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Autores:
Região Académica I
◊ Luanda ◊ Bengo ◊
Autores:
Região Académica I
◊ Luanda ◊ Bengo ◊
DEDICATÓRIA ..........................................................................................................................I
AGRADECIMENTOS .............................................................................................................. II
ABSTRACT .............................................................................................................................IV
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 1
Objectivos ................................................................................................................................... 4
1.2 - Abordagens Históricas sobre a Desistência Escolar nas Turmas de Alfabetização ....... 9
CONCLUSÕES....................................................................................................................... 39
SUGESTÕES .......................................................................................................................... 40
APÊNDICE
ANEXOS
DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho aos nossos queridos pais: Mateus Pedro e Feliciana Joaquim
Paulo, Jeremias Eugénio Bunga e Isabel Jorge, Adão Manuel Samba e Ana António dos
Santos, pelo apoio incondicional quer financeiro e moral que nos proporcionaram.
I
AGRADECIMENTOS
Agradecemos em primeiro lugar a Deus, pai todo-poderoso, por ter nos concedido o
dom da vida e permitir que chegássemos até ao momento da defesa do trabalho de fim do
Curso (monografia), visto que sem ele, isto não seria possível.
Aos professores pelo apoio académico, moral e social que nos proporcionaram durante
os quatro anos da nossa licenciatura, ao nosso tutor o incansável Profº. MSc. Alberto Kitanda
Marcelino e aos docentes André Nzuzi Wankunku, Gilberta Savimbo Martins e Paulo Van-
Dúnem.
Agradecemos ainda aos nossos pais e familiares, pelo apoio moral e financeiro
incondicional que nos proporcionaram.
II
RESUMO
Este trabalho tem como a temática “Acções para a Redução da Desistência Escolar dos
Jovens e Adultos nas Turmas de Alfabetização”, com objectivo de elaborar acções para a
redução da desistência escolar dos jovens e adultos nas turmas de alfabetização, para
operacionalização do referido trabalho utilizamos a metodologia mista (qualitativo-
quantitativa), onde empregamos o método geral (dialéctico-materialista), aplicadas a uma
população de (50) cinquenta intervenientes e uma amostra de (45) quarenta e cinco
interlocutores, as investigações de campo permitiram concluir que os participantes das turmas
de alfabetização do bairro Açucareira Parque desistem por várias razões, tais como: o trabalho
do campo, questões financeiras, a venda ambulante, a falta de interesse e outras, a resistência
dos pais em levarem os seus filhos a lavra no momento das aulas tem contribuído para a
desistência dos participantes das turmas, que deve se aconselhar os pais e encarregados de
educação a não levarem os seus educandos à lavra no momento das aulas, e que para
minimizarmos o mesmo fenómeno, sugerimos que os pais e encarregados de educação devem
incentivar os filhos a irem à escola e acompanhá-los para se inteirarem do comportamento e
desempenho dos mesmos nas aulas ou provas, pois a presença dos encarregados na escola
onde o filho estuda ajuda na motivação do mesmo em aplicar-se mais de modo a mostrar ao
encarregado o quanto ele vale e contribui para que o mesmo não desista, que os facilitadores
incentivem os seus participantes a não desistirem das turmas de alfabetização, se trabalhe na
capacitação dos facilitadores no que diz respeito às metodologias a utilizar de maneira a
facilitar o participante a copiar a matéria do quadro para o caderno e que o Ministério da
Educação crie mecanismos tal como palestras que abordam assuntos relacionados à
desistência de modo que se minimize este fenómeno.
III
ABSTRACT
This work has the theme "Actions for the Reduction of School Dropout of Youth and
Adults in Literacy Classes", aiming to develop actions to reduce school dropout of young
people and adults in literacy classes, to operationalize the work we use methodology
(dialectical-materialist), applied to a population of 50 participants and a sample of 45
interlocutors, the field investigations allowed us to conclude that the participants in literacy
classes in the Açucareira Parque neighbourhood give up for various reasons, such as: field
work, financial issues, street vending, lack of interest and others, parents' resistance to taking
their children to school at the time of classes has contributed to the withdrawal of the
participants from the classes, who should advise the parents and education to not take their
children to school at the time of class, and that to minimize the same phenomenon, we suggest
that parents and caregivers should encourage their children to go to school and accompany
them to learn about behaviour and their attendance in the school where the son studies helps
in the motivation of the same to apply more in order to show to the person in charge how
much he is worth and contributes so that he does not give up, that the facilitators to encourage
their participants not to give up literacy classes, to work on facilitator training with regard to
the methodologies to be used in order to facilitate the participant to copy the material from the
framework to the notebook and for the Ministry of Education to create mechanisms such as
lectures that address issues related to dropout so as to minimize this phenomenon.
IV
INTRODUÇÃO
Uma das maiores riquezas de um país é a educação do seu povo e que uma boa
educação começa nas séries iniciais (Ensino Primário) com um ensino e instrução de
qualidade, numa interação entre o conhecimento e o educando. Porém, processo de
alfabetização inicial na maioria das escolas angolanas muitas vezes tem tido como resultado o
insucesso e uma defasagem muito grande, prejudicando a aprendizagem dos alunos que saem
das séries iniciais do ensino primário.
