Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2007 17 PDF
2007 17 PDF
UNICENP/NCET
Curitiba
2007
CENTRO UNIVERSITÁRIO POSITIVO - UNICENP
NÚCLEO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS - NCET
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
Jeronymo G Zanlorenzi
UNICENP/NCET
Curitiba
2007
2
TERMO DE APROVAÇÃO
Jeronymo G. Zanlorenzi
3
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS ................................................................................................. 7
RESUMO ..................................................................................................................... 8
ABSTRACT ................................................................................................................. 9
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO................................................................................. 10
CAPÍTULO 4 - PROJETO.......................................................................................... 25
4
CAPITULO 6 – CONCLUSÃO.................................................................................. 39
Lista de Figuras
5
Figura 21 - Diagrama de Seqüencia...........................................................................................34
Figura 22 - Diagrama de Seqüencia...........................................................................................35
Figura 23 - Diagrama de Classes...............................................................................................36
Figura 24 - Fluxograma do FirmWare.......................................................................................37
Figura 25 - Esquemático de um gravador de PIC. [Mundo da eletrônica, 2007].. Erro! Indicador
não definido.
Figura 26 - Fonte 150W Para Computador ................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 27 - Fonte Adaptada......................................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 28 - Imagem do protótipo Comentada ............................... Erro! Indicador não definido.
Figura 29 - Protótipo comentado.................................................. Erro! Indicador não definido.
Figura 30 - Protótipo comentado.................................................. Erro! Indicador não definido.
Figura 31 - Módulos integrados no Protótipo ............................... Erro! Indicador não definido.
Figura 32 - Módulos Integrados no Protótipo ............................... Erro! Indicador não definido.
Lista de Tabelas
1 Tabela Resultados..................................................................................................................38
2 Tabela: Materiais Disponibilizados - Resumo de Custos .......... Erro! Indicador não definido.
6
AGRADECIMENTOS
Ao orientador Prof. Nestor Cortes Saavedra Filho pelo incentivo, simpatia e presteza no
auxílio as atividades e discussões sobre o andamento e normatização desta Monografia de
conclusão de curso.
A todos os professores e seus convidads pelo carinho , dedicação e entusiasmo
demonstrado ao longo do curso.
Aos colega s de classe pela espontaneidade na troca de materias e informações numa
demonstração de amizade e solidariedade.
A minha família por tolerar minha ausência .
E, finalmente, a Deus pela oportunidade e privilégio que me foi dado em compartilhar
tamanha experiência e, ao frequentar este curso , perceber e atentar para relevância , de temas
que não faziam parte, em profundidade, de minha vida.
7
RESUMO
Motores à combustão estão a nossa volta no dia a dia, e em sua maioria utilizam sistemas
de controle de combustível eletrônico. Estes sistemas sendo tão abundantes, são alvo de estudos
constantes para seu aperfeiçoamento, buscando menor consumo, e baixo custo de fabricação,
desta forma se faz necessário um sistema didático que facilite o entendimento do funcionamento
de uma injeção eletrônica permitindo a analise de seu funcionamento e alteração de parâmetros.
Utilizando-se de uma bancada de testes que contem a simulação dos principais
componentes de uma injeção, e de uma interface com o usuário através de um computador que
permita a visualização de parâmetros, tais como rotação do motor, freqüência de abertura dos
bicos, etc, bem como sua alteração.
8
ABSTRACT
Engines are our return in the day the day, and in its majority they use systems of electronic fuel
injection control. These systems being so abundant, are under constant studies for its
perfectioning, searching for less evel, and low cost of manufacture, in such a way becomes
necessary a didactic system that facilitates the agreement of the functioning of an electronic
injection allowing analyzes it of its functioning and alteration of parameters. Using itself of a
group of benches of tests that will count the simulation of the main components of an injection.
E of an interface with the user through a computer that allows to the visualization of parameters
such as rotation of the engine, frequency of opening of the peaks, tc, as well as its alteration.
9
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
Este software comunica-se com uma bancada de testes, que é constituída de uma bomba
de combustível, quatro bicos injetores de combustível, leds para a visualização do ponto de
ignição, potenciômetro para controle de rotação de um motor DC que fornecera a rotação para
um disco encoder, simulando o leitor de ponto do motor, e ainda um potenciômetro para simular
a variação de CO2 emitido.
