(ACP). Leia as afirmações abaixo e assinale a alternativa incorreta:
A) O campo da relação de ajuda anula a importância atribuída às distinções
entre orientação, aconselhamento e psicoterapia.
B) Do ponto de vista da ACP distinções e/ou delimitação de certo tipo de
enquadre atribuídas entre orientação, aconselhamento e psicoterapia são
secundárias.
C) O fato de um atendimento se constituir como orientação ou psicoterapia vai
depender da maneira como o cliente configura, para si e diante do conselheiro, o
seu pedido de ajuda.
D) Deve-se partir do pressuposto que todo o tipo de ajuda é indicação para
psicoterapia.
E) O conselheiro constitui-se como profissional que recebe certa demanda e que
possui recursos e flexibilidade para propor alternativas de ajuda, incluindo
informação, orientação, encaminhamento e psicoterapia.
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09- Morato (1987) faz uma reflexão sobre os pressupostos filosóficos da Abordagem
Centrada na Pessoa, a fim de compreender os fundamentos das proposições básicas desta
abordagem. Considerando o que a autora descreve a este respeito assinale a alternativa
correta:
I. O psicólogo-conselheiro é procurado para fornecer ajuda as pessoas que estão passando por mudanças
em suas vidas com muito ardor e angustia gerando desequilibro e terem dificuldades em recuperar-se.
Entretanto, dependendo de fatores externos e internos, tais crises são inegavelmente expressões pessoais de
vivência e, como tal, imprevisíveis.
II. Todo psicólogo-conselheiro deve seguir um padrão de funções a serem praticadas na relação de ajuda,
caso contrário, levará ao cliente a sentir-se confuso neste contato.
III. Numa relação de ajuda o psicólogo assume a posição de facilitador, pois facilita as condições para que
as crises vivenciadas pela pessoa passem a ser compreendidas dentro do processo de desenvolvimento de
vida desta.
IV. Para desempenhar suas funções não cabe ao conselheiro enquadrar em categorias as pessoas que o
procuram para uma ajuda, mas sim dirigido para atitudes profissionais que facilitam o processo de
crescimento dessas pessoas.
II. Sabe-se que a fenomenologia estuda o campo de consciência e os modos de relação do sujeito com o
objeto do conhecimento e é neste sentido que a ACP considera que a única possibilidade de realidade é a
consciência da experiência vivida.
III. O psicólogo-conselheiro deve ser capaz de vivenciar a relação de ajuda dentro do contínuo
fenomenológico que marca a existência do outro – seu mundo experiencial – o contrário disso, não poderá
proporcionar a esse outro as condições favoráveis de crescimento.
IV. Considerando o enfoque fenomenológico entende-se que a relação de ajuda é possível desde que
vivenciada pelo cliente, em sua necessidade de ser auxiliado no reconhecimento de suas escolhas e de seu
mundo experiencial. Para tanto, o psicólogo-conselheiro deve ser um especialista nesta técnica para que o
processo se desenvolva.
11
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E) I e IV apenas.
Título : 3ª unidade
Conteúdo :
01- procura o plantão psicológico bastante tensa, preocupada, cabeça baixa. Diz que é a primeira vez que
procura ajuda psicológica e que nunca conversou com ninguém sobre seu problema atual. Conta que se
sente encurralada: estando casada há dois anos, apaixonou-se por outro rapaz com quem trabalha, e
depois de declarar-se a ele e confirmar que seus sentimentos eram correspondidos, contou ao marido o que
estava acontecendo. Este lhe deu um prazo de 15 dias para que se decidisse, sob pena de ser expulsa de
casa e perder o filho de um ano. Paula não se sentia em condições de resolver nada, mas a situação era
limite.
Segundo os pressupostos do plantão psicológico, de que forma (supostamente) o psicólogo conduziria essa
sessão?
