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Governador Valadares - MG
Outubro de 2009
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Governador Valadares - MG
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Governador Valadares - MG
Outubro de 2009
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DEDICATORIA
AGRADECIMENTOS
RE S UM O
O presente trabalho tem como objetivo e finalidade apresentar uma visão geral da
avaliação e em especial a avaliação nas áreas técnicas, onde, a nosso modesto
entender, participam outros fatores externos a matéria que se esta avaliando em
forma propriamente dita, para contribuir a formação plena e integral do futuro
profissional. Devemos compreender que avaliar com intenção formativa não é o
mesmo que medir, nem qualificar e nem sequer corrigir; avaliar tampouco é
classificar, examinar, aplicar testes, etc. Paradoxalmente, a avaliação tem a ver com
atividades de qualificação, medição, correção, classificação, certificação, exame,
aplicação de prova, mas não se confunde com elas. Elas compartilham um campo
semântico, mas diferenciam-se pelos recursos que utilizam e pelos usos e fins aos
quais servem.
SUMMARY
The present work has as objective and purpose to present a general vision of the
evaluation and especially the evaluation in the technical areas, where, our modest
one to understand, they announce other external factors the matter that if this
evaluating in form, to contribute the full and integral formation of the professional
future. We should understand that to evaluate with formative intention it is not the
same as to measure, nor to qualify and not even to correct; to evaluate either is to
classify, to examine, to apply tests, etc. Paradoxically the evaluation has to do with
qualification activities, measurement, correction, classification, certification, exam,
proof application, but their doesn't get confused with them. They share a semantic
field, but they differ for the resources that use and for the uses and ends to the which
serve.
RE S UM E N
El presente trabajo tiene por objetivo y finalidad presentar una visión general de la
evaluación y en especial la evaluación en las áreas técnicas, dónde, a nuestro
modesto entender, participan otros factores externos a la matéria que se esta
evaluando en forma propiamente dicha, para contribuir a la formación plena e
íntegra del futuro profesional. Debemos entender que para evaluar con intención
formativa no es igual que medir, calificar y ni squiera corregir; evaluar tambien no es
clasificar, examinar, aplicar pruebas, etc. Paradógicamente la evaluación tiene a ver
con actividades de calificación, medida, corrección, clasificación, certificación,
examen, aplicación de la prueba, pero no se confunde con los mismos. Ellos
comparten un campo semántico, pero difieren de los recursos que usan y para los
usos y fines a los que sirven.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Nunca podemos perder de vista que, o hoje aluno, em pouco tempo mais, será um
profissional da engenharia e deverá saber se comportar como tal. A função compete
a Universidade e está em cada um de nós, professores, a responsabilidade de
oferecer este tipo de ensino, educação e formação. Se aceitarmos esta
responsabilidade também deveremos avaliar em idêntica forma. Ou seja, devemos
realizar uma avaliação diferenciada e plenamente formativa.
Esperamos que com o tempo a bibliografia a respeito do tema que nos ocupa seja
maior, pois hoje em dia não encontramos absolutamente nada de interessante a
respeito.
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1. CAPITULO
Todos falam de avaliação, mas cada um conceitua e interpreta esse termo com
significados distintos: ou se faz usos díspares, com fins e interpretações diversos, ou
então é aplicado com pouca variedade de instrumentos, seguindo princípios e
normas diferentes, para dar a entender que, em sua aplicação, segue critérios de
qualidade.
Sem dúvida, cada um age em nome de uma avaliação de qualidade e defenderá que
a sua é uma boa avaliação. A relação entre ambos os conceitos (qualidade e
avaliação) é estreita e, na prática docente, dificilmente uma pode ocorrer sem a
outra. Somente quando se fala de modo isolado e segregado do que apenas na
unidade tem sentido e significado é que se pode manter o discurso. Porém, no
próprio estilo da dispersão está a sua limitação e a sua pouca relevância, bem como
sua nula incidência sobre práticas docentes que em si são complexas.
No que se refere à avaliação, é possível constatar o recente interesse por parte dos
estudiosos, o que se expressa na produção e na carência de pesquisas sobre o
assunto.
