Marcelo Pacheco
Coordenador técnico-administrativo
Linguagens e tecnologias I
Profª Lívia Moreira da Silva.................................................................... 04
Linguagens e tecnologias II
Prof. Gabriel Teodoro Gomes................................................................. 55
Aula 01
QUINHENTISMO (1500-1601)
b) no Brasil
1500 - descobrimento do Brasil.
- exploração do pau-brasil.
1530 - início das expedições de exploração e povoamento.
1534 - criação das capitanias hereditárias.
1549 - vinda dos jesuítas.
catequese dos índios e fundação dos primeiros colégios.
Características:
-- literatura documental sobre o Brasil escrita por portugueses (que acompanhavam
as expedições) e por viajantes estrangeiros.
A literatura do século XVI foi uma literatura sobre o Brasil, porém escrita sobre
o olhar dos portugueses, isto é, dos estrangeiros e não dos nativos (índios).
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Refletindo ideias do Renascimento e da Contrarreforma, traduziu o espírito de
aventura, a sedução do exótico, o expansionismo geográfico e a propagação da
cristandade.
Padre Anchieta
Contexto Histórico
A literatura Jesuítica
Exercícios
1- (UF-PA) Caetano Veloso em Língua usa expressões como “Lusamérica”,
chegando mesmo a confessar:
“Gosto de sentir minha língua roçar
A Língua de Luís de Camões” 6
Através destes versos, percebe-se:
a) Um protesto exposto contra o colonialismo português.
b) A atitude extasiada com que o autor se coloca ante o elemento europeu.
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c) As origens portuguesas renascentistas das nossas manifestações culturais,
em especial, da nossa literatura.
d) Que funcionam apenas como figuras de retórica, dispensáveis, pois, no texto
como um todo.
e) O registro da presença da tirania na cultura brasileira.
2- ...“ De ponta a ponta é toda praia rasa, muito plana e bem formosa. Pelo
sertão pareceu-nos do mar muito grande, porque a estender a vista não podíamos
ver se não terra e arvoredos, parecendo-nos terra muito longa. Nela, até agora, não
pudemos saber que haja ouro nem prata , nem nenhuma coisa de metal, nem de
ferro; nem as vimos. Mas, a terra em si é muito boa de ares, tão frios e temperados,
como os de Entre-Douro e Minho, porque, neste tempo de agora, assim os
achávamos como os de lá. Águas são muitas e infindas. De tal maneira é graciosa
que, querendo aproveitá-la dar-se-á nela tudo por bem das águas que tem. Mas o
melhor fruto que nela se pode fazer, me parece que será salvar esta gente; e esta
deve ser a principal semente que Vossa alteza nela deve lançar.”...
Trecho da carta de Caminha.
BARROCO (1601-1768)
Contexto histórico:
a) na Europa
Estado absolutista
Contrarreforma (Companhia de Jesus e Concílio de Treno)
Desaparecimento de D. Sebastião em Alcácer-Quibir
Domínio espanhol sobre Portugal (1580-1640) 11
b) no Brasil
Ciclo da cana-de-açúcar
Características:
O Barroco reflete a crise do homem entre o mundo material e o espiritual.
O homem, dividido entre os chamados do corpo e da alma.
Teocentrismo x Antropocentrismo
O homem vive uma constante luta para conciliar os opostos: o claro e o
escuro, a matéria e o espírito, a luz e as trevas.
Concepções antagônicas
A procura do ponto do espírito em que os diferentes se anulem e deem
sossego ao espírito cansado.
Nessa busca de conciliação de polos opostos, surgem dois modos de
aproximar da realidade as quais dão origem as duas tendências estilísticas do
Barroco: o Cultismo e o Conceptismo.
Cultismo ou gongorismo consiste no jogo de palavras, ao emprego abusivo
de figuras de estilo como a metáfora e a hipérbole. Corresponde ao excesso de
detalhes das artes plásticas.
Ex.: “ Se choras por ser duro, isso é ser brando,
Se choras por ser brando, isso é ser duro.” (Gregório de Matos)
Conceptismo, que principalmente ocorre na prosa, corresponde ao jogo de
ideias. A organização da frase obedece a uma ordem rigorosa com o intuito de
convencer e ensinar.
Ex.: “Para um homem se ver a si mesmo, são necessárias res coisas: olhos,
espelho e luz. Se tem espelho e é cego, não se pode ver por falta de olhos; se tem
espelhos e olhos, e é de noite, não se pode ver por falta de luz. Logo há mister luz,
há mister espelhos e há mister olhos.” (Pe. Antônio Vieira)
há mister = ser necessário
Recurso linguístico: metáfora, antítese, paradoxo, hipérbole, hipérbato,
sinestesia, aliteração, assonância.
Autores:
Gregório de Matos Guerra ou Boca do Inferno -1633 a 1696 (Poesias amorosas,
religiosas, satíricas e filosóficas)
Padre Antônio Vieira -1608 a 1697 (Sermões e teatros)
Manuel Botelho de Oliveira
Bento Teixeira
Contexto Histórico
Literatura
Manifestações Artísticas
14
ANTÍTESE: Figura de linguagem que consiste em justapor (colocar lado a lado) dois
contrários.
Ex.: “Eu preparo uma canção x
que faça acordar os homens
e adormecer as crianças.”
(Drummond)
No discurso, o sindicalista afirmou que o operário quanto mais trabalha mais tem
dificuldades econômicas.
SINESTESIA: Fusão de dois ou mais sentidos (tato, paladar, olfato, visão, audição)
na composição de uma única imagem.
Ex.: O cheiro doce e verde do capim trazia recordações da fazenda, para onde
nunca mais retornou. (cheiro = sensação olfativa; doce = sensação gustativa; verde
= sensação tátil)
EXERCÍCIOS
1- (ENEM- 2009, questão91)
Os melhores críticos da cultura brasileira trataram-na sempre no plural, isto é,
enfatizando a coexistência no Brasil de diversas culturas. Arthur Ramos
distingue as culturas não europeias (indígenas, negras) das europeias
(portuguesa, italiana, alemã etc.), e Darcy Ribeiro fala de diversos Brasis:
crioulo, caboclo, sertanejo, caipira e de Brasis sulinos, a cada um deles
correspondendo uma cultura específica.
MORAIS, F. O Brasil na visão do artista: o país e sua cultura.
São Paulo: Sudameris, 2003.
a)
16
c)
d)
17
e)
3- (UF-BA)
“Vós, diz Cristo Senhor nosso, falando com os Pregadores, sois o sal da terra: e
chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra, o que fez o sal. O efeito do
sal é impedir a corrupção, mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa,
havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta
corrupção? Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não deixa salgar. Ou é
porque o sal não salga, e os pregadores não pregam a verdadeira doutrina; ou
porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que
lhes dão, a não querem receber. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores 18
dizem uma coisa e fazem outra; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes
querem antes imitar o que eles fazem, que fazer o que dizem; ou é porque o sal não
salga, e os pregadores se pregam a si, e não a Cristo, ou porque a terra se não
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deixa salgar, e os ouvintes em vez de servir a Cristo, servem a seus apetites. Não é
tudo isto verdade? Ainda mal.”
(Sermão de Santo Antônio aos Peixes (1654) - Pe. ANTONIO VIEIRA)
Fora da ordem
Aula 03
ARCADISMO (1768-1808)
Contexto histórico:
a) na Europa
Ascensão política da burguesia
Liberalismo econômico
Primeira Revolução Industrial
Despotismo esclarecido
Iluminismo
Revolução Francesa
b) na América
Independência dos Estados Unidos
c) no Brasil
Ciclo da mineração
Mudança do eixo econômico e cultural para Minas Gerais e Rio de Janeiro
Inconfidência Mineira
22
Características:
Novo interesse pelos clássicos
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Racionalismo
Equilíbrio
Simplicidade
Desprezo aos exageros barrocos (inutiliza truncat)
Aurea mediocritas
Fugere urbem
Poesia épico-nativista (prenúncio do Romantismo)
Autores:
Cláudio Manuel da Costa (Glauceste Satúrnio)
Tomás Antônio Gonzaga (Dirceu)
Silva Alvarenga (Termindo Sipílio)
Basílio da Gama
Santa Rita Durão
Contexto Histórico
Manifestações Artísticas
24
Mosteiro São Bento, R.J.
2) Carpe diem (aproveita o dia): máxima do poeta latino Horácio com a qual o
poeta convidava a aproveitar o momento presente (este foi também um dos temas
preferenciais do Barroco);
EXERCÍCIOS
1- (FAU-SANTOS) No primeiro quarteto de um soneto de Cláudio Manuel da
Costa lê-se:
Texto II
“Depois de nos ferir a mão da morte,
ou seja, neste monte, ou noutra serra,
nossos corpos terão, terão a sorte
de consumir os dous a mesma terra.”
BRECHT, B. Histórias do Sr. Keuner. São Paulo: Ed. 34, 2006 (adaptado).
5 – (PUCCAMP)
Acaso são estes 27
os sítios formosos,
onde passava
os anos gostosos?
Aula 4
ROMANTISMO (1836-1881)
Contexto histórico:
a) na Europa
Triunfo da burguesia, liberalismo econômico
b) no Brasil
Independência
Primeiro Reinado
Abdicação
Regência
Segundo Reinado
Revoltas internas e guerras
Guerra do Paraguai
Abolição 29
Proclamação da República
Características:
Individualismo
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Subjetivismo
Fuga da realidade através do sonho, da morte, da natureza (indianismo) e do
tempo
Poesia:
1ª geração (nacionalista ou indianista):
Gonçalves de Magalhães e Gonçalves Dias
2ª geração (byroniana ou mal-do-século):
Álvares de Azevedo, Junqueira Freire, Fagundes Varela e Casimiro de Abreu.
3ª geração (condoreira)
Castro Alves e Sousândrade
Prosa:
Romance urbano, indianista, regionalista e histórico:
Joaquim Manuel da Macedo, José de Alencar, Bernardo Guimarães, Visconde
de Taunay, Franklin Távora, Manuel de Antônio de Almeida.
Contexto Histórico
Manifestações Artísticas
31
As gerações românticas:
1ª GERAÇÃO (NACIONALISTA OU INDIANISTA): caracterizou-se, sobretudo,
pela criação do herói nacional, pelo lirismo amoroso e pelo paisagismo. Os principais
autores são: Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias e Araújo Porto-Alegre.
2ª GERAÇÃO (BYRONIANA OU MAL-DO-SÉCULO): caracterizou-se pela
obsessão à morte, sentimento de tédio, pessimismo, individualismo, melancolia e
morbidez. Os principais autores são: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu,
Fagundes Varela e Junqueira Freire.
3ª GERAÇÃO (CONDOEIRA): seu emblema foi uma poesia de caráter social -
patriótica, antiescravista, abolicionista. Seu mais importante poeta foi Castro Alves.
A presença do nacional nos motivos e na linguagem foi a característica
comum às três gerações românticas.
Almeida Júnior
Ficção
Floresceram no Romantismo vários tipos de romance, segundo a temática e o
ambiente:
1) Urbano: focaliza situações da burguesia que habita a Corte (a cidade do Rio
de Janeiro), apresentando conflitos sentimentais;
2) Indianista: descreve costumes e tradições do índio brasileiro e o contato com
o colonizador. Esse tipo de romance reflete o caráter nacionalista da literatura da
época (como o Brasil não teve Idade Média, o indianismo foi a saída para a criação
do herói nacional);
3) Regionalista: espelha a realidade (sempre idealizada) de diferentes regiões
do Brasil;
4) Histórico: Relata fatos de nosso passado colonial.
32
EXERCÍCIOS
2- (UE- LONDRINA)
“Mulher do meu amor! Quando aos meus beijos
Treme a tua alma, como a lira ao vento,
Das teclas de teu seio que harmonias,
Que escalas de suspiros, bebo atento;”
A franqueza com que Castro Alves exprime seus desejos em relação à mulher
amada, como acima se vê, permite afirmar que:
a) O seu sentimento amoroso é adulto, no sentido de que percorre a gama
completa da carne e do espírito.
b) Seus poemas falam de amores não realizados, na medida em que a mulher é
idealizada ao extremo.
c) O tédio existencial da segunda geração romântica, de que é típico
representante, explica a sua concepção do amor aliado à morte.
d) A plenitude amorosa não é seu objetivo, pois preocupam-no unicamente
problemas sociais.
e) O ressentimento que envolve seu espírito impregna de aspectos negativos
todo o que o rodeia, inclusive a mulher.
Soneto
Já da morte o palor me cobre o rosto,
Nos lábios meus o alento desfalece,
Surda agonia o coração fenece,
E devora meu ser mortal desgosto!
35
Do leito embalde no macio encosto
Tento o sono reter!... já esmorece
O corpo exausto que o repouso esquece...
Que aspecto histórico da escravidão no Brasil do séc. XIX pode ser identificado
a partir da análise do vestuário do casal retratado acima?
Aula 05
REALISMO E NATURALISMO (1881-1893)
Contexto histórico:
a) na Europa
Segunda Revolução Industrial
Cientificismo: socialismo científico
Positivismo
Evolucionismo
Determinismo
b) no Brasil
Consequências da Guerra do Paraguai
Libertação dos escravos
Fim da Monarquia e proclamação da República
Imigração
Características:
Objetividade
Predomínio da razão
Observação, análise e denuncia dos males sociais
Criação do romance de análise (Realismo)
Aceitação de determinismos científicos (Naturalismo)
37
Autores:
Realismo: Machado de Assis/Raul Pompéia
Naturalismo: Aluísio Azevedo/ Inglês de Sousa/ Júlio Ribeiro/Adolfo Caminha
/Domingos Olímpio
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"Arrufos", de Belmiro de Almeida, 1887.
Contexto Histórico
A Europa, na segunda metade do século XIX, foi marcada por novos inventos
(telefone, telégrafo, locomotiva a vapor), pela utilização de novas fontes de energia
(petróleo, eletricidade) e pelas novas descobertas científicas, que explicaram ao
homem o, até então inexplicável. No entanto, a acelerada industrialização, resultado
da Segunda Revolução Industrial e do capitalismo, determinaram o aparecimento de
uma nova classe, o proletariado, constituída por uma massa de trabalhadores
miseráveis, sem direito a nenhuma vantagem trazida por esse progresso.
Criticando o misticismo, a religião, o sentimentalismo e o subjetivismo, o
homem passou a basear-se na observação e na experimentação para estudar os
mais diversos fenômenos. Valeu-se para isso de algumas doutrinas:
1) Positivismo: filosofia de Augusto Comte, segundo a qual só importava o que
podia ser medido e provado, isto é, todos os fenômenos deviam ser explicados pela
ciência;
2) Evolucionismo: teoria de Charles Darwin, que colocava em xeque a origem
divina do homem, defendida pela Igreja, e explica a evolução das espécies pelo
processo de seleção natural, pela sobrevivência do mais forte e do mais apto,
3) Determinismo: teoria de Hipólito Taine que explicava a obra de arte como a
consequência de três fatores: raça (hereditariedade), meio e momento histórico.
Segundo ele, o homem era produto do meio em que vivia;
4) Socialismo científico: Engels e Karl Marx denunciaram a exploração do
proletariado;
5) Experimentalismo: o médico Claude Bernard deu bases científicas à medicina
(observação, investigação) e demonstrou a importância da Fisiologia no
comportamento humano.
O Brasil viveu, nesse período, as consequências da Guerra do Paraguai, o
movimento abolicionista e a perspectiva da República. O surto modernizador 38
sustentado pela exportação cafeeira fez surgirem comerciantes e pequenos
empresários que aderiram às novas ideias. A economia fortalecida exigia trabalho
livre começaram, então, as primeiras imigrações. Essas transformações
Manifestações Artísticas
LITERATURA 39
EXERCÍCIOS
1- (UF-PR) Eça de Queirós, autor do realismo português, afirma:
“O Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a
nossos próprios olhos - para nos conhecermos, para que saibamos que somos
verdadeiros ou falsos, para condenar o que houver de mau na nossa sociedade.”
a) 1, 2, 3, 5, 7, 8.
b) 1, 3, 4, 5, 8.
c) 2, 3, 4, 6, 7.
d) 3, 4, 5, 6, 8. 40
e) 2, 3, 4, 5, 8.