Entre vários problemas de educação, a desistência escolar dos jovens e adultos nas
turmas de alfabetização merece uma atenção particular, primeiro porque constitui uma
preocupação constante do Ministério da Educação, dos pais e/ou encarregados de educação e
da própria sociedade civil. Segundo, porque se trata de um fenómeno que causa prejuízos no
campo educativo, uma vez que os jovens e os adultos não concluem a escolaridade mínima,
vão engrossar a lista de analfabetismo e vão diminuir a listados que concluem a escolaridade
mínima. No campo social podemos verificar que os jovens e adultos que desistem as escolas,
muitas deles não são acolhidos em outras instituições, o que faz com que eles enveredam por
outros caminhos que de nada os dignificam, tais como, a droga, a prostituição, o alcoolismo, o
roubo e os actos de vandalismo. Do ponto de vista económico, estes jovens e adultos vão
engrossar a taxa de desemprego, ou então, são candidatos à mão-de-obra não qualificada,
auferindo baixos rendimentos, dificultando desta forma o seu bem-estar familiar e social.
1
prejudica ao indivíduo, entidade de ensino em causa, a comunidade e afecta directamente o
desenvolvimento do País.
A par disto, surge uma questão: Quais são as acções para a redução da desistência
escolar dos jovens e adultos nas turmas de alfabetização? Uma pergunta determinante, na
medida em que envolve uma situação com repercussões na vida pessoal e social desses
alunos.
2
SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA
Ao longo das nossas práticas no projecto “Sim Eu Posso” no terceiro ano, fomos
surpreendidos com os seguintes problemas:
Os facilitadores em todas aulas que notarem ausência dos mesmos às aulas devem ir a
casa dos participantes de maneiras a saber o que realmente se passou, para poder encoraja-los
e motivá-los a aparecerem na aula no dia seguinte.
A motivação do educador deve ser o leme condutor para elevar a moral dos jovens e
adultos nas turmas de alfabetização devido alguns factores, que os mesmos têm praticado, tais
como:
A lavagem de viaturas;
O serviço de moto-táxi;
A pesca;
O trabalho do campo;
A venda ambulante.
Já para os participantes que estão na faixa etária dos 26 aos 50 anos notamos que estes
desistem porque eles têm como trabalho principal a agricultura, verificamos que muito
deles têm vontade de ir à escola, mas que se estes irem à escola e não forem a lavra
não terão como sustentarem as suas famílias.
Problema Científico
Como contribuir para a redução da desistência escolar dos jovens e adultos nas turmas
de alfabetização?
3
Objecto de Estudo
Processo de alfabetização.
Campo de Acção
Objectivos
Geral:
Elaborar acções para a redução da desistência escolar dos jovens e adultos nas turmas
de alfabetização.
Específicos:
Justificação do Estudo
4
É necessário que contribuamos na minimização da desistência dos jovens e adultos nas
turmas de alfabetização no nosso país porque ajudaremos alguns cidadãos na descoberta do
mundo que o rodeia e firmar melhor a sua identidade.
Este tema é de extrema importância, pós nos permitirá desenvolver uma profunda
investigação que poderá trazer mudança no que tange a desistência escolar dos jovens e
adultos nas turmas de alfabetização, e ajudará o futuro alfabetizador na mudança de atitudes
para minimizar a situação actual.
Delimitação do Estudo
Limitação do Estudo
O referido trabalho limita-se nas acções para a redução da desistência escolar dos
jovens e adultos nas turmas de alfabetização no Bairro Açucareira Parque.
Estrutura do Trabalho
2ª- Metodologia, onde consta tipo de pesquisa, tipo de abordagem, pesquisa descritiva,
técnicas e instrumentos de pesquisa, população e amostra, métodos de investigação utilizados,
5
método geral, métodos de nível empírico, métodos de nível teóricos, método estatístico, bem
como procedimentos e dificuldades, apresentação, análise e interpretação dos resultados.
3ª - Acções para a redução da desistência escolar dos jovens e adultos nas turmas de
alfabetização.
6
CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Desistência Escolar
Para nós, as definições acima referenciadas, notamos que existe uma convergência.
Mas ainda assim, assumimos a definição apresentada pelos autores Karinny e Leonardo, por
esta apresentar fundamentalmente no geral a essência da desistência escolar. Sendo a
desistência escolar um problema social, pois pode resultar no abandono escolar, causando
assim, a carência de habilidades necessárias para um bom enquadramento na sociedade.
Jovens
Abramo (1994) salientou que juventude se refere a uma faixa de idade, um período de
vida em que se completa o desenvolvimento físico do indivíduo e ocorre uma série de
transformações psicológicas e sociais.
7
Para Islas (2009), a juventude é uma fase em que o ser humano experimenta profundas
transformações físicas, psicológicas e sociais, é um momento em que a pessoa estabelece
novas relações com a família, com os amigos e consigo mesma.