Esta bancada é controlada por um micro-controlador que por sua vez comunica-se com o
computador.
10
CAPÍTULO 2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 – Histórico
Os carburadores são dotados de uma válvula que regula a quantidade de mistura que entra
no motor, e um tubo de Venturi, que faz com que o combustível se junte ao ar simplesmente,
pelo fato de que o tubo de Venturi gera uma redução da pressão no seu interior com a passagem
de ar, que se dá com o movimento de admissão do cilindro, o que faz o combustível ser sugado
para dentro do motor naturalmente.
Temos os sistemas de injeção eletrônica, estes surgiram como sucessor dos carburadores
entre as décadas de 50 e 60, contudo somente nos anos 80, este sistema apesar de mais preciso,
veio a ser usado em grande escala pelas montadoras de veículos, devido a um fator
predominante: a diminuição do custo dos componentes eletrônicos.
11
de carbono, a hemoglobina combina-se com esse gás formando um composto estável. Esta
reacção é irreversível. Assim, a hemoglobina fica bloqueada e deixa de fazer o transporte do
oxigénio e do dióxido de carbono, podendo levar à morte por asfixia. O uso da injeção
eletrônica reduz magnificamente a emissão do monóxido de carbono (esse gás e gerado
principalmente pelo excesso de combustível administrado na mistura), e ainda reduz a emissão
de dióxido de carbono que apesar de menos poluente é um dos principais causadores do efeito
estufa que vem aquecendo o planeta.
12
expulsando os gases para fora do cilindro. De forma simples estes são os 4 estágios de um motor
4 tempos que tem este nome devido ao número de estágios que compõem seu funcionamento.
http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/segunda_lei/segunda_lei.html [10/06/2007]
13
Figura 3 - Motor Estagio Compressão
http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/segunda_lei/segunda_lei.html [10/06/2007]
14
Figura 5 – Motor Estágio Exaustão
http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/segunda_lei/segunda_lei.html [10/06/2007]
Micro controladores são circuitos integrados (CI), que contem a mesma estrutura interna
básica que de um PC (Computador Pessoal), mas em proporções reduzidas.
São muito úteis nos casos em que se necessita de algum tipo de processamento rápido
diretamente no circuito.
No caso do nosso simulador de injeção eletrônica, será muito útil, pois realizara muitos
processos tais como: comunicação serial, assim como controle dos subsistemas que compõe este
projeto.
O Microprocessador: PIC 16F877A, versátil e cheio de recursos. É um eficiente
microcontrolador da família 16f fabricada pela (Microchip), oferecendo bons recursos para
aplicações de controle.
15
- CPU RISC de 35 instruções.
- Clock de até 20MHz (5 milhões de instruções por segundo).
- Até 8 KWords de memória deprograma.
- 368 bytes de RAM.
- 256 bytes de EEPROM.
- Dois comparadores e geradores PWM.
- 8canais de conversão A/D de 10 bits.
- Comunicação serial.
- 33 pinos de Entrada/Saída.
16
2.3.2 - Sensor Ótico:
Composto por fotodiodos receptor e emissor, e usado a detecção da luz ao passar por
ranhuras em um disco(Figura 7). Assim, enquanto o disco roda, medindo-se o tempo entre cada
ranhura é possível saber em que velocidade o disco gira, e ao contar o número de ranhuras a cada
rotação é possível saber em que posição da rotação o disco se encontra.
Bombeia o combustível do tanque em direção aos bicos injetores, fazendo com que o
combustível fique sobre determinada pressão.
17
Figura 9 – Bomba de combustível detalhada
http://www.autoz.com.br/Garagem/Curiosidades (06/10/2007)
18
2.3.4 - Módulo de ignição:
1º- A chave denominada por “points” mostrada na Figura 10 está fechada ligando o
enrolamento da bobina maior ao aterramento.
2º- A chave é aberta fazendo com que um pulso de tenção elétrica circule pelo enrolamento
maior da bobina denominada por COIL.Desta forma, é possível fazer com que a tenção de mais
ou menos 12 volts que circulou pelo enrolamento menor seja amplificada para em torno de
20.000 volts no enrolamento maior.
3º- Como o enrolamento esta ligado a vela da ignição, é gerada uma centelha.
