2017
Semana 10
17 ——— 20
abril
Rubens Oda
Alexandre Bandeira
(Julio Junior)
05/04 Evidências da
evolução e teorias
evolutivas
21:00
08:00
21:00 11:00
12/04 Especiação
21:00
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24/04 Glicídios e lipídios Proteínas
08:00
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26/04 Proteínas
21:00
24
abr
Glicídios e
lipídios
Bio. 6
glicogênio (reserva energética animal e dos fungos),
celulose (parede celular das plantas), quitina (pre-
sente no exoesqueleto dos artrópodes e na parede
celular dos fungos).
(fonte: http://saudenacomida.com.br/10-alimentos-melhorar-o-
colesterol-hdl/)
São moléculas orgânicas apolares que desempe- → LDL: lipoproteína de baixa densidade e ficam pre-
nham diversas funções em nosso corpo como reser- sentes no sangue, podendo causar entupimento dos
va energética, isolante térmico, impermeabilizante, vasos sanguíneos. Eles retiram o excesso de gordura
entre outras funções. Eles são classificados em: do fígado para as células. É conhecido como “mau”
colesterol
→ Glicerídeos: são os óleos e gorduras, formados
por um álcool e 3 ácidos graxos. → HDL: lipoproteína de alta densidade capaz de ab-
sorver os cristais de colesterol, que são depositados
→ Cerotenóides: são formados apenas por álcool. nas artérias, removendo-o das artérias e transpor-
O beta-caroteno é um pigmento alaranjado e utiliza- tando-o de volta ao fígado para ser eliminado. É cha-
do na síntese da vitamina A. mado de “bom” colesterol
EXERCÍCIO DE AULA
1.
A celulose é um carboidrato, um polissacarídeo com função estrutural. É um
componente presente em todos os alimentos de origem vegetal. Os seres huma-
nos não são capazes de digerir as fibras de celulose; porém, elas são importan-
tes, pois:
2.
Atenção: Para responder esta questão considere o texto apresentado abaixo.
Bio. 7
(Revista Pesquisa Fapesp, junho de 2010, p. 56)
3.
Nos organismos vivos, as moléculas orgânicas podem desempenhar diferentes
funções. Muitas dessas macromoléculas são constituídas pela união de molécu-
las menores (monômeros). Com relação a esse assunto, analise as proposições
abaixo.
Está(ão) correta(s):
a) 1, 2 e 3.
b) 1 apenas.
c) 2 apenas.
d) 3 apenas.
e) 2 e 3 apenas.
4.
Os lipídios são:
Bio. 8
5.
A restrição excessiva de ingestão de colesterol pode levar a uma redução da
quantidade de testosterona no sangue de um homem. Isso se deve ao fato de
que o colesterol
EXERCÍCIO DE CASA
1.
O glicogênio e o amido, ambos polímeros de glicose, constituem polissacarídeos
de reserva e são encontrados:
a) I, II e III.
b) Apenas I e II.
c) Apenas II e III.
d) Apenas I e III.
e) Apenas II.
3.
Carboidratos (glicídios ou hidratos de carbono) são moléculas orgânicas consti-
tuídas fundamentalmente por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio. Sobre
essas moléculas, é correto afirmar que:
Bio. 9
01. Os monossacarídeos mais abundantes nos seres vivos são as hexoses (fruto-
se, galactose, glicose), que, quando degradadas, liberam energia para uso ime-
diato.
02. Ribose e desoxirribose são polissacarídeos que compõem os ácidos nuclei-
cos.
04. A quitina é um polissacarídeo que constitui o exoesqueleto dos artrópodes e
apresenta átomos de nitrogênio em sua molécula.
08. A maioria dos carboidratos apresenta função energética, como a celulose e
a quitina; entretanto, alguns podem apresentar função estrutural, como o amido
e o glicogênio.
16. Os animais apresentam grande capacidade de estocagem de carboidratos,
quando comparados às plantas, que armazenam apenas lipídios.
4.
A glicose é muito importante para o processo de produção de energia na célula.
Entretanto, o organismo armazena energia, principalmente sob a forma de gor-
dura. Uma das vantagens de a célula acumular gordura em vez de açúcar é o fato
de os lipídeos:
6.
Atribuíram as seguintes funções aos lipídios, grupo de substâncias sempre pre-
sente nas células:
a) I.
b) II.
Bio. 10
c) III.
d) I e II.
e) II e III.
7.
A ingestão de alimentos muito gordurosos leva a um aumento no nível de coles-
terol no sangue, fazendo com que este seja considerado um vilão para a saúde
das pessoas. No entanto, em quantidades adequadas, o colesterol é necessário
ao organismo humano porque:
8.
Quatro grupos principais de pequenas moléculas estão presentes nas células em
geral. Essas moléculas orgânicas são açúcares simples, ácidos graxos, aminoáci-
dos e nucleotídeos. A partir destas, são elaboradas outras moléculas e polímeros
com propriedades químicas e funções específicas, como por exemplo:
Bio. 11
10.
Em laboratório, foram purificadas quatro substâncias diferentes, cujas caracte-
rísticas são dadas a seguir:
https://noticias.uol.com.br/
ciencia/ultimas-noticias/ Segundo os cientistas, as gorduras que congestionam as artérias funcionam
efe/2007/07/25/poluicao-e- junto com as partículas do ar e ativam os genes que desencadeiam a infla-
lipidios-formam-combinacao-
que-pode-ser-letal.htm mação.”
Bio. 12
GABARITO
01. 03.
Exercício de aula Questão Contexto
1. d As duas principais gorduras presentes no sangue são
2. c o colesterol e os triglicérides. Como são insolúveis,
3. a não se dissolvem no sangue, sendo transportados na
4. c corrente sanguínea através de proteínas especiais
5. c denominadas lipoproteínas. As principais são a LDL,
ou lipoproteína de baixa densidade, responsável por
conduzir o colesterol aos tecidos do corpo, e a HDL,
02.
ou lipoproteína de alta densidade, que carrega o co-
lesterol dos tecidos até o fígado onde é removido
Exercício de casa do sangue. Devido a estas características, a LDL é
1. b conhecida como “colesterol ruim”, enquanto a HDL
2. d é apelidada de “colesterol bom”. Com o aumento do
3. 1+4=5 consumo de lipídios, poderá aumentar a concentra-
4. b ção de LDL no sangue e por consequência pode le-
5. c var o entupimento de vasos sanguíneos, causando o
6. e ataque cardíaco.
7. d
8. a
9. b
10. a
24|26
abr
Proteínas
→ Terciário: é uma estrutura tridimensional na qual Elas podem ser alteradas em relação a velocidade
já pode desempenhar uma função. enzimática como temperatura, pH e concentração
de substrato.
→ Quaternário: é a junção de duas ou mais estru-
turas terciárias.
OBS.: a temperatura alta ou um pH ácido pode
Bio. 14
desnaturar uma proteína.
EXERCÍCIO DE AULA
1.
As proteínas são macromoléculas formadas pela união de várias moléculas me-
nores. Elas participam da composição de muitas estruturas dos seres vivos, tem
função metabólica, de defesa, reguladora e energética. Sobre as proteínas, as-
sinale a alternativa incorreta.
3.
O corpo humano produz milhares de proteínas diferentes que, no organismo,
possuem funções também diferentes, como por exemplo: estruturais, catalíti-
cas, contrácteis, transportadoras, de defesa imunológica, etc., estando o forma-
to de cada proteína diretamente relacionado com a sua função. Quanto à estru-
tura e à função das proteínas, indique a afirmação correta.
