ESCOLA DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
2014
SUMÁRIO
(a) (b)
As diferenças de resultados obtidos com esses dois diagramas são pequenas e aceitáveis, sem
necessidade de coeficiente de correção adicional.
e) a tensão nas armaduras é obtida a partir do diagrama tensão deformação, com valores de
cálculo; a resistência de cálculo do aço, fyd, é dada por
f yk
f yd (2.2)
s
onde fyk é a resistência característica do aço e s é o coeficiente de minoração da resistência do aço,
tomado, em geral, com o valor de 1,15.
Figura 2.3 - Domínios de deformação do estado limite último em uma seção transversal
d'
As2
DADOS: geometria: b, h, d, d’
concreto: fck
aço: fyk
solicitações: N, M d
h
b
Fig. 3.1 – Seção retangular
Para resolver este problema devem ser empregados três tipos de relações, determinadas a
partir das hipóteses básicas de cálculo apresentadas no capítulo 2:
(a) relações tensão-deformação dos materiais
(b) relações de compatibilidade de deformações
(c) relações de equivalência entre esforços atuantes e resistentes
As relações tensão-deformação dos materiais já foram apresentadas no capítulo 2.
As relações de compatibilidade de deformações são decorrentes da hipótese que as seções
permanecem planas até a ruptura e dos domínios de deformação do estado limite último
estabelecidos pela NBR6118:2014. Através destas relações, conhecida a posição da linha neutra,
podem-se determinar os valores das deformações em qualquer fibra da seção transversal. A posição
da linha neutra é definida pelo valor da coordenada x (distância da fibra de maior encurtamento ou
menor alongamento da seção até a linha neutra). As relações de compatibilidade de deformações
para os diferentes domínios de deformação estão apresentadas na Fig. 3.2.
1 10 ‰
2 c
10 ‰ domínio 4a:
d x d ' x x d<x<h
d ' x
2 10 ‰ cu
d x 1 2
x xd xd'
x
c 10 ‰ xd
d x 1 cu
x
domínio 2: xd'
0 < x < x23
2 cu
x
1 10 ‰ domínio 5:
x>h
2 c
10 ‰
d x xd' x c2
xd' c 1 2
2 10 ‰ x xd x d'
dx x cu c 2 h
cu
x
c 10 ‰ c c2
x
dx
cu x cu c 2 h
x 23 d cu
10 ‰ cu
xd
1 c2
domínios 3 e 4:
x cu c 2 h
domínio 3: x23 < x < xlim cu
domínio 4: xlim < x < d xd'
cu 2 c2
1 2
x cu c 2 h
d x xd'
cu
x
dx
1 cu conhecendo-se x, sabe-se o domínio e as
x
deformações.
xd'
2 cu
x
cu
x lim d
yd cu
f yd
yd
Es
Fig. 3.2 - Relações de compatibilidade de deformações
Antes, porém, uma observação relativa às solicitações deve ser feita. No equacionamento da
solução do problema é mais conveniente trabalhar com o par (N, e0) do que com o par (N, M),
conforme ilustra a Fig. 3.3. As duas situações de solicitação são estaticamente equivalentes.
Nd Nd
e0
Md
O O
Md M
e0 (3.1)
Nd N
A Fig. 3.4 apresenta o diagrama para a determinação das relações de equivalência entre
esforços atuantes e resistentes.
h
d
d'
Nd
e0
ESFORÇOS
e1 e2
ATUANTES
O
ac fcd
ESFORÇOS
RESISTENTES
As1 1 ac l fcd b x As2 2
lx
Nestas duas expressões aparecem cinco valores que não podem ser determinados
diretamente dos dados do problema de dimensionamento: As1, As2, x, 1, 2. Estas seriam as
incógnitas do problema. Na verdade, os valores de 1 e 2 são dependentes do valor de x e não são,
portanto, incógnitas adicionais. Assim, para se encontrar a solução do problema de
dimensionamento, deve-se resolver um sistema de duas equações e 3 incógnitas. Este problema
apresenta solução indeterminada e tem, portanto, infinitas soluções possíveis.