19
Figura 11 - Bobina de combustível
http://www.oficinaecia.com.br/bibliadocarro/biblia.asp
(10/06/2007)
20
2.3.5 - Bico injetor:
http://www.oficinaecia.com.br/bibliadocarro/biblia.asp(10/06/2007)
O solenóide é basicamente um pino metálico que é impulsionado por uma força
eletromagnética impelido a realizar uma ação mecânica (Figura 13).
Figura 13 – Solenóide
http://br.geocities.com/saladefisica8/eletromagnetismo/solenoide.htm
(10/06/2007)
21
CAPÍTULO 3 - ESPECIFICAÇÃO DO PROJETO
Este sistema será baseado na construção de um módulo de injeção básico, que além de
controlar as diversas tarefas necessária ao funcionamento de um motor, seja capaz de comunicar-
se em tempo real com um PC através da porta serial, desta forma será necessário o
desenvolvimento de um software, que permita à análise dos dados provenientes do módulo de
injeção, bem como à reconfiguração deste. Será construída uma bancada de testes para a
simulação e visualização do funcionamento das partes do motor pertinentes ao projeto.
Atualmente o módulo de injeção é responsável pelo controle de rotação da bomba que faz
com que o combustível (na linha de canos que vai até os bicos injetores) permaneça sobre uma
pressão o mais constante possível, facilitando a codificação do firmware, responsável pelo
controle da abertura dos bicos injetores.
Este controle será feito por PWM (método de controle de rotação de motores de
alimentação DC, que é o caso do motor da bomba), de acordo com um sensor de pressão
presente na bancada de testes, ou por um potenciômetro que irá simular à alteração de pressão.
Através da analise do sensor ótico, (este mede a posição em que o motor se encontra), o
micro controlador manda um sinal para o módulo de ignição dizendo qual cilindro e em que
momento este receberá a centelha.
Será composto por um motor DC, com um disco perfurado preso ao seu eixo, isso
permitirá a medição da sua rotação e tornará possível determinarsua posição utilizando leitor
ótico de ponto.
23
3.1.4 - Bancada de testes:
Composta por 4 bicos injetores, bomba de combustível , 4 leds para simulação do modulo
de ignição, modulo de simulação de rotação, potenciômetros para a simulação da sonda lambda,
e potenciômetro para simulação da posição da borboleta de admissão.
3.2.1 - Software:
3.2.3 - Firmware:
Ele fará o gerenciamento baseado nos parâmetros setados pelo software do PC.
24
CAPÍTULO 4 - PROJETO
PC
Modulo Micro controlador
Modulo Bico
injetor / bomba
Sensor de acionamento Sensor da
CO2 borboleta
Bancada de teste
Como visto na Figura 14 a bancada de divide em quatro módulos que serão explicados e
desenvolvidos separadamente.
25
4.1 - Módulo Micro controlador
Este será ligado ao micro controlador nos pinos propícios (tx pin25 e rx pin 26 ) e nos
pinos indicados na Figura 6.
O conector é ligado diretamente aos pinos ,vistos na Figura 15, para que o programador
possa ser conectado.
O programador foi adaptado a partir do esquemático visto na Figura24, e seu esquemático
encontra-se na Figura16.
Tendo em vista que este é um projeto didático, notou-se necessária a montagem de um
gravador integrado ao Protótipo Para facilitar a atualização do firmware.
26
4.1.4 - Conectores para interface:
Conector para interface, este se conecta com os pinos de saída restantes. De acordo com a
Figura 6
27
Conector para
regravação Conector pára alimentação
Conector de interface
Figura 15 - Esquematico Modulo de Controle
DB9
MAX232
28
Conector para
comunicação com o
Móulo de controle
Os bicos são controlados utilizando transistores tip127, que por sua vez são ativados por
uma porta lógica “not” número 74ls04. que e ligada ao conector de saída.
29
Tip127 controle dos Associação para
bicos controle da bomba
Conector controle da
bomba
Alimentação
12V
Conector controle
bicos
Alimentação
5v
Figura 17 - Esquematico Modulo Bomba de combustivel / bicos de injeção
O sensor de CO2 é simulado por um potenciômetro de 10kΩ, que ligado à fonte de 5v gera
o sinal que será introduzido no conector do módulo de controle, que leva ao pino 2 do
micro controlador, possibilitando a simulação da variação que o sensor geraria.
Conector para
micro
controlador
Alimentação 5V
30
4.4 - Sensor da borboleta
O sensor da borboleta funciona da mesma forma que o de CO2 desta forma a Figura 18
representa o circuito.