Embora não se pretenda aqui esgotar uma relação da produção sobre esse tema, é
importante ressaltar que nos programas de pós-graduação no país, têm sido
produzidas dissertações e teses, fruto de pesquisas mais sistematizadas sobre
avaliação. Em sua tese de doutorado, Souza (1994), fez um estudo relevante sobre
a natureza e as contribuições da pesquisa em avaliação da aprendizagem no Brasil
de 1980 a 1990. Mais recentemente, podemos citar algumas pesquisas que buscam
tratar a temática numa perspectiva crítica e contextualizada: Cristino (2001) analisou
as práticas avaliativas realizadas no ensino de graduação de uma Faculdade
Brasileira de Odontologia; Bittencourt (2001) desenvolveu uma proposta de
avaliação formativa no ensino superior, no curso de Agronomia; Vieira (2002) analisa
a avaliação da aprendizagem em um curso de Pedagogia do ponto de vista dos seus
limites, avanços e evidências da prática. É importante ressaltar também a realização
em novembro de 2001, de um seminário fechado na Unicamp, que reuniu quinze
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São poucos os professores que utilizam as dúvidas dos alunos ou os resultados das
avaliações como possibilidades de retomada que os auxilie a compreender melhor a
sua trajetória no processo de construção do conhecimento e na sua formação.
Embora o objetivo da pesquisa não fosse fazer uma acareação entre o que dizem os
professores e o que pensam os alunos, foi inevitável perceber a contradição entre o
que-se-diz-que-se-faz,-e-o-efetivamente-feito.
e-para-a-avaliação-somativa.
É mister perceber que a avaliação não é um fato isolado, mas decorre de uma
prática pedagógica coerente e organizada, articulada ao perfil do profissional que se
quer formar, aos objetivos desta formação e interligando ensino-aprendizagem e
avaliação como elementos indissociáveis. Em alguns cursos, foi possível perceber
uma maior preocupação com a aprendizagem do aluno por parte de professores e
germens de práticas avaliativas mais integradoras. Em outros, os próprios
professores, expressaram a sua concepção de ensino como transmissão,
aprendizagem como reprodução dos conteúdos e a avaliação como devolução, via
memorização, desses mesmos conteúdos, sem muita preocupação com as
conseqüências-pedagógicas-e-profissionais-dessa-postura.
Como possibilidades podemos elencar alguns aspectos norteadores para uma pauta
de discussão sobre a avaliação da aprendizagem na educação superior, que podem
contribuir para a mobilização do debate, fornecendo elementos aos professores
universitários para discutir e criar alternativas a partir do seu próprio contexto, visto
que a alteração das práticas avaliativas não se dá de fora para dentro, mas, a partir
dos interesses e necessidades de seus protagonistas:
resultados
avaliarem
utilizar procedimentos e instrumentos variados para avaliar a
aprendizagem
intervir, com base nas informações obtidas via avaliação, em
aprendizagem
retroalimentar o processo
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propriamente ditos
Vale lembrar que estas ações de nada valerão se não estiverem voltadas para um
projeto de formação profissional e para os objetivos educacionais esperados.
Libâneo (2003, p.9) chama a atenção para a importância da organização e gestão
da instituição educativa em relação ao trabalho do professor:
Não é possível uma efetiva mudança nas práticas de ensino universitário sem ações e
mudanças na organização e gestão do curso. A organização e gestão das escolas têm
sido abordadas de um ponto de vista burocrático, administrativo, envolvendo os níveis
hierárquicos de exercício do poder, os colegiados acadêmicos e as formas de tomada de
decisões. Embora esses aspectos sejam relevantes, não é nesse sentido que afirmamos
a relação entre a sala de aula e a organização da escola, mas no sentido de que tudo
que ocorre na sala de aula deve estar em consonância com o que ocorre no âmbito das
decisões em torno do projeto pedagógico, dos objetivos de ensino, do currículo, das
formas convencionadas de relações professor-aluno e procedimentos de ensino. Pelo
exposto, fica claro então que mudanças mais significativas em relação à avaliação da
aprendizagem do aluno no ensino superior dificilmente acontecerão por meio de ações
individuais isoladas, desvinculadas de um projeto pedagógico curricular compartilhado e
participativo, que favoreça a reflexão conjunta e que não desconsidere o papel que o
contexto social exerce sobre a função que a universidade tem na formação profissional e
os riscos de, por meio da avaliação, legitimar processos de exclusão e discriminação na
sala de aula universitária. Dessa forma, possibilitar, por meio de reflexões conjuntas, a
análise do que é aparente e do que está subjacente às práticas avaliativas no ensino
superior é um caminho promissor para descortinar a sua complexidade e as
possibilidades que ela coloca , quando integrada aos objetivos de ensino e da formação
profissional,-para-atuar-a-serviço-da-aprendizagem-do-aluno.
