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NORMATÉCNICA
Sumário 1 Objetivo
Prefácio
1 Objetivo Esta Norma fixa as condições exigíveis para tubos de
2 Referências normativas polietileno PE, unidos por juntas mecânicas ou por ele-
3 Definições trofusão, destinados à execução de ramais prediais de
4 Requisitos água, dentro das seguintes condições:
5 Recebimento
6 Marcação a) máxima pressão de operação de 1 MPa, para os
7 Estocagem, manuseio e transporte tubos fabricados com composto PE 80, a 30oC,
ANEXO variável em função da temperatura e conforme o ane-
A Condições de operação xo A;
2 NBR 8417:1999
NBR 14303:1999 - Sistemas de ramais prediais de 3.10 pressão nominal (PN): Máxima pressão de água
água - Tubos de polietileno PE - Verificação da re- que os tubos, conexões e respectivas juntas podem ser
sistência ao esmagamento submetidas em serviço contínuo, nas condições de tem-
peratura de operação de até 30oC.
NBR 14304:1999 - Sistemas de ramais prediais de
água - Tubos de polietileno PE - Determinação da 3.11 resina base de polietileno PE: Material fabricado
densidade por deslocamento com polímero base de polietileno contendo os aditivos,
exceto o pigmento de cor, necessários à fabricação de
DIN/ISO 1133:1991 - Plastics - Determination of the tubos de polietileno.
melt mass-flow rate (MFR) and the melt volume flow-
rate (MVR) of thermoplastics 3.12 ruptura dúctil: Ruptura que ocorre no período de
tempo correspondente à inclinação suave da curva de
ISO 1183:1987 - Plastics - Method for determining regressão, anteriormente à sua mudança de direção, como
the density and relative density of non-celular plastics pode ser observado na figura 1.
ISO DIS 12162:1995 - Thermoplastics materials for NOTA - A ruptura dúctil se caracteriza por grandes elongações.
pipes and fittings for pressure applications pipes -
Classification and designation - overall service 3.13 ruptura frágil: Ruptura que ocorre no período de
(design coefficient) tempo correspondente à parte inclinada da curva de re-
gressão, após mudança de direção, como pode ser obser-
ISO TR 9080:1992 - Thermoplastics pipes for the vado na figura 1.
transport of fluids - Standard extrapolation method
for the long term resistance to constant internal NOTA - A ruptura frágil se caracteriza por pequenas fissuras,
pressure sem que ocorra escoamento do material.
Cópia não autorizada
NBR 8417:1999 3
3.14 tensão circunferencial (s): Tensão tangencial pre- O composto deve ser adequado à fabricação de tubos
sente ao longo de toda a parede do tubo, decorrente da destinados ao transporte de água potável, não incorrendo
aplicação da pressão hidrostática interna. em qualquer alteração de características da água que
desabone sua utilização.
3.15 tubo de polietileno PE: Tubo fabricado com composto
de polietileno PE. Todo composto deve ser homogêneo, livre de excesso
de umidade e isento de impurezas.
3.16 lote de fabricação: Produção, sem interrupção, em
um regime de até 168 h, de tubos de mesmo diâmetro Não é permitido o uso de material regranulado.
que tenham as mesmas características, produzidos na
mesma máquina, com um mesmo lote de composto. Quando usados sob condições para as quais foram di-
mensionados, os compostos de polietileno PE em contato
NOTA - Qualquer não conformidade nos ensaios ou processo com água potável não podem constituir efeitos tóxicos,
produtivo é motivo suficiente para mudança de designação do não podem propiciar desenvolvimento de microorga-
lote.
nismos, nem transmitir gosto, odor ou opacidade à água.
4 Requisitos
Os compostos de polietileno PE devem atender à classi-
ficação PE 80 ou PE 100.
