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Antes, o problema era a pobreza, com o

capitalismo, o problema passou a ser a riqueza.


Quem vai entender isso?
Os críticos do capitalismo defendem um
modelo onde o estado forneça o bem-estar, para
isso, produtos e serviços. Tudo de “graça”. Já um
outro tipo de crítica, afirma que o capitalismo se
serve do estado, e por isso, só existe capitalismo
se existir estado.
Tudo errado. Essas afirmações são
originadas pelos seguintes grupos:
Grupo 1: O que toma vantagem com o
confisco do patrimônio alheio;
Grupo 2: O iludido pelo primeiro grupo.
O primeiro grupo são os grandes
empresários que recebem proteções ou dinheiro
do estado, proteção seria o estado criar restrições
de mercado, eliminando uma concorrência. Vide
empresas de telefonia. Aqui, quando eu digo
grande, são grandes corporações mesmo, o
mercadinho da sua quadra não consegue nenhum
benefício, aliás, o mercadinho da sua quadra só é
prejudicado, o estado tira do pequeno
proprietário a possibilidade de concorrer com o
grande, porém concede grandes favores em forma
de empréstimos apenas aos amigos do rei, vide
indústria automobilística e seu lobby. Fazem
parte ainda do primeiro grupo, aqueles que não
geram valor à sociedade, o político e muitas vezes
os artistas sem público e a própria massa de
trabalhadores do governo.
O segundo grupo é a massa de manobra do
primeiro, é notório que o primeiro grupo não
existiria sem esse segundo. Esses são os que leram
livro ou escutaram argumentos do primeiro
grupo, se iludem, colocam um tampão na
consciência e passam a defender a vantagem que
o primeiro grupo tem com o confisco de
patrimônio. Esse grupo é grande e massivamente
enganado, acreditam que estão defendendo o
menos favorecido quando estão fazendo
extremamente o contrário — estão prejudicando o
pobre e ajudando os abastados do primeiro
grupo.
Podemos chamar os integrantes do primeiro
ou segundo grupo de comunista ou de socialista,
cada nome desse é baseado na intensidade do
gosto pela espoliação do pobre para transferir aos
ricos amigos do rei. Usarei apenas o nome de
socialista no restante do argumento
Duzentos anos atrás, o status de um homem
permanecia inalterado do princípio ao fim de sua
existência, se nascesse pobre, morria pobre, se
rico, morreria rico. Nessa época, as primitivas
industrias existiam para proveito dos ricos,
deixando de fora o consumo de quase 90% da
população europeia, que no período trabalhava
com foco na agricultura, tal população se
expandia muito rapidamente, criando um excesso
de gente no campo sem ocupação, porém
morrendo de fome, pois não tinham terra nem
como adquirir comida, eram pobres, muitos e
sem emprego.
Dessa situação de necessidade e pobreza,
surgiram entres os moribundos, organizações
individuais para estabelecer pequenos negócios
capazes de produzir alguma coisa. Foi uma
inovação, assustou os produtores da cidade, esses
pressionavam o estado para coibir a proliferação
da concorrência. Como o estado detêm o
monopólio da força e os donos de grande negócio
dinheiro, dane-se os pobres. Ao pobre, todas as
limitações, à nobreza, todas as benesses.
Socialismo e comunismo é coisa de aproveitador
ou desinformado. O livre mercado é o que
favorece o pobre, proporcionando uma livre
competição, proporcionando até mesmo preços
mais baixo ou adequação à necessidade suficiente
ao pobre.
Enquanto as indústrias de beneficiamento
na cidade produziam artigos caros e acessíveis
apenas às classes mais altas, os pobres passaram a
produzir bens mais baratos capazes de satisfazer
as necessidades de todos. Pronto. Criou-se o
capitalismo — a massa servindo a massa —
 princípio básico do capitalismo. Essas empresas
hoje são alvo dos socialistas, mal sabem que tais
empreendimentos favorece o pobre. O socialismo
prejudica o pobre, o livre mercado ajuda o pobre.
O ódio ao capitalismo não nasceu do