No texto, a autora mostra como o Brasil, ao longo de sua história, foi, aos
poucos, construindo uma identidade cultural e literária relativamente autônoma
frente à identidade europeia, em geral, e à portuguesa em particular. Sua
análise pressupõe, de modo especial, o papel do patrimônio literário e
linguístico, que favoreceu o surgimento daquilo que ela chama de “estilo
brasileiro”. Diante desse pressuposto, e levando em consideração o texto e as
diferentes etapas de consolidação da cultura brasileira, constata-se que
a) O Brasil redescobriu a cultura portuguesa no século XIX, o que o fez
assimilar novos gêneros artísticos e culturais, assim como usos originais do
idioma, conforme ilustra o caso do escritor Machado de Assis.
b) A Europa reconheceu a importância da língua portuguesa no mundo, a partir
da projeção que poetas brasileiros ganharam naqueles países, a partir do
século XX.
c) Ocorre, no início do século XXI, promovido pela solidificação da cultura
nacional, maior reconhecimento do Brasil por ele mesmo, tanto nos aspectos
positivos quanto nos negativos.
d) O Brasil continua sendo, como no século XIX, uma nação culturalmente
mestiça, embora a expressão dominante seja aquela produzida no eixo Rio-
São Paulo, em especial aquela ligada às telenovelas.
e)O novo estilo cultural brasileiro se caracteriza por uma união bastante
significativa entre as diversas matrizes culturais advindas das várias regiões do
país, como se pode comprovar na obra de Paulo Coelho.
Nunca se falou e se preocupou tanto com o corpo como nos dias atuais.
É comum ouvirmos anúncios de uma nova academia de ginástica, de uma
nova forma de dieta, de uma nova técnica de autoconhecimento e outras
práticas de saúde alternativa, em síntese, vivemos nos últimos anos a
redescoberta do prazer, voltando nossas atenções ao nosso próprio corpo.
Essa valorização do prazer individualizante se estrutura em um verdadeiro
culto ao corpo, em analogia a uma religião, assistimos hoje ao surgimento de
novo universo: a corpolatria.
CODO, W.; SENNE, W. O que é corpo(latria). Coleção
Primeiros Passos. Brasiliense, 1985 (adaptado).
a)
b)
c)
Funny Filez.“Monabean”.
d)
TEXTO I
Onde está a honestidade?
Você tem palacete reluzente
Tem jóias e criados à vontade
Sem ter nenhuma herança ou parente
Só anda de automóvel na cidade
TEXTO II
Um vulto da história da música popular brasileira, reconhecido
nacionalmente, é Noel Rosa. Ele nasceu em 1910, no Rio de Janeiro; portanto,
se estivesse vivo, estaria completando 100 anos. Mas faleceu aos 26 anos de
idade, vítima de tuberculose, deixando um acervo de grande valor para o
patrimônio cultural brasileiro. Muitas de suas letras representam a sociedade
contemporânea, como se tivessem sido escritas no século XXI.
Disponível em: http://www.mpbnet.com.br. Acesso em: abr. 2010.
45
Um texto pertencente ao patrimônio literário-cultural brasileiro é atualizável, na
medida em que ele se refere a valores e situações de um povo. A atualidade da
canção Onde está a honestidade?, de Noel Rosa, evidencia-se por meio
a) da ironia, ao se referir ao enriquecimento de origem duvidosa de alguns.
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b) da crítica aos ricos que possuem joias, mas não têm herança.
c) da maldade do povo a perguntar sobre a honestidade.
d) do privilégio de alguns em clamar pela honestidade.
e) da insistência em promover eventos beneficentes.
Aula 06
Exercícios
47
La Vie en Rose
49
Texto I
Texto II
CONEXÃO SEM FIO NO BRASIL
Onde haverá cobertura de telefonia celular para baixar
publicações para o Kindle
51
a) O cordel é um dos gêneros textuais, por exemplo, que será extinto com o
avanço da tecnologia.
b) O livro impresso permanecerá como objeto cultural veiculador de impressões
e de valores culturais.
c) O surgimento da mídia eletrônica decretou o fim do prazer de se ler textos 52
em livros e suportes impressos.
d) Os textos continuarão vivos e passíveis de reprodução em novas
tecnologias, mesmo que os livros desapareçam.
54
55
57
Tema principal -
Introdução -
Desenvolvimento -
Conclusão -
Opiniões –
A língua é social, e por isso, também possui vários níveis. Quando se fala em
nível, não significa que estamos medindo um nível mais alto e nem um mais
baixo, querendo priorizar um ou deixar o outro de lado. Quando falamos em
níveis de linguagem, estamos falando das diferentes situações que o falante
pode presenciar, e esse assunto toma sua importância a partir do momento em
que tomamos conta que devemos nos adequar às condições de fala e
produção, sempre lembrando que tudo varia do contexto e do espaço
geográfico o qual o falante está.
Exemplos
60
Estou preocupado. (norma culta)
Uai, onde nós vamo pará? (linguagem regional)
Tô preocupado. (língua popular)
Linguagem artificial
Linguagem corporal
Linguagem familiar
Linguagem Conotativa
Linguagem Denotativa
Linguagem simbólica
Atenção
“Toda mensagem tem uma finalidade: ela pode servir para transmitir um
conteúdo intelectual, exprimir (ou ocultar) emoções e desejos, para hostilizar ou
atrair pessoas, incentivar ou inibir contatos e ainda, bem simplesmente, para
evitar o silêncio. Por isso se diz que uma mensagem tem muitas funções,
muitos significados.”
Edward Lopes
(Fundamentos da Linguística Contemporânea)
Exercícios de fixação: 61
02.
Exemplificando:
Observe que a presença de pronomes como Ele, ela, aqueles, àquela, ali ou
aqui, estão relacionados à inter-relação dos sujeitos ou das situações
mencionadas num texto. É importante saber colocá-los de forma direta e clara, 63
pois a identificação de um texto se dá, inicialmente pelas referências feitas a
seus assuntos e ao que está relacionado com ele.
em sua vida
chegou àquela comunidade
Potty e sua aldeia
Ele conta
que ela pode
ao seu estilo de vida
Bons alunos são muitos, mas os que realmente têm vontade superam seus
limites a cada momento.
No nosso dia a dia, são comuns comentários do tipo “Isso não tem coerência”,
“Esta atitude é incoerente”, etc. O que parece levar as pessoas a esse tipo de
comentários é, possivelmente, o fato de perceberem que, por algum motivo,
elas não conseguem entender uma determinada frase ou um texto. Pode-se
dizer, por isso, que a coerência liga-se à compreensão, à possibilidade de
interpretação do que se diz ou escreve. Tudo, seja uma frase, um texto, uma
obra literária, uma conversa, um discurso político, uma canção, etc., precisa ter
um sentido, precisa ter coerência.
(Apostila COC, 2009)
Elementos de coerência mais usuais
Prioridade, relevância:
Em primeiro lugar, antes de mais nada, primeiramente, acima de tudo,
precipuamente, mormente, principalmente, primordialmente, sobretudo.
65
Tempo (frequência, duração, ordem, sucessão, anterioridade, posterioridade)
então, enfim, logo, depois, imediatamente, logo após, a princípio, pouco antes,
pouco depois, anteriormente, posteriormente, em seguida, afinal, por fim,
Adição, continuação
Além disso, (a)demais, outrossim, ainda mais, ainda por cima, por outro lado,
também e as conjunções aditivas (e, nem, não, só, mas também...etc.).
Dúvida
Talvez, provavelmente, possivelmente, quiçá, quem sabe, é provável, não é
certo, se é que.
Certeza, ênfase
Decerto, por certo, certamente, indubitavelmente, inquestionavelmente, sem
dúvida, inegavelmente, inquestionavelmente, sem dúvida, inegavelmente, com
toda a certeza.
Causa e consequência
Daí, por consequência, por conseguinte, como resultado, por isso, por causa
de, em virtude de, assim, de fato, com efeito, e as conjunções causais,
conclusivas e explicativas. 66
É importante que saibamos ler diferenciados textos levando em conta seu perfil
e função, pois a todo momento estamos em contato com algum meio de
comunicação e, saber o tipo e o gênero ajudará a nortear a leitura e entender o
que aquele texto está querendo nos dizer. No que tange à produção textual, é
importante para que possamos direcionar nossa mensagem, ao escrever, a fim
de expressar com clareza a mensagem a ser passada. Observamos que
gêneros textuais novos estão sempre aparecendo, eles são inúmeros e,
conhecê-los e dominá-los é aprimorar cada vez mais a nossa leitura.
68
69
70
Os amigos são um dos principais indicadores de bem-estar na vida
social das pessoas. Da mesma forma que em outras áreas, a internet também
inovou maneiras de vivenciar a amizade. Da leitura do infográfico,
depreendem-se dois tipos de amizade virtual, a simétrica e assimétrica, ambas
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com seus prós e contras. Enquanto a primeira se baseia na relação de
reciprocidade, a segunda:
71
Texto I
Mulher pode ser apedrejada até a morte no Irã, alerta ativista à CNN Um
ativista de direitos humanos iraniano alertou que Sakineh Mohammadie
Ashtiani, mãe de dois filhos, pode ser apedrejada até a morte a qualquer
momento segundo uma pena de morte imposta pelas autoridades do Irã,
informa a rede Americana CNN. Ela foi considerada culpada por adultério em
2006. Apenas uma campanha internacional para pressionar o governo de Teerã
poderia salvar sua vida, disse à CNN Mina Ahadi, chefe do Comitê
Internacional contra o Apedrejamento e a Pena de Morte. "Legalmente está
encerrado. Sakineh pode ser apedrejada a qualquer minuto." Ashtiani, 42, vai
ser enterrada até o peito, segundo relatório da Anistia Internacional citando o
código penal iraniano. As pedras que serão atiradas contra ela serão grandes o
suficiente para causar dor, mas não tão grandes para matá-la imediatamente.
Segundo o advogado de direitos humanos Mohammad Mostafaei, ela foi
forçada a confessar o crime após 99 chibatadas, informa a CNN.
Posteriormente, ela retirou a confissão e negou ter feito qualquer coisa errada.
Ele acredita que a língua foi um obstáculo para sua cliente compreender o
processo judicial, já que ela é descendente de azerbaijões e fala turco, não
farsi.
Texto II:
(Parte-se da ideia de que a rosa falada é linda, e ela também, mas observe que
não há comparação e sim, afirmação)
Exercícios
1) (UFPB) Um dia, o Simão me chamou: – “Vem ver. Olha ali”. Era uma
mulher, atarracada, descalçada, que subia o caminho do morro. (Diante do
Sanatorinho havia um morro. Os doentes em bom estado podiam ir até lá em
cima, pela manhã e à tarde.) Lembro-me de que, de repente, a mulher parou e
acenou para o Sanatorinho. Não sei quantas janelas retribuíram. E o curioso é
que, desde o primeiro momento, Simão saltou: – “É minha! Vi primeiro!”. Uns
oitenta doentes tinham visto, ao mesmo tempo. Maso Simão era um assassino.
Como ele próprio dizia, sem ódio, quase com ternura, “matei um”. E o crime
pretérito intimidava os demais. Constava que trouxera, na mala, com a escova
de dentes, as chinelas, um revólver. Naquela mesma tarde, foi para a cerca,
esperar a volta da fulana. E conversaram na porteira. Simão voltou, desatinado.
Conversara a fulana. Queria um encontro, na manhã seguinte, no alto do
morro.
Na manhã seguinte, foi o primeiro a acordar. (…) Havia uma tosse da
madrugada e uma tosse da manhã. Eu me lembro daquele dia. Nunca se tossiu
tanto. Sujeitos se torciam e retorciam asfixiados. E, súbito, a tosse parou. Todo
o Sanatorinho sabia que, no alto do morro, o Simão ia ver a tal mulher do riso
desdentado. E justamente ela estava subindo a ladeira. Como na véspera, deu
adeus; e todas as janelas e varandas retribuíram. Uma hora depois, volta o
Simão. Foi cercado, envolvido: – “Que tal?”. Tinha uma luz forte no olhar: –
“Tem amanhã outra vez”. A outra não prometera nada. Ia ver, ia ver. Simão
estava possesso: – “Dez anos!”, e repetia, quase chorando: – “Dez anos não
são dez dias!”. Campos do Jordão estava cheio de casos parecidos. Nada mais
cruel do que a cronicidade de certas formas de tuberculose. Eu conheci vários
que haviam completado, lá na montanha, um quarto de século. E o próprio
Simão falava dos dez anos como se fosse esta a idade do seu desejo.
Durante todo o dia, ele quase não saiu da cama: – sonhava. Às seis,
seis e pouco, um médico entra na enfermaria. Falou pra todos: – “Vocês não se
metam com essa mulher que anda por aí, uma baixa. Passou, hoje de manhã, 77
subiu a ladeira. É leprosa”. Ninguém disse nada. O próprio Simão ficou, no seu
canto, uns dez minutos, quieto. Depois, levantou-se. No meio da enfermaria,
a) eufemismo
b) antítese
c) aliteração
d) silepse
e) sinestesia
Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso
contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de
pretendentes batendo à porta. O amor não é chegado a fazer contas, não
obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo,
por conjunção estelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada,
veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro,
pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-
se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se
revela quando menos se espera. Você ama aquela petulante. Você escreveu
dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a
seco. Você gosta de rock, e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem
alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês
combinam. Então? Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa
imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela
e ela adora implicar com você. Isso tem nome. Você ama aquele cafajeste. Ele
diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra o armário. Ele
não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha.
Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você
não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele
toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este
cara? Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais.
Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa
comédia romântica também tem seu valor. É bonita. Seu cabelo nasceu para
ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no
lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de
música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível. Você
tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo
desse, criatura, por que está sem um amor? Ah, o amor, essa raposa. Quem
dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda
+ você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim. Amar não requer
conhecimento prévio nem consulta ao
SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível. Honestos existem
aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de
família, tá assim, ó! Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua
vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a
contingência maior de quem precisa. 79
CLASSIFICAÇÃO:
- Conjunções Coordenativas
- Conjunções Subordinativas
Dividem-se em:
ADITIVAS
expressam a ideia de adição, soma.
Ex:.
- Ela foi ao cinema e ao teatro.
- Minha amiga é dona-de-casa e professora.
- Eu reuni a família e preparei uma surpresa.
Ele não só emprestou o joguinho como também me ensinou a jogar.
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS
ADVERSATIVAS
Expressam ideias contrárias, de oposição, de compensação. Exemplos:
- Tentei chegar na hora, porém me atrasei.
- Ela trabalha muito mas ganha pouco.
- Não ganhei o prêmio, no entanto dei o melhor de mim.
- Não vi meu sobrinho crescer, no entanto está um homem.
ALTERNATIVAS
Expressam ideia de alternância.
- Ou você sai do telefone ou eu vendo o aparelho.
- Minha cachorra ora late ora dorme.
- Vou ao cinema quer faça sol quer chova.
CONCLUSIVAS
Servem para dar conclusões às orações. Exemplos:
- Estudei muito por isso mereço passar.
- Estava preparada para a prova, portanto não fiquei nervosa. 80
- Você me ajudou muito; terá, pois sempre a minha gratidão.
Principais conjunções conclusivas: logo, por isso, pois (depois do verbo),
portanto, por conseguinte, assim.
CAUSAIS
Dão ideia de causa ou consequência.
- Não pude comprar o CD porque estava em falta.
- Ele não fez o trabalho porque não tem livro.
- Como não sabe dirigir, vendeu o carro que ganhou no sorteio.
Principais conjunções causais: porque, visto que, já que, uma vez que, como
Exemplos:
COMPARATIVAS
- Ela fala mais que um papagaio.
Principais conjunções comparativas: que, do que, tão…como, mais…do que,
menos…do que.
CONCESSIVAS
Indicam uma concessão, admitem uma contradição, um fato inesperado. Traz
em si uma ideia de “apesar de”.
Principais conjunções concessivas: embora, ainda que, mesmo que, apesar de,
se bem que.
CONFORMATIVAS
CONSECUTIVAS
Expressam uma ideia de consequência. 81
FINAIS
Expressam ideia de finalidade, objetivo.
- Todos trabalham para que possam sobreviver.
- Viemos aqui para que vocês ficassem felizes.
Principais conjunções finais: para que, a fim de que, porque (=para que)
PROPORCIONAIS
Principais conjunções proporcionais: à medida que, quanto mais, ao passo que,
à proporção que.
- À medida que as horas passavam, mais sono ele tinha.
- Quanto mais ela estudava, mais feliz seus pais ficavam.
TEMPORAIS
Principais conjunções temporais: quando, enquanto, logo que.
- Quando eu sair, vou passar na locadora.
- Chegamos em casa assim que começou a chover.
- Mal chegamos e a chuva desabou.
Obs: Mal é conjunção subordinativa temporal quando equivale a “logo que”.
conjunto de duas ou mais palavras com valor de conjunção chama-se locução
conjuntiva.
