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6º Período|Teoria do projeto 2| 2017.

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Fichamento Esquemático
Prof.: Lucas Gabriel Corrêa Vargas
Nome: Ariele Venezian Busso

Texto 4: EISENMAN, Peter. "O fim do clássico: o fim do começo, o fim do fim (1983)". In: (org.) Kate Nesbitt.
Uma Nova Agenda para a Arquitetura. Antologia Teórica (1965-1995). São Paulo: Cosac Naify, 2006, pp. 232-
251.

Arquitetura
Séc. XV - atual

3 “ficções”

Representação Razão História


Persistência no Continuidade
Incorporar a ideia Codificar a ideia Recuperar a ideia tempo no
de significado de verdade do eterno a partir pensamento
do conceito da arquitetônico
mudança
Arquitetura Valores
Renascentista modernos não “O clássico”
mudaram desde Temporalidade
Representar uma o Renascimento que se mantêm Intemporal,
arquitetura na arquitetura significativo e
dotada de valor verdadeiro
Na arquitetura
moderna: “Ilusão Para os modernos:
Arquitetura da prova” arquitetura como
Moderna expressão do
espírito da época
Fundamentos da
Continuidade verdade baseado Não representa
do clássico na fé ruptura

Estética moderna
como abstração Eisenman propõe:
da clássica. Arquitetura arquitetura não ser
nunca mais a expressão de
materializou a seu tempo, mas
Ilusão de ruptura razão, mas algo que ela não
com a continuidade apenas afirmou o pode evitar
do clássico desejo de fazê-la

Mudanças para a Arquitetura como Arquitetura


realização de escrita, e não como discurso
uma arquitetura como imagem independente
não - clássica
Como ato de dar Isento de valores
forma externos
Breves comentários:
Em seu texto, Peter Eisenman revela a ideia de continuidade dos valores clássicos desde o século XV até o
atual, colocando em xeque a ruptura defendida pelo Movimento Moderno enquanto linguagem arquitetônica. Ele
denomina 3 ficções que colaboraram para a simulação do clássico ser sustentado durante muito tempo: a
representação, a razão e a história; e então, através de um aprofundamento em cada uma dessas ficções, ele
desconstrói a ideia de que o moderno oferecia uma ruptura com o passado e mostra uma continuidade no
pensamento arquitetônico. Por fim, Eisenman sugere mudanças para a realização de uma arquitetura não-
clássica, como a arquitetura como escrita, e não como imagem, e a arquitetura como discurso independente.

Opinião crítica:
Uma nova forma de interpretar a arquitetura moderna. Antes da leitura desse texto, a arquitetura moderna para
mim era uma ruptura total com o passado, mas o discurso de Peter Eisenman faz bastante sentido de que esta
é apenas uma continuação do clássico. Uma visão nova para mim.

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