Para escolher uma solução particular, dentre as infinitas possíveis, para o problema de
dimensionamento de seções retangulares de concreto armado à flexo-compressão normal, deve-se
arbitrar uma relação adicional entre as incógnitas. Serão estudadas duas soluções particulares:
solução de armaduras assimétricas (As1+As2 mínimo) e a solução das armaduras simétricas
(As1=As2).
h
d
Nd e1 = ac l fcd b x (d – 0,5 l x)
Nd
têm-se 2 equações x 2 incógnitas (As1, x)
e1
O
Para assegurar que 1 = fyd, usa-se esta
ac fcd solução somente para x < xlim (1 yd) [domínios
2 ou 3], ou seja, para Nd e1 Mdlim.
As1 fyd ac l fcd b x
h
d
d'
ac fcd
Antes de resolver o sistema de equações,
deve-se determinar o valor de 2, a partir do
As1 fyd ac l fcd b xlim As2 2
cálculo de 2
xlim d '
l xlim 2 cu
xlim
xlim
Figura 3.6 – Grande excentricidade - armadura dupla
(d-d')/2 (d-d')/2
Nd
e1 d d'
e1 e0
e0 2
e2 d d'
e 2 e0
O 2
(d-d')/2 (d-d')/2
Nd d d'
e1 e0
e1 e2 2
e0 d d'
e2 e0
2
O
+ -
e2
Figura 3.7 – Excentricidades do esforço normal
h
d
d'
Nd
O equilíbrio à rotação, em relação à
e2 armadura comprimida, só é possível se As1 > 0
e0 estiver tracionada, ou seja, para e0 > (d-d’)/2
O sempre será flexo-compressão com grande
ac fcd excentricidade.
l xlim
xlim
h
d
d'
Fazendo o equilíbrio à rotação, em relação
à armadura As2, tem-se
ac fcd
h
d'
Nd = ac l fcd b x + As2 2 (1)
Pode-se aumentar a zona com tensão igual a ac fcd até uma altura l x = h (ou x = h/l). A
partir daí, toda a seção de concreto está submetida à tensão ac fcd.
h
d' Assim, o máximo momento Nd e2, que a
seção pode resistir, sem a armadura As1 de
compressão, é
e2
ou
a c f cd b h 0,5 h d '
O
ac fcd e2
Nd
ac fcd b h As2 2
Para aumentar o momento Nd e2 seria necessário acrescentar As1, que contribuiria com a
parcela adicional As1 1 (d-d’). Assim, tem-se flexo-compressão com pequena excentricidade
quando
a c f cd b h 0,5 h d '
e2
Nd
Para e2 maior do que este valor se tem compressão composta.
h
d'
Nd
e2
O
ac fcd
ac fcd b 2 (e2+d')
e2+d' e2+d'
Figura 3.13 – Situação em que não é necessário armadura
N d a c f cd b 2 e2 d '
ou
Nd
e2 d '
2a c f cd b
ou
Nd
e2 d'
2a c f cd b
Embora, neste caso, não exista a necessidade teórica da colocação de armadura para
equilibrar os esforços atuantes, na prática, a norma sempre exige a colocação de uma armadura
mínima na peça estrutural.
