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CAPÍTULO I
NOÇÕES DE ORGANIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA BRASILEIRA
PONTO I
ASPECTOS INICIAIS DO DIREITO ADMINISTRATIVO
I - ESTADO
1. CONCEITO
É uma Pessoa Jurídica de Direito Público Interno (mas que também atua junto à
comunidade externa/estrangeira). É a organização jurídica de um povo, em determinado território,
sob um governo soberano, para a realização do bem comum. Esses, pois, seriam, segundo doutrina
majoritária, os elementos do Estado (Povo – Território – Governo Soberano). Para alguns
doutrinadores, a busca do bem comum também seria um dos elementos do Estado.
O Estado, por sua vez, é responsável tanto por atribuições de Governo (atividades
políticas) como também de Administração Pública (atividades administrativas), as quais serão
distribuídas e executadas entre os seus integrantes na busca dos objetivos maiores do Estado.
II - GOVERNO
1. CONCEITO
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Tem poder de decisão somente na área de suas atribuições, dentro dos limites legais de
sua competência executiva; não tem opção política. Comanda com “responsabilidade técnica e
legal”.
Para facilitar, podem ser apresentados os seguintes traços distintivos entre Governo e
Administração Pública, extraídos da obra de HLM:
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Embora não seja muito abordado nos concursos públicos, destaca-se que o saudoso
Hely Lopes Meirelles indica um terceiro aspecto na identificação conceitual de Administração
Pública, denominado de acepção operacional, que “é o desempenho perene e sistemático, legal e
técnico, dos serviços próprios do Estado ou por ele assumidos em benefício da coletividade”.
TESTANDO SEU APRENDIZADO:
- 1).___ (FGV - SEGEP-MA - Agente Penitenciário / 2013) A doutrina administrativista
aponta a existência de uma diferença entre a função de governo e a função
administrativa. Diante dessa diferenciação, analise as afirmativas a seguir.
I. As funções de governo estão mais próximas ao objeto do direito constitucional, enquanto a
função administrativa é objeto do direito administrativo.
II. A função de governo tem como um de seus objetivos estabelecer diretrizes políticas, enquanto
a função administrativa se volta para a tarefa de executar essas diretrizes.
III. A expressão administração pública, quando tomada em sentido amplo, engloba as funções
administrativas e as funções de governo.
Assinale:
a) se todas as afirmativas estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas II e III estiverem corretos.
c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretos.
d) se somente a afirmativa II estiver correta.
e) se somente a afirmativa III estiver correta.
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Contudo, o que realmente se sobressai na atual concepção desse ramo do direito público
é o critério da Administração Pública.
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Dessa forma, é correto afirmar que a Administração Pública pode submeter-se a regime
jurídico de direito público (regra) ou a regime jurídico de direito privado (exceção). A opção por
um regime ou outro é feita, em regra, pela Constituição ou pela lei, como, p.ex., os artigos 173, § 1º, e
o art. 175, ambos da Constituição. A expressão Regime Jurídico da Administração Pública é
utilizada para designar, em sentido amplo, tanto o regime de direito público quanto o de direito
privado a que pode submeter-se a Administração Pública.
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A palavra lei pode ser interpretada de maneira ampla para se admitir o uso de todos os
atos normativos, incluindo os atos administrativos, que, embora também sejam considerados fontes do
direito administrativo, não são classificados como fontes primárias, mas sim secundárias, tendo em
vista que não têm como característica o poder de inovar no mundo jurídico (p.ex.: decretos,
regulamentos e resoluções administrativas, portarias, circulares, etc.).
A jurisprudência, não tem, em regra, caráter vinculativo genérico (ou seja, erga omnes),
sendo considerada, ainda, uma fonte “não escrita”, pois revela uma tendência, expõe um pensamento.
Atualmente, contudo, existem situações em que “entendimentos e decisões jurisprudenciais” passaram
a ter caráter erga omnes e vinculativo, como é caso das decisões do STF proferidas, em regra, em
controle abstrato de constitucionalidade ou, ainda, quando edita Súmula Vinculante (art. 103-A da CF).
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Não tem caráter vinculativo e também é considerada uma fonte “não escrita”.
Não tem caráter vinculativo e também é considerada uma fonte “não escrita”.
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- 35).___ (CESPE - 2009 - SEFAZ-AC - Fiscal da Receita Estadual) Os costumes são fontes
do direito administrativo, não importando se são contra legem, praeter legem ou secundum
legem.