Exemplos: ainda que, se bem que, visto que, contanto que, à proporção que.
Conotação: Mais usada para dar sentidos que fogem à significação comum do
que está no dicionário. Faz parte de linguagem expressiva, em que o
significado é amplo. Polissemia: Como todos nós sabemos, a fala tem uma
grande importância no sentido da língua e, às vezes, no cotidiano, temos o
costume de usar a mesma palavra para sentidos diferentes. Polissemia é a
assimilação de um novo sentido para uma palavra, ampliando seu campo
semântico. A importância de saber sobre polissemia é, justamente, a ampliação
da leitura. A leitura polissêmica vai além do campo literal.
82
[Em Portugal], você poderá ter alguns probleminhas se entrar numa loja de
roupas desconhecendo certas sutilezas da língua. Por exemplo, não adianta
pedir para ver os ternos ― peça para ver os fatos. Paletó é casaco. Meias são
peúgas. Suéter é camisola ― mas não se assuste, porque calcinhas
femininas são cuecas. (Não é uma delícia?)
(Ruy Castro. Viaje Bem. Ano VIII, no 3, 78.)
a) ao vocabulário
b) à derivação
c) à pronúncia
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d) ao gênero
e) à sintaxe
A figura abaixo é parte de uma campanha publicitária.
Antigamente
Acontecia o indivíduo apanhar constipação; ficando perrengue, mandava o
próprio chamar o doutor e, depois, ir à botica para aviar a receita, de cápsulas
ou pílulas fedorentas. Doença nefasta era a phtísica, feia era o gálico.
Antigamente, os sobrados tinham assombrações, os meninos, lombrigas (…)
O texto acima está escrito em linguagem de uma época passada. Observe uma
outra versão, em linguagem atual. 84
Antigamente
Acontecia o indivíduo apanhar um resfriado; ficando mal, mandava o próprio
chamar o doutor e, depois, ir à farmácia para aviar a receita, de cápsulas ou
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pílulas fedorentas. Doença nefasta era a tuberculose, feia era a sífilis.
Antigamente, os sobrados tinham assombrações, os meninos, vermes (...)
Comparando-se esses dois textos, verifica-se que, na segunda versão, houve
mudanças relativas a
a) vocabulário.
b) construções sintáticas.
c) pontuação.
d) fonética.
e) regência verbal.
Texto I
Nem sempre a mentira tem perna curta. O filme de Steven Spielberg conta a
história real de um mestre do disfarce, Frank Abagnale Jr. (personificado por
Leonardo Di Caprio). Ele fez carreira, aproveitando suas habilidades de grande
mentiroso. Mudou várias vezes de identidade e viveu a vida como quis,
aplicando golpes milionários, até ser apanhado pela polícia. O impostor, o
estelionatário, muitas vezes, é uma figura sedutora, mas isso não diminui a
gravidade de seu crime.
TEXTO III
Primeiro de abril!
"O hábito de brincar com essa data é universal. A origem das brincadeiras
nesse dia é desconhecida, mas dizem que tudo começou no século 16, com a
mudança para o calendário gregoriano, que trocou a comemoração do Ano
Novo para 1º de janeiro (antes a data era móvel, variando de 25 de março a1º
de abril). Quem continuava comemorando na antiga data era chamado de"bobo 85
de abril". Na Inglaterra,quem "cai em 1º de abril" é chamado de noodle(pateta).
Na França, de poissond'avril (peixe de abril); nos Estados Unidos,de april fool
(bobo de abril)."Omitôma no ou mentiroso patológico Mitômano (...) é a pessoa
TEXTO IV
Escritores e a mentira
Exercício complementar
Texto I
Duas declarações do presidente:
LULA - Como presidente, nunca fico incomodado. Não acho que o papel da
imprensa é fiscalizar. O papel é informar.
Imagem I
87
Pesquisa do Instituto Análise revela que 91% dos brasileiros pensam que a
imprensa ajuda a combater a corrupção ao divulgar escândalos que envolvem
políticos e autoridades. Trata-se de uma grande maioria, que aumenta,
passando para 97%, quando se pergunta se a imprensa tem o dever de
investigar e divulgar esses problemas. Mas há quem pense que a imprensa vê
as coisas por um prisma negativo, dando especial destaque aos aspectos ruins
ou prejudiciais de certos fatos. É claro que nem só de denúncias pode viver o
jornalismo, mas, de qualquer forma, ninguém se declara a favor da censura e
todos concordam que a imprensa livre é fundamental para o funcionamento da
democracia. O que você tem a dizer sobre esse tema? Qual é, a seu ver, o
papel da imprensa numa sociedade democrática? Escreva um texto
dissertativo-argumentativo segundo o tema
“Qual é o papel da imprensa em uma sociedade democrática?
Escrever é uma tarefa complicada para quem não tem a prática de transformar
pensamentos em linhas escritas. Não é de um dia para outro que alguém se
torna escritor e também não é função do professor formar artistas em sala de
aula. Assim como resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e
resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos é uma das
finalidades do ensino da Matemática, os conteúdos da disciplina de Língua
Portuguesa devem possibilitar ao aluno analisar criticamente os diferentes
discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade de avaliação dos
textos. Para isso, exige-se trabalhar a língua no cotidiano, entender as
variações linguísticas e quando se deve fazer uso da linguagem em
determinadas situações. A fim de praticar a escrita e a fala, leia as dicas 88
abaixo, fornecidas pelo professor Gabriel Perissé ao Portal Terra. Elas podem
ser uma grande ajuda para o vestibular, para os textos que você redige à
namorada, ou para o atendimento telefônico no trabalho, por exemplo.
Professor Geraldo J. R. Liska
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ALIÁS O QUÊ?
É comum que utilizemos a expressão "aliás" para exemplificar um raciocínio:
"aliás, isso é o que eu dizia ontem..." Mas, na verdade, deve ser usada como
palavra de retificação, no mesmo sentido que "ou antes" e "ou melhor": "o que
eu dizia ontem, aliás, anteontem..."
A METONÍMIA E O IBOPE
Metonímia é uma figura de linguagem em que se usa uma palavra no lugar de
outra, estando as duas estreitamente relacionadas. Quando eu digo que a
novela está sem ibope trata-se de uma metonímia, porque ibope é a sigla do
Instituto Brasileiro de Opinião Pública, e o que a novela não tem mesmo é
audiência, cujo índice, aí sim, é calculado pelo ibope.
A PALAVRA EXATA
A consulta ao dicionário ajuda a perceber o sentido específico de cada palavra.
Uma porta não fechada pode estar aberta, ou entreaberta, ou escancarada.
Outro exemplo: enfadar- e, chatear-se e irritar-se são parecidos, mas não se
igualam totalmente.
APERTEM OS CINTOS!
Para cada realidade concreta existe uma palavra adequada. Quando um avião
desce no aeroporto, aterrissa ou aterriza. Quando o hidroavião pousa no mar,
amerissa. E quando uma nave pousa na lua, alunissa ou aluniza.
ABAIXO AS REDUNDÂNCIAS!
As expressões redundantes são perda de tempo. Se alguém escreveu a sua
própria autobiografia perdeu tempo, porque ninguém escreve a autobiografia
de outra pessoa. E se alguém diz que não há outra alternativa, por que 89
mencionar esta outra, uma vez que alternativa significa justamente outra
opção?
Exercício complementar
Há mais de cem anos, quando foi lançado o telefone, houve alguma discussão
quanto aos riscos sociais que essa nova tecnologia apresentava: o aumento da
agressão sexual e o prejuízo às relações humanas. "Ia destruir a nossa
sociedade", conta Megan Moreno, uma especialista em medicina para
adolescentes da Universidade de Wisconsin, campus de Madison. "Os homens
ligariam para as mulheres para fazer comentários lascivos, e as mulheres
ficaria vulneráveis, e nunca mais teríamos conversas civilizadas novamente."
Em outras palavras, o telefone provocou muitas das mesmas preocupações
que mais recentemente têm sido expressas sobre as mídias sociais na internet.
"Quando uma nova tecnologia tão importante aparece, há sempre essa reação
inicial alarmista", diz Moreno. De fato, muitas das primeiras pesquisas - e
muitos dos primeiros pronunciamentos – sobre as mídias sociais pareciam
calculados para fazerem os pais temerem uma tecnologia emergente que
muitos deles não entendem tão bem quanto seus filhos. Seja no que se refere
ao "sexting", ao "bullying" virtual ou ao espectro da compulsão à internet, "boa
parte da pesquisa em mídias sociais trabalha dentro daquilo que chamamos de
paradigma do perigo", explica Michael Rich, pediatra que dirige o Centro para
Mídia e Saúde Infantil no Hospital Infantil de Boston.
Embora realmente haja riscos reais, e ainda que alguns adolescentes
pareçam particularmente vulneráveis, os cientistas agora compreendem esse
mundo de maneira mais matizada. Muitos deles começam a abordar as mídias
sociais como uma parte integrante, ainda que arriscada, da adolescência,
talvez não muito diferente das primeiras experiências ao volante, por exemplo.
Os pesquisadores também têm contemplado o Facebook, o Twitter e outras
redes em busca como oportunidades para identificar problemas, captar pedidos
de ajuda e fornecer informação e apoio. Rich, que vê muitos adolescentes se
debaterem com questões relativas à internet, ressalta a importância de evitar
julgamentos generalizantes sobre os perigos de entrar na rede. "Não
deveríamos ver as mídias sociais como simplesmente positivas ou negativas,
mas como essencialmente neutras", ele afirma. "É o que fazemos com essas
ferramentas que decide como elas nos afetam e como afetam quem está à
nossa volta."cide como elas nos afetam e como afetam quem está à nossa 90
volta." […]
DR. PERRI KLASS
91
AULA 1
Feito isso, será possível entender grande parte do texto mesmo não
conhecendo todas as palavras.
Agora vamos ver se essas dicas funcionam mesmo na prática!
Tente ler o pequeno texto a seguir utilizando dessas dicas.
92
AULA 2
PALABRAS HETEROSSEMÂNTICAS
AULA 3
ARTIGOS - ARTÍCULOS
94
São palavras variáveis que se antepõem ao substantivo ou a qualquer
palavra /oração que tenha valor de substantivo, indicando-lhe o gênero e o
número.
Definidos Indefinidos
Masculino
Masculino Singular El Un
Singular
Masculino Plural Los Masculino Plural Unos
Feminino
Feminino Singular La Una
Singular
Feminino Plural Las Feminino Plural Unas
Exemplos:
Definidos Indefinidos
El auto (O carro) Los autos (os
Un hombre (Um homem)
carros)
Los autos (Os carros) Unos hombres (Uns homens)
Las casas (As casas) Unas mujeres (Umas mulheres)
Casos Particulares
1a) Diante dos números que indicam as horas se usa artigo e se omite a
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palavra horas:
Son las siete.
(São sete horas.)
Mi familia es enorme.
(Minha família é enorme.)
Me entregaron su periódico.
(Entregaram-me seu jornal.)
AULA 4 96
Cuidado!
O artigo neutro LO é utilizado antes de adjetivo + preposição. Se
depois do adjetivo não tiver preposição, usa-se o artigo definido
masculino singular EL.
Lo bonito en un partido es ver goles.
(O bonito em uma partida é ver gols.)
El bello coche de Pablo fue muy caro.
(O belo carro de Pablo foi muito caro.)
AULA 5
PALAVRAS HOMÔNIMAS
¡Ojo!
Alguns nomes tem uma só forma para designar o masculino e o feminino,
determinando o gênero pelo artigo que se emprega.
el/la periodista (jornalista)
el/la turista (turista)
el/la cantante (cantor/a)
el/la atleta (atleta)
AULA 6
ADVÉRBIOS – ADVERBIOS
A formação em mente:
Observe que o advérbio pode ser formado pelo acréscimo
do sufixo mente ao adjetivo feminino.
lenta - lentamente
Quando o adjetivo possui acento, ele o conserva.
fácil - fácilmente
AULA 7
PREPOSICIONES
100
BAJO
Expressa dependência, situação inferior.
El trabajo lo hizo bajo presión.
(Fiz o trabalho sob pressão.)
Bajo su orientación.
(Sob sua orientação.)
CON
Expressa companhia, conteúdo, meio, instrumento ou maneira.
Salimos con Juan.
(Saímos com Juan.)
Una mesa con sillas.
(Uma mesa com cadeiras.)
Lo escribió con el bolígrafo.
(O escreveu com a caneta.)
Lo hizo con ganas.
(O fiz com vontade.)
Voy a viajar para Barcelona con Pablo o
sin él.
(Vou viajar para Barcelona com Pablo ou
sem ele.)
CONTRA
Denota limite, oposição, contrariedade.
Compré los pantalones contra su voluntad.
(Comprei as calças contra sua vontade.)
DE
Expressa qualidade, material, modo, movimento, origem, permanência,
propriedade e tempo.
María tiene un corazón de oro. 101
(Maria tem um coração de ouro.)
DESDE
Indica um ponto de partida, procedência, distância, lugar, movimento e tempo.
Vinimos desde la calle A hasta la calle B.
(Viemos desde a rua A até a rua B.)
Cuidado!
Desde não deve ser usado com a preposição a, somente com a
preposição hasta. De se usa com a preposição a.
DURANTE
Como preposição tem o significado de um determinado tempo ou época.
¿Viajaron durante sus vacaciones?
(Viajaram durante suas férias?)
EN
Expressa lugar, modo e tempo.
Vivo en Argentina.
(Vivo/moro em Argentina.)
Cuéntamelo en secreto.
(Conte-me em segredo.)
Estamos en invierno.
(Estamos no inverno.)
EXCEPTO
Denota exclusão.
Todos son estudiantes, excepto tú.
(Todos são estudantes, exceto tu.)
HACIA
Expressa direção aproximada, movimento, proximidade e tempo vago.
Viajaré hacia fines de junio.
(Viajarei em meados do fim de junho.)
Vamos hacia el sur de España.
(Vamos em direção ao/para o sul da Espanha.)
Lo pondré mirando hacia arriba.
(O coloquei olhando para cima.)
HASTA
Indica término de lugar, ação e limite de tempo.
Comió hasta el mareo.
(Comeu até o enjoo.)
Llegaré hasta ahí muy pronto.
(Chegarei até aí muito rápido.)
Saldrá hasta las siete.
(Sairei até as sete.)
Em alguns casos indica inclusão.
Vino, hasta llegó temprano.
(Veio, até chegou cedo.)
PARA
Expressa movimento, destino, finalidade e situação.
Voy para São Paulo.
(Vou para São Paulo.)
Esto es para mi.
(Isto é para mim.)
POR 103
Indica lugar, tempo vago, meio, modo e objetivo. É agente da voz passiva.
SALVO
Indica exceção.
Todos tus compañeros fueron, salvo Pablo y José.
(Todos os teus companheiros foram, salvo Pablo e José.)
SEGÚN
Indica conformidade.
Hazlo según te parezca mejor.
(Faça-o segundo te pareça melhor.)
SIN
Indica falta, negação.
SOBRE
Indica apoio, altura, proximidade e assunto.
El libro está sobre la mesa.
(O livro está sobre a mesa.)
El helicóptero voló sobre mi casa.
(O helicóptero voou sobre minha casa.)
Hablamos sobre las chicas inteligentes.
(Falamos sobre as meninas inteligentes.)
TRAS
Indica posterioridad, situação definida.
Tras una fuerte tormenta salió muy bello el sol.
(Depois de uma forte tempestade, saiu muito bonito o sol.)
AULA 7
104
USO DO MUY Y MUCHO
Muy e Mucho ambos tem o mesmo significado, que é muito. Mas como saber
se devo usar muy ou mucho?
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Regras:
MUY significa muito e é utilizado antes de adjetivo ou advérbio.
Hoy ella esta muy hermosa Yo me sinto muy bien
Adjetivo Advérbio
MUCHO
Usa-se mucho:
Antes de substantivos no singular.
El tiene mucho miedo Ella tiene mucha prisa
Depois de verbos
Yo corro mucho La mujer desconociada trabaja mucho
Verbo Verbo
ATENCION!
Se usa muy antes de ;
a) adjetivo: muy alto, muy fácill, muy malo etc.
b) adverbios: muy bien, muy mal, muy tarde.
AULA 8
CONJUNCIONES
As conjunções são palavras que unem dois termos de uma mesma oração
ou duas orações. Estas orações podem estabelecer uma relação
de coordenação, ou seja, uma está relacionada à outra, mas não há
dependência entre elas, ou estabelecem relação de subordinação, ou seja, 105
uma depende da outra para ter sentido completo.
