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Na virada das décadas de 1960 para 1970, uma nova postura historiográfica ganhou peso no
novos aportes teóricos que abriram o leque de reflexões sobre as interpretações no campo da
História.
Essa nova postura vem no bojo da revolução cultural de 1968 que afetou mundialmente todas
hegemonia francesa sobre as demais produções historiográficas e se abre um período que predomina
até os dias atuais: não há uma corrente dominante no campo da historiografia, e sim, uma
multiplicidade de variedades e diálogos com outras disciplinas, especialmente no campo das Ciências
Sociais.
Foi um momento conhecido por “crise da modernidade” e marcado pela emergência da Nova
História a
No Brasil, a década de 1970 veio marcada por uma produção historiográfica que se
caracterizou por reflexões metodológicas e também pela atuação política dos intelectuais, dado o
contexto histórico pelo qual passava a sociedade. Destacam-se nesse período obras dos historiadores
Maria Odila da Silva Dias, Sérgio Micelo, Roberto do Amaral Lapa, entre outros.