- 36).___ (CESPE - 2009 - TCU - ACE) - A CF, as leis complementares e ordinárias, os
tratados internacionais e os regulamentos são exemplos de fontes do direito administrativo.
- 37).___ (CESPE – 2013 – INPI - Analista de Planejamento – Direito) Considerada fonte
secundária do direito administrativo, a jurisprudência não tem força cogente de uma norma
criada pelo legislador, salvo no caso de súmula vinculante, cujo cumprimento é obrigatório
pela administração pública.
- 38).___ (CESPE - 2012 - TJ-RR – Administrador) A jurisprudência, fonte não escrita do
direito administrativo, obriga tanto a administração pública como o Poder Judiciário.
- 39).___ (CESPE - 2013 - TRE-MS – AJ-AJ) As decisões judiciais com efeitos vinculantes ou
eficácia erga omnes são consideradas fontes secundárias de direito administrativo, e não
fontes principais.
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PONTO II
ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1. FORMAS E MEIOS DE ATUAÇÃO
Nesse passo, como o Estado atua por meio de órgãos, agentes e pessoas jurídicas, sua
organização se apoia em três situações fundamentais: a centralização, a descentralização e a
desconcentração.
1.1 CENTRALIZAÇÃO
1.2 DESCENTRALIZAÇÃO
1.3 DESCONCENTRAÇÃO
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2. ÓRGÃOS PÚBLICOS
2.1. Conceito
É parte do corpo da Entidade, que manifesta sua vontade através dele, por seus
agentes.
b) Criação e extinção decorrente de Lei (art. 48, XI, da CF), não se admitindo a utilização
de decreto para tanto, ou qualquer outro ato administrativo (art. 84, VI, “a”, da CF).
h) Não têm vontade própria e, nos limites de suas competências funcionais, expressam a
vontade da entidade a que pertencem, através de seus agentes.
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São órgãos diretivos que participam das decisões governamentais e executam suas
funções específicas segundo diretrizes dos órgãos independentes.
Seus dirigentes não são funcionários, mas, agentes políticos nomeados em comissão,
em regra.
São órgãos com poder de direção, controle, decisão e comando, com áreas de
competência específicas, subordinados aos órgãos independentes ou autônomos.
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B) QUANTO À ESTRUTURA
São aqueles que reúnem órgãos menores em suas estruturas, com funções principais
idênticas ou com funções auxiliares diversificadas (atividade-fim realizada de forma desconcentrada
para outros órgãos). Exemplo: Secretaria da Educação, Ministério da Saúde etc.
“São aqueles que atuam e decidem através de um único agente que é seu chefe e
representante”. O poder de comando da unidade é conferido a apenas um agente, embora possam
existir diversos agentes subordinados numa cadeia burocrática (daí o fato de também serem
chamados de “órgãos burocráticos”). Exemplo: Chefias do Executivo.
São aqueles que atuam e decidem pela manifestação conjunta e majoritária da vontade
de seus membros. Suas decisões são denominadas “acórdãos”. Exemplo: Corporações Legislativas,
Tribunais de Contas, Conselhos Fiscais etc.
D.1 Ativos
D.2 De controle
D.3 Consultivos
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3.1 INTRODUÇÃO
3.3.1 Introdução
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Quando não pretende executar determinada atividade através de seus próprios órgãos,
o Poder Público transfere a sua titularidade ou a mera execução a outras entidades, surgindo, então, o
fenômeno da delegação (sentido amplo). Quando a delegação é feita por contrato ou ato
administrativo, aparecem os delegatários, como os concessionários e os permissionários de serviços
públicos. Quando é a própria lei que cria as entidades ou permite sua criação (outorga), surge a
Administração Indireta.
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
d) Fundações públicas.
E mais, o parágrafo único desse dispositivo legal diz que “As entidades
compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência
estiver enquadrada sua principal atividade”.
“Art. 37, XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a
instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei
complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redação dada pela EC 19/98)
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4. AUTARQUIA
Pessoa jurídica de Direito Público Interno, criada por lei específica (art. 37, XIX), e
organizada por decreto, com patrimônio próprio e atribuições estatais específicas. Administração
própria segundo a lei que a criou (Dec.-Lei 200/67, art. 5o, I).
Na esfera da União, o Decreto-Lei 200/67, em seu art. 5º, I, assim conceitua essa
pessoa: “o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu
melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada”.