4.1 Resina base de polietileno PE
4.2.1 Cor do composto de polietileno PE
4.1.1 Densidade
A densidade da resina base de polietileno PE deve ser O composto deve ser de cor preta, pigmentado com negro-
superior a 0,930 g/cm3 na temperatura de 23oC. de-fumo disperso homogênea e adequadamente, e que
contemple as seguintes características:
O ensaio deve ser realizado conforme NBR 11931, ou
NBR 14304, ou ISO 1183. a) conteúdo de negro-de-fumo na massa de
(2,5 ± 0,5)%;
4.2 Composto
b) tamanho médio das partículas de negro-de-fumo
Os tubos devem ser produzidos por processo de extrusão, ≤ 25 ηm.
com composto de polietileno PE, conforme 4.2.1 a 4.2.7,
contendo somente os aditivos (tais como, antioxidantes, 4.2.2 Dispersão de pigmentos
estabilizantes à ultravioleta e pigmentos) necessários
para atender as exigências desta Norma e uso do tubo, O composto e o tubo devem ser submetidos aos ensaios
incluindo processabilidade e soldabilidade. de dispersão de pigmentos para que comprovem uma
dispersão satisfatória, quando comparados com os
O master batch e os aditivos devem estar total e adequa- padrões de dispersão, conforme a NBR 10924.
damente dispersos na massa do tubo.
4.2.3 Teor de negro-de-fumo
O master batch e o sistema de aditivação devem mini-
mizar a mudança de cor e alteração das propriedades O composto e o tubo devem ser submetidos aos ensaios
dos tubos durante sua exposição às intempéries, no ma- de determinação do teor de negro-de-fumo para com-
nuseio e estocagem de obra e após longos períodos en- provar a quantidade deste em sua massa, conforme a
terrados. NBR 9058.
Cópia não autorizada
4 NBR 8417:1999
Análise pela
ISO TR 9080
1)
Equivalente aproximadamente à pressão dada em megapascal (MPa) multiplicada por 10.
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NBR 8417:1999 5
Os tubos são designados pelo diâmetro externo nominal Deve ser medida em uma mesma seção de tubo, a uma
(DE) e pela pressão nominal (PN). distância de 1 m da sua extremidade, arredondada para
o décimo de milímetro mais próximo.
O número relativo à pressão nominal (PN) corresponde
à máxima pressão de operação (MPO), expressa em bar1) , Os tubos devem ter medidas suas deformações residuais
a 30oC, para uma vida útil de 50 anos conduzindo água. 24 h após a fabricação, sendo que nesse período eles
devem permanecer enrolados.
As relações entre o diâmetro do tubo e sua espessura
estabelecem as seguintes designações: Os tubos não devem apresentar ovalização acima dos
DE = DI + 2e valores indicados na tabela 3.
TDE é a tolerância admitida para o diâmetro externo. 4.3.2.3 Comprimento dos tubos
O peso médio dos tubos é calculado com a espessura Os tubos devem ser fornecidos com comprimentos múl-
média (e + 0,5 x Te) e o diâmetro externo nominal (DE) tiplos de 500+1 m.
considerando-se a densidade do composto de
O comprimento dos tubos deve ser considerado à tem-
0,950 g/cm3, arredondado para três casas decimais.
peratura de 20oC.
4.3.2 Dimensões e tolerâncias
4.3.2.4 Fator de correção do comprimento dos tubos
Os tubos, objeto desta Norma, devem ser fabricados nas
dimensões constantes na tabela 2 . Para temperaturas diferentes de 20oC, utilizar o fator de
correção da tabela 6.