Classificacion de lãs conjunciones
Disyuntivas
Unem termos ou orações que expressam ideias opostas, estabelecendo
relação de exclusão:
Hay que tener dos o tres alumnos.
(Tem que ter dois ou três alunos.)
Cuidado!
A conjunção o muda para u quando a palavra
que segue começa por o, ho.
¿Son siete u ocho?
(São sete ou oito?)
¿Tu perro es mujer u hombre?
(Teu cachorro é mulher ou homem?)
Quando a conjunção o aparece entre números, deve ser acentuada para não
ser confundida com o número zero:
12 ó 15.
Distributivas
Unem termos ou orações que expressam diferenças lógicas, temporais,
espaciais ou de qualquer outro tipo:
Bien para mí, bien para tu hermano, tendrás que contarlo todo. (bien... bien)
(Bem para mim, bem para teu irmão, terás que contar tudo.)
Ora por una cosa, ora por otra, nunca consigo estudiar. (ora... ora)
(Ora por uma coisa, ora por outra, nunca consigo
estudar.)
Ya en tren, ya en autobús, iremos igual. (ya... ya)
(Seja de trem, seja de ônibus, iremos igual.)
Uno para mí, otro para tí. (uno... otro) 106
(Um para mim, outro para ti.)
Adversativas
Unem termos ou orações que se contrapõem entre si:
AULA 9
CONJUNCIONES SUBORDINANTES
Causales
Expressam casua, motivo da ação expressa pelo verbo da oração principal:
La fiesta será buena, ya que he invitado todos mis amigos.
(A festa será boa, já que convidei todos os meus amigos.)
Vamos sacar buenas notas en las pruebas porque estudiamos mucho.
(Vamos tirar boas notas nas provas porque estudamos muito.)
Outras conjunções que designam causa: como, que, pues, puesto que, debido
a que, etc.
Finales
Expressam objetivo ou finalidade da ação expressa pelo verbo da oração
principal:
Lo haré a fin de que entiendas.
(Farei isso a fim de que entendas.)
Outras conjunções que designam finalidade: porque, para que, de modo que,
etc.
Temporales
Expressam diferentes matrizes do tempo em que ocorre a ação expressa pelo
verbo da oração principal:
Mientras me baño, tu haces las tareas. (enquanto -
simultaneidade)
(Enquanto tomo banho, tu fazes as tarefas.)
En cuanto lleguen los invitados, avísame. (tão logo,
assim que) 107
(Assim que chegarem os convidados, avisa-me.)
Te llamaré apenas llegue a Madrid. (tão logo, assim que)
(Te ligarei tão logo chegue em Madrid.)
Consecutivas
Expressam o efeito ou a consequência da ação expressa pela oração principal:
Tengo mucha hambre, conque comeré unas
galletas. (portanto)
(Tenho muita fome, portanto comerei umas bolachas.)
No estudiaste lo suficiente, luego no tendrás buenas
notas.
(Não estudaste o suficiente, logo não terás boas
notas.)
Tú eres la única persona que leyó el texto, así que eres quien lo puede
explicar. (de modo que)
(Tu és a única pessoa que leu o texto, de modo que és quem o pode
explicar.)
Concesivas
Expressam concessão ou ainda uma oposição à ideia expressa pelo verbo da
oração principal:
Aunque no lo merezcas, te ayudaré. (embora)
(Embora não mereças, te ajudarei.)
Outras conjunções que designam concessão: a pesar de que, y eso que, si
bien, etc.
Condicionales
Expressam condição necessária ou hipótese para que se realize a ação
expressa pelo verbo da oração principal:
Como me extrañes mucho, te escribo.
(Como sentes muito minha falta, te escrevo.)
Si buscas la paz, la encontrarás.
(Se buscas a paz, a encontrarás.)
Outras conjunções que designam condição: ya que, siempre que, con tal que.
AULA 10
04) “(...) en el litoral de América, preparan una sopa en que le ponen mucho
zapallo.” El pronombre en destaque rescata:
a) litoral.
b) América.
c) litoral de América.
d) sopa.
e) zapallo.
05)Com as duas primeiras frases do texto, o autor quer dizer que a sopa:
A)tem variedade para agradar a todos os paladares;
B)é, mundialmente, o mais conhecido dos alimentos;
C)passa facilmente de prato simples e pobre a sofisticado e rico;
D)será sempre um prato preferido pela alta sociedade;
E)passou da mais baixa à mais alta categoria culinária.
AULA 11
Fonte: http://www.elsigloweb.com/portal_ediciones/344/portal_notas/14904-
china-eliminar-la-ley-que-prohbe-tener-ms-de-un-hijo
AULA 12
COFFEE-MATE: 111
Substituto para el crema de cafe
By Leonard Fernin
Fonte: www.coffee-mate.com
1)Após ler o relato da narradora do texto falando sobre sua experiência com o
Coffe-Mate é possivel afirmar que:
A)Ao narrar sua experiência desagradável a narradora do relato estimula o
cliente a comprar coffe mate para fazer um teste
B) “ ...emergência es quando se acaba coffe mate ...” transmite idéia de que
coffe mate é ótimo e que sua falta é essencial para a família da narradora
C) O Coffe mate é cremoso e todos querem beber-lo em situações de
emergência.
D)Uma vez experimentando Coffe mate esse passa a ser imprescindível em
sua vida
112
AULA 1
LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS EM INGLÊS
O maior objetivo dos vestibulares não é avaliar se o aluno domina a língua
estrangeira, mas sim se esse é capaz de ler e compreender a mensagem
global do texto, isto é: o contexto principal a que o texto se refere.
Para ler um texto em inglês não é necessário traduzir todas as palavras e
entender todos os detalhes. O importante é ter uma noção geral do assunto
falado.
Partindo desse pressuposto, segue algumas sugestões de estratégias a
serem aplicadas de forma que venha facilitar o desempenho no processo
de leitura de textos em inglês.
Dicas para ler um texto em inglês:
Procurar saber sobre o assunto que irá ser falado tentando TRADUZIR
O TÍTULO
Aliar seus conhecimentos sobre o assunto ao texto que será lido
Se houver uma imagem, observe-a com atenção e colete todas as
informações que você possui a respeito da mesma. A imagem é uma
dica muito útil para entender o texto
Fazer uma leitura Geral analisando as palavras conhecidas e destacar
as palavras desconhecidas
Ler o texto novamente com atenção interligando as idéias e tentar
decifrar o significado das palavras desconhecidas
Feito isso, será possível entender grande parte do texto mesmo não
conhecendo todas as palavras.
Agora vamos ver se essas dicas funcionam mesmo na pratica!
Tente ler o pequeno texto abaixo utilizando dessas dicas.
EXEMPLO:
114
3) UNICAMP – Choose the best translation for the underlined verb: “ she's too
weak to push the car”
A) Puxar
B) Dirigir
C) Levantar
D) Consertar
E) Empurrar
AULA 3
QUANTIFIERS
São palavras ou expressões usadas para indicar e fornecer informações a
respeito da quantidade de algo. Antes de prosseguirmos para os principais
exemplos de quantifiers, é importante lembramos o conceito dos tipos de
Ex: How much sugar do you need? = Quanto de açúcar você precisa?
I drink much water – Eu bebo muita água
He spends much money – Ele gasta muito dinheiro
ENOUGH se refere a algo suficiente, podendo ser usado tanto nos casos de
substantivos contáveis como nos incontáveis.
Ex: There isn’t enough food. = Essa comida não é suficiente.
I do not have enough money for buy enough clothes for all this peopler – Não
tenho dinheiro suficiente pra comprar roupas suficiente para todas essa
pessoas.
AULA 4
PALAVRAS INCONTÁVEIS
PALAVRAS INCONTÁVEIS TRADUÇÃO
ADVICE 118
PALAVRAS INCONTÁVEIS TRADUÇÃO
BEER
BREAD
COFFEE
INFORMATION
MILK
MONEY
MUSIC
NEWS
TEA
SUGAR
WORK
WINE
TIME
Exercises
1) Complete
A) He is not rich because he has __________money
B) _______students right the question
C) I do not have ________books
D)Yesterday he drink _______ water
E) Mon buy _______bread for us
F) she drinks to _______coffee.
G) How ______cups of coffee do you drink?
H) How ______ money do you have
AULA 5
READING COMPREHENSION
Based on the text, answers the questions
For many years scientists believed that the chimpanzee was the most intelligent
animal in the world.
Recently they have learned that the dolphins are very clever animals, too.
Perhaps they are more intelligent than chimpanzees.
Many people think that dolphins are fish, but is not true. Dolphins are different
from fish in many important ways.
They are mammals. They are warm-blood and cannot stay under water all the
time like fish. They breathe air. They must come to surface of the water and
take in air every few minutes.
Dolphins live in group and out to catch fish together, and they also use a kind of
language. Scientist do not understand the language of dolphins but they know
that this animals talk to each other and send messages under water.
Fonte: http://teacher.scholastic.com/dolphin/about.htm Acesso em: 24/09/2011
1) A respeito do texto marque a única alternativa errada
A)Golfinhos são diferentes dos peixes de diversas maneiras
B)Dolphins can not say under water all the time
C)Dolphins must came to surface for breath air
D)Dolphins are cleaver and lonely animals
E)Dolphins live in group
AULA 6
INTERROGATIVE WORDS
EXERCISES:
Escolha a palavra que preenche o espaço corretamente?
1)________is your ocupation?
a)Which b)When c)What d)Whom e)Whose
2) ______ is the car that was stolen?
a)Which b)When c)What d)Whom e)Whose
3)_______ color do you prefer: red or pink? 122
a)Which b)When c)What d)Whom e)Whose
4) ______city did you bear?
a)Which b)When c)Whose d)Whom e) What
5)______is you brother?
Cursinho Preparatório para o ENEM – UNIFAL-MG |
Dr. Emílio da Silveira, nº. 14, Centro – CEP: 37130-000- ALFENAS/MG Tel.: (35) 3292-5466
a)Which b)When c)What d)Who e)Whose
6)You buy this present for _______?
a)Which b)When c)What d)Whom e)Whose
7)_______did you arrive at home?
a)Which b)When c)What d)Whom e)Whose
8)______ do you live?
a)Where b)When c)What d)Whom e)Whose
9)_______don't you see her?
a)How long b)How far c)What d)How tall e)Who
10) They say that you have a cat, ________him?
a)How long b)How tall c)How high d)Whom e)How far
AULA 7
PREPOSITIONS
Em inglês, tal como acontece em português, a preposição é uma palavra, ou
grupo de palavras usada geralmente antes de um substantivo ou pronome para
indicar lugar, posição, tempo, origem, modo etc.
São elas:
UNTIL - até FROM - de BEYOND - além
AFTER – depois, OF - de DOWN – a baixo
após BY THE - pelo UP – a cima
AGAINST – contra BY – por TOWARD – em
WITH - com UNDER–debaixo, direção
SINCE – desde sobre ACROSS- através
AT - em WITHOUT - sem ABOVE – a respeito
IN – em BEFORE - antes DESPITE – a pesar
ON – em AROUND – em volto, de
FOR - para ao redor
TO - para BEHIND - atrás
Exercises
1)(UFU) Choose the correct alternative:
______Saturday night everbody watch TV.
a) at b) in c)when d)on e)from
2)(UFOP) Could i see the doctor ______january_______9 o'clok AM?
a) at;at b) on; in c)in; on d)on; at e)at; in
3)Cheese is made _____milk.
a) at b) in c)when d)on e)from
AULA 8
ADVÉRBIOS
Advérbio é uma palavra invariável que pode acompanhar um verbo, um
adjetivo ou outro advérbio, modificando-os ou intensificando-os. Pode também
exprimir circunstancia de tempo, de lugar, de modo, frequência e etc.
Compare:
Diana walks – Diana caminha
Agora veja a mesma frase com o acréscimo de um advérbio 123
Diana walks slowly everyday – Diana caminha vagarosamente todos os dias
Como reconhecer um adverbio?
AULA 9
Classificação dos advérbios quanto à ideia que exprimem
ADVÉRBIO DE FREQUÊNCIA
Indicam ideia de frequência e são sempre utilizados antes do verbo principal.
São eles:
Always – sempre Sometimes – as Ever – já, algumas
Often,frequently - vezes vezes
frequentemente Never – nunca Hardly ever – quase
Usually – geralmente Seldom – raramente nunca
Ex: I always prefer to have a dinner at home = eu sempre prefiro jantar em 124
casa
He seldon visit us = Ele raramente nos visita
ADVÉRBIO DE TEMPO
Indicam tempo e sempre utilizados depois do verbo principal
São eles:
Now- agora Next week – próxima On july
Today – hoje semana - Em julho
Yesterday – ontem At hours o clock – a
Tomorrow – amanhã tal hora
Tonight – hoje a noite In 1912 – em 1912
Ex: Mom arrives in home at 9 o' clok
I was at mall yesterday
ADVÉRBIO DE LUGAR
Indicam o local ou a localização onde algo acontece e são sempre utilizados
depois do verbo principal.
São eles:
At home – em casa Everywhere – em In Chicago – em
Here – aqui toda parte Chicago
There – La Under the bed – em
baixo da cama
Ex: I study at home
I was working at office yesterday
AULA 10
POSIÇÃO DOS ADVÉRBIOS NA FRASE
Para verbos que indicam movimento usar a ordem:
Advérbio de Lugar
Advérbio de Modo
Advérbio de Tempo
Exemplo
She goes to Brazil by plane tomorrow in the morning
Lugar Modo Tempo
Verbo principal dando indeia de movimento
Para verbos que indicam repouso usar a ordem:
Advérbio de Modo
Advérbio de Lugar
Advérbio de Tempo 125
Exemplo:
They sang beautifully at the show last night
modo lugar tempo
Aula 11
READING COMPREHENSION
Amy Winehouse found dead in her flat in London after suspected of “drugs
overdose”.
singer’s death was caused by a
drug overdose.
We can’t say yet that Amy
Winehouse suffered a drug
overdose although she has been
seen hours before with appearance
of drunk. This way, this case is
being treated as a death
“unexplained”.
English singer’s death caused
sadness to thousands of fans and
singer’s relatives.
According to sources close to the
In the last July 23, Amy Winehouse families: Amy will leave her fans
was found dead in her apartment in with pride and, for the news said:
London. Amy was found by the “She did not die from alcohol abuse
emergency service 3.54pm. or drug abuse. It seems that the
According to police: On arriving at problem was the lack of these
her apartment found the body of substances.”
woman of 27 who was declared
dead and suspected that the
Fonte: http://www.bbc.co.uk/news/uk-14262237
Interpretação do Texto
Amy Winehouse was found dead in
her apartment in London
A) Se refere à pessoa de Amy
1)De acordo com o texto podemos Winehouse que foi encotrada
afirmar que: morta
A)Os policiais encontram Amy B) É utilizada pra substituir o nome
Winehouse morta na casa de sua da cantora
mãe C) É utilizada pra indicar a posse de
B)Os policiais afirmam que Amy Amy sobre o apartamento
Winehouse teria morrido por abuso D)Se refere a uma característica do
de drogas apartamento
C) Amy Winehouse foi atendido pelo 3) Todas as alternativas abaixo
serviço de emergência de Londres reforça a ideia de que Amy sofreu
D) Amy Winehouse morreu por uma overdose de drogas exceto:
126
overdose de drogas A) Ela usava drogas e bebia muito
B)Ela deixará seus fãs com muito
2) A palavra em destaque no orgulho
fragmento abaixo indica o que:
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C)Ela foi vista algumas horas antes the trouble was the lack of these
de morrer com aparência de substances.” O texto indica que:
embriagada A)Amy não estava usando drogas a
D)Policiais suspeitaram que a morte tempo e a abstinência dessas
foi causada por overdose substâncias teria sido a causa da
4) A palavra relatives se refere a: morte
A)Aos relacionamentos da cantora B)A família não aceita o fato de Amy
B)Aos fãs fazer uso de drogas
C)Significa relativo a alguma coisa e c) Amy não era viciada em drogas
se refere a cantora D)A falta das drogas não causou a
D) Aos familiares da cantora morte de Amy pois ela era tolerante
a qualquer droga
5)”She did not die from alcohol
abuse or drug abuse. It seems that
AULA 12
mistakes kill between 44,000 and
98,000 people in the United States
annually, reports the Institute of
Medicine – a private agency that
advises the government and
industry.
The problem isn’t the cold
you might catch in the waiting room,
but blunders like improper testing,
incorrect diagnoses, and medicine
mix-ups.