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e) Seus bens e rendas são patrimônios públicos, com destinação especial. São, portanto,
em regra, inalienáveis (e dependem, em regra, de autorização legislativa, em relação aos bens
imóveis – Art. 17, I, Lei 8.666/93) e impenhoráveis. Sua utilização, oneração e alienação se darão na
forma regulamentar.
f) Extinta a Autarquia (o que deve ocorrer mediante lei – princípio da simetria das
formas jurídicas), seu patrimônio reincorpora-se ao da entidade estatal que a criou.
a) Imunidade tributária relativa à instituição de impostos sobre seu patrimônio, sua renda
e seus serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes (art. 150, § 2o, CF);
g) Ação regressiva contra seus servidores culpados de danos a terceiros (Art. 37, § 6°
CF);
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a) POLÍTICO
b) ADMINISTRATIVO
c) FINANCEIRO
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Pode-se dizer que as autarquias especiais possuem, além das prerrogativas básicas,
as seguintes características:
a) Poder normativo técnico: recebem das respectivas leis delegação para editar
normas técnicas (não as normas básicas de política legislativa) complementares de caráter geral,
retratando poder regulamentar mais amplo;
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que a lei as destinou. Daí a instituição das taxas de regulação, das quais são contribuintes as pessoas
jurídicas que executam as atividades sob controle da agência.
De todas essas linhas, pode-se constatar que a doutrina aponta, como característica
básica das autarquias em regime especial, o fato de a lei lhes ter agraciado com certas prerrogativas
especiais, tornando-se uma categoria diversa daquela em que se encontram as autarquias de regime
comum.
d) a OAB, cujas características são autonomia e independência, não pode ser tida
como congênere dos demais órgãos de fiscalização profissional;
e) não está voltada exclusivamente a finalidades corporativas, possuindo também
finalidade institucional, como defesa da ordem jurídica, inclusive pela provocação de controle
concentrado de constitucionalidade (art. 103, CF/88);
f) O regime estatutário imposto pelo Estatuto da Ordem aos empregados da OAB
não é compatível com a entidade, que é autônoma e independente;
g) Não é cabível a exigência de concurso público para a admissão dos contratados
sob o regime trabalhista pela OAB.
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Destinam-se a exercer atividade estatal que, para melhor desenvoltura, deve ser
descentralizada e, por conseguinte, afastada da burocracia administrativa central. A base de sua
atuação é a operacionalidade, ou seja, visam à efetiva execução e implementação da atividade
descentralizada.
Importante ressaltar, ainda, que nem todo contrato de gestão é firmado para se
qualificar uma agência executiva. Há contratos de gestão que são firmados, p.ex., entre o Poder
Público e uma entidade privada qualificada como Organização Social-OS, nos termos do art. 5º da
Lei 9.637/98.
TESTANDO SEU APRENDIZADO:
- 87).___ (CESPE - 2012 - AGU – Advogado) A qualificação de agência executiva federal é
conferida, mediante ato discricionário do presidente da República, a autarquia ou fundação que
apresente plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento e
celebre contrato de gestão com o ministério supervisor respectivo.
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A Lei 11.107/2005, que dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de
interesse comum, previu que “o consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica
de direito privado” (art. 1º, § 1º). Percebe-se, assim, que ele pode assumir duas formas jurídicas
distintas.
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De acordo com o art. 6º, § 1º, “o consórcio público com personalidade jurídica de
direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados”. São
denominadas pela doutrina de Entidades “Multifederadas” ou “Interfederativa”.
5 FUNDAÇÕES “PÚBLICAS”
Na esfera da União, o Decreto-Lei 200/67, em seu art. 5º, IV, assim conceitua essa
pessoa: “a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada
em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam
execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio
próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da
União e de outras fontes”.
A grande discussão que se tem travado há algum tempo, sobre as fundações, diz
respeito à natureza jurídica das entidades. A começar pela nomenclatura a ser utilizada (fundação ou
fundação pública), não há uma uniformidade na doutrina. A própria CF ora faz uso da denominação
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"fundação" ora “fundação pública”. De certa forma, o uso da expressão “fundação pública” tem sido
muito aceito pela doutrina, mas apenas para designar que se trata de fundação instituída pelo Poder
Público, com o fim de diferenciar de fundações instituídas por particulares (p.ex., Fundação Ayrton
Senna, Roberto Marinho, etc.).
