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Selagem de ferros em betão

Para fins de reforço ou acrescento de estruturas em betão, é muitas vezes necessário selar ferros
no betão da estrutura existente. Vimos pelo presente propôr uma solução económica e
tecnicamente mais apropriada para a selagem de ferros em betão:

PRODUTO:PAGEL® V1/50 Grout - argamassa de selagem sem retracção

(para selagens > 20 mm)

PAGEL® V2/10 Grout – argamassa de selagem sem retracção

(tipo Pagel® V1/50 Grout, mas com uma granulometria < 1 mm)

PAGEL® V40 Grout - argamassa de selagem sem retracção

(para selagens ‘sobredimensionadas’ = ancoragem > 30 x diâm. Resistência à


compressão: aprox. 70 MPa

Aderência ao betão: superior à coesão do betão

RENDIMENTO: aprox. 2.000 kg/m³


ou: 2 kg / litro

Vantagem técnica: pode (e deve) ser aplicado em suporte saturado com água.

não necessita de mão de obra especializada.

permite solicitações a 24 horas

Garantia: Pareceres de laboratório (ensaios de arranque) estão à disposição da


fiscalização. Com uma profunidade mínima de 12 cm garantimos uma ligação monolítica de
forma que uma eventual ruptura se fará sempre no ferro ou no betão adjacente.
Exemplo de cálculo:

selagem de ferros com diâm. 18 mm em furos com diâmetro de 22 mm =

PI * (rext2 - rint2) * profundidade * quantidade de furos * rendimento =

3.14 * (0.0222 - 0.0182) m2 * 0.30 m * quantidade de furos * 2.000 kg/m3 = x kg

Assistência: garantimos a assistência técnica em obra para a correcta utilização dos


produtos

Observação importante:

Infelizmente ainda se encontra em muitos cadernos de encargos a prescrição da utilização de


sistemas à base de resina epoxy para selagens de ferros em betão.

Além dos produtos à base de epoxy serem cada vez mais eliminados por motivos ecológicos (por
exemplo nos cadernos de encargos do Ministério de Obras Públicas na Alemanha raramente se
encontra uma referência aos epoxys) e os epoxys serem dispendiosos, não existem razões técnicas
suficientes para continuar a utilizar produtos à base de epoxy em tecnologia de betão. Além do
mais, as selagens com epoxy exigem geralmente um suporte seco o que raramente se verifica nas
obras.

As poucas situações onde se justifica a utilização de epoxy são:

1. ligantes de aderência (muito raro)

(ver igualmente nota sobre aderência em anexo ‘Aderência.4ti’)

2. selagens onde o módulo de elasticidade seja um factor importante para absorção e dissipação de
energia de deformação (muito raro também, poucos casos) tem que ser ter muito atenção com as
reacções exotérmicas, às vezes elevadas, do sistema de resina epoxy (em função do volume em
questão)

A adição de inertes costuma ser aconselhado para atenuar esta reacção exotérmica, mas desta
forma é anulada de forma determinante a única vantagem do sistema epoxy: seu baixo E - módulo.
Onde uma resina ‘pura’ epoxy pode ter um E-mod. de aprox. 1 a 5 Gpa, os sistemas com cargas
(conforme as percentagens) se situam entre 10 e 25 GPa ou: muito perto do betão. Assim é mais
vantajoso utilizar grouts à base de cimento polímero (PCC: Polymer Cement Concrete) com Emod
entre 28 e 35 GPa

3. injecções de fissuras em betão (também está a ceder o lugar às caldas à base de cimento com
Blaine elevado + polímeros) (literatura exaustiva à disposição)

4. as colagens directas como por exemplo em reforço de estruturas (muito utilizado e cada vez mais
apurado tecnicamente como calculado ao pormenor)

no último caso não existem alternativas técnicas, por definição as espessuras de cola devem ser
mínimas a fim de garantir a transferência mais directa possível das tensões.

5. selagens de varões em furos horizontais onde é mais prático recorrer à cola tixotrópica tipo
ARTICOLA®.

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