Bio. 15
tuar funções específicas.
c) As propriedades funcionais das proteínas independem da sua estrutura tridi-
mensional.
d) A estrutura tridimensional surge porque sequências de aminoácidos em ca-
deias polipeptídicas se enovelam, sem ordem e sem “gasto” de energia, a partir
de uma cadeia linear em domínios compactos, com estruturas tridimensionais
específicas.
4.
Qual o composto biológico que tem como função facilitar e aumentar a velocida-
de das reações envolvendo biomoléculas orgânicas nas células?
a) esteroides
b) carboidratos
c) polissacarídios
d) lipídios
e) proteína com função enzimática
5.
Considere as afirmações abaixo relativas aos efeitos da elevação da temperatura
no funcionamento das reações enzimáticas:
a) I, II e IV, apenas.
b) I, II e III, apenas.
c) II, III e IV, apenas.
d) II e IV, apenas.
e) todas as afirmações.
EXERCÍCIO DE CASA
1.
Uma molécula de hemoglobina é composta por quatro unidades macromolecu-
lares correspondentes a duas cadeias alfa e duas cadeias beta. Essas cadeias
ligam-se de maneira estável de modo a assumir a configuração tetraédrica da
molécula completa. O arranjo descrito explica a:
Bio. 16
e) Estrutura primária das proteínas.
2.
Quanto às proteínas, podemos afirmar corretamente que:
a) Duas proteínas que por hidrólise originam os mesmos aminoácidos, nas mes-
mas proporções, podem não ser proteínas iguais.
b) Desnaturação significa ligação entre aminoácidos, e é uma síntese por desi-
dratação.
c) A estrutura terciária de uma proteína determina sua forma, mas não interfere
como sua função ou especificidade.
d) Além da importante função estrutural, as proteínas também são as mais im-
portantes substâncias de reserva energética e de defesa.
e) O colágeno e a elastina são componentes contráteis das células musculares e
deslizam gerando movimentos.
3.
As proteínas são compostos orgânicos de estrutura complexa e massa molecu-
lar elevada, sintetizadas pelos organismos vivos através da condensação de um
grande número de moléculas de alfa-aminoácidos, por meio de ligações deno-
minadas de peptídicas, e podem desempenhar diferentes tipos de funções. As
figuras abaixo mostram exemplos caracterizados pela presença ou ação de de-
terminadas proteínas. Analise-as.
De acordo com as figuras e o assunto abordado, analise as alternativas abaixo
e assinale a que representa a combinação mais adequada entre cada figura e a
proteína.
a) III. Hemoglobina.
b) IV. Miosina.
c) I. Queratina.
d) II. Adrenalina.
Bio. 17
4.
Em uma amostra obtida da trituração de uma parte do fígado humano, consta-
tou-se que 18% de sua composição química apresentou um componente com as
seguintes evidências:
a) vitamina, orgânica.
b) proteína, orgânica.
c) aminoácido, inorgânica.
d) íon cálcio, inorgânica.
e) ácido nucleico, orgânica.
5.
As proteínas têm ampla gama de estruturas e funções. Apesar de sua gran-
de diversidade, todas as proteínas compartilham três níveis de estrutura,
conhecidos como estrutura primária, secundária e terciária. Um quarto nível
é observado quando uma proteína é composta por duas ou mais cadeias po-
lipeptídicas. No entanto, a estrutura de uma proteína também depende das
condições físicas e químicas do seu ambiente.
Bio. 18
6.
Uma reportagem em relação à definição do que é o leite de fato foi veiculada na
Folha de S. Paulo, edição do dia 16/09/2012 (página C7). Segundo essa reporta-
gem: “leite é um produto natural composto de água, gordura, vitaminas, proteí-
nas, enzimas e lactose...”. Dentre essas substâncias mencionadas, a classe que é
um catalisador biológico é a
a) dos lipídios.
b) dos minerais.
c) das enzimas.
d) das vitaminas.
e) dos glicídios.
7.
Atletas devem ter uma alimentação rica em proteínas e carboidratos. Assim de-
vem consumir preferencialmente os seguintes tipos de alimentos, respectiva-
mente:
9.
Com relação à função das proteínas, é correto afirmar que:
Bio. 19
10.
As enzimas são, na sua grande maioria, moléculas de proteínas que funcionam
como efetivos catalisadores biológicos. A sua presença nos seres vivos é essen-
cial para viabilizar as reações químicas, as quais, em sua ausência, seriam extre-
mamente lentas ou até mesmo não ocorreriam. Considerando-se a propriedades
desses biocatalisadores, constata-se o seguinte:
Bio. 20
GABARITO
01. 03.
Exercício de aula Questão Contexto
1. a No caso descrito no texto, a proteína presente no
2. d cérebro ao ser alterada perde a sua função, trazen-
3. b do consequências para as células do cérebro. As al-
4. e terações na proteína podem se dar pela alteração
5. d na sua composição ou na conformação da proteína
devidos principalmente a alteração de pH e tempe-
ratura.
02.
Exercício de casa
1. c
2. a
3. d
4. b
5. d
6. c
7. e
8. b
9. a
10. c
Bio. 21
Fil. Semana 11
Lara Rocha
(Leidiane Silva)
09:15
19:15
28
Tradição abr
medieval
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
Santo Agostinho de Hipona
25
cantava até os mais religiosos dos homens. Surgiu acesso a uma educação clássica. Era comum cris-
pela primeira vez na filosofia a ideia de revelação. tãos terem rejeição a pensamentos externos à Igre-
Na grécia antiga clássica, todo conhecimento era ja, mas esse não era o caso do bispo de hipona, ele,
fruto da reflexão, ou melhor, da razão, mas agora lançando mão de seus conhecimentos clássicos sou-
Fil.
fé e razão começam a andar juntas. A Igreja foi res- be unir fé e razão.
ponsável por manter viva a chama do conhecimento
nessa fase. Agostinho cria que os grandes pensadores gregos
não erraram em suas teorias, mas foram vítimas de
uma limitação cabal: a razão. Para o pensador, não
Patrística é possível ao homem conhecer todas as coisas por
si mesmo, mas é preciso que a revelação venha em
A Patrística (II - VIII) , foi a primeira fase da Filosofia auxílio de sua inteligência limitada. O conhecimen-
Medieval, nela, os pensamentos dos padres da Igre- to completo só seria possível no interior da Igreja,
ja foram basal. Os sacerdotes dos primeiros séculos onde a fraqueza racional humana encontraria auxílio
foram responsáveis pela difusão e defesa da fé. Com na fortaleza da revelação divina.
eles, os cristãos aprenderam a fidelidade ao magis-
tério. Muitos clérigos tiveram contato com o pensa-
mento clássico grego e por isso trouxeram as influ- A existência de Deus
ências filosóficas gregas para o âmbito religioso.
Os padres da igreja fizeram grandes apologias, estas Já na era medieval a ideia da existência de Deus ser
eram discursos feitos para embasar e defender o ca- tratada apenas como um problema de fé, ou seja,
tolicismo. Os apologistas buscavam a sensibilização não seria possível prová-la racionalmente, era bem
dos judeus e o combate das heresias. A necessida- difusa. Agostinho defendia que se esta fosse apenas
de de persuadir os hebreus e hereges fazia com que uma questão de fé, seria uma questão subjetiva, não
os sacerdotes lançassem mão de um discurso que haveria uma verdade estabelecida sobre o assunto.
versasse com a filosofia e assim fosse duplamente Para o Bispo, este era um dado de fé provado pela
racional e religioso. razão.