1)De acordo com o texto marque o que não causa danos para a saúde do
paciente
A) Incorrect diagnoses;
B)medicine mix-ups
C)improper testing
D)righ medicine
E) Incorrect prescription
2)Baseado no texto podemos entender que nos USA morrem entre 44 e 98 mil 127
pessoas por ano devido a:
A)aos erros nos diagnósticos e no tratamento oferecido devido a falta de
experiência médica
128
129
Aulas 01 e 02.
O período Greco-romano
De meados dos anos 1100 a.C. até os romanos conquistarem a Grécia,
no primeiro século antes de Cristo, os gregos criaram uma sociedade notável
pelo seu autogoverno, filosofia, arquitetura, matemática, escultura e literatura. A
cultura grega se espalhou por todo o mediterrâneo. Na Europa central e do
norte viviam povos menos desenvolvidos, como os celtas.
Os romanos, conquistadores da Grécia e de outros povos, adotaram
muito da cultura grega e adicionaram muito a ela. O sistema romano de leis
teve uma influência duradoura sobre a Europa.
A difusão do Cristianismo na Europa foi maior após se tornar a religião
oficial do Império Romano no século IV. Nesse momento, porém, o Império
Romano estava perdendo sua força. No século V a parte ocidental do império
foi invadida pelos povos germânicos, vândalos, góticos, francos e anglo-
saxões, que estabeleceram estados em seus territórios.
História da democracia
O regime de governo democrático originou-se em Atenas, na Grécia da
Antiguidade, conhecendo seu apogeu no século 5 a.C. Tratava-se
precisamente de um regime em que o "povo" se manifestava diretamente,
reunindo-se e votando em assembleias, para tomar as decisões a respeito da
vida da sua cidade.
Todo cidadão ateniense tinha não só o direito, como também o dever de
participar dessas assembleias. Todos os cidadãos eram iguais perante a lei e
tinham o direito não só a votar, como também expressar sua opinião e defender
o seu ponto de vista, convencendo outros a votar como ele.
Entretanto ser um cidadão ateniense não era uma condição de que
usufruíam todos os habitantes de Atenas. Naquela sociedade, as mulheres, os
escravos e os estrangeiros não eram considerados cidadãos. Por isso,
estavam totalmente excluídos das grandes decisões. Desse modo, somente
10% do povo de Atenas estavam aptos a participar da democracia.
A participação popular no governo – democracia, a partir do século XVIII, passa
a ser dividida em duas modalidades:
. direta: em que todos os indivíduos de uma coletividade manifestam sua
opinião sobre os assuntos concernentes a esta mesma coletividade,
votando em assembleias ou reuniões coletivas;
. representativa: em que a coletividade elege representantes a quem
delega o poder para tomar as decisões.
130
Democracia na modernidade
Depois da Grécia e de Roma, as ideias democráticas só irão reaparecer
com maior força na Idade Moderna, a partir dos séculos 17 e 18. Nessa época,
Exercícios
1. (ENEM 2011) Na década de 1990, os movimentos sociais camponeses e
as ONGs tiveram destaque, ao lado de outros sujeitos coletivos. Na sociedade
brasileira, a ação dos movimentos sociais vem construindo lentamente um
conjunto de práticas democráticas no interior das escolas, das comunidades,
dos grupos organizados e na interface da sociedade civil com o Estado. O
diálogo o confronto e o conflito têm sido os motores no processo de construção
democrática.
SOUZA, M. A. Movimentos sociais no Brasil contemporâneo: participacao e
possibilidades das praticas democraticas. Disponivel em: http://www.ces.uc.pt.
Acesso em: 30 abr. 2010 (adaptado).
O Feudalismo
Vai do século X ao século XV. A partir dessa época, novas ideias e novas
práticas foram surgindo e houve um processo de decadência das instituições
feudais, que se formaram ao longo dos cinco séculos anteriores.
As Cruzadas
Seu nome deriva da palavra "cruz", que indica o martírio de Jesus Cristo,
carregando-a e sendo nela pregado, até morrer de maneira lenta e dolorosa.
Durante a Idade Média, a Igreja transformou a cruz no símbolo do cristianismo.
Assim, as Cruzadas foram expedições organizadas pela Igreja para levar o
cristianismo para outros povos, que não seguiam essa religião.
A principal justificativa das Cruzadas foi reconquistar territórios perdidos 132
para os inimigos da fé católica, ao mesmo tempo trazendo novos povos e
regiões ao domínio da Igreja. Assim, a primeira Cruzada partiu em 1096 para
Foi, de fato, na sexta-feira 22 do tempo de Chaaban, do ano de 492 da Hégira, que os franj*
se apossaram da Cidade Santa, após um sítio de 40 dias. Os exilados ainda tremem cada
vez que falam nisso, seu olhar se esfria como se eles ainda tivessem diante dos olhos
aqueles guerreiros louros, protegidos de armaduras, que espelham pelas ruas o sabre
cortante, desembainhado, degolando homens, mulheres e crianças, pilhando as casas,
saqueando as mesquitas.
*franj = cruzados.
Amin Maalouf. As Cruzadas vistas pelos árabes. 2.ª ed. São Paulo:
Brasiliense, 1989 (com adaptações).
Avalie as seguintes afirmações a respeito dos textos acima, que tratam das Cruzadas.
Aulas 05 e 06.
Mudanças Climáticas
Exercícios
Aulas 07 e 08
Cartografia
Segundo a Associação Cartográfica Internacional, a cartografia é definida como
o conjunto de estudos e operações científicas, artísticas e técnicas baseado
nos resultados de observações diretas ou de análise de documentação, com
vistas à elaboração e preparação de cartas, planos e outras formas de
expressão, bem como sua utilização.
A produção de mapas ocorre desde a pré-história, antes mesmo do surgimento
da escrita. O primeiro mapa que se tem registro é o Ga-Sur, produzido entre
2400 a 2000 a.C., elaborado numa placa de barro com inscrições da escrita
cuneiforme em uma representação do sul da Mesopotâmia. Os primeiros
mapas eram confeccionados em placas de argila suméria e papiros egípcios.
Ao longo da história, a cartografia foi evoluindo e desenvolvendo novas
técnicas e, atualmente, é uma ferramenta de fundamental importância nas
representações de áreas terrestres.
Existem distintas representações cartográficas, entre elas estão: mapas,
cartas, plantas, entre outros.
Projeções Cartográficas
A projeção cartográfica é definida como um traçado sistemático de linhas numa
superfície plana, destinado à representação de paralelos de latitude e
meridianos de longitude da Terra ou de parte dela, sendo a base para a
construção dos mapas.
A representação da superfície terrestre em mapas, nunca será isenta de
distorções. Nesse sentido, as projeções cartográficas são desenvolvidas para
minimizarem as imperfeições dos mapas e proporcionarem maior rigor
científico à cartografia.
- Tipos de projeção:
Projeção Cilíndrica: o plano da projeção é um cilindro envolvendo a esfera
terrestre. Depois de realizada a projeção dos paralelos e meridianos do globo
para o cilindro, este é aberto ao longo de um meridiano, tornando-se um plano
sobre o qual será desenhado o mapa.
136
137
Resposta:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Aulas 09 e 10
O Capitalismo
. Origens
139
Encontramos a origem do sistema capitalista na passagem da Idade
Média para a Idade Moderna. Com o renascimento urbano e comercial dos
Exercícios
9. (ENEM 2011) Se a mania de fechar, verdadeiro habitus da mentalidade
medieval nascido talvez de um profundo sentimento de insegurança, estava
difundida no mundo rural, estava do mesmo modo no meio urbano, pois que
uma das características da cidade era de ser limitada por portas e por uma
muralha.
DUBY, G. et al. “Seculos XIV-XV”. In: ARIES, P.; DUBY, G. História da vida
privada da Europa Feudal à Renascença. Sao Paulo: Cia. das Letras, 1990
(adaptado).
10. "A economia solidária foi criada por operários, no início do capitalismo
industrial, como resposta à pobreza e ao desemprego que resultavam na
utilização das máquinas, no início do século XIX. Com a criação de
cooperativas, os trabalhadores buscavam independência econômica,
colocando-as a serviço de todos os membros da empresa. Essa ideia persistiu
e se espalhou: da reciclagem ao microcrédito, já existem milhares de
empreendimentos desse tipo hoje em dia. Na economia solidária, todos os que
trabalham são proprietários da empresa."
A economia solidária, no âmbito da sociedade capitalista, institui complexas
relações sociais, demonstrando que: 141
a) a fraternidade entre patrões e empregados, comum no cooperativismo, tem
gerado soluções criativas para o desempregado desde o início do capitalismo.
b) a rejeição ao uso de novas tecnologias torna a empresa solidária mais
Aulas 11 e 12
O Renascimento
A Reforma Religiosa
Exercícios
11. (ENEM 2011)
Aulas 13 e 14
Teóricos do Absolutismo
Aulas 15 e 16
Iluminismo
- Principais pensadores:
. Descartes (1596-1650);
. John Locke (1632-1704);
. Voltaire (1694-1778);
. Montesquieu (1688- 1775);
. Rousseau (1712-1778);
. Adam Smith (1723-1790).
Exercícios:
15. (UFF 2010)
O escritor e filósofo francês Voltaire, que viveu no século XVIII, é considerado
um dos grandes pensadores do Iluminismo ou Século das Luzes. Ele afirma o
seguinte sobre a importância de manter acesa a chama da razão:
“Vejo que hoje, neste século que é a aurora da razão, ainda renascem algumas
cabeças da hidra do fanatismo. Parece que seu veneno é menos mortífero e
que suas goelas são menos devoradoras. Mas o monstro ainda subsiste e todo
aquele que buscar a verdade arriscar-se-á a ser perseguido. Deve-se
permanecer ocioso nas trevas? Ou deve-se acender um archote onde a inveja
e a calúnia reacenderão suas tochas? No que me tange, acredito que a
verdade não deve mais se esconder diante dos monstros e que não devemos
abster-nos do alimento com medo de sermos envenenados”.
Identifique a opção que melhor expressa esse pensamento de Voltaire.
a) Aquele que se pauta pela razão e pela verdade não é um sábio, pois
corre um risco desnecessário.
b) A razão é impotente diante do fanatismo, pois esse sempre se impõe
sobre os seres humanos.
c) Aquele que se orienta pela razão e pela verdade deve munir-se da
coragem para enfrentar o obscurantismo e o fanatismo.
d) O fanatismo e o obscurantismo são coisas do passado e por isso a
razão não precisa mais estar alerta.
e) A razão envenena o espírito humano com o fanatismo.
Aulas 17 e 18.
Exercícios
17. (UNESP 2003) Em 4 de julho de 1776, as treze colônias que vieram
inicialmente a constituir os Estados Unidos da América (EUA) declaravam sua
independência e justificavam a ruptura do Pacto Colonial. Em palavras 150
profundamente subversivas para a época, afirmavam a igualdade dos homens
e apregoavam como seus direitos inalienáveis: o direito à vida, à liberdade e à
busca da felicidade. Afirmavam que o poder dos governantes, aos quais cabia
Aulas 19 e 20
Conclusão
Exercícios
19. (ENEM 2004) Algumas transformações que antecederam a Revolução
Francesa podem ser exemplificadas pela mudança de significado da palavra
“restaurante”. Desde o final da Idade Média, a palavra restaurant designava
caldos ricos, com carne de aves e de boi, legumes, raízes e ervas. Em 1765
surgiu, em Paris, um local onde se vendiam esses caldos, usados para
restaurar as forças dos trabalhadores. Nos anos que precederam a Revolução,
em 1789, multiplicaram-se diversos restaurateurs, que serviam pratos
requintados, descritos em páginas emolduradas e servidos não mais em mesas 153
coletivas e mal cuidadas, mas individuais e com toalhas limpas.
Com a Revolução, cozinheiros da corte e da nobreza perderam seus patrões,
refugiados no exterior ou guilhotinados, e abriram seus restaurantes por conta
Aulas 21 e 22.
Revolução Industrial
Empresários e Proletários
Exploração do Trabalho
Movimentos Operários
Sindicalismo
Acúmulo de Capital
Controle do Campo
Crescimento Populacional
Reservas de Carvão
Situação Geográfica
Expansão Industrial
Nos séculos XVIII e XIX a tecnologia vai adquirindo seu caráter moderno
de ciência aplicada. As descobertas e invenções encontram rapidamente
aplicação prática na indústria ou no desenvolvimento da ciência. Os próprios
cientistas, muitos ainda autodidatas, transformam-se em inventores, como
Michael Faraday, Lord Kelvin e Benjamin Franklin.
Benjamin Franklin
Exercícios
21. (ENEM 2010) A Inglaterra pedia lucros e recebia lucros, Tudo se
transformava em lucro. As cidades tinham sua sujeira lucrativa, suas favelas
lucrativas, sua fumaça lucrativa, sua desordem lucrativa, sua ignorância
lucrativa, seu desespero lucrativo. As novas fábricas e os novos altos fornos
eram como as Pirâmides, mostrando mais a escravização do homem que seu
poder.
DEANE, P. A Revolução Industrial. Rio de Janeiro: Zahar, 1979 (adaptado). 157
Aulas 23 e 24
URBANIZAÇÃO HOJE
PROBLEMAS URBANOS
Exercícios
23. (ENEM 2011) Subindo morros, margeando córregos ou penduradas em
palafitas, as favelas fazem parte da paisagem de um terço dos municípios do
país, abrigando mais de 10 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE).
MARTINS, A. R. A favela como um espaço da cidade.
Disponível em: http://www.revistaescola.abril.com.br. Acesso em: 31 jul. 2010.
24. (ENEM 2010) Os lixões são o pior tipo de disposição final dos resíduos
sólidos de uma cidade, representando um grave problema ambiental e de 160
saúde pública. Nesses locais, o lixo é jogado diretamente no solo e a céu
aberto, sem nenhuma norma de controle, o que causa, entre outros problemas,
a contaminação do solo e das águas pelo chorume (líquido escuro com alta
Aulas 25 e 26
A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA
A REVOLUÇÃO VERDE
A REVOLUÇÃO TRANSGÊNICA
TRANSGÊNICOS NO BRASIL
Exercícios
25. (ENEM 2011) A Floresta Amazônica, com toda a sua imensidão, não vai
estar ai para sempre. Foi preciso alcançar toda essa taxa de desmatamento de
quase 20 mil quilômetros quadrados ao ano, na ultima década do século XX,
para que uma pequena parcela de brasileiros se desse conta de que o maior
patrimônio natural do pais esta sendo torrado.
AB’SABER, A. Amazônia: do discurso a práxis. São Paulo: EdUSP, 1996.
Um processo econômico que tem contribuído na atualidade para acelerar o
problema ambiental descrito e:
Política de Alianças
Desenvolvimento
Fim do conflito
Aulas 29 e 30
Teorias do Subdesenvolvimento
INFRAESTRUTURA
TEORIA DA DEPENDÊNCIA
MULTINACIONAIS
A VISÃO SOCIALISTA
O CONSENSO DE W ASHINGTON
169
Aula 01
A Geografia - Introdução
O Brasil ocupa:
47,3% da América do sul
20,8 das Américas
5,9 da Área emersa total
1,9 da Área total da Terra
22,3 das Áreas Tropicais
LIMITES DO BRASIL
171
BRASIL MACRO-REGIÕES
172
Território:
* Extensão ou área de terra sem a presença humana. Exemplo a maior
parte do território Antártico.
* Base natural ou física de um Estado que sobre ela exerce soberania,
definida por suas fronteiras com outros estados formadas ao longo do
processo histórico. Enfim área física de um país, estado, município ou distrito
podendo abranger rios, lagos, mares, baía, ilhas, campos, florestas,
montanhas etc...
* Lugar onde se nasce, terra natal. Essa noção de território leva o
conceito de pátria.
Aula 02
Orientação e Coordenadas
5) Coordenadas Geográficas
Entendemos por coordenadas geográficas um par de números dados -
a latitude e a longitude que permite localizar um certo ponto sobre a superfície
da Terra.
Uma grande quantidade de mapas traz, em suas margens valores
fundamentais de coordenadas geográficas. Assim, em um a operação inversa,
leitura destes dados permite a inferência das coordenadas geográficas da área
de interesse.
Para que as coordenada sejam identificadas no globo, sobre ele é
instalada uma rede de referências formada pelo equador meridianos e 174
paralelos.
COORDENADAS GEOGRÁFICAS
Paralelos:
São círculos menores, perpendiculares ao eixo de rotação da Terra,
cujos planos são paralelos (dependendo da posição) ao plano do equador.
Quatro deles são importantes: Os trópicos e círculos polares.
