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cidade, Trabalho apre- 03. Acesso em: pelo autor vai ao en sidentificado e reflet itas sociais, como “ex 1 de vida”. Temos ar ssdria a compreenss jegorias para ser pos e um conhecimento s discutido, também, 0 Educacao Populas osigdes de suporte fi praticas que realiz: adigdoe coma produ 1as também criar dis coerentes com a inten: para que esse conhe 30 se viabilize. ue foi exposto que a -m investido tanto.en réprios para conhecer spagos/tempos onde m mantido a preocu- strumentos sejam cri= diante a vivencia do do que os sujeitos das 1m protagonistas nos restigacdo ou Jo que vao geré-los. rmos énfase especial Jo sobre sistematiza- avaliagao e investiga So social, “trés irmas de uma mesma fa- ‘Trés irmas de uma mesma familia Uma das dificuldades mais frequentes sse encontramos para precisar em que monsiste, especificamente, asistematizagao fe experiéncias 6 a indefinigao das fron- seiras entre ela, a avaliagdo e a investiga- o social. Por isso, procuraremos explo- ser algumas pistas para gerar esclareci mentos e superar essa indefinigao. Iniciaremos afirmando que essas trés atividades sio como “irmas de uma me: ma familia”: todas elas contribuem para 0 smo propésito geral de conhecer a rea- de para transformé-la e as trés se situ sq no terreno do conhecimento. Um segundo aspecto relevante é consi- Jerarmos que a avaliacao, a investigacaoe a sistematizacdo de experiéncias se retro- slimentam mutuamente e que nenhuma substitu a outra, razao pela qual devemos slocar todas elas em pratica. Nao pode- mos prescindir de qualquer delas se qui- sermos avancar diante dos desafios teéri- as ¢ praticos que nos So dirigidos pelos srabalhos de ediucagao popular, organiza So ou participagao popular, Em uma terceira aproximagao, procu- femos identificar algumas semelhangas eas contribuigées singulares de cada uma, tendo por referéncia os sentidos mais tra- ficionais dados & avaliagao e a investiga io, jé que existem muitas modalidades e distintos enfoques a respeito das mesmas: ‘Aavaliag3o, da mesma forma que a sis- sematizacdo, representa wm primeiro nivel de aboragdo conceitual ¢ tem como objeto de co secimento a prtica imediata das pessons que 2 realizam. Porém, a avaliago nao tem como preocupacao maior realizar uma in- rerpretacio da lgica do processo vivido, mas sim e fundamentalmente analisar, medir ou atribuir valor aos resultados ob- Educagio Popular e sstematizagso de exper tidos, confrontando-os com o diagnéstico inicial e com os objetivos e metas inicial- mente propostos, identificando os hiatos entre o que se planejou e 0 que finalmente se atingiu do que foi planejado. Estes mo- vimentos de andlise, medicao e valoragio sao também processos de aprendizagem e no se reduzem a utilizar dados quantita- tivos; aspiram a identificar também as mudancas qualitativas apresentadas pela pritica em questao, Ts 80 supie io a partir da pratica. Porém, enquanto tematizagao enfatiza as dinamicas dos processos e seus movimentos, a avaliagio di realce aos resultados alcancados ou nao. Em razao disso, ambas se convertem em fatores fundamentais para que nossas aprendizagens acontegam, embora cada ‘uma apresente contribuigdo particular. Este primeiro nivel de conceitualizacio aque chegamos, tanto por meio da avalia- fo quanto da sistematizagao, éa base para tum processo de teorizacao mais amplo e mais profundo. Para passarmos a outros niveis de reflexio conceitual, sera neces- sirio relacionar este conhecimento prod zido diretamente a partir de praticas par ticulares com o conhecimento acumulado, sintetizado e estruturado nas diversas te- orias existentes. ‘A avaliagao pode ser considerada, por isso, um fato educativo util para todas as pessoas que participaram da experiéncia fem questao endo deve ser vista como uma tarefa formal que realiza um simples ba- Jango entre custos e beneficios, resultados previstos e obtidos, tarefas cumpridas ou nao, Da mesma forma que a sistematiza- glo de experiéncias, a avaliagio deve le- var a conclusdes priticas, eambas podem, com isso, retroalimentar-se mutuamente com o fim de confluir em seu propésito comum de melhorar a qualidade de nos- sas praticas. to a avaliagio como a sistematiza- n que se realize um exercicio de abs-

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