Agostinho, para embasar sua teoria, categoriza os tempo a Igreja usou essa teoria para intervir nas
seres em insensíveis (as pedras), sensíveis (os ani- questões políticas.
mais), ser racional (o homem) e Deus (verdade supe-
rior). Nessa categorização o homem está acima dos
insensíveis e dos meramente sensíves, por possuir a O Tempo
razão, atributo indispensável para emitir juízos sobre
a sensibilidade, para dominá-la. Porém os seres ra- O homem é dotado de livre-arbítrio, ou seja, tem li-
cionais estão abaixo de Deus que é a verdade mais berdade para fazer o que quiser; Deus é onisciente,
excelente. isto é, perscruta a mente humana e conhece todos
os seus passos. Como é possível haver liberdade se
Ele já sabe tudo o que vamos fazer? Se Deus sabe
O Problema do Mal o que vamos fazer então tudo já está determinado?
Para Agostinho, o homem e seu criador vivem em
Para o cristianismo, o homem é fruto do amor de dimensões diferentes. Estamos no tempo, onde Há
Deus, que em sua infinita bondade, nos criou. Mas a transitoriedade e Deus está na Eternidade que é
de onde viria o mal se Deus é infinitamente bom? anterior e maior do que o tempo e por isso, ele não
Seria um castigo, uma punição pelo mau uso do livre precisa esperar para formar seus julgamentos.
arbítrio e pecado no paraíso? Para Agostinho, o ma-
niqueísmo (crença que prega a existência concreta
do mal) era falso. Para resolver o problema o Santo Teoria da Iluminação
divide o mal em três tipos: metafísico, moral e físico.
Dentre os pensadores medievais, Agostinho é de
26
Para o bispo de Hipona o mal não existia. Não havia longe o mais platônico. A dicotomia platônica apa-
um ser, uma entidade que pudéssemos chamar de “o rece fortemente em suas teorias, mas na ideia da ilu-
mal”, mas era na verdade a privação do bem. assim minação divina a oposição entre mundo sensível e
foi explicado o primeiro tipo. verdades imutáveis fica mais clara.
Fil.
O mal moral é o pecado. Homem foi criado para vi- A alma é eterna e assim sendo é capaz de acessar
ver em intimidade com Deus, por isso recebeu de às verdades imutáveis, o grande problema é que o
seu criador o livre-arbítrio, para que espontanea- corpo, com seus sentidos, são dispersos e imperfei-
mente se ligasse a Ele, mas escolheu o pecar. No pa- tos. Assim como em Platão, na teoria agostiniana, a
raíso, por orgulho e prepotência, a humanidade de- alma tem primazia sobre o corpo. O homem, através
cidiu não depender de Deus. de sua mente é capaz de intuir a verdade, daí vem
a prova da existência de Deus para o autor. se mes-
mo imperfeitos somos capazes de intuir a verdade é
O mal físico é o resultado do mal moral, do peca- porque existe a verdade absoluta que ilumina a nos-
do. O homem é livre e pode escolher fazer sempre sa mente.
o bem e nem por isso abre mão de seus pecados.
As doenças e a morte são consequências do afasta- Como o sol ilumina a terra, Deus ilumina a mente hu-
mento de Deus. mana para que ela alcance a verdade. Para Agosti-
nho, todo conhecimento é por graça de Deus, mes-
mo um ateu só pode alcançar a verdade pela graça.
Cidade de Deus
Para Agostinho há duas cidades: a cidade dos ho- Escolástica
mens, onde reina o pecado, a injustiça e a morte; a
cidade de Deus, onde abunda a justiça, a felicidade A Escolástica foi a fase da filosofia medieval seguin-
e a paz. Os santos e aqueles que vivem na fidelidade te à Patrística. Nela houve o surgimento e fortale-
da fé estão destinados à pátria celeste, já os peca- cimento das universidades, canal pelo qual a Igreja
dores ficam sob o jugo do Diabo na cidade munda- dominou de modo mais efetivo a difusão do conhe-
na. cimento. O platonismo deu lugar ao aristotelismo
que encontrou em são Tomás de Aquino seu maior
Segundo o Santo, um dia a cidade de Deus iria pre- seguidor.
valecer sobre a cidade mundana. Durante muito
São Tomás de Aquino Provas da existência de Deus
A fim de provar racional a existência de Deus, em
sua obra, Suma Teológica, Tomás expõe os argu-
mentos que ficaram conhecidos como cinco vias.
27
da fé. As quatro causas aristotélicas, o princípio de que algo exista é preciso que alguma coisa anterior
não contradição, as noções de substância, ato e po- dê origem, logo, há um ser que sempre existiu sem
tência foram fundamentais para a fundamentação ter sido gerado por nada, um ser necessário, que é
da prova racional da existência de Deus. Embora os gerador de todos os seres.
Fil.
conceitos supracitados sejam importantes para en-
tender o aquinate, não trataremos deles aqui, mas → Graus de perfeição - todas as coisas são melho-
você pode revisá-los pelo link https://descomplica. res ou piores quando relacionadas a outras, precisa
com.br/blog/filosofia/acha-que-ja-ouviu-de-tudo- haver um paradígma de comparação. Se uma coisa
-sobre-aristoteles-e-esta-preparado-para-o-vestibu- é mais ou menos quando comparada com outras, é
lar-voce-ainda-nao-leu-esse-resumo/. preciso admitir que há um ser que contém em si todas
as perfeições em seu máximo grau, esse ser é Deus.
Como vimos no início do resumo, a filosofia medie-
val busca uma conciliação entre fé e razão. Não foi → Finalidade do ser - Todas as coisas na natureza
diferente no pensamento tomista. Tomás crê que obedecem a uma ordem e se orientam a um fim,
Deus pode e deve ser provado pela mente humana, como a flexa orientada pelo arqueiro. Assim existe
embora a razão não seja capaz de conhecê-lo em um ser que ordena todas as coisas e faz com que
sua totalidade. O que os sentidos não alcançam a fé tudo chegue a seu fim, esse ser é Deus.
deve completar.
EXERCÍCIOS DE AULA
1.
“Entre 1995 e 1999, [Francis] Collins e sua equipe protagonizaram, com a
Celera Genomics, do cientista Craig Venter , uma competição acirrada pela
primazia no anúncio do seqüenciamento completo do “mapa da vida”. A
corrida entre os consórcios público e privado culminou com um anúncio em
conjunto, na Casa Branca, de que o Genoma Humano estava finalmente
completo e pertencia, a partir dali, a toda a humanidade.
A data histórica ainda não havia completado seu sexto aniversário quando,
em 2006, Collins lançou, nos Estados Unidos, o livro A Linguagem de Deus
(Ed. Gente), no qual discorria sobre como havia resolvido dentro de si o dile-
ma entre fé e ciência. Em 300 páginas escritas com elegância e sinceridade,
um dos mais notórios homens da ciência admitiu ao mundo que acreditava
piamente em Deus. A obra reacendeu o velho debate entre crentes e ateus,
http://ultimosegundo.ig.com.
movimentou evolucionistas e criacionistas e suscitou embates históricos – o
br/genomahumano/o- mais famoso deles deu-se entre Collins e o zoólogo e evolucionista britânico
cientista-que-cre-em-deus/
n1237681730212.html Richard Dawkins.”
A história de vida do cientista Francis Collins pode ser vista como algo em sinto-
nia com a filosofia medieval na medida em que
28
2.
Ora, em todas as coisas ordenadas a algum fim, é preciso haver algum di-
Fil.
rigente, pelo qual se atinja diretamente o devido fim. Com efeito, um navio,
que se move para diversos lados pelo impulso dos ventos contrários, não
chegaria ao fim de destino, se por indústria do piloto não fosse dirigito ao
porto; ora, tem o homem um fim, para o qual se ordenam toda a sua vida e
ação. Acontece, porém, agirem os homens de modos diversos em vista do
fim, o que a própria diversidade dos esforços e açoes humanas comprova.