A)
B)
C)
D)
E)
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02- supervisão é o momento onde é possível retomar a experiência vivida, gerando sentidos. Sendo assim, torna-se claro que
os psicólogos de saúde e educação se beneficiam de um espaço que lhes garanta a reflexão sobre sua prática e sobre aquilo que
esta desperta, para assim ressignificá-la, ampliá-la e torná-la comunicável.
Assinale a alternativa que NÂO complementa esses pressupostos sobre a supervisão clínica:
a) ( ) Na supervisão, o supervisionando também é espectador, pode ver-se no atendimento que realiza, pode entregar-se sem
perder-se. Conseguir ser espectador é habitar o espaço intersubjetivo, que é o que permite que diferentes subjetividades tenham
acesso ao mesmo mundo.
b) ( ) Na supervisão, novos sentidos são possibilitados por novas observações. A verdade, se é que se pode falar assim, só
existe quando algo se revela nas diversas interpretações que o mundo suscita em cada um de nós, no sentido de que olhares
variados podem apreender partículas dessa verdade, que jamais será única e esgotada.
c) ( ) A supervisão se mostra como momento privilegiado porque é um momento de contato, contato que permite trocas, trocas
que permite compreensões, compreensões que se traduzem como um toque de leve nas asas da verdade do outro (e do mundo).
d) ( ) A supervisão será o momento do supervisionando aprender a atender de forma correta, enquanto observador participante,
aprenderá a fazer segundo o modelo de seu supervisor. Por isso a importância do supervisionando escolher um supervisor que
atue em sua abordagem preferida.
e) ( ) É nesse espaço intersubjetivo que se dá entre supervisor e supervisionando que esse último compreenderá, através das
reflexões, o que acontece entre ele e seu cliente. Espaço, por excelência, intersubjetivo, onde os sentidos só adquirem
significado entre as subjetividades em questão.
A)
B)
C)
D)
E)
03- Experiência entendida por Gendlin refere-se à pré-lógica e ao pré-conceitual. Gendlin fala de experiência como algo que não
pode ser igualado a definições lógicas e esquemas, à medida que não é construída por certos conteúdos dados e definidos. É um
processo, atividade, funcionamento, não um conjunto estático. Desse modo, os conceitos podem apenas se referir, mas nunca representar
o experienciar, que é amplo e inclui a sensação, o sentimento despertado. Portanto, os sentidos sobre as coisas não são uma estrutura
lógica, mas advém da interação entre experiência e símbolos, pois qualquer experiência pode ser interpretada de diversas maneiras,
levando a várias simbolizações.
De que forma essa experiência aparece e é trabalhada na supervisão?
a) ( ) No momento da supervisão, o supervisor compartilhará com os seus supervisionandos a sua vasta experiência de prática clínica.
b) ( ) A supervisão é um espaço em que todos os supervisionandos compartilharão suas experiências de vida para que, possam refletir,
de que forma essa experiência contribuirá para a sua prática clínica.
c) ( ) A supervisão é um momento em que as experiências de cada supervisionando, relacionadas ao seu encontro com o cliente, serão
compartilhadas no grupo e, onde, ocorrerá novas experiências.
d) ( ) Partindo deste pressuposto de experiência, a supervisão proporcionará aos supervisionandos um momento para refletir sobre os
pressupostos teóricos que servirão de base para explicar a dinâmica estrutural do paciente.
e) ( ) Partindo deste pressuposto de experiência, a supervisão será um espaço para que os supervisionandos elaborem as suas
experiências, ou seja, trata-se também de um espaço terapêutico para os psicólogos supervisionandos a fim de analisarem as suas próprias
vidas.
A)
B)
C)
D)
E)
I Na supervisão, o supervisionando também é espectador, pode ver-se no atendimento que realiza, pode entregar-se sem perder-se.
II A supervisão se mostra como momento privilegiado porque é um momento de troca de informações teóricas. As teorias são
compreendidas e analisadas mais profundamente por cada supervisionando. É o momento de interpretar a teoria por vários prismas
diferenciados.