O que se pode dizer, com certa atenção, é que no Direito Brasileiro existem
Fundações instituídas pelo poder público com natureza de Direito Público (FUNAI, FUNASA, a
maioria da Universidades Federais, etc) e com natureza de Direito Privado (FUNPRESP).
O STF optou por esse entendimento, consoante se infere dos seguintes julgados,
verbis:
CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. ART. 28 DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL. EQUIPARAÇÃO ENTRE SERVIDORES DE FUNDAÇÕES INSTITUÍDAS OU
MANTIDAS PELO ESTADO E SERVIDORES DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS:
INCONSTITUCIONALIDADE.
1. A distinção entre fundações públicas e privadas decorre da forma como foram criadas, da
opção legal pelo regime jurídico a que se submetem, da titularidade de poderes e também da
natureza dos serviços por elas prestados.
2. A norma questionada aponta para a possibilidade de serem equiparados os servidores de
toda e qualquer fundação privada, instituída ou mantida pelo Estado, aos das fundações
públicas.
3. Sendo diversos os regimes jurídicos, diferentes são os direitos e os deveres que se combinam
e formam os fundamentos da relação empregatícia firmada. A equiparação de regime, inclusive
o remuneratório, que se aperfeiçoa pela equiparação de vencimentos, é prática vedada pelo art.
37, inc. XIII, da Constituição brasileira e contrária à Súmula 339 do Supremo Tribunal Federal.
Precedentes.
4. ... (ADI 191/RS, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Julgamento: 29/11/2007 Órgão
Julgador: Tribunal Pleno)
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5.2 Privilégios
Quando criadas nos moldes das Autarquias, ou seja, sob regime de direito público,
possuirá os mesmos privilégios citados no item anterior, referente às autarquias.
Quando, por sua vez, possuir natureza privada, embora instituída pelo poder público,
seguirá o regime similar das Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista.
A CF/88 usa essa expressão (fundação pública) em apenas dois pontos (art. 39 e,
no ADCT, art. 19). Nesses dois dispositivos a CF está tratando das Fundações Públicas de Direito
Público (equiparadas às autarquias). Em outras oportunidades (arts. 22, XXVII, 37, XI, 38, 40, 157, I,
158, I, 163), a CF se refere a entidades “fundacionais” ou apenas fundações, claramente se referindo
às Fundações Públicas de Direito Público. No entanto, em outros diversos dispositivos a CF apenas
se refere à fundação (ou fundações) tanto em relação às Fundações "Públicas" de Direito Privado
como em relação às Fundações Públicas de Direito Público.
O art. 37, XIX, da CF prevê que: "somente por lei específica poderá ser ...
autorizada a instituição .... de fundação". Nesse ponto, a grande maioria da
doutrina e das provas afirma se tratar das Fundações Públicas de Direito
Privado. Ademais, a grande maioria das questões usa a expressão
"Fundação Pública" (sem se referir à natureza) e não apenas "fundação".
Assim, tanto se a questão apontar “fundação” como “fundação pública”, a
resposta também é no sentido de que são "autorizadas" por lei (e não
criadas por lei). No entanto, quando se referir às Fundações Públicas de
"Direito Público" (o que é raro de se ver em provas), deve-se lembrar que,
por serem consideradas espécies de autarquias (chamadas de autarquias
fundacionais ou fundações autárquicas), o papel da lei é de “criação” (e não
mera autorização).
Quando o assunto é imunidade tributária recíproca (ou seja, entes públicos não
cobram uns dos outros impostos relativos a seus bens, rendas e serviços):
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Assim, quando o tema é Fundação Pública deve-se ter uma atenção muito especial.
Não há nenhuma regra absoluta, ou seja, vai ser difícil usar a palavra "sempre" ou "nunca".
6. EMPRESAS ESTATAIS
6.1 CONCEITO
Pessoas jurídicas de direito privado, autorizadas por lei, (art. 37, XIX) com capital
público (Empresa Pública) ou misto (Sociedade de Economia Mista) para a exploração da atividade
econômica, bem como para realização de atividades, obras ou serviços de interesse coletivo sob
normas e controle do Estado.
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II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos
direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;
§ 4º - A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à
eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.