Tabela 3 - Ovalização máxima de tubos bobinados Tabela 4 - Ovalização máxima de tubos bobinados
medida no ensaio de retração
circunferencial
Dimensões em milímetros Dimensões em milímetros
Diâmetro externo nominal Ovalização máxima Diâmetro externo nominal Ovalização máxima
(DE) (DE)
20 1,0 20 1,0
32 1,6 32 1,3
Cópia não autorizada
6 NBR 8417:1999
20 1,0
32 1,0
Temperatura
o
C 0 10 20 30 40 50 60
e) os tubos devem ser fornecidos com suas extre- 4.3.5 Resistência à pressão hidrostática
midades fechadas por dispositivos que os protejam
4.3.5.1 Resistência à pressão hidrostática interna de curta
contra a entrada de corpos estranhos, durante o
duração a 20oC
transporte, o armazenamento e o manuseio em obra.
Os tubos devem resistir no mínimo a 100 h, na tem-
Tabela 7 - Diâmetro interno mínimo de bobinas de tubos peratura de (20 ± 2)oC, quando submetidos à pressão hi-
de polietileno PE drostática (P) calculada pela equação abaixo, com os
valores de tensão circunferencial apresentados na tabe-
Dimensões em milímetros la 8 e os valores de diâmetro externo médio (dem) e
espessura mínima (e) do corpo-de-prova conforme a
Diâmetro externo nominal Diâmetro interno NBR 8415:
(DE) mínimo da bobina
2x σ xe
P=
dem - e
20 600
onde:
32 700 P é a resistência à pressão hidrostática, em mega-
pascals;
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NBR 8417:1999 7
e é a espessura mínima da parede do corpo-de- No caso de ocorrer ruptura dúctil, antes de 165 h, deve
prova, em milímetros; ser escolhida na tabela 10 uma nova relação tempo x
tensão para a tensão imediatamente inferior e deve ser
dem é o diâmetro externo médio, em milímetros; realizado um novo ensaio com a nova tensão durante o
período correspondente, conforme a NBR 8415.
σ é a tensão circunferencial do ensaio, em mega-
pascals.
4.3.5.3 Resistência à pressão hidrostática interna de longa
4.3.5.2 Resistência à pressão hidrostática interna de curta duração a 80oC
duração a 80oC
Os tubos devem resistir no mínimo a 165 h, na tem- Os tubos devem resistir no mínimo a 1 000 h, na tem-
peratura de (80 ± 1)oC, quando submetidos à pressão hi- peratura de (80 ± 1)oC, quando submetidos à pressão
drostática (P) calculada pela fórmula de 4.3.5.1, com os hidrostática (P) calculada pela equação de 4.3.5.1, com
valores de tensão circunferencial apresentados na tabe- os valores de tensão circunferencial apresentados na
la 9 e os valores de diâmetro externo médio (dem) e es- tabela 11 e os valores de diâmetro externo médio (dem)
pessura mínima (e ) do corpo-de-prova, conforme a e espessura mínima (e) do corpo-de-prova conforme a
NBR 8415. NBR 8415.
Tabela 8 - Valores de tensão circunferencial para Tabela 9 - Valores de tensão circunferencial para
ensaio de pressão hidrostática interna de ensaio hidrostática interna de curta duração
curta duração a 20 oC a 80oC
PE 80 9,0 PE 80 4,6
PE 80 PE 100
4,0 1 000 - -
PE 80 4,0
PE 100 5,0
Cópia não autorizada
8 NBR 8417:1999
Os tubos devem apresentar variação longitudinal inferior O fabricante e o comprador devem estabelecer, em
ou igual a 3%, quando submetidos à temperatura de comum acordo, a forma como será feita a verificação dos
(110 ± 2)oC, conforme a NBR 14299. requisitos da qualidade dos produtos, se por auditoria ou
verificação do programa da qualidade de acordo com
4.3.7 Retração circunferencial 5.2.1 ou através de inspeção de recebimento conforme
previsto em 5.2.2.
Os tubos devem ter medidos a ovalização e o diâmetro
externo médio (dem) a uma distância de 1,0 vez a 1,1 vez 5.2.1 Auditoria ou verificação do programa de qualidade
o diâmetro externo da extremidade do tubo conforme a
NBR 14302.