III A supervisão é um espaço dedicado, exclusivamente, para a compreensão do caso clínico atendido.
IV A supervisão se mostra como momento privilegiado porque é um momento de contato, contato que permite trocas, trocas que permite
compreensões, compreensões que se traduzem como um toque de leve nas asas da verdade do outro (e do mundo).
V Conseguir ser espectador (na supervisão) é habitar o espaço intersubjetivo, que é o que permite que diferentes subjetividades tenham
acesso ao mesmo mundo. Novos sentidos são possibilitados por novas observações. A verdade, se é que se pode falar assim, só existe
quando algo se revela nas diversas interpretações que o mundo suscita em cada um de nós, no sentido de que olhares variados podem
apreender partículas dessa verdade, que jamais será única e esgotada.
A)
B)
C)
D)
E)
05- Marcos, cinqüenta anos, procura ajuda no plantão psicológico, pois seu filho de vinte e cinco anos está
tendo uma conduta que o tem preocupado. Ele tem notado que o filho, André, que no momento encontra-se
desempregado, tem bebido demais, e se envolve em brigas constantes com a namorada, chegando ao ponto
de ter ocorrido agressão física. Na última briga que teve com a namorada, André ameaçou se matar, o que
mobilizou a família. Sobre o atendimento no plantão psicológico, é CORRETO afirmar que:
a) Os recepcionistas da instituição que oferece o plantão psicológico devem encaminhar o caso
imediatamente à assistência psiquiátrica, pois André pode estar em um surto psicótico e neste caso não será
necessário que ocorra entrevista com o psicólogo plantonista.
b) O plantonista deve encaminhar o caso necessariamente à psicoterapia familiar.
c) O plantonista deve encaminhar André para a participação nas reuniões dos Alcoólicos Anônimos.
d)O plantonista deve escutar Marcos e tentar entender a sua percepção de sobre o assunto. A partir desta
percepção, o caso deve ser “trabalhado”.
e) O plantonista deve encaminhar André para uma psicoterapia individual e Marcos para a terapia de apoio.
A)
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B)
C)
D)
E)
06- O Plantão Psicológico é um serviço que coloca um psicólogo ou equipe de profissionais trabalhando à
disposição de qualquer pessoa que procure, em locais e horários pré-determinados, sem que haja necessidade
de um agendamento prévio ou de se responsabilizar pela continuidade do tratamento. Analise as afirmações
abaixo:
I – Cada encontro deve ser compreendido pelo psicólogo como único, embora o cliente possa retornar para
outros atendimentos estes não deverão ser realizados pelo mesmo profissional.
II – Deve haver disponibilidade do terapeuta para a possibilidade de que o encontro com o cliente possa ser o
único
III – Devido à fixação de algumas prioridades, como o atendimento de casos mais graves, observa-se que
uma das conseqüências é a especialização em demanda bastante restrita.
IV - Normalmente a sessão de um plantão psicológico dura uma hora e poderá ser marcado um retorno ao
plantão para três dias depois.
Assinale a alternativa correta:
a) Apenas as afirmações I e II estão corretas.
b) Apenas as afirmações I e III estão corretas.
c) Apenas as afirmações I, II e IV estão corretas.
d) Apenas as afirmações I, II e III estão corretas.
e) Apenas as afirmações II e III estão corretas.
A)
B)
C)
D)
E)
07- Sérgio procura o Serviço de Plantão Psicológico buscando atendimento para sua esposa. Conta com detalhes os
comportamentos dela que o preocupam, como por exemplo: não dar mais conta de atividades rotineiras, como cozinhar, estar
completamente desatenta às necessidades dos filhos, dormir muito, ouvir vozes e, acordar assustada durante a noite imaginado
que ele esteja morto.
Segundo os pressupostos do plantão psicológico, de que forma (supostamente) o psicólogo conduziria essa sessão?
I O conselheiro focaliza toda atenção para a problemática da esposa de Sérgio, a fim de construir um diagnóstico.