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Dentre as regras de direito privado mais marcantes, podem ser citadas as seguintes:
Submissão ao Regime Geral da Previdência Social (art. 201 da CF), não incidindo
assim a regra da aposentadoria compulsória aos 75 anos de idade;
Seus empregados públicos são regidos pela CLT (celetistas), salvo seus dirigentes que
exercem mandatos;
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o Regime de Falência: A nova Lei de Falência (Lei 11.101/2005) reza, expressamente, que não
estão sujeitas à aplicação dessa lei tanto as S.E.M. como as Empresas Públicas. O Cespe
adotou esse entendimento, consoante se extrai das questões postadas abaixo. Contudo, a
ESAF, segue a linha doutrinária de que é possível a aplicação da referida lei, em razão da
distinção feita por Celso Antonio Bandeira de Mello.
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6.2 ESPÉCIES
c) Foro processual: o mesmo do ente político a que está vinculada, para as ações
comuns (art. 109, I, da CF).
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b) Capital Votante: ações com direito a voto sejam em sua maioria do Estado; e
- 114).___ (FGV – TRE/PA - 2011) - Com a entrada em vigor da lei instituidora de sociedade
de economia mista, dá-se o termo inicial de sua pessoa jurídica.
- 115).___ (FGV/AUDITOR FISCAL DO RJ – 2011) As sociedades de economia mista
submetem-se ao limite máximo de remuneração previsto no artigo 37, inciso XI, da
Constituição da República (subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo
Tribunal Federal) caso recebam recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos
Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral.
- 116).___ (TJRJ - CESPE/2008) - As sociedades de economia mista só podem adotar a forma
de sociedade anônima.
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I – Pessoa Jurídica de Direito Público, criada por lei, com capacidade de auto-
administração, para o desempenho de serviço público descentralizado, mediante controle
administrativo exercido nos limites da lei.
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Consoante leciona Maria Sylvia Zanella di Pietro, embora não empregada na atual
Constituição, entidade paraestatal é expressão que se encontra não só na doutrina e na
jurisprudência, como também em leis ordinárias e complementares. Contudo, não há um conceito
legal para tal expressão. Em virtude disso, como já dito acima, surge na doutrina as mais variadas
concepções. A mais adotada, no entanto, é aquela apresentada por Celso Antônio Bandeira de Mello,
que afirma que “a expressão abrange pessoas privadas que colaboram com o Estado desempenhado
atividade não lucrativa e à qual o Poder Público dispensa especial proteção, colocando a serviço
delas manifestações de seu poder de império. Não abrange as sociedades de economia mista e
empresas públicas; trata-se de pessoas privadas que exercem função típica (embora não exclusiva
do Estado), como as de amparo aos hipossuficientes, de assistência social, de formação profissional
(SESI, SESC, SENAI)”.
Nesse mesmo sentido de entidades paralelas ao Estado, podem ser incluídas, hoje, além dos
Serviços Sociais Autônomos, também as Organizações Sociais-OS, as Organizações da
Sociedade Civil de Interesse Público-OSCIP e as Entidades de Apoio.
São aqueles que dependem de lei para serem instituídos, como Pessoa Jurídica de Direito
Privado, para ministrar assistência ou treinamento a certas categorias sociais ou grupos profissionais,
sem fins lucrativos e mantidos por dotações orçamentárias ou contribuições parafiscais. São entes
paraestatais de cooperação, com administração e patrimônio próprio. Como exemplo, cita-se o SESI,
SESC, SENAC, SEST, SENAI, SENAR e SEBRAE.
Não integram a Administração direta nem a indireta. Desta forma, não lhe são aplicáveis,
com a máxima rigidez, os preceitos contidos no artigo 37 da CF, em especial quanto à
obrigatoriedade de realização de concurso público para a admissão de pessoal. Segundo parecer do
TCU, devem realizar processo seletivo objetivo diferenciado para admissão de pessoal, com a fixação
de critérios objetivos de avaliação. De todo modo, seus empregados são regidos pela CLT.
Contudo, mesmo não devendo obedecer todas as regras de direito público, devem se pautar
nos princípios básicos da Administração Pública.
A percepção de recursos públicos e contribuições parafiscais não altera sua natureza jurídica
de direito privado, ainda que estejam, por essa peculiaridade, sujeitos ao controle dos Tribunais de
Contas.
Essas entidades não prestam serviço público delegado pelo Estado, mas atividade privada
de interesse público (serviços não exclusivos do Estado). A atuação estatal, no caso, é de fomento e
não de prestação de serviço público.
Sujeitos aos controles exercidos pelos órgãos públicos responsáveis (TCU, MP, etc).