Meridianos:
São círculos máximos que passam pelos polos gráficos e cujos planos
contêm o eixo de rotação do planeta.
Latitude e Longitude
LATITUDE
175
6) Fusos horários
Os meridianos auxiliam também na determinação da hora em qualquer
ponto da terra.
A terra executa seu movimento de rotação de oeste para leste em 24
horas. Assim, se dividirmos 360º por 24 horas, teremos 15º, que representa
um espaço ou faixa correspondente a uma hora.
Que o sol demora uma hora para percorrer uma faixa de 15º na Terra.
Existem 24 fusos de 15º cada um
(24x 15º = 360º). Como Terra gira de oeste para leste hora aumenta
para leste e diminui na direção oeste, a partir de qualquer ponto da superfície
terrestre.
176
FUSOS HORARIOS DO BRASIL
EXERCÍCIOS PROPOSTOS:
1. (FAFEID-2006) Analise o mapa a seguir.
Aula 03
Geomorfologia Brasileira
1) As camadas da terra
CAMADAS DA TERRA
2) As grandes Teorias
Dobramento
Falhamento
4)Vulcanismo e Terremoto
Vulcanismo: é processo pelo qual o magma flui do interior da terra até a 181
crosta terrestre. Abrange os vulcões e as intrusões magmáticas (penetração
do magma em rochas da crosta terrestre e sua solidificação em virtude das
menores temperaturas da superfície da Terra). Batólitos, lacólitos dique, sill e
3) Rocha
B) Rochas sedimentares
Podem ser classificada de três origens.
C) Rochas metamórficas
Aula 04
As Eras geológicas
*Cenozoica/Quaternário:
Característica Geral: Aparecimento do homem
(Homo sapiens), Atuais contornos dos oceanos e continentes.
Característica no Brasil: Formação das bacias sedimentares. Ex Bacia
sedimentar do Pantanal e ao longo do vale Amazônico.
*Cenozoica/Terciário:
Característica Geral: Dobramentos modernos (Andes, Alpes, Himalaia,
Cadeias Rochosas), desenvolvimento dos mamíferos e fanerógamas e
extinção dos grandes répteis.
Característica no Brasil: Formação de Bacias sedimentares. Ex: Bacia
Amazônica.
183
*Mesozoica:
*Paleozoica:
Característica Geral: Glaciações e diatrofismo. Rochas sedimentares e
metamórficas. Cinco continentes, entre eles o Godwana desenvolvimento dos
peixes e grande desenvolvimento de vegetação. Início de formação do carvão
mineral. Invertebrados.
Característica no Brasil: Formação das bacias sedimentares antigas, rochas
sedimentares em Itu SP do carvão mineral do sul do Brasil. Início da formação
bacia sedimentar Paranaica e Sanfranciscana.
*Pré-cambriana/ Proterozoica:
Característica Geral: Formação das primeiras rochas sedimentares. Maior
desenvolvimento da vida.
Característica no Brasil: Formação dos escudos cristalinos Brasileiro e
Guiano.
*Pré-cambriana/Arqueozoica:
Característica Geral: Aparecimento da vida nos oceanos (seres unicelulares).
Formação das rochas magmáticas e metamórficas. Formação dos escudos
cristalinos
Característica no Brasil: Formação da Serra do Mar e da Mantiqueira
*Arqueozoica
Característica Geral: Resfriamento da Terra, solidificação de minerais e
formação das primeiras rochas magmáticas e metamórficas. Ausência de vida.
Era Cenozoica:
Paleoceno: período que possui animais primitivos
Eoceno: raras espécies atuais
Oligoceno: poucas espécies
Mioceno: Mais ou menos metade das espécies atuais
Pioceno: mais espécies
Pleistoceno: a maioria das espécies
Holoceno: Todas as espécies atuais
Era Paleozoica:
Cambriano: Vem de Câmbria, antiga denominação dada pelos romanos ao
País deGales
Ordoviano e Siluriano: de ordovirus e siluros antigos habitantes do País de
Gales
Devoniano: Nome originário do Condado de Devon na Grabretânia
Carbonífero: Corresponde aos grandes depósitos de carvão desse período
Permiano: Origina do distrito de Perm localizado na Rússia.
Aula 05
Estruturas
A) Crátons ou Plataformas:
Características:
Sofrem intenso processo erosivo com o decorrer do tempo. Apresentam
relevos desgastados ou rebaixados. Atualmente, a maioria se configura como
baixos planaltos e assumem ate mesmo feições de depressões. Constituem-se
exceções os que se localizam no norte do Brasil.
*Quando afloram, ou seja, ficam expostos submetidos aos agentes da
erosão, recebem o nome de escudos cristalinos. Exemplo: O escudo das
Guianas, o Brasileiro. Então podemos dizer que escudo e um cráton aflorando
ou aflorado.
*Quando recobertos por formações sedimentares
(rochas sedimentares) recebem o nome de plataformas cobertas ou
embasamento cristalino.
Formam, na verdade o alicerce das bacias sedimentares. Na estrutura
geológica, as plataformas cobertas apoiam os sedimentos dadas bacias
sedimentares fanerózoicas. Ex, Bacias Intracratônicas do Paraná, do Parnaíba
ou Meio Norte e a do Amazonas. 185
6) Planaltos e Depressões
187
10) Geomorfologia:
Conceito, importância aplicações
Ciência geológica-geográfica que estuda o relevo terrestre, sua
estrutura, origem, história de desenvolvimento e dinâmica atual.
O objeto de estudo são as formas de relevo. Esta ciência pode ser
considerada uma interseção da geografia e da geologia.
O relevo recondiciona o processo de produção e organização do espaço
geográfico
A aplicabilidade da geomorfologia é vasta. Envolve também questões de
lixiviação nas áreas desmatadas, de agricultura e pecuária, com os seus
consequentes empobrecimentos e erosão do solo, o aumento das voçorocas e
a desertificação de planejamento do solo rural e urbano, de recuperação, de
áreas degradadas pelas atividades mineradoras; de deslizamento de terras que
frequentemente ocorrem nas encostas da Serras da Mantiqueira e do Mar, na
baixada Santista em SP e nos morros do rio da cidade do Rio de Janeiro.
Causando verdadeiras catástrofes inclusive com perda de vidas humanas.
Nos últimos anos, com o crescimento da postura ambientalista ou
ecológica, da necessidade premente de se reverem a relação entre o homem e
o meio ambiente, cresceu ainda mais sua importância e de suas ciências 190
ambientais. Possui um caráter prático muito grande e é portadora de um
relevante sentido, ou seja , o de contribuir, através de seus conhecimentos,
Exercícios proposto
1) (UNIFAL-MG 2007) Observe a figura
191
Aula 06
O Relevo brasileiro
2) As classificação do relevo
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A) Segundo professor Aroldo de Azevedo
Utilizam termos geomorfológicos, geológicos, e até mesmo regionais
para designar as unidades do relevo, criando, assim, certa complexidade e
dificuldade por não reproduzirem ou não se referirem as formas de relevo.
O professor Álvares de Azevedo se preocupou em caracterizar as
unidades de relevo utilizando-se de uma terminologia geomorfológica e
secundariamente geológica quando se faz necessário um maior detalhamento.
Foi ele que sugeriu a divisão do Planalto Brasileiro em três subunidades:
Planalto Atlântico, compreendendo as Serras Cristalinas e os Planaltos
Cristalinos. Planalto Meridional abrange Depressão Periférica e o Planalto
Arenito Basáltico. O Planalto Central onde se aloja as Chapadas Sedimentares
e os Planaltos Cristalinos.
RELEVO BRASILEIRO
2) Planaltos do Brasil
4) Planícies do Brasil
5) Depressões do Brasil:
6) Projeto RADAMBRASIL
196
O RADAMBRASIL
Exercícios propostos:
1) (UNIFAL- MG 2006) A crosta terrestre, sobre a qual se desenvolve toda a
atividade humana, é modelada por agentes internos e externos. Entre os
agentes externos estão os intemperismos físico e químico, dos quais resultam
processos erosivos e sedimentares da superfície e as consequentes formas de
relevo.
Considere as afirmativas abaixo, referentes às formas do relevo terrestre e sua
ocupação humana. 197
I. As planícies são áreas onde o processo de deposição de sedimentos supera
o processo de retirada.
II. O avanço tecnológico permite o uso e a ocupação do solo de forma
homogênea em áreas de planalto e montanhas.
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III. Os planaltos podem ser definidos como áreas onde o processo de retirada
de sedimentos supera o de deposição.
IV. As frentes de ocupação do território brasileiro se processam, atualmente,
sobretudo em áreas de planaltos.
V. A divisão do relevo brasileiro, proposta pelo geógrafo Jurandir Ross, divide
as formas geomorfológicas em planície, depressão e planalto.
É CORRETO o que se afirma em:
a) I, II, III e V, apenas.
b) III e V, apenas.
c) II, IV e V, apenas.
d) I, II, III, IV e V.
e) I, III, IV e V, apenas.
Aula 07
Hidrografia Brasileira
Principais afluentes
Margem esquerda:
Icá, Japurá, Negro, Trombetas e Jan.
Margem Direita:
Javari, Juruá, Tefé, Purus, Madeira, Tapajós e Xingu.
"Igarapés”
Pequenos rios que correm dentro da mata.
“Paranás-Mirins”
São braços de rios que acabam formando ilhas.
“Furos”
São pequenos canais que interligam rios ou um rio e um lago.
200
Pororoca
Fenômeno que acontece na Foz Mista (ao mesmo tempo estuário e delta)
do rio Amazonas, quando há o encontro das águas do rio e as da maré alta;
ocorre então a formação de uma grande onda e um ruído de trovão.
B. BACIA DO TOCANTINS-ARAGUAIA
Tocantins:
Araguaia:
D. BACIA PLATINA
O rio Paraná nasce na fronteira de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso
do Sul, da união dos rios Paranaíba e Grande, toma o rumo sudoeste. E um rio
que, no nosso país, é de planalto, apresentando grande potencial hidrelétrico, o
maior em aproveitamento. Na fronteira do Paraná e Paraguai está Itaipu, a
maior usina hidrelétrica do mundo, com seus 12 milhões de Km/h.
202
204
H. BACIAS LACUSTRES
205
EXERCICIOS
4.
a) clima 207
b) relevo
c) hidrografia
d) regiões geográficas
7. (Mack)
a) do Xingu e Araguaia.
b) do Tapajós e Madeira.
c) do Negro e Solimöes.
d) do Araguaia e Tocantins.
e) do Jan e Paru.
a) as florestas babacuais.
b) as rnatas ciliares ou florestas-galerias.
c) os cerrados.
d) as matas de várzea e de igapó.
e) as matas de Araucária angustifolia ou dos pinheiros-do-paraná.
208
a) R. Paraná
b) R. Jequitinhonha
c) R. Doce
d) R. São Francisco
e) R. Paranaíba
Aula 08
Climas
Os raios solares não chegam a todos os ponto das terra de forma igual. Nas
regiões próximas dos pólos ou nas altas e medias latitudes, o calor
transportado pelos raios solares se distribui por uma superfície maior quando
comparada ao equador ou nas zonas de baixas latitudes.
Latitudes mais elevadas, a espessura da atmosfera que os raios solares tem
de atravessar é, maior que no equador.
A perda de calor é tanto maior quanto mais obliquamente incidirem os raios
solares. Nas regiões polares, os raios solares chegam a superfície da Terra
muito obliquamente. 210
Em contrapartida, a reflexão dos raios solares para atmosfera é acentuada
quando comparada a outras latitudes.
*Conceitos importantes: Clima, tempo, tipo de tempo
212
FRENTE FRIA
Atua nos litorais do NE, SE, S, provoca chuvas, frontais de inverno pois aí se
encontra com a mTa , no; s, chuvas de relevo, em contatos com a Serra do
Mar, atua o ano todo.
Massa polar atlântica (mPa)- Se origina no Atlântico Sul, não longe do litoral
da Patagônia (Argentina) Regiões S e SE com maior intensidade. É fria e seca
( no início é fria e úmida). Atinge o litoral do NE, onde, encontra-se com a mTa,
provoca chuvas de inverno, atinge a Amazônia, provocando quedas de
temperatura.
214
Clima tropical semiárido: marcado pela ação irregular de massas de ar. Esse
clima abrange o sertão do nordeste, prolonga-se pelo norte de Minas Gerais.
Caracteriza-se por médias térmicas anuais em torno de 28ºC) e por chuvas
escassas e irregulares . Tanto no verão quanto no inverno, índices
pluviométricos baixos agravando-se nos meses de outono, do inverno e parte
da primavera quando ocorrem longos períodos de secas afetando com todas
as consequências a vida local.
CLIMOGRAMAS
217
Aula 09
Vegetação do Brasil
1) Formações florestais
Originalmente eram as formações vegetais dominantes do território
brasileiro, encontrando-se hoje bastante devastadas e alteradas e alteradas
por cinco séculos de exploração desordenada.
D) Mata da Araucária
Originalmente ocupando as áreas de climas tropical de altitude do sudeste e
subtropical no sul, também conhecida como Matados Pinhais conta com
poucas espécies. Considerada extinta pelo IBDF desde 198, nela é
dominante a espécie da Araucária angustifólia , um pinheiro de madeira
nobre que atraiu a atenção dos madeireiros durante todo o século XX, extinto
hoje somente nas áreas mais altas e abruptas do relevo. Mas além dos
pinhais, mata d a Araucária convive com espécies vegetais latifoliadas, como
a canela, a imbuia e a peroba, além de outras espécies menos nobres.
220
E) Mata dos cocais
A) Cerrado
Sujeito ao efeito da continental idade do clima tropical (uma estação chuvosa
e outra muito seca), o serrado é uma vegetação arbustiva adaptada aos solos
ácidos muito pobres e muito permeáveis, onde suas espécies semi-ducículas
apresentam-se espalhadas pela capoeira ou formações compacta. É uma
vegetação que ocupa o Brasil central e infelizmente nos últimos 40 anos tem
sido rapidamente devastada, para dar lugar a agropecuária, a partir da
aplicação de calcários (calagem) para a correção da acidez dos solos. Outro
fator da destruição do cerrado é a necessidade de lenha para ser transformada
em carvão vegetal parta abastecer principalmente as siderúrgicas de Minas
Gerais.
B) Caatinga
Vegetação xerófila, como cactáceas e bromeliáceas (mandacaru, xique-
xique, facheiro), ocupa a maior parte do sertão nordestino, devido a ação do
clima semiárido.
C) Campos ou Pradarias
Vegetação composta por gramíneas com poucos arbustos espalhados.
Cobrem os Pampas do Rio Grande do
Sul, constituído a campanha Campanha Gaúcha, o sul do mato Grosso do
sul e a depressão do Tacatu Mau no estado de Roraima, além de formações
incrustadas na Amazônia.
3) Formações Litorâneas
Mangue
Vegetação típica dos mares tropicais encontrados em áreas de
desembocadura de águas doces dos rios nos oceano. São formações
arbustivas de raízes aéreas de troncos delgados, constituindo-se vegetais de
grande adaptação ao meio hidrófilo e halófito (salobroso).
Suas raízes aéreas constituem uma defesa de seus organismos, pois fixam
o nitrogênio necessário ao seu desenvolvimento. Já que o solo lodoso é pobre
em nutrientes. Estão presentes desde o Amapá até o Rio Grande do Sul, desde
que o terreno litorâneo seja rebaixado. É também muito importante para a
renovação da cadeia alimentar marinha, principalmente pela produção de
fitoplanctons, que produzem a maior parte do oxigênio da atmosfera.
I) Domínio Amazônico:
O domínio geológico Amazônico apresenta um relevo formado basicamente
por depressões, baixos planaltos e as planícies aluviais. As elevações surgem
no extremo norte ((Planalto Guiano) e no extremo sul (planalto Central) desse
domínio.
O clima equatorial, com temperaturas muito elevadas por causa das baixas
latitudes (com pequenas amplitudes térmicas no decorrer do ano) e constantes
chuvas convectivas favorecidas pela evapotranspiração da grande floresta
latifoliada local, típica dessa região.
A massa equatorial continental da a dinâmica climática local, e a chagada da
massa polar atlântica gera a queda brusca da temperatura durante ao inverno,
fenômeno conhecido como friagem (Amazônia ocidental).