31
4.6 - Software
• Monitor de rotação que indica em que rotação o disco de simulação de ponto se encontra.
• Monitor de CO2 o qual indica em que percentual de CO2 esta sendo simulado.
• Monitor de abertura da borboleta que indica qual o percentual de abertura da borboleta
• Monitor de freqüência de abertura dos bicos que indica quantas vezes o bico se abre a
cada ms.
O software possui a possibilidade de interagir com a bancada através quatro opções
configuráveis de ordem, de ignição dos cilindros:
• 4_2_3_1
• 1_3_2_4
• 3_1_2_4
• 2_4_3_1
O Software possui ainda uma interface para configuração da porta serial, através da qual ele se
comunica com a bancada didática.
32
4.6.1 – Diagrama de casos
uses
uses
Monitorar Gráfico de Rotação
Usuário
uses
Monitorar Gráfico de
uses tempo de abertura dos
bicos
Monitorar Gráfico de
Abertura da borboleta de
Admção de ar
33
4.6.2 - Diagrama De Seqüência
Usuário : Sistema
Selecionar Porta (COM1, COM2, COM3)
Usuário : Sistema
Seleciona o ponto do motor({1,3,2,4})
Configurar
o Ponto de Faz a análise os dados nos Gráficos
Ignição
34
: Sistema : FirmWare
Envia o Ponto do motor ( {1,3,2,4} )
Troca de
Dados Envia (‘R’)
Sistema /
Bancada Recebe a Rotação
Envia (‘P’)
Envia (‘S’)
Envia (‘H’)
35
4.6.3 -Diagrama de classes
Cserial
Receber()
AbrirPortaSerial()
FecharPortaSerial()
Recebe2()
Enviar()
Limpar()
Sair1Click();
BtFecharClick();
BtAbrirClick();
BtSairClick();
Timer1Timer();
Check4_2_3_1Click();
Check1_3_2_4Click();
Check3_1_2_4Click();
Check2_4_3_1Click();
36
4.7 –FirmWare
O FirmWare Foi desenvolvido com base em uma maquina de estados que controla a passagem
des estados que existe, entre a rotação dos cilindros.
A maquina de estados e estartada com uma função de interrupção externa, a interrupção esterna e
gerada pelo sensor ótico que se liga ao pic pelo pino “rb0” que pode ser visto na Figura 6.
O codigo é exemplificado no Fuxograma da Figura 25.
Inicio
N Interrupção
Atualiza
Variáveis de É interrupt É intrrupt
controle passadas N timer N externa
Pela serial
s s
Chama maquina de
estados passando o
ponto do motor
Desliga a Se o Motor
Bomba N esta
rodando
s
Atualiza o timer
Calcula rotação
Mede
N abertura da
borboleta
Mede sonda de CO2
Atualiza Padrões
De tempo de
abertura dos bicos
37
CAPITULO 5 RESULTADOS OBTIDOS
Os resultados obtidos forão bastante satisfatórios, tendo em vista a finção didatica desta bancada.
Tendo ela demontrado ser um valioso intrumento para a conpreenção dos sistemas de injeção e
do funcionamento de um motor.A Tab1 relaciona alguns resultados obtidos.
1 Tabela Resultados
38
CAPITULO 6 – CONCLUSÃO
Através deste projeto foi possível adquirir grande aprendizado e crescimento pessoal ,
pois a pesquisa e a troca de experiencias não fundamentais na formação acadêmica e evolução
proissional.
Sabendo que se trata prorótipo , este é passível de melhorias, tais como : uma fonte de
alimentação mais adequada, um sensor ótico mais preciso e rápido, assim como concentrar
todos os módulo em um só.
39
CAPITULO 7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Microcontrolador
[2] http://www.freescale.com
[3]http://www.microchip.com/stellent/idcplg?IdcService=SS_GET_PAGE&nodeId=1335&dDoc
Name=en010242
[4 ] http://www.rogercom.com
[5] http://www2.eletronica.org/projetos
[6] http://www.megasquirt.info/
[7] http://www.oficinaecia.com.br/bibliadocarro
[8] http://br.geocities.com/teixeiramg/MBHP_JDM.htm
[9] ALVES, Wilian Pereira. C++Builder 6 - Desenvolva Aplicações para Windows. Editora
Érica, 2006.
40