II O conselheiro, atento também à ansiedade de Sérgio, comenta que percebe estar sendo difícil para ele ficar nessa situação, assumindo
tarefas que seriam dela, preocupando-se com os filhos que passam o dia com ela e assustando-se ao ser apalpado no meio da noite
quando ela quer verificar se está vivo ou morto.
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III O conselheiro focaliza a atenção ao fato da esposa de Sérgio ouvir vozes. Diante dessa problemática grave, chama o psiquiatra que
também se encontra em plantão para conversar em conjunto com Sérgio.
IV O conselheiro, atento à ansiedade de Sérgio, procuraria facilitar a ele uma visão mais clara de si mesmo e de sua perspectiva ante a
problemática apresentada. No final, oferece a possibilidade de encontros regulares como aquele, caso estivesse interessado em um
processo de aconselhamento para si mesmo que está vivendo um período difícil.
V O conselheiro fala da importância em trazer a esposa para o atendimento e o dispensa da consulta.
A)
B)
C)
D)
E)
A)
B)
C)
D)
E)
09- Rogers, ao inovar o campo do Aconselhamento, estabelece que a equação básica compreende os
processos psicoterápicos e de aprendizagem. Em relação a essa importante contribuição, pode-se
afirmar que:
A)
B)
C)
D)
E)
A) I
B) II
C) III
D) I e II
E) II e III
Título : 4ª Unidade
Conteúdo :
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4ª Unidade:
Assinale a alternativa que NÂO condiz com a idéia de saúde e adoecimento existencial:
a) ( ) Os indivíduos adoecem existencialmente quando reconhecem, aceitam e lidam com a
insegurança, limitações e paradoxos de sua existência.
b) ( ) Ser sadio existencialmente consiste tanto em se abrir às próprias possibilidades, como
em aceitar e enfrentar os paradoxos e restrições da existência.
c) ( ) A pessoa que encontra-se existencialmente doente não dispõe livremente e nem
normalmente de todas as possibilidades de relações que poderia manter com o mundo. Sua
relação consigo e com o mundo encontra-se consideravelmente restrita.
d) ( ) Apesar de vivenciar momentos de restrição, conflitos e intensas contrariedades,
o ser humano saudável, embora nessas ocasiões possa ficar inicialmente confuso, ou
alheio à situação, acaba conseguindo recuperar o envolvimento e sintonia com o
seu sofrimento, atribuindo-lhe significado em sua existência.
e) ( ) Há pessoas que não conseguem reconhecer e aceitar a insegurança, paradoxos e
limitações de sua existência, sentindo-se sempre confusas e desanimadas. Essas pessoas
encontram-se existencialmente doentes.
A)
B)
C)
D)
E)
02- Quando estou fazendo minha caminhada matinal e me deparo com uma frondosa árvore,
toda florida, durante alguns instantes, sinto-me agradavelmente envolvida. Em seguida penso:
será que é uma paineira?” (FORGHIERI, Y.C. Aconselhamento Terapêutico. Origens, fundamentos
e prática).
Esse exemplo ilustra duas maneiras básicas do homem experienciar o mundo. Qual alternativa
18
19
abaixo NÃO condiz com essas duas maneiras básicas do homem experienciar o mundo?
a) ( ) A parte do exemplo que fala sobre o envolvimento da pessoa com a árvore, ilustra a vivência
imediata que, consiste no nosso existir imediato, pré-reflexivo.
b) ( ) O envolver-se com a árvore é a experiência da vivência imediata. Pois só assim conseguimos,
como nos afirma Minkowski (1982) recobrar o contato com a vida e com que ela tem de mais
espontâneo e originário; voltar a fonte primeira da qual brota não apenas a ciência, mas todas as
manifestações da vida.
c) ( ) A pergunta que a pessoa se faz: “será que é uma paineira?”, ilustra a vivência racional.