C25: fck = 25 MPa = 2,5 kN/cm2; fcd = 2,5 /1,4 = 1,786 kN/cm2
d N d Nd
N N N
e2 2a df b d ' 2.0,85.1,d786.25 5 75,91kNd / cm 5 cm
0
c cd
Exemplo 1:
M = 70 kN.m
N = 100 kN Nd = 1,4.100 = 140 kN
M 7000
e0 7 0cm
N 100
d d' 45 5
e1 e0 70 90 cm
2 2
d d' 45 5
e2 e0 70 50 cm
2 2
como e2 < 0 flexo-compressão com grande excentricidade
140
e2 5 3,16 cm e2 precisa armadura
0
75 ,91
Nd.e1 = (140kN) (0,90m) = 126,0 kN.m < Mdlim = 289,12 kN.m armadura simples
0,85.0,8.1,786.25.10,14 140
(1): As1 3,86 cm 2
43,48
M = 150 kN.m
N = 800 kN Nd = 1,4.800 = 1120 kN
M 15000
e0 18 ,75 cm
N 800
d d' 45 5
e1 e0 18 ,75 38 ,75 cm
2 2
d d' 45 5
e2 e0 18 ,75 1,25 cm
2 2
1120
e02 5 9 ,75 cm e 2 precisa armadura
75 ,91
5409
2
eGP
1120
4 ,83 cm e 2 flexo-compressão com grande excentricidade
Nd.e1 = (1120kN) (0,3875m) = 434,0 kN.m > Mdlim = 289,12 kN.m armadura dupla
43400 28912
(2): A s2 8 ,33 cm 2
43,48 (45 - 5)
Exemplo 3:
M = 30 kN.m
N = 630 kN Nd = 1,4.630 = 882 kN
M 3000
e0 4 ,76 cm
N 630
d d' 45 5
e1 e0 4 ,76 24 ,76 cm
2 2
d d' 45 5
e2 e0 4 ,76 15 ,24 cm
2 2
882
e2 5 6,62 cm e2 não precisa armadura teoricamente
0
75,91
M = 100 kN.m
N = 1250 kN Nd = 1,4.1250 = 1750 kN
M 10000
e0 8 cm
N 1250
d d' 45 5
e1 e0 8 28 cm
2 2
d d' 45 5
e2 e0 8 12 cm
2 2
1750
e02 5 18 ,05 cm e 2 precisa armadura
75 ,91
5409 37953
2
eGP
1750
3,09 cm e 2 e 2PC
1750
21,69cm flexo-compressão com pequena excentricidade
xd' 48,30 5
2 cu x 3,5 ‰ 48,30 3,138 ‰ 2 > yd = 2,07 ‰ 2 = fyd = 43,48 kN/cm
2
1750 - 0,85.0,8.1,786.25.48,30
(1): As 2 6 ,52 cm 2
43,48
Exemplo 5:
M = 100 kN.m
N = 2000 kN Nd = 1,4.2000 = 2800 kN
M 10000
e0 5 cm
N 2000
d d' 45 5
e1 e0 5 25 cm
2 2
d d' 45 5
e2 e0 5 15 cm
2 2
2800
e02 5 31,89 cm e 2 precisa armadura
75 ,91
Fixar x =
c ‰ 1 = 2 = 21.000 . 2/1000 = 42 kN/cm2 < yd = 2,07 ‰
2800.15 - 0,85.1,786.25.50(0,5.50 - 5)
(2): As1 2 ,41cm 2
42(45 - 5)
Nd
e0
ESFORÇOS
e1 e2
ATUANTES
O
ac fcd
ESFORÇOS
RESISTENTES
As1 1 ac l fcd b x As2 2
lx
x
Figura 3.14 – Diagrama de esforços atuantes e resistentes
caso 1 e0 > (d-d’)/2 0xd esforço normal atua fora das duas armaduras
h
Caso 1:
d
d'
e0 > (d-d’)/2
0 x d (domínios 2, 3 ou 4)
esforço normal atua fora das duas armaduras
ac fcd
Nd |e2|=- ac l fcd b x (0,5 l x-d’)+As1 1(d-d’)(3)
lx
x
Figura 3.15 – Caso 1
h
Caso 2:
d
d'
e0 < (d-d’)/2
0 x d (domínios 2, 3 ou 4)
lx
x
Figura 3.16 – Caso 2
ac fcd
Nd e2 =ac l fcd b x (0,5 l x-d’) +As1 1(d-d’) (3)
lx
x
Figura 3.17 – Caso 3
A convergência do processo ocorre quando As1 = As2 e xarb = xcalc (as duas condições são
verificadas simultaneamente).