5.2.1.1 O fabricante de tubos de polietileno PE deve colocar
à disposição do comprador ou do representante da en-
A ovalização e a média das medições dos diâmetros ex-
tidade neutra, seja ele auditor de qualidade ou inspetor,
ternos médios devem estar dentro das tolerâncias de-
os documentos do seu programa de qualidade, cuja exi-
finidas em 4.3.2.
bição foi objeto de acordo prévio.
4.3.8 Resistência ao esmagamento
5.2.1.2 O comprador, ou o seu representante, devem ve-
rificar o programa de qualidade do fabricante e seus re-
Após serem submetidos ao esmagamento, conforme a
NBR 14303, os tubos devem resistir ao ensaio de resis- cursos técnicos para a fabricação dos produtos com os
tência à pressão interna de curta duração a 80oC con- requisitos de qualidade estabelecidos nesta Norma, ma-
forme 4.3.5.2. nifestando-se formalmente sobre a sua aprovação ou re-
jeição, conforme o caso.
4.3.9 Aspectos visuais
5.2.1.3 O comprador, ou seu representante, deve efetuar
4.3.9.1 As superfícies dos tubos devem apresentar-se com auditorias periódicas que permitam assegurar que o fa-
cor e aspecto uniforme e ser isentas de corpos estranhos, bricante de tubos de polietileno PE cumpre com os pro-
bolhas, fraturas do fundido, rachaduras ou outros defeitos cedimentos estabelecidos em 5.2.1.4, 5.2.2.2.3 e 5.2.2.2.4.
visuais que indiquem descontinuidade do composto
e/ou do processo de extrusão que comprometa o desem- 5.2.1.4 O fabricante deve ter metodologia documentada
penho do tubo. estabelecendo no mínimo a organização e os procedi-
mentos no que diz respeito a:
4.3.9.2 Os tubos não devem apresentar ranhuras, marcas
ou danos superficiais externos com profundidades que a) garantia de desempenho dos compostos e resinas
ultrapassem 10% de sua espessura.
de polietileno PE empregados na fabricação dos tu-
bos;
5 Recebimento
b) garantia de um processamento adequado dos
5.1 Responsabilidades
compostos;
5.1.2 Responsabilidade dos fornecedores de matérias- f) disposição final dos produtos não conformes;
primas e componentes
g) marcação e rastreabilidade;
É responsabilidade dos fornecedores de matérias-primas
e componentes manter a homogeneidade e uniformidade
de seus produtos, nos lotes mínimos que fornece, asse- h) armazenamento, manuseio, embalagem e expe-
gurando a sua qualidade dição do produto final;
É responsabilidade do usuário aplicar os tubos de polie- 5.2.1.5 O comprador, ou seu representante, deve verificar
tileno PE de acordo com as recomendações estabele- se o fabricante tem condições de produzir tubos de polie-
cidas nesta Norma. tileno PE conforme os requisitos desta Norma.
Cópia não autorizada
NBR 8417:1999 9
5.2.1.6 Dependendo de acordo prévio, essa verificação 5.2.2.1.5 Todos os fornecimentos devem ser divididos,
pode ser feita pelo comprador ou através de uma entidade pelo fabricante, em lotes de mesmo diâmetro externo
neutra, conforme 5.2.2.1, sendo necessário seguir as nominal (DE) e pressão nominal (PN) e cujas quantidades
etapas abaixo: devem estar de acordo com as tabelas 16 e 17.
a) deve ser verificado o Programa de Qualidade do 5.2.2.1.6 De cada lote formado devem ser retiradas as
fabricante; amostras de forma representativa, sendo a escolha por
parte do inspetor aleatória e não intencional.
b) devem ser realizadas verificações periódicas, ou
nos lotes requeridos, a fim de assegurar que o fa- 5.2.2.1.7 Para lotes em bobinas, as amostras são formadas
bricante mantém o seu programa da qualidade e por bobinas de tubos.
que os produtos estão de acordo com esta Norma.