De acordo com as definições acima mencionadas sobre jovens, nós achamos que as
ideias dos autores convergem. Entendermos por bem apoiar-nos na definição de Castro e
Abramovay, porque atinge essencialmente a todos os aspectos que caracterizam o jovem.
Adultos
Segundo Queiroz (2011), adulto é aquele que atingiu o máximo do seu crescimento e a
plenitude das suas funções biológicas. Que chegou a maioridade.
Alfabetização
Relys (2007) citada por Zamora (2010), defende que alfabetização é o processo social,
instrutivo-educativo, formativo das habilidades de leitura e escrita como via de acesso do
desenvolvimento da cultura e das potencialidades humanas.
8
De acordo com as definições acima mencionadas sobre a alfabetização, nós nos
apegamos na definição do Rely citada por Zamora. Compartilhamos esta definição, por
entendermos que a alfabetização é um processo social e não deve limitar-se a instruir
somente, além disso, de atingir o aceso à cultura e o desenvolvimento das potencialidades
humanas que serão ilimitadas em dependência das oportunidades que a sociedade lhe oferece.
Sendo assim, a história desse país no que diz respeito à alfabetização tem sua uma
visível história acerca dos métodos de alfabetização, que gira, especialmente, desde o final do
século XIX, vêm-se gerando tensas disputas relacionadas com “antigas” e “novas”
explicações para um mesmo problema sendo a dificuldade dos jovens e adultos em aprender e
ler a escrever, especialmente na escola pública.
Não é possível ser gente senão por meio de práticas educativas. Esse processo de
formação perdura ao longo da vida toda, o homem não para de educar-se, sua formação é
permanente e se funda na dialéctica entre teoria e prática. Freire (2000)
9
Neste contexto a Educação de Jovens e Adultos, mesmo com todas as dificuldades
encontradas, em algumas escolas – sim, pois como já foi mencionado em outras palavras,
infelizmente tem educadores que são descomprometidos com a educação como um todo - esta
modalidade estar sendo trabalhada nesse viés, de perdurar a insistência da formação de
cidadãos conscientes se sua transformação humana.
Esta citação de Paulo Freire um marco na Educação de Jovem e Adulto, vem reforçar
mais ainda o compromisso dos educadores, não tirando do educando a sua parcela de
contribuição, para si mesmo e para o próprio educador que no viés do pensamento de Freire
deve ser um compromissado com a educação. O que de facto sabe-se que é a verdade.
Ainda assim, apesar de todos os avanços e recuos que se foram sentindo no domínio
da educação, hoje a Lei de Bases do Sistema Educativo, que existe desde 2001 e, foi sofrendo
alterações, dando lugar à actual que data de 2016. Esta, nos seus Princípios gerais, no seu
artigo 9º refere-nos que “Todos os angolanos têm iguais direitos no acesso, na frequência e no
sucesso escolar nos diversos níveis de ensino, desde que sejam observados os critérios de cada
subsistema de ensino, assegurando a inclusão social, a igualdade de oportunidades e a
equidade, bem como a proibição de qualquer forma de descriminação”.
Nota-se que o sistema educativo tem tentado, ao longo dos tempos, responder às
necessidades resultantes da realidade social, havendo assim a necessidade de contribuir “para
o desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade dos indivíduos, incentivando a
formação de cidadãos livres, responsáveis, autónomos e solidários e valorizando a dimensão
humana do trabalho”.
10
É também conhecido que com o passar dos anos e com as mudanças ocorridas na
sociedade, também os anos da escolaridade obrigatória se foram alterando, sendo que na Lei
13/01, de 31 de Dezembro a escolaridade obrigatória era de 6 anos. Após estes 6 anos
obrigatórios, seguiu-se um alargamento de mais 3 anos. Já na nova Lei nº 17/16, de 7 de
Outubro passando a escolaridade obrigatória para 9 anos.
Vários factores podem ocasionar a evasão escolar, dentre outros: ensino mal aplicado
por meio de metodologias inadequadas, professores mal-preparados, problemas sociais,
descaso por parte do governo, falta de interesse, dificuldade na aprendizagem, necessidade de
trabalhar para melhorar a renda familiar, a dificuldade de acesso à escola, baixo rendimento
escolar e falta de merenda escolar, são outros aspectos que podem ser decisivos para manter o
aluno dentro da sala de aula.
Segundo estudo feito pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef, 2015), o
trabalho infantil, o fracasso escolar, as desigualdades sociais e a baixa renda das famílias são
factores determinantes para a desistência escolar dos jovens e adultos.
O profissional que é ético tem como objectivo promover a estabilidade das relações
humanas, suas relações evidenciam alguns princípios como: dignidade humana, integridade
moral, honestidade, imparcialidade, compromisso em servir, excelência potencial,
crescimento, paciência, educação, encorajamento, flexibilidade e humildade.
O ser humano sem princípio ético é cheio de artimanha, mesquinho, egoísta não
acredita no potencial humano.