Portanto, precisa o homem de um dirigente para o fim.
4.
TEXTO I
Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento originário de tudo o que
29
existe, existiu e existirá, e que outras coisas provêm de sua descendência.
Quando o ar se dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os ventos são
ar condensado. As nuvens formam-se a partir do ar por feltragem e, ainda
mais condensadas, transformam-se em água. A água, quando mais conden-
Fil.
sada, transforma-se em terra, e quando condensada ao máximo possível,
transforma- se em pedras.
TEXTO II
Basílio Magno, filósofo medieval, escreveu: “Deus, como criador de todas as
coisas, está no princípio do mundo e dos tempos. Quão parcas de conteúdo se
nos apresentam, em face desta concepção, as especulações contraditórias dos
filósofos, para os quais o mundo se origina, ou de algum dos quatro elementos,
como ensinam os Jônios, ou dos átomos, como julga Demócrito. Na verdade,
dão a impressão de quererem ancorar o mundo numa teia de aranha.”
30
Fil.
6. A teologia natural, segundo Tomás de Aquino (1225-1274), é uma parte da
filosofia, é a parte que ele elaborou mais profundamente em sua obra e na
qual ele se manifesta como um gênio verdadeiramente original. Se se tra-
ta de física, de fisiologia ou dos meteoros, Tomás é simplesmente aluno de
Aristóteles, mas se se trata de Deus, da origem das coisas e de seu retorno
ao Criador, Tomás é ele mesmo. Ele sabe, pela fé, para que limite se dirige,
contudo, só progride graças aos recursos da razão.
31
surreição e o modo de vida levado pelos membros eclesiásticos.
16) Em A Divina Comédia, o poeta florentino Dante Alighieri resumiu a visão fi-
losófica e o espírito religioso da sociedade medieval. Nessa obra, Alighieri des-
creve uma viagem imaginária e cheia de simbolismo, por meio do inferno, do
Fil.
purgatório e do paraíso.
2.
Na medida em que o Cristianismo se consolidava, a partir do século II, vários
pensadores, convertidos à nova fé e, aproveitando-se de elementos da filo-
sofia greco-romana que eles conheciam bem, começaram a elaborar textos
sobre a fé e a revelação cristãs, tentando uma síntese com elementos da
filosofia grega ou utilizando-se de técnicas e conceitos da filosofia grega
para melhor expor as verdades reveladas do Cristianismo. Esses pensadores
ficaram conhecidos como os Padres da Igreja, dos quais o mais importante
a escrever na língua latina foi santo Agostinho.
a) Escolástica.
b) Neoplatonismo.
c) Antiguidade tardia.
d) Patrística.
3.
A filosofia de Santo Agostinho é essencialmente uma fusão das concepções
cristãs com o pensamento platônico. Subordinando a razão à fé, Agostinho de
Hipona afirma existirem verdades superiores e inferiores, sendo as primeiras
compreendidas a partir da ação de Deus. Como se chama a teoria agostiniana
que afirma ser a ação de Deus que leva o homem a atingir as verdades superio-
res?
a) Teoria da Predestinação.
b) Teoria da Providência.
c) Teoria Dualista.
d) Teoria da Emanação.
e) Teoria da Iluminação.
4.
Considere o seguinte texto sobre Tomás de Aquino (1226-1274) Fique claro
que Tomás não aristoteliza o cristianismo, mas cristianiza Aristóteles. Fique
claro que ele nunca pensou que, com a razão se pudesse entender tudo; não,
ele continuou acreditando que tudo se compreende pela fé: só quis dizer que
a fé não estava em desacordo com a razão, e que, portanto, era possível
dar-se ao luxo de raciocinar, saindo do universo da alucinação.
32
Eco, Umberto. “Elogio de santo Tomás de Aquino”. In: Viagem na irrealida-
de cotidiana, p.339.
Fil.
a) Tomás de Aquino, com a ajuda da filosofia de Aristóteles, conseguiu uma pro-
va científica para as certezas da fé, por exemplo, a existência de Deus.
b) Tomás de Aquino se empenha em mostrar os erros da filosofia de Aristóteles
para mostrar que esta filosofia é incompatível com a doutrina cristã.
c) o estudo da filosofia de Aristóteles levou Tomás de Aquino a rejeitar as verda-
des da fé cristã que não fossem compatíveis com a razão natural.
d) a atitude de Tomás de Aquino diante da filosofia de Aristóteles é de concilia-
ção desta filosofia com as certezas da fé cristã.
5.
Na Idade Média, se considerava que o ser humano podia alcançar a verdade por
meio da fé e também por meio da razão. Ao mesmo tempo, o poder religioso
(Igreja) e o poder secular (Estado) mantinham relacionamento político tenso e di-
fícil. O filósofo Tomás de Aquino desenvolveu uma concepção destinada a con-
ciliar FÉ e RAZÃO, bem como IGREJA e ESTADO.
02.
Exercício de casa
1. 4+8+16
2. d
3. e
4. d
5. d
33
Fil.
Fís. Semana 11
Leonardo Gomes
(Arthur Ferreira Vieira)
18:00
11:00
08:00 18:00
10/04 Decomposição
de forças e plano
inclinado
18:00
11:00
08:00 18:00
17/04 Força de atrito
18:00
11:00
08:00 18:00
24/04 Forças em
trajetórias
curvilíneas
18:00
26/04 Forças em
trajetórias
Trabalho de uma
força
curvilíneas
11:00
08:00 18:00
24|26
Força em abr
trajetórias cur-
vilíneas
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
No Movimento Circular Uniforme (MCU), a acelera-
ção em jogo é dado por
38
Fís.
EXERCÍCIOS DE AULA
1.
Um corpo gira em torno de um ponto fixo preso por um fio inextensível e apoiado
em um plano horizontal sem atrito. A massa do corpo é 2,0 kg, sua velocidade é
de 3m/s e o fio tem 1,0 m de comprimento.
39
Fís.
3.
Um carro percorre uma pista horizontal circular de raio 100m. O coeficiente de
atrito entre os pneus e o chão vale 0,4. Calcule a maior velocidade possível para
o veículo executar a curva sem derrapar. (g=10m/s2)
4.
Em um globo da morte um motociclista pretende completar uma volta na verti-
cal sem cair. Calcule a mínima velocidade que permite ao motociclista completar
uma volta em um globo da morte de 3,6 m de raio. (g=10m/s2)
5.
Uma esfera gira presa a um fio ideal em um plano horizontal com velocidade
constante, conforme ilustra a figura a seguir, é um exemplo de pêndulo cônico.
Assinale a opção que ilustra as forças que atuam na esfera.
a)
40
Fís.
b)
c)
d)
e)
EXERCÍCIOS PARA CASA
1.
O Brasil pode se transformar no primeiro país das Américas a entrar no se-
leto grupo das nações que dispõem de trens-bala. O Ministério dos Trans-
portes prevê o lançamento do edital de licitação internacional para a cons-
trução da ferrovia de alta velocidade Rio-São Paulo. A viagem ligará os 403
Disponível em: http://oglobo. quilômetros entre a Central do Brasil, no Rio, e a Estação da Luz, no centro
globo.com. Acesso em: 14 jul.
2009. da capital paulista, em uma hora e 25 minutos.
a) 80 m.
b) 430 m.
c) 800 m.
d) 1.600 m.
41
e) 6.400 m.
Fís.
2.