5.2.2.1.8 De cada bobina que compõe a amostra devem
5.2.2 Verificação dos requisitos da qualidade por inspeção ser retirados os corpos-de-prova na quantidade corres-
de recebimento pondente aos ensaios previstos.
5.2.2.1.2 O comprador deve ser avisado com uma ante- 5.2.2.2.1 Ensaios para verificação do composto de
cedência mínima de dez dias da data na qual deve ter polietileno PE
início a inspeção de recebimento.
O fabricante do composto de polietileno PE deve
5.2.2.1.3 Caso o comprador, ou seu representante, não apresentar comprovação da tensão circunferencial
compareça na data estipulada para acompanhar os (50 anos), obtida pelo método de extrapolação ISO TR
ensaios de recebimento e não apresente justificativa para 9080, classificando-o como PE 80, ou como PE 100, do
esse fato, o fabricante deve proceder à realização dos tipo A ou B, e efetuar os ensaios indicados na tabela 12,
ensaios de recebimento previstos nesta Norma e tomar de tal forma que todas amostras atendam aos seus
providências para a entrega do produto com o corres- requisitos.
pondente relatório de inspeção emitido pelo controle de
qualidade da fábrica. 5.2.2.2.2 Ensaio durante a fabricação do composto de
polietileno PE
5.2.2.1.4 Nas inspeções realizadas em fábrica, o fabricante
deve colocar à disposição do comprador os equipamentos Durante a fabricação, o composto de polietileno PE deve
e pessoal especializado para a execução dos ensaios ser submetido aos ensaios e atender aos requisitos indi-
de recebimento. cados na tabela 13.
10 NBR 8417:1999
5.2.2.2.3 Ensaio para verificação pelo fabricante de tubos 5.2.2.2.4 Ensaio durante a fabricação de tubos de polietileno
de polietileno PE PE
Resistência à
pressão de curta 1 com 3 corpos- ≥ 165 h, conforme Um ensaio por lote de
duração a 80oC de-prova 4.3.5.2 fabricação
Ensaiar um lote
por campanha, NBR 8415
Resistência à admitindo-se a
pressão de longa 1 com 3 corpos- ≥ 1 000 h, conforme liberação provisória
duração a 80oC de-prova 4.3.5.3 da campanha se
aprovado no ensaio
de curta duração a
80oC, conforme
4.3.5.2
Mínimo de três
ensaios
Satisfazer a uniformemente NBR 14304
tolerância de distribuídos por lote ou
Densidade do - ± 0,003 g/cm3 em durante a NBR 11931
composto relação ao fabricação da ou
especificado, resina base e ISO 1183
conforme 4.2.6 mínimo de um
ensaio do composto
por lote
NOTAS
1 Lote é a quantidade de material devidamente identificado, homogeneizado através de um processo que garanta a uniformidade das
propriedades deste.
2 Qualquer descontinuidade após a homogeneização determina a mudança do lote e respectiva identificação.
3 A quantidade máxima do lote é de 200 t.
4 A existência de um histórico favorável de resultados de ensaios permite que o fabricante adote o plano de inspeção de seu programa
qualidade.
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NBR 8417:1999 11
NOTAS
1 Os tubos utilizados nestes ensaios devem ser escolhidos de maneira aleatória, utilizando-se um tubo de cada diâmetro.
2 O número de amostras refere-se a cada diâmetro ensaiado.
3 Os ensaios de verificação pelo fabricante de tubos devem ser realizados anualmente.
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12 NBR 8417:1999
Respeitar os valores
de dimensões após Um ensaio diário por
Retração circunferencial 1 serem submetidos à DE/máquina, NBR 14302
temperatura de alternando turnos
80oC, conforme
4.3.7
1)
As linhas de produção, com equipamentos de supervisão contínua de dimensões, podem produzir unidades de bobinas que ultra-
passem 2 h de produção; todavia, após o corte deve-se proceder às medições das dimensões nas extremidades conforme a
NBR 14301, e verificar os resultados com os valores lidos através dos equipamentos de supervisão para comprovar sua aferição.