12
A exposição pública produz humilhação e trauma complexos difíceis de serem
superados, um educador deve valorizar mais a pessoa que erra duque o erro da pessoa. Cury
(2003).
Estudos feitos por Fontes (2002), apontam, que embora a grande maioria dos alunos
que falha nos resultados escolares tem um desenvolvimento normal, mas deve ter-se em
devida conta que a instabilidade característica na adolescência, consta entre as muitas causas
individuais do insucesso escolar. Ela conduz, muitas vezes, o aluno a desinvestir no estudo
das matérias e a desistência escolar.
Os alunos oriundos das famílias desfavorecidas, nem sempre, são motivados pelos pais
para prosseguirem os seus estudos. Estes pais, ao mais pequeno insucesso dos filhos, colocam
logo a questão da saída destes da escola, contribuindo, deste modo, para as mais elevadas
taxas de desistência escolar.
Todas estas causas são concorrentes e não exclusivas, ou seja, a desistência escolar
verifica-se em razão do somatório de vários e diferentes factores e não, necessariamente, de
um especificamente. Detectar o problema e enfrentá-lo é a melhor maneira para proporcionar
o retorno efectivo do aluno à escola.
13
1.4.1 - Alunos em risco de Desistência Escolar
Devemos ter em atenção, qual o perfil dos alunos que vivem processos que poderão
conduzir a desistência. Segundo Benavente (1994), as periferias urbanas e as zonas rurais são
as mais atingidas pela desistência escolar. Filhos de trabalhadores agrícolas, de operários, de
artesãos, filhos de emigrantes e pertencentes a minorias étnicas são os que mais
frequentemente abandonam a escolaridade obrigatória.
Relativamente ao perfil do aluno em risco, este normalmente revela “um atraso escolar
importante, ausência de ambições escolares, ausência de interesse pela escola, pelas matérias
e pelas aulas e ambições quanto ao mundo do trabalho.” Benavente (1994) este é também,
regra geral,
“mais velho que os colegas do mesmo grau de ensino, não parece ser apoiado
pela família, vive num meio familiar intelectualmente desfavorecido e tem,
claro, um rendimento escolar insuficiente”. Benavente (1994)
Ou seja, o aluno em risco “não se sente bem na pele de estudante, sente-se muitas
vezes solitário e isolado; os seus professores não dão aulas interessantes nem lhes dão gosto
por aprender e a avaliação é mal vivida”. Benavente (1994) resumindo,
1.6.1 - Culturalista
15
No primeiro grupo, os autores tentam estabelecer uma correlação com o nível de
instrução dos pais, dos seus rendimentos, o tamanho da família, o encorajamento recebido dos
pais, a estrutura e a ordem do lar. Num segundo grupo, a análise é centrado no sistema de
valores próprios da família, nas suas motivações e ambições.
A partir dos primeiros resultados, numerosos trabalhos tentam lutar contra o insucesso
escolar promovendo alguns modelos de educação familiar. Segundo Léger e Tripier (1986)
citado por Rangel (1994), os trabalhos de investigações no domínio cultural oferecem a
vantagem de permitir uma acção imediata de transformação sem esperar profundas mudanças
políticas e sociais. É de realçar que a teoria acima mencionada, mostra que as investigações
do ponto de vista cultural, produzem efeitos imediatos, dando sugestões como decidir sobre as
possíveis ocorrências que poderão afectar directa ou indirectamente as instituições do ensino.
1.6.2 - Conflitualista
Segundo Benavente e Correia (1980) citado por Sil (2004) uma das explicações para a
problemática do insucesso escolar surgida a partir dos anos 1970 tem a ver com a própria
escola, com os mecanismos que operam no seu interior e com o seu funcionamento e
organização, onde a necessidade de diversidade e de diferenciação pedagógica é sublinhada
pela teoria sócio-institucional que evidencia o carácter afectivo da escola na produção do (in)
sucesso escolar dos alunos.
Responsabilizar a escola pelo (in) sucesso escolar dos alunos não significa uma
referência à instituição em si, ao edifício onde o processo ensino – aprendizagem é melhor ou
pior desenvolvido e organizado, mas essencialmente a toda uma estrutura de carácter
administrativo e pedagógico que implica também a elaboração de uma análise a questões
como a avaliação dos alunos, a colocação dos professores, ou a falta de equipamentos e ou
infra-estruturas, a inexistência de uma efectiva abertura da escola à comunidade ou ainda à
análise das políticas educativas e de ensino e às realidades sociais.
16
A escola torna-se, hoje em dia, cada vez mais o objecto de análise e o campo de
intervenção de grande parte da investigação que assim procura entender melhor como aquela
funciona e que influência exerce sobre os alunos.
Por outro lado, pode-se ainda constatar que à semelhança do que têm dito Bourdier e
Passeron (1985) no concernente à arbitrariedade das sanções, notações e julgamentos
escolares, alguns professores, que provavelmente, utilizam injúrias orais e castigos corporais,
como recursos didácticos durante a leccionação. A realidade vem revelando, anualmente, que
situações dessa natureza, só trás a diminuição do rendimento escolar, e que, gradualmente se
contribuem para o aparecimento de novos abandonos por parte dos educandos da escola
básica.