Consiste no nosso pensamento ou reflexão a respeito do que experienciamos pré-reflexivamente
na vivencia imediata.
d) ( ) O exemplo ilustra a passagem da vivência imediata para a racional, ambas de bem-estar.
e) ( ) O exemplo ilustra a vivencia racional do tempo. A temporalidade trata-se de nossa experiência
imediata e racional do encontro que temos com os objetos.
A)
B)
C)
D)
E)
A)
B)
C)
D)
19
20
E)
A)
B)
C)
D)
E)
A) a própria existência de opostos é que nos dá o verdadeiro significado de cada um dos pólos
da existência.
20
21
A) O homem é responsável por aquilo que é, ou seja: por suas escolhas, criações, omissões
B) A- O homem é angústia.
C) Evitar a angústia, dominando a ansiedade é um modo de aprender a vencer a si mesmo
D) Suportar a angústia, sem disfarces ou defesas, encontrar um sentido para ela é a meta do
existencialismo.
E) O que amedronta, é o fato dessa corrente de pensamento deixar ao homem, a possibilidade
de escolha
08- Leia o trecho abaixo e responda dentre as alternativas aquela que melhor representa
o referencial teórico da referida discussão:
21
22
Tal discussão foi realizada por E. Minkowki junto de um paciente com delírio melancólico
acompanhado de idéias de perseguição.
“Uma primeira compreensão do doente é a compreensão espontânea do familiar que se
vê em face de uma conduta desnorteante e que não pode se impedir de reagir segundo
seu próprio humor: compaixão, doçura, persuasão, paciência, e cólera, aparecem cada
uma por sua vez. Mas, se o quadro dos sintomas e de suas correlações faz conhecer a
doença, constituirá ele (médico), por si próprio, uma compreensão do doente? Mesmo de
posse do quadro clínico, o psiquismo do médico permanece estranho ao do doente
enquanto não houver respondido à questão: “onde se produz a defasagem de seu
psiquismo em relação ao nosso”? Se, mesmo de posse de um diagnóstico preciso, o
médico permanece exterior ao psiquismo do doente, é porque que ele ainda não
consegue perceber o que distingue a vivência do psicótico da do homem normal.
Precisemos bem que perceber do interior essa vivência não significa para o médico
reproduzir nele o universo mental do doente: não é preciso se tornar psicótico para poder
compreendê-lo. Trata-se de descobrir, além dos dados objetivos e com sua ajuda, qual é
a fundamental dimensão do ser homem ou do estar no mundo, pela qual é definido o
existente humano, que se encontra perturbado na doença. É sobre o fundo dessa intuição
– que o médico encontrará em si próprio e não no quadro clinico – que poderão ser
compreendidos os dados objetivos do diagnóstico”.
A) Behaviorismo
B) Fenomenologia
C) Teoria traço-fator
D) Psicanálise
E) Humanismo
09- Saúde e adoecimento existenciais fazem parte da vida de todos nós. Neste
sentido segundo Forghieri analise as afirmações abaixo:
22
23
A) I
B) II
C) III
D) II e III
E) II, III e IV
23
24
Título : 5ª unidade
Conteúdo :
5ª unidade:
A práxis do aconselhamento terapêutico fenomenológico-existencial.
FORGHIERI, Y. C. Aconselhamento terapêutico: origens, fundamentos e práticas. Caps.
12 a 16, p. 109 a 142
01- Segundo Forghieri (2007), nosso existir está sempre fluindo entre vivências
paradoxais, bem-estar e contrariedade, possibilidade e limites, ora pré-reflexivas ora
racionalmente. Assinale a alternativa que complemente esse ensinamento:
I Na vivência imediata de bem-estar e contentamento há um envolvimento e uma
sintonia da pessoa com a situação e consigo mesma que lhe propiciam uma agradável
sensação de estar integrada ao mundo.
II A pessoa que consegue viver de forma plena, focalizando somente as vivências
imediatas de bem-estar não passarão por momentos de contrariedade. O
aconselhamento, no enfoque existencial, tem como objetivo incentivar somente esses
momentos de bem-estar.