trabalhador nem do pobre, mas sim do primeiro
grupo, a aristocracia fundiária e a pequena
nobreza. Com diversos pequenos negócios
surgindo, a aristocracia precisou oferecer maiores
salários para conseguir mão de obra, bom para o
pobre, ruim para o primeiro grupo, mas quem é
que o socialista do segundo grupo culpa? O
capitalismo claro. Além de precisar pagar mais ao
trabalhador, a aristocracia reclamava do padrão
de vida da massa trabalhadora — Que absurdo!
Os pobres estavam ficando rico!
Obviamente, para nossos padrões de hoje a
qualidade de vida dos trabalhadores era
extremamente baixa, mas o próprio padrão de
vida nos primórdios do capitalismo era
absolutamente escandaloso, antes mesmo das
fábricas, as pessoas já viviam em condições
subumanas. Foi o comércio capitalista que
melhorou a vida do trabalhador, mas quem os
socialistas do segundo grupo atacam? O
capitalismo, claro.
Ainda no século XVIII, cada
empreendimento aberto passou a contratar mão
de obra para suprir a demanda de consumo, o
pobre, antes morto de fome, agora tinha um
emprego capaz de atender suas necessidades
básicas. O próprio funcionário passou também a
ser consumidor, fato que não ocorria com os
funcionários das grandes fábricas de luxo. Hoje,
um funcionário de uma grande empresa é
também consumidor do produto por ele
produzido. Quem fabrica um carro, consegue em
geral comprar um carro. Já o socialista de hoje
ataca o funcionário de empresas, dizendo que
esse é uma vítima.
O desenvolvimento do capitalismo consiste
em que cada homem tem o direito de servir
melhor e/ou mais barato ao seu cliente. E num
tempo relativamente curto, o capitalismo
transformou a face do mundo! Morre-se menos
crianças hoje que anos antes anteriores ao
capitalismo, temos hoje um padrão de vida
melhor que de homens muito rico no século
XVIII.
Sempre que o capitalismo é atacado, parte
de um prisma onde o estado criou interferências
no mercado. Os críticos ao capitalismo temem
um monopólio, não entendendo que a proibição
do monopólio é um monopólio da força. De que
adianta proibir a concorrência no transporte
público temendo por monopólio se a atividade de
transporte público passa a ser um monopólio do
estado?
Além do mais, qual o medo do monopólio?
Um monopólio de mercado jamais terá a garantia
de reinado absoluto, tal como detém o ideal
socialista. O monopólio do trem foi substituído
pelo serviço de venda de carro ou o serviço de
ônibus. Ninguém sequer precisou tentar competir
com o mesmo produto para conquistar espaço,
criou-se um produto melhor e a demanda deixou
de usar o serviço de trens. Ainda assim,
monopólio de mercado são escolhas dos clientes,
a Microsoft não obriga ninguém a não usar o
Linux, usamos porque é um produto considerado
melhor por quem usa, ainda assim, quem quiser
competir, que faça um produto e oferte aos
consumidores. Claro que, por ter muito dinheiro,
a Microsoft poderá comprar proteção do estado,
pois, novamente, esse detém o monopólio da
força, e ele decide o que o concorrente terá ou
não de fazer, tudo para ajudar a amigo Gates. Já
Gates terá benefícios em redução de imposto,
empréstimo polpudos e por fim, um concorrente
se preocupando com a burocracia estatal, em vez
de focar esforços no serviço. Mais um pobre
perdendo para o rico, culpa do socialismo que
prejudica pobre, mas os socialistas, por influência
daquele primeiro grupo vão culpar o capitalismo.
Hoje usufruímos de um padrão de vida
melhor que nos períodos precedentes ao
capitalismo. A população é 10 vezes maior. A sua
própria existência é mérito do capitalismo. Fica
evidente aqui que o trabalhador deve se afastar
do socialismo como o diabo foge da cruz, o pobre
então nem se fala, ele só é pobre porque o
socialismo o engana a fim de aproveita-lo como
massa de manobra e incluí-lo no segundo grupo.

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