Fontes (2002), ressalva também que o elevado número de alunos por escola e turma,
tende igualmente, não apenas a provocar o aumento dos conflitos, mas, sobretudo a diminuir o
rendimento individual.
O mesmo autor tem razão quando ressalva sobre o elevado número de alunos na turma
ou escola, que contribui não só para conflitos, mas também na diminuição do rendimento
individual visto que o (a) professor(a) não consegue dar cobertura a todos os alunos de igual
forma, alguns começam a sentir rejeitados, desinteressados pela escola, diminui o rendimento
individual, cai no insucesso, dai aparece conflitos, faltas das presenças e atraso nas aulas, logo
a seguir a desistência, o que contribui para elevação da taxa de abandono escolar.
17
de garantir o insucesso escolar de todos os seus alunos. O que era atribuído até então ao foro
individual, tornou-se subitamente um problema insuportável sob o ponto de vista social. A
preguiça, a falta de capacidade ou interesse, deixaram de ser aceite como explicação para o
abandono todos os anos de milhares e milhares de crianças e jovens do sistema educativo.
A culpa do insucesso escolar dos alunos passou a ser assumida como um fracasso de
toda a comunidade escolar. O sistema não fora a capaz de motivá-los, reter, fazer com que
tivessem êxito. O desafio tornou-se tremendo, já que todos os casos individuais se
transformassem em problemas sociais.
18
A educação é o único caminho para a transformação humana e social dos indivíduos,
conduzindo-os para uma visão crítica, consciencialização e preparando-os para viverem em
sociedade e assumindo a sua cidadania (Idem).
Para Paro (2001), a reprovação e a evasão escolar são: uns fracassos produzidos no
dia-a-dia, da vida na escola e na produção desse fracasso estão envolvidos aspectos estruturais
e funcionais do sistema educacional, concepções de ensino e de trabalho e preconceitos.
O fracasso escolar não pode ser imputado integralmente aos educandos. Professores,
pais, a escola e a organização escolar são factores imprescindíveis no processo educativo.
Quando o professor aplica métodos activos de ensino deve ter clareza que somente são
válidos se estimulam a actividade mental dos alunos. Ao invés de adoptar a máxima
“aprendendo fazendo”, deve adoptar esta outra: “aprendendo pensando naquilo que faz”.
Libâneo (2002)
Um dos caminhos que também levam a evasão escolar é o das punições por
indisciplina. A direcção não pode ser inflexível nem se colocar contra o estudante. A
indisciplina é sintoma de um desajuste que, em boa parte dos casos, está além da esfera
pedagógica, pelo que é fundamental trabalhar junto com a família do aluno com problema de
adaptação.
Segundo Tiba (2003), os pais por sua vez têm que buscar integração junto à escola
para prevenir que seus filhos se deixem levar por essa problemática.
É imperativo que os pais conversem sempre com os seus filhos sobre o assunto e
quanto mais cedo melhor. Uma criança que vai crescendo sendo acompanhada e orientada
pelos pais, torna-se um adolescente de opinião firme. Os educadores também precisam uma
postura que possa conduzir os alunos ao caminho do conhecimento e da preparação pessoal.
Acções como palestras são muito eficientes, mas nem sempre são eficazes, porque geralmente
são expositivas. É importante, mesmo arriscando que os alunos possam interagir com este tipo
de acção. Oliveira (2013)
Facto é que educar não é proibir, mas sim, informar, orientar e acompanhar. Pais e
educadores precisam estar sempre atentos a isso. Essa tríade tem bastante efeito se for sempre
posta em prática de forma contínua. É impossível também que além da preocupação com o
seu próprio filho, os pais se consciencializem que é necessário mobilizar toda a escola ou
comunidade, porque de nada adianta todo o cuidado com o filho, se ele sempre estará em
contacto com os outros jovens.
20
gerar sempre resultados, seja da evasão escolar, seja no desenvolvimento pessoal. Oliveira
(2013)
Para Vianna (2004), há muito tempo que a relação entre pais e filhos tem sido
atribuída com os comportamentos dos jovens. A grande maioria dos estudos sobre a família e
a delinquência juvenil tem apontado a família como sendo um factor que potencia o
comportamento delinquente. Dentro desta questão da família estão as discussões conjugais,
problemas psicossociais dos pais e a delinquência no seio familiar, isto é, a presença de pais
também delinquentes.
21
CAPÍTULO II- METODOLOGIA
2.1 - Metodologia
Segundo Sousa (2016), diz que a metodologia é estudo dos métodos ou de várias
teorias que definem etapas a seguir num determinado processo.