Um motoqueiro contou, para um amigo, que subiu em alta velocidade um viaduto
e, quando chegou ao ponto mais alto deste, sentiu-se muito leve e por pouco a
moto não perdeu o contato com o chão (vide figura abaixo).
a) isso aconteceu em função de sua alta velocidade, que fez com que seu peso
diminuísse um pouco naquele momento.
b) o fato pode ser mais bem explicado levando-se em consideração que a força
normal, exercida pela pista sobre os pneus da moto, teve intensidade maior que
o peso naquele momento.96
c) isso aconteceu porque seu peso, mas não sua massa, aumentou um pouco na-
quele momento.
d) este é o famoso “efeito inercial”, que diz que peso e força normal são forças
de ação e reação.
e) o motoqueiro se sentiu muito leve, porque a intensidade da força normal exer-
cida sobre ele chegou a um valor muito pequeno naquele momento.
3.
O globo da morte apresenta um motociclista percorrendo uma circunferência
em alta velocidade. Nesse circo, o raio da circunferência é igual a 4,0m. Obser-
ve o esquema abaixo:
42
4.
A figura representa uma roda-gigante que gira com velocidade angular constan-
te em torno de um eixo horizontal fixo que passa por seu centro C.
Fís.
Numa das cadeiras, há um passageiro sentado sobre uma balança de mola (di-
namômetro), cuja indicação varia de acordo com a posição do passageiro. No
ponto mais alto da trajetória, o dinamômetro indica 234 N e, no ponto mais bai-
xo, indica 954 N.
Calcule:
a) o peso da pessoa;
b) a intensidade da força resultante na pessoa.
5.
Na situação esquematizada na figura, a mesa é plana, horizontal e perfeitamente
polida. A mola tem massa desprezível, constante elástica igual a 2,0 · 102 N/m e
comprimento natural (sem deformação) de 80 cm.
6.
No esquema a seguir, representa-se um pêndulo cônico operando em condições
ideais. A esfera pendular descreve movimento circular e uniforme, num plano
horizontal, de modo que o afastamento angular do fio em relação à vertical é θ.
43
Sendo g o módulo do campo gravitacional do local e r o raio da circunferência
descrita pela esfera pendular:
Fís.
Calcule o período de revolução do pêndulo.
7.
Em alguns parques de diversões, existe um brinquedo chamado rotor, que con-
siste em um cilindro oco, de eixo vertical, dentro do qual é introduzida uma pes-
soa.
44
QUESTÃO CONTEXTO
Um automóvel está em movimento circular e uniforme com velocidade escalar
Fís.
v, numa pista sobrelevada de um ângulo θ em relação à horizontal. Sendo μ o
coeficiente de atrito estático entre os pneus e a pista, R o raio da trajetória e g
a intensidade do campo gravitacional, determine o valor máximo de v, de modo
que não haja deslizamento lateral do veículo.
GABARITO
01. 03.
Exercícios para aula Questão contexto
1. a) 18N
b) O corpo passa a descrever uma trajetória
retilínea com direção perpendicular ao fio.
2. 11200 N e 4800 N.
3. 20 m/s ou 72 km/h.
4. 6 m/s
5. b
02.
Exercícios para casa
1. e
2. e
3. 4960N
4. a) 594 N;
b) 360 N 5.
45
5. 3,33 rad/s
6.
Fís.
7.
26
Trabalho de abr
uma força
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
Embora a ideia de trabalho pareça um gasto de e positivo na descida.
energia de uma pessoa, não usamos o “trabalho de
uma pessoa”. O trabalho é sempre associado a uma Trabalho de uma Força Per-
força, por isso usamos o trabalho de uma força. É o pendicular ao Deslocamento
ato de transferir energia a um corpo.
W = Fd cosθ = Fd cos 90º = 0
Para uma força constante que proporciona um des-
locamento na direção da força, pode-se escrever:
A força perpendicular à velocidade não vai modifi-
W = Fd car a velocidade, assim não vai transmitir energia ao
corpo.
Mas quando a força e o vetor deslocamento fazem Por exemplo: Um corpo sendo arrastado em uma
um ângulo θ entre si, a expressão do trabalho toma superfície terá trabalho da força normal igual a
a forma zero. Não há contribuição energética por parte
47
da normal para que o movimento se realize (ou
W = F d cosθ fazendo uma análise matemática o ângulo entre
a força e o deslocamento é de 90º).
Fís.
Trabalho da Força Peso
Trabalho de uma Força Elásti-
ca
A força elástica é uma força variável, assim seu tra-
balho é calculado pela área sob o gráfico.
48
EXERCÍCIOS DE AULA
1.
Oscarito e Ankito, operários da construção civil, recebem a tarefa de erguer,
Fís.
cada um deles, um balde cheio de concreto, desde o solo até o topo de dois edi-
fícios de mesma altura, conforme ilustra a figura abaixo. Ambos os baldes têm a
mesma massa.
Oscarito usa um sistema com uma polia fixa e outra móvel, e Ankito usa um sis-
tema apenas com uma polia fixa. Considere que o atrito, as massas das polias e
as massas das cordas são desprezíveis e que cada balde sobe com velocidade
constante.
Nessas condições, para erguer seu balde, o trabalho realizado pela força exer-
cida por Oscarito é
a) menor do que o trabalho que a força exercida por Ankito realiza, e a força mí-
nima que ele exerce é menor que a força mínima que Ankito exerce;
b) igual ao trabalho que a força exercida por Ankito realiza, e a força mínima que
ele exerce é maior que a força mínima que Ankito exerce;
c) menor do que o trabalho que a força exercida por Ankito realiza, e a força mí-
nima que ele exerce é maior que a força mínima que Ankito exerce;
d) igual ao trabalho que a força exercida por Ankito realiza, e a força mínima que
ele exerce é menor que a força mínima que Ankito exerce;
e) igual ao trabalho que a força exercida por Ankito realiza, e a força mínima que
ele exerce é igual que a força mínima que Ankito exerce;
2.
Um móvel de massa 40 kg tem velocidade constante de 90 km/h. Num deter-
minado instante entra numa região rugosa, onde o coeficiente de atrito é igual
a 0,2. Determine:
49
3.
Um bloco A tem massa de 4,5 kg e, sujeito à ação de uma força F que forma um
ângulo θ com o deslocamento de 4 m. O coeficiente de atrito μ entre a superfície
e o bloco vale 0,25. Se o trabalho realizado após o bloco A sofrer o referido des-
Fís.
locamento é de 50 J, a força F deverá ter intensidade de (sen θ = 0,6,
cos θ = 0,8 e g = 10m/s²).
a) 15 N
b) 20 N
c) 25 N
d) 30 N
4.
A figura representa o gráfico do módulo F de uma força que atua sobre um corpo
em função do seu deslocamento x. Sabe-se que a força atua sempre na mesma
direção e sentido do deslocamento.
Pode-se afirmar que o trabalho dessa força no trecho representado pelo gráfico
é, em joules,
a) 0.
b) 2,5.
c) 5,0.
d) 7,5.
e) 10.
5.
O rendimento de uma máquina é de 80%. Sabendo que ela realiza um trabalho de
1.000 J em 20 s, determine a potência total consumida pela máquina.
a) Calcule o trabalho realizado pela força de atrito até o corpo atingir o repouso.
b) Determine o trabalho realizado pela força peso e pela reação normal do apoio
durante todo o percurso.
2.
Na figura, sob a ação da força de intensidade F = 2N, constante, paralela ao pla-
no, o bloco percorre 0,8 m ao longo do plano com velocidade constante. Ad-
mite-se g = 10m/s², despreza-se o atrito e são dados: sen30° = cos60° = 0,5 e
cos120° = -0,5.
50
Fís.