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2. CAPITULO
Temos ainda outro tópico de grande importância que é o aprendizado e correto uso
de umas das “ferramentas” principais e fundamentais do engenheiro em todas as
suas especializações ou orientações: a “Matemática”. O professor deve ter muito
claro que o aluno, futuro engenheiro, deve conhecer a fundo a ciência da
matemática. Deve dominar a ciência em todos seus aspectos e não pode cometer
absolutamente nenhum erro, pois equivoco cometido em matemática pode ter
conseqüências dramáticas, trágicas e muito graves na engenharia, como falha de
peças, colapso de estruturas, etc. muitas vezes até com perdas de vidas humanas
Sintetizando, podemos falar sem medo de errar que, como professores de alunos da
área de engenharia e de outras áreas técnicas. Devemos ensinar também a ser
prolixos, claros, concisos na confecção de trabalhos práticos com uso de bons
desenhos e fazendo correto uso da matemática, sem erros, porque erro de
matemática e desde o ponto de vista cientifico e técnico implica em erro da
totalidade-do-trabalho.
Devemos educar e ensinar a não somente aprender os temas da matéria que esta
sendo ensinada, mas também a serem bons profissionais, engenheiros ou técnicos
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de-nível.
De idêntica forma, na avaliação final devemos prestar especial atenção aos pontos
citados.-Não-podemos-ser-neste-aspecto.
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3. CAPÍTULO
Temos notado que muitos colegas não acreditam no valor formativo que as formas
de avaliação oferecem, porque não servem para discriminar com precisão e
objetividade-as-diferenças-entre-os-alunos-no-rendimento-acadêmico.
só ouvir e receber informação sobre uma matéria determinada, mas também falar
sobre ela, debatendo sobre o que recebem e observam, dando explicações,
comprovando, raciocinando, comparando e, quando o caso permitir, transferindo as
observações-e-as-explicações-a-situações-novas.
Para agir nesse sentido, quem aprende deve não só das respostas a perguntas já
feitas e das quais se espera uma resposta única e fechada, mas também deve
explicar o seu pensamento e os argumentos nos quais se baseiam suas idéias.
Formular perguntas também é outra forma de colocar em pratica o conhecimento.
Esta representa uma nova visão de acordo com os novos enfoques que são dados
sobre-a-educação,-em-geral,-e-sobre-o-currículo,-em-particular.
Resulta necessário ressaltar duas questões: uma relativa aos usos do exame; a outra
relativa-ao-tipo-de-perguntas-que-nele-são-formuladas.
A primeira questão refere-se aos usos que são feitos dele, que serão o critério definitivo
para evidenciar as possibilidades do exame. Brevemente: se da informação fornecida
pelas respostas que os alunos dão ás perguntas de um exame o professor pode obter
dados importantes para melhorar seu próprio ensino e reorientar e ajudar os alunos em
sua aprendizagem, o instrumento-exame pode desempenhar um papel educativamente
construtivo na formação do aluno. Se o exame só serve como recurso para medir,
sinônimo de qualificar, a informação transmitida que o aluno pode produzir linearmente,
o-artefato-exame-serve-para-pouco,-educativamente-falando.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ÁLVAREZ MÉNDEZ, Juan Manuel. Avaliar para Conhecer examinar para excluir.
Artmed, 2002
ESTEBAN, M.T. (Org) Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. Rio
de Janeiro: DP& A, 1999.