22
2.4 - Técnicas e Instrumentos de Pesquisa
2.4.1 - Técnicas
Gil (2011) et al, citado por Quitumbo (2017), refere que as técnicas de obtenção de
dados que se podem utilizar numa pesquisa são normalmente dois tipos:
Observação
Segundo Gil (2011) a observação constitui elemento fundamental para a pesquisa, pois
é a partir dela que é possível delinear as etapas de um estudo: formular o problema, construir
a hipótese, definir variáveis, colectar dados, etc. Esta técnica foi aplicada sobre a forma de
grelha de observação dirigida aos facilitadores.
Entrevista
Grelha de observação
Segundo Gil (2011) et al, refere que a observação visa examinar o ambiente através de
um esquema geral para nos orientar e que o produto desta observação é registado em nota de
campo.
Ribeiro (2008) et al, citado por Quitumbo (2017), refere que a observação participante
é a melhor técnica de recolha de dados neste tipo de estudo.
A grelha de observação foi utilizada no momento em que nós fomos observar as aulas
leccionadas por outros facilitadores.
Guião de entrevista
Gandim (2006), refere que as entrevistas qualitativas podem ser relativamente abertas,
centrando-se em determinados tópicos, ou podem ser guiadas por questões gerais.
23
O guião de entrevista foi feito com perguntas abertas conforme é recomendado pelos
especialistas dentro da abordagem qualitativa com objectivo de recolher informações sobre as
causas da desistência na escola em estudo.
25
Indutivo-Dedutivo: na actividade científica contemplam-se entre si, do estudo de
numerosos casos particulares através da indução, conseguem determinar-se generalizações e
leis empíricas que consta desta formulação, deduzem-se novas conclusões lógicas que são
sujeitas a comprovação experimentais. Ramos e Naranjos (2014)
26
40 anos – 49 anos 1 1 2 40%
50 anos – 59 anos 1 - 1 20%
Sub-Total 3 2 5 100%
Percentagem 60% 40% 100%
2.7.1 – Procedimentos
2.7.2 – Dificuldades
Com base as respostas dadas, percebemos que na sua maioria já foram à escola antes
da alfabetização e a minoria não.
28
Notamos que dos nossos entrevistados a maioria já tinham sido matriculados numa
escola o que pressupõe que por razões de várias ordens desistiram; enquanto que os outros
responderam que nunca foram matriculados em uma escola.
Segundo as respostas dadas pelos participantes, o grupo entendeu que a maiorias dos
participantes entrevistados não gostam das aulas dos facilitadores, mas a minorias sim.
Olhando nestas respostas, entendemos que os facilitadores não têm assumido a postura
correcta para com os participantes.
Com as respostas dadas, entendemos que os facilitadores não estão a cumprir com as
exigências estipuladas pelo projecto, isto é a utilização dos métodos correctos na transmissão
dos conteúdos.
De acordo com as respostas dadas, entendemos que apesar de na sua maioria dos
entrevistados responderem que já haviam falado com eles sobre a desistência escolar, ainda
muitos desconhecem esta problemática, e que se deve criar mecanismos para que todos
tenham o conhecimento desse mal.
29
Sobre a questão, se o que levou os participantes a desistir?
No que diz respeito a esta questão, entendemos que nós como membros da sociedade
devemos divulgar mais quão importantes é a formação e lutar para a inclusão de todos ao
Sistema de Educação e Ensino.
Dos 36 entrevistados, 8 responderam que os facilitadores vão até as nossas casas saber
o porquê que nós estamos a faltar nas aulas e aconselhou-nos a não continuar a faltar,
enquanto 28 responderam que os facilitadores não têm feito nada.
Sobre a resposta, os participantes consideram que o que se aprende na escola lhes faz
falta para o futuro profissional?
Com base a questão, se têm sido fácil copiar a matéria do quadro para o caderno?
Apesar da maioria dos entrevistados responderem que tem sido fácil copiar a matéria
do quadro para o caderno e a minoria disseram que não, entendemos que ainda deve se
trabalhar na capacitação dos facilitadores no que diz respeito às metodologias a utilizar para
facilitar o participante a copiar a matéria.
30
2.8.2 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS DE ENTREVISTA
DIRIGIDOS AOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO.
Os 5 pais entrevistados responderam que tiveram uma boa experiência, pois tinham
um bom relacionamento com os funcionários da instituição em que estudaram.
Com base a questão, se depois do seu filho entrar na turma de alfabetização mudou
alguma coisa?
31
Concernente a pergunta, o que senhor/senhora acha das aulas de alfabetização?
Todos os pais e encarregados entrevistados responderam que tem sido benéfico porque
tem ajudado muita gente a aprendera ler, escrever e a contar, ajudando as pessoas a abrirem as
suas contas bancárias bem como saber dirigir uma pessoa para outra.
Entendemos que a resistência dos pais em levarem os seus filhos a lavra no momento
das aulas tem contribuído para a desistência escolar dos participantes das turmas.
32
Com base a questão, se considera ter tido alguma responsabilidade/interferência na
decisão do teu educando a desistir da escola?
Apesar de todos os pais e encarregados de educação responderem que não houve suas
interferências no que diz respeito à desistência escolar dos seus educandos, entendemos que
houve sim interferência por parte deles, visto que os pais e encarregados de educação
insistentemente levam os seus filhos à lavra no seu horário escolar e esses por medo que não
lhes dêem comida ou que sejam castigados são obrigado a obedecerem os seus pais.