Determine:
a) a massa do bloco;
b) o trabalho realizado pelo peso do bloco, nesse percurso.
3.
Uma pessoa empurrou um carro por uma distância de 26 m, aplicando uma for-
ça F de mesma direção e sentido do deslocamento desse carro. O gráfico abaixo
representa a variação da intensidade de F, em newtons, em função do desloca-
mento d, em metros.
a) 117
b) 130
c) 143
d) 156
e) 193
4.
Uma mola pendurada num suporte apresenta comprimento igual a 20 cm. Na
sua extremidade livre dependura-se um balde vazio, cuja massa é 0,50 kg. Em
seguida coloca-se água no balde até que o comprimento da mola atinja 40 cm. O
gráfico abaixo ilustra a força que a mola exerce sobre o balde em função do seu
comprimento. Adote g 10 m/s2.
Determine:
51
5.
Um carro de 1.000 kg pode atingir 30 m/s em 10 s, a partir do repouso. Despreze
Fís.
os atritos.
6.
Uma força constante F puxa um bloco de peso P e atua segundo uma direção
que forma com a horizontal um ângulo θ. Este bloco se desloca ao longo de uma
superfície horizontal, percorrendo uma distância x, conforme indicado na figura.
A força normal exercida pela superfície sobre o bloco e o trabalho realizado por
esta força ao longo da distância x valem, respectivamente:
a) P; Px
b) P; zero
c) P – Fsenθ; zero
d) P + Fsenθ; (P + Fsenθ).x
e) P – Fsenθ; (P – Fsenθ).x
QUESTÃO CONTEXTO
O monumento de Stonehenge, na Inglaterra, é uma construção que impressiona
pela sua grandiosidade, sobretudo por ter sido construído por volta de 2.800 a.
C. A maior pedra em Stonehenge mede cerca de 10 m e tem massa de 50.000
kg, tendo sido retirada de uma pedreira a 30 km de distância do local. Uma das
hipóteses a respeito de como um povo tão primitivo teria sido capaz de realizar
tamanha façanha supõe que a pedra teria sido arrastada em algum tipo de trenó
primitivo por sobre a neve.
52
a velocidade constante, ao longo dos 30 km, e adotando g = 10 m/s2, determine
o valor médio para o trabalho realizado por cada indivíduo.
Fís.
GABARITO
01. 03.
Exercícios para aula Questão contexto
1. d 6.000 kJ
2. a) 156,25 m
b) -12.500J
3. c
4. c
5. 62,5 W
02.
Exercícios para casa
1. a) -1.200 J (resistente)
b) WP = WN = 0
2. a) 0,4 kg
b) -1,6 J
3. d
4. a) 9,5 kg
53
b) 10 J
5. a) 4,5.104 W
b) 9.104 W
6. c
Fís.
Geo. Semana 11
Claudio Hansen
(Marcus Oliveira)
04/04 Geopolítica
mundial e seus
conflitos
09:15
Geopolítica
06/04 mundial e seus
conflitos
19:15
Fontes de energia
11/04
09:15
Fontes de energia
13/04
19:15
18/04 Brasil e a situação
energética
09:15
19:15
25/04 Crescimento
e estrutura da
população
09:15
27/04 Crescimento
e estrutura da
população
19:15
25|27
Crescimento abr
e estrutura da
população
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
→ Povoado: conceito que expressa a relação en-
Crescimento e distribuição da tre o número total de habitantes e sua distribuição
população mundial no território por quilômetro quadrado. Essa relação
corresponde à divisão da população absoluta de um
Atualmente, existem 7 bilhões de pessoas no mundo país pela área desse mesmo território. Essa informa-
e uma diversidade de idiomas, culturas, tradições, ção constitui o dado denominado Densidade Demo-
etnias e religiões. Para a compreensão do cresci- gráfica (hab./km²).
mento da população mundial, é necessária uma aná-
lise estatística através de dados demográficos en- No caso do Brasil, o país possui uma população ab-
contrados, por exemplo, em censos demográficos, soluta de, aproximadamente, 200 milhões de ha-
como aqueles realizados pelo IBGE, além de uma bitantes e uma área de, aproximadamente, 8,5 mi-
análise histórica e geográfica dessas populações. lhões de quilômetros quadrados. Nesse sentido, sua
Após esse conjunto de procedimentos, é possível densidade demográfica é em torno de 23,5 hab./
identificar e compreender os padrões de crescimen- km² (total de habitantes dividido pela área do ter-
to da população, que estão associados, por exem- ritório). Desse modo, pode-se afirmar que o Brasil é
plo, à queda da mortalidade, ao aumento da expec- um país populoso e pouco povoado, pois possui uma
tativa de vida, entre outros. elevada população absoluta e uma baixa densidade
demográfica.
Hoje, o ritmo de crescimento populacional vem di-
Geo. 58
minuindo a cada ano. Esse crescimento é medido
através do chamado crescimento vegetativo, que Estrutura da população
consiste na diferença entre a taxa de natalidade e a
taxa de mortalidade e que, geralmente, é expresso A estrutura da população corresponde às transfor-
em porcentagem. mações no padrão de crescimento de uma deter-
minada população. Acredita-se que a passagem de
→ Crescimento vegetativo positivo: quando o nú- uma sociedade pré-industrial para uma sociedade
mero de nascimentos é maior que o número de mor- pós-industrial passou por quatro diferentes padrões
tes. de estrutura populacional, denominados etapas da
transição demográfica.
→ Crescimento vegetativo negativo: quando o nú-
mero de mortes supera o número de nascimentos.
Distribuição da população
Em termos de distribuição, pode-se afirmar que a
densidade demográfica mundial (número de habi-
tantes por quilômetro quadrado) é concentrada e
desigual. Isso ocorre, pois a maior parte da popula-
ção mundial está concentrada no continente asiáti-
co (60% da população mundial encontra-se na Ásia).
Nesse sentido, é importante diferenciar país popu-
loso de país povoado. Adaptado de www.prb.org
EXERCÍCIOS DE AULA
Geo. 59
1.
Considere o gráfico abaixo:
3.
O descompasso temporal com que se deu a transição demográfica no bloco
dos países com economias desenvolvidas e que vem se dando no das econo-
mias em desenvolvimento, coloca no mundo contemporâneo uma situação
pelo menos paradoxal. O primeiro bloco, que concentra os maiores PIBs do
mundo, enfrenta sérias dificuldades quanto ao declínio populacional. Já o
segundo bloco, com grandes contingentes de população em idade produti-
va, enfrenta sérias dificuldades de trabalho e emprego.
Geo. 60
BERQUÓ, Elza. Migrações internacionais – contribuições para políticas.
Brasília: Comissão Nacional de População e Desenvolvimento, 2001. (adap-
tado)
EXERCÍCIOS DE CASA
1.
Em cerca de quarenta anos, o Brasil passou da iminente ameaça de explo-
são demográfica para a perspectiva de redução da população, caso conti-
nuem nascendo relativamente tão poucas crianças e não haja um processo
de imigração internacional que compense a diminuição dos nascimentos.
Hoje a população brasileira continua crescendo, mas em ritmo cada vez me-
nor.
a) progressão do envelhecimento
b) elevação da taxa de fecundidade
c) aceleração do crescimento vegetativo
d) estagnação da emigração internacional
2.
Geo. 61
a) Decréscimo da população absoluta.
b) Redução do crescimento vegetativo.
c) Diminuição da proporção de adultos.
d) Expansão de políticas de controle da natalidade.
e) Aumento da renovação da população economicamente ativa.
3.