A hidrografia regional é marcada pela presença da bacia Amazônica, o
maior do mundo com rios que coletam a grande pluviosidade regional e levam
para o principal, o Amazonas, que deságua mais d e100mil metros cúbicos por
segundo no oceano Atlântico. Bastante explorados pelas populações
ribeirinhas, os rios amazônicos garantem o transporte local e a pesca para o 222
sustento das famílias isoladas pela Floresta Amazônica em áreas de difícil
acesso. O alto potencial hidroelétrico dessa bacia, localizado principalmente
entre cachoeiras que surgem quando os afluentes do rio Amazonas descem
DOMÍNIOS MORFOCLIMATICOS
227
C) O Pantanal Mato-Grossense
O pantanal esta numa área sudoeste do Mato Grosso e a oeste de Mato
Grosso do Sul que corresponde a mais típica planície do Brasil. De
sedimentos recentes quaternários, essa planície é drenada pela bacia do
Paraguai. Durante o verão, vastas áreas são alagadas durante o período das
chuvas, formando grandes lagoas interligadas por canais (corixos). As áreas
mais elevadas são protegidas de enchentes, locais onde se colocam as sedes
das fazendas e se concentra o gado durante as cheias. Uma vez que os
pastos naturais são de ótima qualidade para o gado.
A vegetação possui espécies de floresta do cerrado, campos e ate plantas
xerófilas. Verdadeira síntese da vegetação brasileira, nos últimos anos vem
sofrendo com a ação humana: devastação e contaminação das águas. Os
vários rios, afluentes do Paraguaio (Taquari, Piquiri, Miranda A pecuária é a
grande atividade econômica da região, uma, Aquidauana) apresentam uma
grande variedade de peixes. A fauna é riquíssima e variada (aves jacarés,
onças capivaras), atraindo a caça e a pesca predatória. O eco turismo é uma
atividade que vem gerando um grande crescimento econômico na região,
ajudando no controle e na preservação com atividade relacionada com o meio
ambiente e a cada dia ganha mais adeptos entre os fazendeiros locais.
229
B) Agreste
Entre a zona da mata nordestina e o sertão nordestino (domínio caatinga)
temos uma estreita faixa de transição conhecida como agreste. Na região do
planalto da Borborema, desenvolve-se um a vegetação que mistura
elementos da mata atlântica a da caatinga, portanto fazendo a transição
gradual entre essas duas paisagens.
230
25
1- BRASIL COLÔNIA
“E assim seguimos nosso caminho por este mar, de longo, até que, terça feira
das Oitavas da Páscoa que foram 21 de abril, estando da dita ilha obra de 660
ou 670 léguas, segundo os pilotos diziam, topamos alguns sinais de terra, os
quais eram muita quantidade de ervas compridas. Quarta feira seguinte, pela
manha topamos aves a que chamam fura buchos. Nesse dia hora da véspera
houvemos vista de terra! Primeiramente de um grande monte, muito alto e
redondo. O capital pôs o nome Monte Pascoal e a terra, Terra de Vera Cruz”.
O texto acima foi escrito por Pero Vaz de Caminha, escrivão da armada de
Pedro Álvares Cabral em 1º de maio de 1500. É parte da carta do escrivão ao
rei D. Manuel narrando o descobrimento do Brasil.
Séc. XV a XVI
A crise do século XIV despertara a consciência dos comerciantes e
banqueiros europeus para o fato de que o mercado no continente era instável e
que se tornava necessário encontrar novos fornecedores. Além disso, os
metais preciosos com que se cunhavam as moedas escasseavam impondo–se
a busca em outras regiões fora da Europa.
Causas da expansão
Progresso tecnológico
Fascínio pelas Índias
Monopólio Italiano
Formação dos Estados Modernos
Pioneirismo de Portugal
Portugal foi o primeiro país europeu a se lançar nas grandes navegações,
o que não aconteceu por acaso. Inúmeras razões concorreram para isto, entre
elas a pouca quantidade de metais preciosos para cunhagem de moedas, a
falta de produtos agrícolas e de mão de obra, o desejo de expandir a fé cristã e
a necessidade de conseguir novos mercados. Além disso, Portugal era um país
privilegiado entre os europeus, pois contava com fatores que possibilitavam
sua primazia nas grandes navegações.
Posição geográfica estratégica
Burguesia ávida de lucros
Paz interna
Avançada arte náutica
Centralização monárquica
Pouca quantidade de metais preciosos
Falta de produtos agrícolas e de mão de obra
Desejo de expandir a fé cristã
Busca por novos mercados
232
Histórico das navegações
O marco inicial da expansão ultramarina portuguesa foi a conquista de
Ceuta, 1415. Situada na costa marroquina, Ceuta cidade comercial e núcleo
Recordando
1488- Bartolomeu Dias contorna o cabo de Boa
Esperança no extremo sul da África.
1492- Expulsão dos mouros da Espanha e
chegada de Cristovão Colombo a América
1494- Portugal e Espanha assinam o Tratado de
Tordesilhas
1495- D. Manuel sobe ao trono de Portugal 233
1498- Vasco da Gama chega as Índias
contornando a África
1500- A esquadra de Cabral chega ao Brasil
1502- Américo Vespúcio descobre a América
Recordando
1415- Portugal conquista Ceuta, dando início a
expansão marítima do século XV.
1418- D. Henrrique reúne em Sagres grandes
navegadores da época.
1434- Gil Eanes ultrapassa cabo Bojador.
1453- Os turcos tomam Costantinopola, ameaçando
o comercio ocidente oriente.
Termina a Guerra dos cem anos entre França e
Inglaterra
EXERCÍCIOS DE AULA .
Exercício Proposto
1) UFMG/2009
234
Economia Colonial
A economia pré-colonial se concentrou na exploração predatória do pau-
brasil madeira vermelha existente em toda Mata Atlântica. Conhecido na
Europa desde a Idade Média por apresentar um corante muito usado para
corar tecidos e móveis.
Estanco do Pau Brasil pela coroa portuguesa (Monopólio real). Só o rei
concede a exploração.
Escambo do Pau Brasil Pagamento aos indígenas pelos trabalhos
prestados em troca de objetos de pouco valor.
Inexistência de núcleos povoadores. O ciclo do pau Brasil não criou
núcleos povoadores, mas sim feitorias pouco expressivas.
Início da colonização
Ameaça estrangeira: A presença estrangeira no litoral brasileiro
representava uma ameaça a Portugal. O monarca português D. João III chegou
a reclamar o contrabando francês ao rei Francisco I da França. Este limitou-se
a responder. “Gostaria muito de ver o testamento de Adão e Eva dividindo as
terras do novo mundo entre Portugal e Espanha.” Essa resposta Foi uma
evidente declaração de desrespeito ao tratado de Tordesilhas e um sinal de
que a pirataria francesa iria persistir.
1532- Fundação da Vila de São Vicente
1545- Fundação de Santos 237
Distribuição das Sesmarias: Logo foram nomeados os primeiros
administradores, criando-se órgãos judiciários e fiscais distribuíram-se as
Capitanias Hereditárias
Portugal só deu início à colonização a terra conquistada que passou a
chamar-se Brasil devido à pressão que sofria com o declínio do comércio com
o oriente e com a sistemática ameaça estrangeira que poderia resultar em
perda do território. A economia passou a ser organizada em função da
metrópole. O Brasil fornecia unicamente produtos tropicais, matéria prima e
riquezas minerais a Portugal. Começava a historia da luta pela independência
de um povo.
*Solução para garantir a posse das terras: D. João III resolveu implantar um
sistema já implantado e com sucesso nas Ilhas Atlânticas da Madeira, Açores e
Cabo Verde. Tinha o objetivo de estimular o processo colonizador. Uma vez
que as feitorias eram núcleos isolados.
Divisão do Brasil em 14 capitanias
15 lotes de terras
Doados a 12 donatários
Direitos do donatário
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Dr. Emílio da Silveira, nº. 14, Centro – CEP: 37130-000- ALFENAS/MG Tel.: (35) 3292-5466
Direito de fundar vilas
Conceder Sesmarias
Receber parte dos impostos pagos a coroa (Vinteta e Redízima)
Cobrar tributos sobre salinas, moendas e engenhos
Exceção:
São Vicente – Poder aquisitivo do donatário
Pernambuco - Solo fértil para agricultura da cana de açúcar
Governos Gerais
Diante dos fracassos do sistema de capitanias a metrópole procurou a
recorrer a centralização do poder. Não para acabar com as capitanias, mas
para centralizar sua administração, pois a autonomia dos donatários se
chocava contra os interesses do estado português.
Centralização administrativa
Não extingui as capitanias hereditárias
MÉTROPOLE
COLÔNIA
Recordando
1500- Expedição de Cabral chega ao Brasil
1501- Primeira expedição exploradora,
comandada por Gaspar de Lemos
1516 e 1526- Expedições guarda costa
comandadas por Cristávão Jaques
1532- Fundação de São Vicente- Primeira vila
no Brasil
1532-34 Criação e implementação do sistema
de capitanias hereditárias
1549- Nomeação do primeiro governador
geral no Brasil
1555- Fundação da França Antártica no Rio
de Janeiro pelos franceses
EXERCÍCIOS DE AULA
Mapa II
Com base nos mapas acima e nos conhecimentos sobre a formação territorial
brasileira, faça o que se pede:
a) Explique o objetivo da implantação, a partir de 1534, do sistema de
capitanias hereditárias no Brasil colonial.
_______________________________________________________________ 243
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
O autor do texto acima foi Frei Gaspar Madre de Deus, fez no século XVI,
uma pesquisa sobre a capitania de São Vicente. No texto destacado ele narra a
criação do primeiro engenho do Brasil, o São Jorge de Erasmo.
O Brasil é um dom do açúcar. Esta frase é atribuída a Antonil, um jesuíta
toscano que visitou o Brasil no sec. XVI. Sua impressão não poderia ser outra.
A metrópole portuguesa parecia querer transformar o Brasil em um imenso
canavial. A produção açucareira tornara-se o objetivo principal da coroa
portuguesa. Pois o pacto colônia estruturava as relações entre colônia e
metrópole de maneira a canalizar todo o lucro do açúcar para Portugal.
246
Mandioca: Era o alimento básico dos brasileiros no século XVI. Nos locais
onde a concentração da população era maior era possível notar a escassez
deste produto. Os donos de engenho não se interessavam pelo produto, visto
que apenas pensavam na cana de açúcar. Isto fez com que a coroa portuguesa
decretasse leis que impunha aos senhores de engenho reservar áreas para a
produção da mandioca e outros gêneros alimentícios.
Cachaça: Escambo
Não era raro encontrar engenhos que produziam exclusivamente cachaça.
Essa bebida era peça fundamental na economia, pois era elemento de troca no
escambo entre escravos.
Tabaco: Escambo
Ocupava o segundo lugar na lista de produtos exportações pela colônia.
Assim como a aguardente e o tabaco também era usado como escambo de
escravos. Como seu cultivo rapidamente esgotava o solo o tabaco era plantado
sempre em currais onde o estrume de animais adubava constantemente a
terra.
Recordando:
1506- Expulsão dos comerciantes judeus de
Portugal para a Holanda
1550- Desembarque da primeira leva
numericamente significativa para o Brasil.
1560- Eram mais de 60 os engenhos
instalados no Brasil
248
Invasões Francesas
250
Invasões inglesas
Diferentemente da investidas francesas, as tentativas inglesas de ataque
limitaram-se a saques a portos brasileiros e apresamento de cargas e navios
As invasões holandesas
T
entativas da Espanha de sufocar economicamente a Holanda
Holandeses em Pernambuco
Recordando:
1559- Início da guerra de independência da
Holanda contra Espanha
1580- Início do domínio espanhol sobre
Portugal
1602- Fundação da Companhia das Índias
Orientais
1621- Criação da Companhia das Índias
Ocidentais
1624- Holandeses invadem a Bahia e são
expulsos em 1625
1630- A capitania de Pernambuco é
conquistada pelos holandeses
1637- Nassau assume o governo do Brasil
holandês
1640- Portugal liberta-se do domínio espanhol
1644- Nassau deixa o Brasil e retorna a Holanda
1654- Expulsão dos holandeses do Brasil
EXERCÍCIOS DE AULA
(A) à Guerra dos Cem Anos que colocou as terras flamengas sob a égide do
domínio britânico obrigando os holandeses a buscarem novas terras para
alocar a população perseguida.
(B) ao confronto entre lusitanos e castelhanos na região de fronteira de
Portugal. Esse conflito fragilizou as defesas da metrópole ibérica permitindo a
ação holandesa no Brasil.
(C) às Guerras de Reconquista contra os mouros que deixou os portugueses à 254
mercê do controle financeiro dos banqueiros holandeses.
256
Os ciclos do bandeirantismo
As bandeiras dividiram-se em ciclos de acordo com a atividade que a motivou
em determinado momento.
O ciclo do ouro de lavagem:
Procura do ouro no leito dos Rios. Nesta fase os bandeirantes não se
afastavam muito da zona litorânea
O ciclo da caça ao índio: 258
A produção agrícola brasileira aumentara no século XVII crescendo a
necessidade de mão de obra. Nesta época a Holanda conquistou os principais
Avanço ao Sul
Era do interesse português estender seus domínios até a estratégica foz do
rio da Prata, para controlar o mercado de couro e sebo da região.
A Inglaterra com grande influencia sobre Portugal incentivou os lusos, mas
por outra razão: O contrabando do ouro Espanhol vindo das minas de Potosi
(Bolívia). O ouro descia o rio prata até o Atlântico, de onde era embarcado para
a Europa.
259
Recordando
EXERCÍCIOS DE AULA
Exercícios Propostos
11) UNIFAL 2006/2 Entre 1580 e 1640, em função das disputas dinásticas em
torno do trono vacante, Portugal foi absorvido pela Espanha na chamada
“União Ibérica”. Como consequência, as colônias portuguesas da América, Ásia
e África se viram envolvidas nos conflitos internacionais provocados pela
expansão monárquica espanhola da época de Filipe II. Uma das 260
consequências deste envolvimento foi:
a) o apresamento das frotas de ouro brasileiro que saíam do Rio de Janeiro em
direção a Lisboa, com as riquezas exploradas nas Minas Gerais.
Mapa I
MapaII
261
O ciclo do Ouro
Alteração da sociedade e economia brasileira
1ºDescobertas de jazidas
2ºComunicadas ao Superintendente
3ºComunicar ao guarda mor 263
4ºDivisão dos lotes para exploração “Datas”
Falta de alimentos
”A fome sempre acompanhava a riqueza das regiões do ouro”
1
763 Mudança da capital da colônia da Bahia para o Rio de Janeiro
O eixo econômico da colônia que antes se localizava no nordeste migrará
para a região centro –sul. Em 1763, a capital da colônia foi transferida da Bahia
para o Rio de Janeiro.
S
urgimento de novas classes sociais
A exploração de ouro e diamantes tornou-se mais complexa a composição
social da colônia. O comércio e artesanato e a prestação de serviço formaram
uma camada media ligada as cidades. Comerciantes, militares, profissionais
liberais, artesões clérigos e burocratas. Com exceção dos comerciantes muitos
elementos desta classe dominante tiveram grande participação dos
movimentos que resultaram da ruptura com Portugal. 266
A sociedade da mineração oferecia maior flexibilidade social que a do ciclo da
cana de açúcar.
Revoltas de escravos
O homem negro representava fonte de riqueza tanto para quem vivia do
tráfico como para quem o utilizava como força de trabalho. Contra os atos de
rebeldia aplicavam-se as mais variadas formas de torturas. Castrações,
amputações quebra de dentes a marteladas. As condições nas minas eram
piores que na lavoura de cana de açúcar.
Algodão *Revolução industrial inglesa XVIII
A Inglaterra inicia sua revolução industrial na segunda metade do século
XVIII. Nesse contexto aumentou a procura de determinados produtos coloniais.
No Brasil isso provocou o desenvolvimento da cultura algodoeira e do tabaco.
Os Estados Unidos cortaram o fornecimento de algodão para os ingleses
devido a guerra da independência. Assim os ingleses importaram o algodão
brasileiro, produzido principalmente no Maranhão.
267
Tabaco *Difusão do hábito de fumar pela Europa
Açúcar
*Revoltas de escravos nas Antilhas
Renascimento da produção do açúcar no Brasil
Com a revolta de escravos nas Antilhas a produção de açúcar caiu
consideravelmente abrindo ao final do século XVIII espaço para o açúcar
brasileiro.
Surgimento entre divergências da elite colonial e os interesses da
metrópole
O início do século XVIII assistiu porem ao surgimento de divergências entre
a elite colonial e interesses da metrópole. Das divergências iniciais ao
antagonismo completo foi um longo processo. Assim a classe dominante viu a
necessidade de autonomia política.