Questão sobre que conselho o pai deixa para que se diminua o índice da desistência
escolar nas turmas de alfabetização?
As respostas dadas pelos pais e encarregados de educação vão de encontro com o que
necessitamos com a nossa pesquisa.
Questão sobre a facilidade de trabalhar com os participantes nas aulas nas turmas de
alfabetização, sabendo que a maioria deles são de maioridade?
Dos 4 facilitadores entrevistados, 3 disseram que tem sido fácil trabalhar com os
participantes e 1 disse que não tem sido fácil.
Com base as respostas dadas pelos facilitadores, entendemos que na sua maioria estão
munidos de métodos e técnicas para trabalhar no projecto de alfabetização, mas alguns ainda
necessitam muita formação.
Opinião dos facilitadores sobre à desistência dos jovens e adultos nas turmas de
alfabetização?
33
Dos 4 facilitadores entrevistados, todos disseram que em suas turmas não há muitos
desistentes.
Respostas dos facilitadores se o que tem sido feito para a redução da desistência na
turma de alfabetização?
Os 4 facilitadores foram unânimes nas suas respostas, dizendo que vão até a casa dos
mesmos e os aconselham a voltar a aparecer na turma.
Segundo as respostas dadas pelos facilitadores, entendemos que todos estão cientes do
seu papel social, sendo os facilitadores como segundo pais, então, têm o direito de se
preocuparem com todos eles e procurarem saber todos os dias da saúde deles e da sua família,
e incentivá-los a aparecerem sempre e sempre à turma.
34
De acordo com as respostas dadas pelos facilitadores, nós corroboramos com as suas
respostas, pois é o que nós desejamos alcançar com a nossa pesquisa.
O que os facilitadores fazem quando verificam que um participante não consegue copiar
a matéria do quadro para o caderno?
Com base as respostas dadas pelos facilitadores, entendemos que todos eles estão
munidos de técnicas para trabalharem nas turmas com indivíduos com dificuldade em copiar a
matéria.
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Os facilitadores não se preocupam com o desenvolvimento intelectual dos
participantes apenas pensam em cumprir o tempo estipulado e daí trabalhar na sua
monografia.
Os facilitadores usam a linguagem não cuidada com os participantes.
Os facilitadores não se preocupam quando notam a ausência dos participantes.
Os facilitadores não são solidários quando uns dos participantes perdem um familiar.
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CAPÍTULO III - ACÇÕES PARA A REDUÇÃO DA DESISTÊNCIA ESCOLAR DOS
JOVENS E ADULTOS NAS TURMAS DE ALFABETIZAÇÃO.
Para reduzir a desistência escolar dos jovens e adultos nas turmas de alfabetização
elaboramos as seguintes acções:
Objectivo: Realizar palestras que abordam o tema a desistência escolar para reduzir a
desistência escolar nas turmas de alfabetização.
Promotor(a): Coordenação do Projecto e os facilitadores.
Público-Alvo: Pais e Encarregados de Educação.
Primeiramente emitir uma convocatória a Comissão de Moradores do Bairro em que
se pretende palestrar e essa por sua vez passa a informação a todos os munícipes a
respeito da convocatória que a receberam de modos a participarem, tendo como tema a
desistência escolar.
Período: Mensalmente.
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3ª Acção – Sensibilização da população para adesão às aulas de alfabetização para
reduzir a desistência escolar.
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CONCLUSÕES
O diagnóstico feito nas turmas de alfabetização permitiu concluir que a maioria dos
jovens e adultos já tinham sido matriculados numa escola, o que deduzimos que o trabalho de
campo, questões financeiras, a venda ambulante, pouco incentivo por parte dos pais e a falta
de interesse destes estão na base da desistência escolar.
Para minimizar a actual situação sobre a desistência escolar dos jovens e adultos nas
turmas de alfabetização, foi elaborada uma proposta.
Realização de palestras
Objectivo: Realizar palestras que abordam o tema a desistência escolar para reduzir a
desistência escolar nas turmas de alfabetização.
Promotor(a): Coordenação do Projecto e os facilitadores.
Público-Alvo: Pais e Encarregados de Educação.
Primeiramente emitir uma convocatória a Comissão de Moradores do Bairro em que
se pretende palestrar e essa por sua vez passa a informação a todos os munícipes a
respeito da convocatória que a receberam de modos a participarem, tendo como tema a
desistência escolar.
Período: Mensalmente.
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SUGESTÕES
O Ministério da Educação crie mecanismos tal como palestras que abordam assuntos
relacionados à desistência escolar de modo que se minimize este fenómeno.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DIAS, A.M. (2010). ‘Eu não desisto de aprender’: – Abandono Escolar nos jovens. Beja:
Escola Superior de Educação de Beja (consultado a 15.03.2018 em:
http://www.cpihts.com/PDF05/Ana%20Margarida%20Dias.pdf)
ENGUITA, M. F.; MARTÍNEZ, L. M.; GÓMEZ, J. R. (2010). School failure and dropouts
in Spain. Social Studies Collection, Fundación La Caixa, n. 29.