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Tal figura foi introduzida pela Lei 9.790/99, sendo que tal qualificativo é atribuível,
vinculadamente, a pessoas jurídicas de Direito Privado habilitadas no Ministério da Justiça, para fins
de habilitá-las a firmar termos de parceria com o Poder Público, com o qual se credenciam a receber
recursos ou bens públicos empenhados neste vínculo cooperativo entre ambos, desde que a) não
tenham fins lucrativos; b) sejam prepostas a determinadas atividades socialmente úteis (p.ex.:
assistência social, combate à pobreza, cultura, cidadania – art. 3º); c) não estejam inclusas no rol das
impedidas (art. 2º - organizações sociais, sociedades comerciais, sindicatos, etc.); d) consagrem em
seu estatuto uma série de normas preestabelecidas sobre estrutura, funcionamento e prestação de
contas (art. 4º).
Não celebram contrato de gestão com o poder público, mas sim termos de parceria, com
um programa a cumprir, com metas e prazos (assim como nos contratos de gestão!). O Poder Público
não participa de seus quadros diretivos, como ocorre nas Organizações Sociais. O objeto da atividade
delas é muito amplo, compreendendo, inclusive, finalidades de benemerência social, ao passo que as
organizações sociais prosseguem apenas atividades de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento
tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde.
São pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, não integrantes da
administração pública (Direta ou Indireta), que desempenham serviços não-exclusivos do Estado
relacionados à educação, saúde, pesquisa e ciência.
São instituídas por particulares, e não pelo Estado, sob a forma de fundação, associação
ou cooperativa, mantendo vínculo jurídico com a Administração Pública (Direta ou Indireta) por
meio de convênio.
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Em recente julgado (1ª Seção, CC 124289/MG, DJe 27/4/2015), o STJ reafirmou seu
entendimento no sentido de que “As fundações públicas federais instituídas sob o regime jurídico de
direito privado, conforme jurisprudência desta Corte, equiparam-se às empresas públicas, o que atrai
a incidência do art. 109, I, da CF (CC 16.397/RJ, Rel. Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira,
Segunda Seção, DJ 17/2/1997, p. 2119; CC 721/DF, Rel. Ministro Barros Monteiro, Segunda Seção,
DJ 6/8/1990, p. 7317; e CC 76/DF, Rel. Ministro Athos Carneiro, Segunda Seção, DJ 18/9/1989, p.
14660).
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a) a necessidade de aprovação de sua qualificação, por meio de ato vinculado do Ministro ou titular
de órgão supervisor ou regulador da área de atividade correspondente ao seu objeto social e do
Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão.
b) a previsão de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de representantes do
Poder Público e de membros da comunidade, de notória capacidade profissional e idoneidade
moral.
c) a proibição de distribuição de bens ou de parcela do patrimônio líquido em qualquer hipótese,
inclusive em razão de desligamento, retirada ou falecimento de associado ou membro da entidade.
d) o desempenho de atividades relacionadas a pelo menos um dos seguintes campos: ensino,
pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente,
cultura e saúde.
e) a atuação com finalidade não-lucrativa, com a obrigatoriedade de investimento de seus
excedentes financeiros no desenvolvimento das próprias atividades.
7.4.1 MODALIDADES
A) CONCESSÃO
B) PERMISSÃO
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C) AUTORIZAÇÃO
É a mais precária das delegações, efetivada para atender interesses coletivos instáveis
ou emergência transitória, ou ainda serviços de utilidade pública, atendidos por serviço controlado
pelo autorizante, sem regulamentação específica. São aqueles que o Poder Público, por ato unilateral,
precário e discricionário, consente na sua execução por particular para atender a interesses coletivos
instáveis ou emergência transitória.
Não exige Licitação, uma vez que se trata de delegação por ato administrativo.
A modalidade de serviços autorizados é adequada para todos aqueles que não exigem
execução pela própria Administração, nem pedem especialização na sua prestação ao público, como
ocorre com os serviços de táxi, de despachantes, de pavimentação de ruas por conta dos moradores.
Isso porque, embora não sendo uma atividade pública típica, convém que o Poder Público conheça e
credencie seus executores e sobre eles exerça o necessário controle no seu relacionamento com o
público e com os órgãos administrativos a que se vinculam para o trabalho.
GABARITO
CAPÍTULO I - NOÇÕES DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA BRASILEIRA
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