268
EXERCÍCIOS DE AULA
“ Que se destrua a criação da Vila do Recife para nunca mais haver. Que
sejam desterrados e tidos e havidos traidores a pátria Cristovão Barros e
outros. Que todos os contratatos serão arrematados na cidade de Olinda, como
cabeça que era de Pernambuco..Que por demora, que possa haver em
270
quaisquer pagamentos, se não levaram juros nem lucros.”
Revolução industrial tornando o mercantilismo obsoleto
Na segunda metade do século XVIII o capitalismo comercial já havia
cumprido sua função. O capital acumulado passaria a ser investido na
produção. A inovação tecnológica do sec. XVII e XVIII deu possibilidade de
surgir as primeiras industrias fabril na Inglaterra. Surge a Revolução Industrial.
As Contradições da Colônia
A crise do capitalismo comercial português e os interesses ingleses não são
suficientes para explicar o desmoronamento do sistema colonial. As
contradições internas no processo de colonização foram determinantes.
Rebeliões nativistas:
L
ocal: Região da capitania de São Vicente
No início do século XVII, as condições econômicas da região de São Vicente
eram precárias, sustentando basicamente no apresamento de índios.
E
nfrentamento entre os jesuítas e os bandeirantes em relação à
escravização indígena
I
ntervenção da metrópole a favor dos jesuítas
Autoridades da colônia não aceitaram a interdição metropolitana e
expulsaram os Jesuítas, em 1641. No mesmo ano os paulistas tentaram se
desligar de Portugal a aclamaram rei Amador Bueno.
Contrabando de ouro
Escravos eram treinados para engolir as pepitas e passar pelos fiscais.
Pedras eram escondidas entre os dedos dos pés unhas e narinas. A própria
igreja contrabandeava ouro dentro dos santos de pau oco. Em 1718 ocorreu
uma aumenta da fiscalização e taxações de exploração.
Violenta repressão
Os lideres foram presos e suas casas queimadas. Felipe dos Santos foi 274
enforcado e esquartejado sem processo ou julgamento.
A revolta de Vila Rica foi fundamental para o amadurecimento da
consciência colonial. Por outro lado inaugurou um período de sangrentas
Recordando:
1641- Aclamação de Armador Bueno
1684-Revolta de Beckman
1707-9 Guerra dos emboabas
1710- Guerra dos Mascates
1720- Revolta de Vila Rica ou Filipe dos
EXERCÍCIOS DE AULA
“Animai-vos ... que está por chegar o tempo feliz da nossa liberdade.”
“Que no dia de sábado vinte e cinco do corrente mês de agosto pela uma
hora da tarde, achando-se ele denunciante na sua loja de cabeleleiro na rua
direita do Corpo Santo e mais de 200 individuos celebrar uma sessão de
respeito de um levantameto e uma rebelião que projetava a se executar nessa
cidade. Com intuitito de surgir a liberdade e destruir todos os membros da
administração pública, política e saudáveis Leis que regem este continente que
Deus guarde por muitos anos vossa majestade.”
P
rimeiro movimento que manifestou caráter de ruptura com Portugal
Durante os séculos XVII e XVIII, o Brasil foi palco de motins e conspirações a
inconfidência mineira foi o primeiro movimento que manifestou claramente a
intenção de promover a separação política.
A exploração econômica metropolitana chegou ao ponto máximo no final do
século XVIII. As deficiências da economia lusitana e sua dependência em
relação à Inglaterra obrigaram a Portugal a impor ritmo maior de exploração
sobre a colônia.
I
nstituição da Derrama em 1765
Em 1750 o ministro Português Pombal estabeleceu uma cota maior de
arrobas de ouro. Instaurou-se então a Derrama 1765, como forma de pagar a
produção que faltava nem que seja a custa da expropriação dos bens não
importando se eram mineradores ou não.
A
lvará de 1785 - Proibição das manufaturas na colônia
Dona Maria I decretou a proibição de manufaturas na colônia, em 1785.
Todas as manufaturas deveriam ser importadas de Portugal. O Alvará afetou
principalmente a população interiorana, cujos comerciantes não mais podiam
podendo abastecer de tecidos, calçados, armas, instrumentos de trabalho e
outros produtos comparados de pequenos artesões e oficinas locais.
I
nfluência de ideais liberais e iluministas 277
John Lock, Montesquieu, Voltaire, Rosseau
Na segunda metade do século XVIII, tornou-se rotineira a ida de filhos de
famílias ricas para estudar na Europa. Esses jovens retornavam impregnados
1
776 - Independência dos Estados Unidos
Porém, mais forte ainda foi a luta pela independência. Dos Estados Unidos
da América 1776 e conquistada em 1783. A vitória mostrava que a
independência de uma colônia era possível. No Brasil diante de tantos conflitos
começava a questiona-se o pacto colônia.
L
ideres: Elite do sistema de produção exceto Tiradentes
Em 1788 O Visconde de Barbacena viria para assumir o poso da capitania
de Minas Gerais. Sua principal missão seria cobrar a derrama. Era esperada
violência por parte das autoridades, os dragões da guarda portuguesa
invadiriam domicílios, realizariam saques e encerrariam e até torturariam, os
que protestassem.
Com exceção do alferes Tiradentes José Joaquim da Silva Xavier, todos os
lideres da Inconfidência, eram ricos e ligados a extração mineral ea produção
agrícola. Esse fato era perfeitamente compreensível, pois os grandes
empresários eram os que tinham interesse em romper com o pacto colonial.
Já os escravos e as camadas mais pobres viam seus senhores como
responsáveis diretos pelas condições de trabalho a que estavam submetidos.
Para eles a independência em nada mudaria sua situação de exploração.
C
onvergência de objetivos econômicos
Os rebeldes defendiam o fim do pacto colonial e o desenvolvimento de
manufaturas têxteis e siderúrgicas, além do estimulo a produção agrícola.
A devassa
O movimento não chegou a ter sucesso uma vez que os grandes planos
não iam muito além da sala de reuniões. Isolados da grande massa popular,
sem pensar em armas para o levante, bastou uma denuncia para acordar os
conspiradores do seu grande sonho.
Fim do movimento
Delações, prisões, condenações à morte
P
rêmios aos delatores
Espiões infiltrados aos conjurados prenderam os lideres do movimento que
tentaram resgatar o soldado preso encarregado de entregar uma carta ao rei,
na qual reivindicavam seus objetivos. Conhecendo os líderes do movimento as
prisões RAM fáceis e prêmios aos delatores facilitaram a dissipação do
movimento.
Aumento dos impostos: A corte portuguesa no Brasil
Em 1808 a corte portuguesa veio para Brasil, elevando os gastos da coroa.
Para cobrir o rombo aumentaram os impostos. As ideias liberais francesas
fermentavam o clima antilusitano. Ciente deste movimento, foram presos
líderes do movimento. Isto foi o estopim da insurreição.
Recordando:
1765- Decretada a derrama em Minas Gerais
1785- Alvará que proibiu a instalação de
fabricas e manufaturas no Brasil
1789- Inconfidência mineira.
1792- Tiradentes enforcado
1789- Conjura Baiana
1799- Enforcamento dos envolvidos ma
conjuração baiana
1808- Vinda de D. João VI e da Corte ao
Brasil
1817- Insurreição Pernambucana
EXERCÍCIOS DE AULA
17 EsAEx 2007) Sobre os conflitos no Brasil colonial pode-se destacar dois 281
modelos, não exclusivos, de revoltas e rebeliões que tencionaram o domínio
português e contribuíram para o desgaste do sistema colonial, a saber:
1) D 4) C 10) A 18) A
2) D 5) A 11) C
3) D 7) B 13) C
4) C 8) A 15) A
5) A 9) E 17) D
Interesses Inglês
Crescimento da Produção
Intensificação do comércio
A produção e o comercio cresceram a partir da revolução industrial.
Tornando inaceitáveis mercados fechados pelo pacto colonial. Ele se tornava
uma barreira aos interesses ingleses e a elite brasileira.
EXERCÍCIOS EM AULA .
A Independência Política
A presença de D. Pedro no Brasil dificultava as pretensões das cortes
portuguesas de recolonizar o Brasil.
Corte portuguesa exige o retorno a Portugal de D. Pedro.
289
EXERCÍCIOS DE AULA
4)EsaEX- Analise as proposições abaixo sobre o processo de independência
do Brasil, colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de
afirmativa verdadeira, e a letra F quando se tratar de afirmativa falsa. A
seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência encontrada.
(A) V; F; F; V; F. 290
(B) F; V; F; F; V.
(C) V; V; F; F; V.
(D) F; V; V; F; F.
5) UFOP 2009/1
Identifique as principais peculiaridades do processo de Independência no
Brasil (1808-1822) em comparação ao processo de independência da maioria
dos outros países latino-americanos.
OBS__________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
BRASIL IMPÉRIO
292
Constituição de 1824
Dissolução da constituinte e outorgada a constituição de 1824
O projeto de Antônio Carlos estava em discussão quando D. Pedro
determinou a dissolução da assembleia Nacional Constituinte.
Abdicação de D. Pedro
EXERCÍCIOS DE AULA
6-UFV 2007-2009)
7 ) UFV 2009)
A Constituição outorgada por D. Pedro I em 1824 continha uma inovação
institucional que seria decisiva para o funcionamento do sistema político
imperial: o Poder Moderador. Seguindo as recomendações do jurista francês
Benjamim Constant, a Constituição do Império introduzia um quarto poder, para
além da clássica divisão entre executivo, legislativo e judiciário. A principal
consequência da introdução do Poder Moderador na ordem política imperial foi:
a) permitir que o Imperador servisse de árbitro aos conflitos entre liberais e
conservadores, promovendo o revezamento das elites no poder.
b) promover o desenvolvimento econômico, ao dar ao Imperador a iniciativa em
diversas áreas de política econômica, como a promoção das ferrovias e da
siderurgia.
c) garantir a continuidade da escravidão até o final do Império, ao dar ao
Imperador poder de veto a todas as iniciativas legislativas com relação ao
regime servil.
d) concentrar enormes poderes repressivos na Coroa, criando um regime
semelhante aos regimes absolutos da Europa da era moderna.
OBS__________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
Não sendo possível dirigir-me a cada um dos meus verdadeiros amigos para
me despedir e agradecer ao mesmo tempo os obséquios que me fizeram. Eu
me retiro para a Europa saudoso da pátria dos filhos e de todos os meus
verdadeiros amigos. Ao deixa-los para sustentar a honra não pode haver mais
gloria.
A carta de despedida de D. Pedro I é um dos documentos históricos que
assinalaram o triunfo do partido brasileiro sobre o partido português e a
passagem do primeiro reinado ao período regencial.
Esse período conturbado de nossa historia é marcado pelas lutas entre
restauradores, exaltados e moderados, assim como pelas rebeliões provinciais
que colocaram em risco a integridade territorial e política do país, encerrou-se
1840, com o golpe da maioridade, e o início do segundo reinado.
Partido brasileiro
*Partido moderado (Chimangos): Representavam a aristocracia rural.
Monarquia Moderada e centralização administrativa e controlaram o poder
durante a regência. Evaristo da Veiga, Padre Antônio Feijó.
* Partido exaltado (Farroupilha): Reivindicavam autonomia para as
províncias expressavam o interesse dos setores urbanos ligados a jornais.
Borges da Fonseca
Nas eleições para regente ulno Feijó saiu candidate dos moderados e venceu.
Concessão de relativa autonomia as províncias
Centralização do poder na figura do regente cerceando o conflito sobre a
ambiguidade do ato adicional.
Eclosão de várias rebeliões
1837 Renúncia de Feijó
“Julgo político irmos arranhando no animo dos povos o amor a esse sujeitinho,
porque so a essa ancora podemos nos agarrar.”
A antecipação de D. Pedro II representava uma ameaça aos
conservadores e em abril de 1840 foi organizado o clube da maioridade, que
resultou na emenda antecipando a maioridade de D. Pedro II. Aos 15 D. Pedro
II assume a coroa sobre juramento.
EXERCÍCIOS DE AULA
OBS__________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
303
A Sabinada (1837-8)
O medico Francisco Sabino liderou a Sabinada, movimento restrito a camada
nédia da população de Salvador. Seus lideres se recusaram a mobilizar as
camadas populares com medo que o movimento se radicalize.
Em 1835 a revolta dos males comandada por escravos assustaram as
camadas medias em razão das violências de suas propostas.
O motivo da rebelião foi a insatisfação com autoridades nomeadas pelo
governo regencial, excessivamente centralizadoras e déspotas.
Em 1837os rebeldes proclamam a republica baiense em 1837. A repressão
do governo central, entretanto foi violenta e a província separada foi
reintegrada.
A repressão do governo central foi violenta e a província foi reintegrada.
A Balaiada (1838-41)
A balaiada, por sua vez foi um movimento de caráter popular que ocorreu no 305
Maranhão. Seus lideres foram Raimundo Gomes e Manuel Francisco fazedor
de sexto chamados de balaios e Cosme líder negro de escravos foragidos.
Recordando
1831- Deposição do Imperador D. Pedro I
-Regência trina Provisória
-Criação da Guarda Nacional
1831-35 Regência trina Permanente
1832- Promulgação do Código de Processo Penal
1834- Promulgação do Ato Adicional
Morte de D. Pedro I em Portugal
1835-37 Regência Ulna de Feijó
1837- 40 Regência Ulna de Araujo Lima
1840- D. Pedro II coroado Imperador
EXERCÍCIOS EM AULA
1) UFV 2009) Com relação à América portuguesa, é CORRETO afirmar que foi
decisivo(a) para o processo de interiorização da colônia:
a) o apresamento e a busca de minerais preciosos através das bandeiras.
b) a transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro.
c) a resistência dos colonos ao domínio holandês em Pernambuco.
d) o incentivo à cultura de cana-de-açúcar no interior do Nordeste.
2) UFV 2009) Sobre o processo de unificação política e territorial da Itália e
Alemanha, ocorrido na segunda metade do século XIX, é CORRETO afirmar
que:
a) a unificação da Alemanha recebeu apoio da França, que pretendia diminuir a
influência econômica e a ameaça militar da Rússia na região.
b) as burguesias nacionais da Alemanha e da Itália não apoiaram os
movimentos de unificação, pois temiam uma diminuição do mercado interno e
das exportações de seus produtos para os países contrários à unificação.
c) a unificação italiana ocorreu em torno da monarquia piemontesa, e abriu um
período de conflito intenso com o papado.
d) o processo de unificação foi sendo conduzido pelos Estados mais
industrializados de cada uma dessas regiões, a saber: a Sicília, na Itália, e a
Prússia, na Alemanha.
11- UFV 2007) Mohandas Ghandi, também conhecido como Mahatma (grande
alma), nasceu na Índia em 1869. Após formar-se advogado em Londres,
Ghandi trabalhou na África do Sul até 1914, quando retornou ao seu país.
A partir daí, tornou-se o grande líder do movimento de emancipação da Índia
em relação ao domínio inglês, que viria a se concretizar em 1947. Sobre a luta
pela independência e a construção da soberania indiana,
assinale a afirmativa INCORRETA:
a) O movimento de emancipação da Índia terminou com a recusa do país em
integrar a Comunidade Britânica e, consequentemente, o seu alinhamento com
a União Soviética.
b) A estratégia de luta utilizada por Ghandi e seus seguidores baseava-se em
dois princípios: o da não-violência e o da desobediência civil.
c) A divisão entre hindus e muçulmanos foi um pretexto utilizado pelo governo
inglês para dividir o território 310
de sua ex-colônia em dois países: Índia e Paquistão.
d) O boicote aos produtos ingleses também foi uma das práticas adotadas por
Ghandi, que se vestia com roupas indianas tradicionais.
12- UFV 2009) Com relação à I Guerra Mundial, NÃO representa uma de suas
consequências:
a) o fim da hegemonia econômica européia sobre o mundo, superada pelo
crescimento do capitalismo norte-americano.
b) o incremento na industrialização de países latino-americanos, diminuindo a
dependência das importações de produtos industriais.
c) a reestruturação das forças políticas européias, com o enfraquecimento da
Alemanha, penalizada com as medidas do Tratado de Versalhes.
d) a falência da Organização das Nações Unidas, que não conseguiu impedir o
aparecimento de regimes nazifascistas na Europa.
18- UFMG 2009) Os anos posteriores à Segunda Guerra Mundial foram tensos
entre as grandes potências mundiais. Considerando-se a Organização do
Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e o Pacto de Varsóvia, criados nesse
período, é CORRETO afirmar que: 312
A) a OTAN visava a apaziguar os conflitos relacionados à divisão da cidade de
Berlim, bem como a proteger os países sob sua influência econômica das
ameaças de invasão externa e de conflitos militares.