__________. (2002). Educação e mudança. 26. ed. São Paulo: Paz e Terra.
GIL, A. C. (2011). Didáctica do Ensino Superior. 1ª Edição, Editora Atlas, São Paulo.
41
ISLAS, J. A. P. (2009). Juventude: um conceito em disputa. In: GUIMARÃES, M. T. C.;
SOUSA, S. M. G. (Orgs.). Juventude e Contemporaneidade: desafios e perspectivas.
Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos: Universidade Federal de Goiás: Cânone
Editorial,
MEZQUITA, M. e RODRIGUEZ (2004). A Escola sob o olhar dos alunos dos Cursos de
Educação e Formação: Um Estudo de Caso num Agrupamento de Escolas do concelho de
Oliveira do Hospital. Tese de Mestrado não publicada, Universidade Aberta, Lisboa, Portugal.
42
OLIVEIRA, R. T. A. (2013). Compreender e ensinar: por uma docência da melhor
qualidade. Edições. Cortez. São Paulo.
PARO, V. H. (2001). Reprovação escolar. Renúncia a Educação. Edições Xamas. São Paulo.
PEREZ, C.; BAIRON, S. (2002). Comunicação & Marketing. São Paulo: Futura.
TIBA, R. M. (2003). Educação para todos: a tarefa por fazer. Edições Artmed. Porto Alegre.
UNICEF (Organizações das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), (2015).
Relatório Sobre a educação. Genebra.
43
VIANNA, F. J. P. (2003). Escola e Cultura. As bases sociais e epistemológicas do
conhecimento escolar. Pesquisa científica. Edições Artes Médicas. Porto Alegre.
WALLON, H. (2002). O homem como ser social. Edição Atlas. Porto Alegre.
WEBSITES
www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Surgimento-das-Escolas/66961456.html. acesso em
04/06/2017.
44
APÊNDICE
GUIÃO DE ENTREVISTA DIRIGIDO AOS PARTICIPANTES
Com o objectivo de compreender as causas da desistência dos jovens e adultos nas turmas de
alfabetização, elaboramos estas perguntas que gostaríamos que fossem respondidas com
franqueza porque prometemos guardar sigilo e anonimato das respostas com fim de
melhorarmos o referido fenómeno. Por isso, colabore.
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7– O que fizeram os facilitadores quando começaste a faltar?……………………………..…...
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8 – Consideras que o que se aprende na escola vos faz falta para o vosso futuro profissional?.
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GUIÃO DE ENTREVISTA DIRIGIDO AOS PAIS E ENCARREGADOS DE
EDUCAÇÃO
Com o objectivo de Compreender as causas da desistência dos jovens e adultos nas turmas de
alfabetização, elaboramos estas perguntas que gostaríamos que fossem respondidas com
franqueza porque prometemos guardar sigilo e anonimato das respostas com fim de
melhorarmos o referido fenómeno. Por isso, colabore.
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6 – Os pais têm ido à escola saber do comportamento e desenvolvimento cognitivo do seu
educando?……………………………………………………………………………………….
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10 – Que conselho o pai deixa para que se diminua o índice da desistência escolar nas turmas
de alfabetização?…………………………………………....…………………………………...
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GUIÃO DE ENTREVISTA DIRIGIDO AOS FACILITADORES
Com o objectivo de compreender as causas da desistência dos jovens e adultos nas turmas de
alfabetização, elaboramos estas perguntas que gostaríamos que fossem respondidas com
franqueza porque prometemos guardar sigilo e anonimato das respostas com fim de
melhorarmos o referido fenómeno. Por isso, colabore.
1 – Tem sido fácil trabalhar com os participantes nas aulas, sabendo que a maioria deles são
de maioridade?…………………………….……………………………………………...…......
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3 – O que os facilitadores têm feito para que não haja muita desistência escolar na turma? ......
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4 – O que os facilitadores têm feito quando nota que um participante não está a aparecer na
turma? ………………………………………………...…………………………………………
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5 – Que conselho os facilitadores deixam para que se minimize a desistência escolar? ..……
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6 – O que os facilitadores têm feito quando nota que um participante não consegue copiar a
matéria do quadro para o caderno? ………………………………………………..……………
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GRELHA DE OBSERVAÇÃO
Nº INDICADORES 2 3 4 5
1 Comportamento do facilitador.
2 A relação do facilitador com os participantes.
3 A metodologia utilizada pelo facilitador.
4 O acompanhamento do desenvolvimento dos participantes pelo
facilitador quanto a leitura e escrita.
5 Atitude do facilitador com os jovens e adultos.
6 Linguagem do facilitador com os participantes.
7 Solidariedade apresentada pelo facilitador em termos de óbitos ou
doenças.
LEGENDA
2 – Mau
3 – Suficiente
4 – Bom
5 – Muito bom
ANEXOS