Ao longo do século XX, as características da população brasileira mudaram mui-
to. Os gráficos mostram as alterações na distribuição da população da cidade
e do campo e na taxa de fecundidade (número de filhos por mulher) no período
entre 1940 e 2000.
Esses elevados índices de expansão contrastam com os dos países mais de-
senvolvidos. Em 2000, por exemplo, a população da União Européia teve um
aumento de 343 mil pessoas, enquanto a Índia alcançou esse mesmo cresci-
mento na primeira semana de 2001.
(...) Os Estados Unidos serão uma exceção no grupo dos países desenvolvi-
dos. O país se tornará o único desenvolvido entre os 20 mais populosos do
mundo."
Geo. 62
a) na Europa, altas taxas de crescimento vegetativo explicam o seu crescimento
populacional em 2000.
b) nos países citados, baixas taxas de mortalidade infantil e aumento da expec-
tativa de vida são as responsáveis pela tendência de crescimento populacional.
c) nos Estados Unidos, a atração migratória representa um importante fator que
poderá colocá-lo entre os países mais populosos do mundo.
d) nos países citados, altos índices de desenvolvimento humano explicam suas
altas taxas de natalidade.
e) nos países asiáticos e africanos, as condições de vida favorecem a reprodução
humana.
5.
. A distribuição da População Economicamente Ativa (PEA) no Brasil variou muito
ao longo do século XX. O gráfico representa a distribuição por setores de ativida-
des (em %) da PEA brasileira em diferentes décadas.
As transformações socioeconômicas ocorridas ao longo do século XX, no Brasil,
mudaram a distribuição dos postos de trabalho do setor
6.
Observe os seguintes mapas do Brasil.
Geo. 63
a) continua positivo.
b) passou a ser negativo.
c) manteve-se constante.
d) está em queda.
Geo. 64
8.
A proporção entre a população e a superfície territorial é um dos elementos que
define a relação entre sociedade e espaço. Observe os dados informados abaixo:
a) China
b) França
c) Holanda
d) Argentina
9.
O professor Paulo Saldiva pedala 6 km em 22 minutos de casa para o traba-
lho, todos os dias. Nunca foi atingido por um carro. Mesmo assim, é vítima
diária do trânsito de São Paulo: a cada minuto sobre a bicicleta, seus pul-
mões são envenenados com 3,3 microgramas de poluição particulada – po-
eira, fumaça, fuligem, partículas de metal em suspensão, sulfatos, nitratos,
carbono, compostos orgânicos e outras substâncias nocivas.
10.
A taxa de dependência total corresponde ao percentual do conjunto da popu-
lação jovem (menores de 15 anos) e idosa (com 60 anos ou mais) em relação à
população total. Ela expressa a proporção da população sustentada pela popu-
lação economicamente ativa.
Adaptado de veja.abril.com.
br, 28/11/2012
Geo. 65
A manutenção da tendência apresentada no gráfico pode favorecer o seguinte
impacto sobre as despesas governamentais nas próximas duas décadas:
QUESTÃO CONTEXTO
Texto I
Geo. 66
GABARITO
01. 03.
Exercícios para aula Questão contexto
1. b Em outubro de 2015, o governo chinês alterou a polí-
2. a tica do filho único e passou a permitir dois filhos por
3. a casal. Essa mudança na política de controle de nata-
lidade revela uma preocupação do governo chinês
com o envelhecimento da população e a diminuição
02.
da população em idade ativa. Outros fatores que aju-
dam a explicar esse ajuste na política do filho único
Exercícios para casa podem ser associados aos escândalos de abortos,
1. a casos de infanticídio e abandono de crianças. Já os
2. b baixos índices de natalidade do continente europeu
3. e foram fruto de um processo natural, como a urbani-
4. c zação e o novo posicionamento da mulher na socie-
5. d dade, que, associado à baixa mortalidade, acarretou
6. c um crescimento vegetativo negativo, o que levou a
7. a um quadro de mais idosos do que jovens e adultos.
8. c Tal contexto tem como desdobramento uma possí-
9. b vel crise previdenciária e a sobrecarga da saúde pú-
10. a blica, principalmente do setor geriátrico.
His. Semana 11
William Gabriel
Renato Pellizzari
(Leonardo Machado)
09:15
19:15
12/04 Revoluções
francesas
09:15
19:15
09:15
19:15
26/04 A construção do
Estado brasileiro: o
Período Joanino
09:15
19:15
26
A construção do abr
Estado brasileiro
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
A partir de 1808 não é mais possível afirmar que o zação da comercialização do Brasil com a Inglaterra
Brasil é efetivamente uma colônia, pois, mesmo que e Portugal.
mantenha este título até 1815, quando é elevado a
Reino Unido de Portugal Brasil e Algarves, o país já Um dos primeiros objetivos ao chegar no Brasil foi
operava em outro sentido, visto a transferência da lhe dar características mais urbanas e europeias,
Corte Real para cá. como a abertura de grandes vias de acesso, refor-
mas nos portos, adoção do arquitetura francesa (era
Toda família real portuguesa vem para o Brasil de- o auge na Europa no momento), além de começar
vido às Guerras Napoleônicas na Europa. Diante do a se investir em economia, saúde e ciência com a
“Bloqueio Continental” Portugal se nega a cumprir criação, respectivamente, do Banco do Brasil, da re-
tais medidas e continua comercializando com a In- forma da Santa Casa de Misericórdia e do Jardim
glaterra, o que seria um grande motivador para in- Botânico.
tervenção militar Napoleônica no país e a conse-
quente saída da corte. O comércio passa a ganhar ainda mais espaço no
país e grandes investidores, fazendeiros e banquei-
A Inglaterra tem um papel de destaque em toda esta ros ganham destaque. Em 1820, com a revolução do
situação, pois, ampara e oferece toda uma logística Porto, o Brasil é colocado em xeque novamente e
na retirada da corte de Portugal e sua transferência corre o risco de voltar a ser colônia com a Revolução
para o Brasil, com direito a escolta náutica na via- do Porto, o que acarreta o dia do Fico e a posteriore,
His. 70
gem para nossas terras. Umas das primeiras “benes- em 1822, a Independência do país com Dom Pedro I.
ses” conquistas pelos Britânicos é a imediata oficiali-
EXERCÍCIOS DE AULA
1.
Leia o texto: “Eu, o Príncipe Regente, faço saber aos que o presente Alvará
virem: que desejando promover e adiantar a riqueza nacional, e sendo um
dos mananciais dela as manufaturas e a indústria, sou servido abolir e revo-
gar toda e qualquer proibição que haja a este respeito no Estado do Brasil”.
3.
No Brasil colonial, noções de medicina e saúde eram estudadas em Colégios da
Companhia de Jesus, onde também foram incorporados conhecimentos sobre
utilização terapêutica de plantas nativas. Os jesuítas tornaram-se os verdadeiros
enfermeiros e médicos da Colônia, somando-se a outros agentes de cura, como
His. 71
físicos, cirurgiões, barbeiros e boticários. Mas as primeiras escolas médicas fo-
ram, efetivamente, criadas no Brasil, pelo Príncipe Regente D. João. Foram elas:
4.
A instalação da Corte portuguesa no Rio de Janeiro, em 1808, representou uma
alternativa para um contexto de crise política na Metrópole e a possibilidade de
implementar as bases para a formação de um império luso-brasileiro na Amé-
rica. Das alternativas abaixo, assinale aquela que NÃO diz respeito ao período
joanino.
His. 72
1.