x = d 1 = 0
N d e2 a c l f cd b d (0,5 l d d )
2,3
Nd
e1 e2
e0
a c l f cd b d (0,5 l d d )
e2
O 2,3
ac fcd Nd
0 ac l fcd b d As2 2
ld
x=d
e, finalmente, tem-se
d d ' 3,4 d d ' R *cc *2 1*
e 32,4 e0 1 1
2 2 N d *2 1*
C25: fck = 25 MPa = 2,5 kN/cm2; fcd = 2,5 /1,4 = 1,786 kN/cm2
3,5‰
x 23 10
cu
‰
d
3,5 ‰ 10 ‰
d 0,259 d 11,66 cm
cu
cu 3,5‰
xlim d d 0,628 d 28,26 cm
ε yd cu 2,07 ‰ 3,5 ‰
Nd Nd Nd
d d' 3 ,4 d d' R*cc *2 *1
e 32,4 e0 1 1
2 2 N d *2 *1
xd 62,5 45
1 c2 2‰ 0,852 ‰ 1* 17,90 kN / cm2
*
cu c 2 3,5 ‰ 2 ‰
x h 62,5 50
cu 3,5 ‰
x d' 62,5 5
2 c2 2‰ 2,800 ‰ *2 43,48 kN / cm2
*
cu c 2 3,5 ‰ 2 ‰
x h 62,5 50
cu 3,5 ‰
45 5 1897 ,6 43,48 17 ,90 1897 ,6
e 32,4 1 1 20 1 1 0 ,41675
2 N d 43,48 17 ,90 N d
15816 ,5 kN .cm
e 32,4 11,665 cm
Nd
N N N
e2 2a fd b d ' 2.0,85.1,d786.25 5 75,91kNd / cm 5 cm
0
c cd
M = 70 kN.m
N = 100 kN Nd = 1,4.100 = 140 kN
M 7000
e0 7 0cm
N 100
d d' 45 5
e1 e0 70 90 cm
2 2
d d' 45 5
e2 e0 70 50 cm
2 2
como e2 < 0 caso 1 (0<x<d=45cm)
140
e2 5 3,16 cm e2 precisa armadura
0
75,91
140 As σ 2 σ 1 140 As σ 2 σ 1
(1): xcalc
0,85.0,8.1,786.25 30,362
xarb
domínio
1 1 2 2 As1 As2 xcalc
(cm) (‰) (kN/cm2) (‰) (kN/cm2) (cm2) (cm2) (cm)
5,07 2 10 43,48 0,0175 0,3675 3,76 407,15 9,95
7,51 2 10 43,48 0,6695 14,06 3,76 5,38 8,25
7,88 2 10 43,48 0,7759 16,29 3,77 3,97 7,99
7,94 2 10 43,48 0,7933 16,66 3,77 3,78 7,94
M = 150 kN.m
N = 900 kN Nd = 1,4.900 = 1260 kN
M 15000
e0 16,67cm
N 900
d d' 45 5
e1 e0 16,67 36,67 cm
2 2
d d' 45 5
e2 e0 16,67 3,33 cm
2 2
1260
e2 5 11,60 cm e2 precisa armadura
0
75 ,91
17762
e2 14 ,10 cm e2 e22 ,3 caso 2 (0<x<d=45cm)
2 ,3
1260
1260 As σ 2 σ 1 1260 As σ 2 σ 1
(1): xcalc
0,85.0,8.1,786.25 30,362
xarb
domínio
1 1 2 2 As1 As2 xcalc
(cm) (‰) (kN/cm2) (‰) (kN/cm2) (cm2) (cm2) (cm)
35,43 4 0,9454 19,85 3,006 43,48 7,14 7,50 35,66
35,55 4 0,9304 19,54 3,008 43,48 7,36 7,46 35,62
35,59 4 0,9254 19,43 3,008 43,48 7,44 7,45 35,60
M = 150 kN.m
N = 2000 kN Nd = 1,4.2000 = 2800 kN
M 15000
e0 7 ,5cm
N 2000
d d' 45 5
e1 e0 7 ,5 27,5 cm
2 2
d d' 45 5
e2 e0 7 ,5 12 ,5 cm
2 2
2800
e2 5 31,89 cm e2 precisa armadura
0
75 ,91
17762 15816 ,5
e2 6 ,34 cm; e32 ,4 11,665 17 ,31cm e22 ,3 e2 e32 ,4
2 ,3
2800 2800
caso 3 (d=45cm<x<h/l=50/0,8=62,5cm)
2800 As σ 2 σ 1 2800 As σ 2 σ 1
(1): xcalc
0,85.0,8.1,786.25 30,362
xarb
domínio