III Na vivencia imediata de contrariedade e preocupação há uma insatisfação, uma
intranqüilidade por termos de cuidar de algo, até uma profunda preocupação, uma
angústia que chega a nos dominar por completo.
IV Essas duas vivências fazem parte de nossa existência humana, não temos como
evitar. A saúde existencial consiste tanto em se abrir às vivências de bem-estar, como
aceitar e enfrentar as vivências de contrariedade.
A)
B)
C)
D)
E)
02- Uma das dificuldades para o terapeuta é quando o cliente adota uma atitude
predominantemente intelectualizada. Qual das atitudes abaixo poderia amenizar essa
problemática?
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03- Além das dificuldades que encontramos em nossa vida cotidiana, existem
algumas que costumam surgir, especialmente para o terapeuta durante sua prática.
Forghieri ( Dificuldades para o Terapeuta in Aconselhamento Terapêutico). De acordo
com a perspectiva teórica da autora, analise as afirmações abaixo:
I. É importante que o terapeuta proteja-se por risco de ser contaminado pelos sintomas de seu
cliente.
A) Apenas I é falsa.
B) Apenas II é falsa.
C) Apenas V é falsa.
D) Apenas II e III são falsas.
E) Apenas II, III , IV e V são falsas.
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II. O ser humano vive num certo espaço e em determinado tempo, mas os
vivencia com uma amplitude que ultrapassa estas dimensões objetivas, pois
consegue transcender a situação imediata.
III. O homem não consegue realizar todas as suas possibilidades, precisa fazer
escolhas entre estas e cada escolha implica em muitas renúncias.
IV. Para o homem a insegurança some quando procuramos nos apoiar nas
experiências passadas, agindo em termos o que já conhecemos.
06- A vivência imediata consiste no nosso existir imediato, pré-reflexivo, no qual predomina o
_____________. A vivência racional, é aquela em que predominam o ________________ e o
raciocínio. Assinale a alternativa que preenche as lacunas acima:
A) raciocínio, sentimento
B) amor, intuição
C) humor, significado
D)
medo, pensamento
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E) desabrigo, saber
II. Diferente da perspectiva psicanalítica, que trabalha com a noção de estrutura psíquica, a
perspectiva fenomenológica baseia-se nas características básicas do existir humano, como por
exemplo, ser-no-mundo, espacialidade, temporalidade, expansividade.
08- Forghieri (2007), baseada no enunciado de Husserl em que ele apresenta o “mundo
da vida” como ponto de partida de todo conhecimento, considera que é na vivência entre
o paciente e terapeuta que se inicia o processo terapêutico. De acordo com o
aconselhamento terapêutico de base existencial todas as afirmações estão corretas,
exceto:
A) A saúde existencial consiste no bem-estar geral que cada um pode experienciar no decorrer
da própria existência, caracterizado por uma vivência global de liberdade, acolhimento, e sintonia
em relação a si, aos semelhantes e ao mundo geral.
B) A angústia é considerada como uma vivência de distanciamento do
mundo, que ameaça o próprio ser.
C) São dois os momentos básicos do processo terapêutico: envolvimento
reflexivo e distanciamento existencial, que formam o equivalente psicológico-
terapêutico da redução fenomenológica.
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I- Não ocorrer envolvimento com seu cliente por um preconceito, surgindo a antipatia.
II- O envolvimento existencialmente estabelecido dificulta voltar para a racionalidade.
III- O terapeuta se encontrar encantado com um profundo bem-querer e amor ao cliente.
IV- O cliente não adotar uma atitude predominantemente intelectualizada.
V- O cliente assumir atitude agressiva.
São fatores de dificuldades para o terapeuta, as posturas existenciais dos clientes associadas às
afirmações:
A) Apenas III, IV e V.
BOA PROVA!!!
08/10/2009
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