2)
As linhas de produção que não possuem equipamento de supervisão contínua de dimensões podem produzir unidades de bobinas
que ultrapassem 1 h de produção; todavia, após o corte deve-se proceder às medições das dimensões nas extremidades, na me-
tade do comprimento e aproximadamente a cada 20 m a partir deste último ponto em direção às extremidades do tubo conforme a
NBR14301.
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NBR 8417:1999 13
5.2.2.3 Tamanho do lote de inspeção Para bobinas de comprimentos superiores a 100 m, a es-
pessura deve ser medida em ambas as extremidades,
Quantidade de um mesmo tubo fabricada em um intervalo na metade do comprimento e aproximadamente a cada
de produção de no mínimo 6 h a um máximo de 168 h 20 m a partir deste último ponto em direção às extremi-
contínuas, limitada a 500 bobinas ou 50 000 m, preva- dades do tubo.
lecendo o que ocorrer primeiro. 5.2.2.5 Amostragem para ensaios destrutivos
5.2.2.4 Amostragem para exame dimensional e visual Os tubos de polietileno PE aprovados nos exames
dimensional e visual devem ser submetidos aos ensaios
de índice de fluidez conforme 4.3.4, resistência à pressão
De cada lote são separadas amostras para exame di-
interna de curta duração a 20oC conforme 4.3.5.1,
mensional (diâmetro externo médio, diâmetro da bobina
resistência à pressão interna de curta duração a 80oC
espessura, perpendicularidade, ovalização e compri-
conforme 4.3.5.2, estabilidade dimensional conforme
mento) conforme 4.3.2 e NBR 14301, para exame da
marcação conforme seção 7, e exame visual conforme 4.3.6, retração circunferencial conforme 4.3.7 e dispersão
4.3.9, com a amostragem estabelecida na tabe- de pigmentos conforme 4.2.2, e com a amostragem
la 16. estabelecida na tabela 17.
26 a 90 8 8 0 2 1 2
91 a 150 13 13 0 3 3 4
151 a 280 20 20 1 4 4 5
281 a 500 32 32 2 5 6 7
26 a 150 3 0 1
151 a 500 8 1 2
5.2.2.6 Fornecimento de resultados de ensaios do fabricante f) quantidade do lote de produção, em metros, e bo-
binas;
Para cada lote de produção, o fabricante deve fornecer
g) quantidade do lote fornecido ao comprador, em
um relatório de resultados de ensaios contendo no mí-
metros, e bobinas;
nimo o seguinte:
h) declaração de que o lote fornecido ao comprador
a) diâmetro externo nominal (DE) do tubo; atende às especificações desta Norma.
14 NBR 8417:1999
5.2.2.7.6 As quantidades de unidades defeituosas en- NOTA - Esse código deve permitir identificar a matéria-
contradas na primeira e na segunda amostragem devem prima, seu número de lote, quantitativos e parâmetros de
ser acumuladas. produção e resultados de ensaios de produção.
/ANEXO A
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NBR 8417:1999 15
Anexo A (normativo)
Condições de operação
A.1 Máxima pressão de operação em função da plicada por um fator de redução de pressão (Ft), função
temperatura da temperatura, cujos valores estão indicados na figu-
ra A.1 e tabela A.1.
Para temperaturas compreendidas entre 20oC e 40oC, a
máxima pressão de operação (MPO) deve ser con-
siderada como sendo a pressão nominal ( PN) multi- MPO = PN x Ft
Tabela A.1 - Fatores de redução de pressão para temperaturas entre 20°C e 40°C
Composto Temperatura
o
C
20 25 30 35 40
Tipo A/B
1,000 1,000 1,000 0,500 0,775