1 1 2 2 As1 As2 xcalc
(cm) (‰) (kN/cm2) (‰) (kN/cm2) (cm2) (cm2) (cm)
52,65 5 0,4900 10,29 3,052 43,48 22,66 22,27 52,78
52,72 5 0,4934 10,36 3,050 43,48 22,32 22,27 52,73
52,73 5 0,4939 10,37 3,050 43,48 22,27 22,27 52,72
M = 60 kN.m
N = 2500 kN Nd = 1,4.2500 = 3500 kN
M 6000
e0 2 ,4cm
N 2500
d d' 45 5
e1 e0 2 ,4 22,4 cm
2 2
d d' 45 5
e2 e0 2 ,4 17 ,6 cm
2 2
3500
e2 5 41,11cm e2 precisa armadura
0
75 ,91
17762 15816 ,5
e2
2 ,3
5 ,07 cm; e32 ,4 11,665 16 ,18 cm e2 e32 ,4 caso 4 (x>h/l=50/0,8=62,5cm)
3500 3500
x d' x 5
2 c2 cu c 2
2‰
3
;
x h x 50
cu 7
3
50 1 2 ‰ . 45
xd x 45
1 c2 2‰ x 7
x cu c 2 h
3
x 50 1 2‰
cu 7
As1 1 1 x 2 2 As2
(cm2) (kN/cm2) (‰) (cm) (‰) (kN/cm2) (cm2)
23,26 25,42 1,210 81,13 2,550 43,48 23,26
se Nd e1 Mdlim
d
d'
As2 = 0
ac fcd
(2) x
As1 fyd ac l fcd b x
(1) As1
lx
x
Fig. 3.22 – Grande excentricidade – armadura simples
h
d
se Nd e1 > Mdlim
d'
x = xlim
Nd
Nd = As1 fyd – As2 2 - ac l fcd b xlim (1)
e1
e0
O Nd e1 = Mdlim + As2 2 (d-d’) (2)
ac fcd
x = xlim 2 2
ac l fcd b xlim
As1 fyd As2 2
(2) As2
l xlim (1) As1
xlim
Fig. 3.23 – Grande excentricidade – armadura dupla
h
d
d'
arbitra-se x = -
Nd
e1 e2
O
1 = 2 = 10‰
As1 1 As2 2
Exemplos:
C25: fck = 25 MPa = 2,5 kN/cm2; fcd = 2,5 /1,4 = 1,786 kN/cm2
cu 3,5 ‰
xlim d d 0,628 d 34,54 cm
ε yd cu 2,07 ‰ 3,5 ‰
Exemplo 1:
M = 200 kN.m
N = 500 kN Nd = 1,4.100 = 700 kN
M 20000 d d' 55 5
e0 4 0cm 25 cm flexo-tração com grande excentricidade
N 500 2 2
d d' 55 5
e1 e0 40 15 cm
2 2
Nd.e1 = (700kN) (0,15m) = 105,0 kN.m < Mdlim = 345,52 kN.m armadura simples
700 0,85.0,8.1,786.20.8,37
(1): As1 20,78 cm2
43,48
Exemplo 2:
M = 500 kN.m
N = 600 kN Nd = 1,4.600 = 840 kN
M 50000 d d' 55 5
e0 83,33 cm 25 cm flexo-tração com grande excentricidade
N 600 2 2
d d' 55 5
e1 e0 83,33 58 ,33 cm
2 2
Nd.e1 = (840kN) (0,5833m) = 489,97 kN.m > Mdlim = 345,52 kN.m armadura dupla
48997 34552
(2): A s2 6 ,64 cm 2
43,48 (55 - 5)
Exemplo 3:
M = 100 kN.m
N = 500 kN Nd = 1,4.500 = 700 kN
M 10000 d d' 55 5
e0 20 cm 25cm flexo-tração com pequena excentricidade
N 500 2 2
d d' 55 5
e1 e0 20 5 cm
2 2
d d' 55 5
e2 e0 20 45 cm
2 2
700.45
(2): As1 14 ,49 cm 2
43,48(55 - 5)
700.5
(1): As2 1,61cm 2
43,48(55 - 5)
Figura 3.27 – Verificação de seções retangulares de concreto armado à flexo-compressão normal – solução
de armaduras simétricas