A transferência da Corte de D. João VI para a colônia portuguesa teve apoio do
governo britânico, uma vez que:
Este ano (2008) a mídia tem tratado, através de várias matérias, das motivações
2.
e das decorrências da chegada da família real portuguesa ao Brasil, que comple-
ta duzentos anos. Em relação a este importante acontecimento histórico, assina-
le a alternativa incorreta.
a) A transferência da sede da monarquia portuguesa para o Brasil mudou de
modo significativo a fisionomia do Rio de Janeiro, com o incremento de sua vida
cultural.
b) Entre outras importantes medidas de caráter econômico, D. João VI revogou
os decretos que proibiam a produção de manufaturas no Brasil.
c) Com a abertura dos portos, a França foi beneficiada, pois os seus produtos
manufaturados ficaram isentos de taxas de importação.
d) Se a abertura dos portos favoreceu aos exportadores de açúcar e algodão,
prejudicou os interesses de comerciantes instalados no Rio de Janeiro.
e) Com a vinda da família real portuguesa, além de artesãos qualificados, deslo-
caram-se para o Brasil, cientistas e viajantes estrangeiros.
3.
Em 2008, foi relembrada e comemorada uma data especialmente importante na
história brasileira, os 200 anos da chegada da Família Real ao Brasil e a conse-
quente transferência da capital do Reino para o Rio de Janeiro. A decisão de D.
João VI de abandonar Portugal e vir para o Brasil deveu-se
His. 73
b) à expansão francesa e à constituição do Império napoleônico, uma vez que
Portugal havia se negado a apoiar o bloqueio continental contra a Inglaterra.
c) à tentativa das Cortes Portuguesas reunidas na cidade do Porto de estabele-
cerem uma monarquia constitucional em Portugal.
d) aos movimentos de independência que desde a Inconfidência Mineira haviam
se multiplicado no Brasil.
e) às riquezas do Brasil que permitiriam sustentar mais facilmente o luxo exces-
sivo da corte portuguesa.
4.
No Brasil colonial, noções de medicina e saúde eram estudadas em Colégios da
Companhia de Jesus, onde também foram incorporados conhecimentos sobre
utilização terapêutica de plantas nativas. Os jesuítas tornaram-se os verdadeiros
enfermeiros e médicos da Colônia, somando-se a outros agentes de cura, como
físicos, cirurgiões, barbeiros e boticários. Mas as primeiras escolas médicas fo-
ram, efetivamente, criadas no Brasil, pelo Príncipe Regente D. João. Foram elas:
His. 74
invasão de Portugal e divisão de suas colônias.
c) A Convenção Secreta, acordo entre Inglaterra e Portugal, que determinava a
defesa marítima dos lusitanos pelos ingleses.
d) o Bloqueio Continental determinado por Napoleão Bonaparte, que proibia os
países europeus de comercializarem com os ingleses.
6.
Em novembro de 1807, a família real portuguesa deixou Lisboa e, em março de
1808, chegou ao Rio de Janeiro. O acontecimento pode ser visto como
7.
Observe a charge abaixo:
Fonte: NOVAES, Carlos
Eduardo & LOBO, César.
História do Brasil para
principiantes. São Paulo,
Ática, 1998.
A charge SATIRIZA
His. 75
industrial.
d) a entrada maciça de produtos ingleses no Brasil após a assinatura do Tratado
de 1810.
e) a política protecionista adotada por D.João VI através da concessão de privi-
légios aos produtos portugueses.
8.
Essa situação, estimulada pela Revolução Liberal na vizinha Espanha, levou
à convocação das cortes em Lisboa, em 1820. Imediatamente, os líderes do
movimento formaram um governo provisório que convocou uma Assembléia
Constituinte (as Cortes Gerais) para a elaboração de uma constituição para
o reino. Se a nova Constituição assumia uma atitude liberal em Portugal, o
mesmo não acontecia em relação ao Brasil, pois as medidas das Cortes de
Lisboa buscavam anular todas as medidas liberais adotadas pelo príncipe
regente, a partir de 1808.
His. 76
10.
Em 1820, eclodiu na cidade do Porto, em Portugal, uma Revolução liberal lidera-
da principalmente pela burguesia mercantil. Após essa Revolução foram convo-
cadas as Cortes que elaboraram uma nova constituição para o país. Em relação
ao Brasil, essas Cortes decidiram:
I. dar autonomia à colônia para que decidisse sobre questões de natureza políti-
ca e econômica.
II. estabelecer a subordinação dos comandos militares radicados no Brasil ao
governo português.
III. suprimir os tribunais e demais órgãos públicos criados no Brasil por determi-
nação de Dom João VI.
IV. conceder ao Príncipe Regente a liberdade de decidir sobre as relações políti-
cas entre Brasil e Portugal.
a) I e II.
b I e III.
b) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
QUESTÃO CONTEXTO
“Lei de ‘Estado-nação judaico’ divide sociedade israelense.
http://g1.globo.com/mundo/
noticia/2014/11/lei-de- Proposta do gabinete de premiê deve ser votada na semana que vem; proje-
estado-nacao-judaico-divide-
sociedade-israelense.html to remove status oficial de língua árabe.”
Como podemos perceber, até hoje Judeus lutam para afirmar sua legitimidade
envolvendo, por muitas vezes, a desclassificação de outros povos. O que soa
como ironia, diga-se de passagem. Porém, a História Judaica nos mostra uma
forte exemplificação sobre uma Nação, por muitos séculos, sem Estado. O que
nos mostra que um não depende do outro para existir. Comente sobre e associe
ao Brasil a formação do Estado e da Nação Brasileira.
His. 77
GABARITO
01. 03.
Exercício de aula Questão Contexto
1. b Em algum momento na antiguidade os Judeus per-
2. b deram seu espaço e ficaram dispersos pelo mundo,
3. a usando justamente a distância para fortalecer seu
4. d espírito de Nação. Apenas após a Segunda Guer-
5. a ra Mundial conseguem um espaço territorial onde
montam um sistema constitucional, social, econô-
02.
mico, ou seja, completo, adaptado a eles e reúnem
seus membros, formando seu Estado. A Compara-
Exercício de casa ção com o Brasil é que temos um exemplo contrário,
1. c pois, Dom João VI começa a formação de um Esta-
2. c do, Dom Pedro I consolidada e apenas com Dom Pe-
3. b dro II a criação do sentimento de Nação, identidade,
4. a começa a ser trabalhado entre os brasileiros, e sua
5. d consolidação se estende até a formação da Repúbli-
6. c ca, onde muitos métodos foram utilizados.
7. d
8. b
9. c
10. a
PARA Para ouvir o samba-enredo Chico Rei, acesse:
SABER
https://www.youtube.com/watch?v=7Ecfk5DO6d8
His. 78
Lit. Semana 11
Diogo Mendes
(Maria Carolina)
07/04 Exercícios de
revisão: literatura
colonial
11:00
21:00
28/04 Romantismo -
Poesia - 1a geração
11:00
21:00
28
Romantismo abr
Poesia - 1ª geração
01. Resumo
02. Exercício de Aula
03. Exercício de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
O Romantismo Principais características do
Romantismo
A primeira geração romântica é caracterizada como
Nacionalista ou Indianista e tinha o intuito de des- Veja abaixo os principais aspectos sobre a escola ro-
pertar o sentimento de amor à pátria, uma vez que, mântica:
após tantos anos de Brasil-Colônia, era necessário
implantar um apego à terra tupiniquim e valorizar as → Idealização amorosa;
belezas e os valores da região, ainda que de forma → Sentimento nacionalista, culto à pátria;
idealizada. Além disso, a imagem do índio é resgata- → Fuga à realidade;
da como a representação do herói nacional. → Amor platônico por parte do eu lírico pela amada;
→ Índio abordado de forma superficial, salvador da
pátria;
Contexto histórico → Linguagem subjetiva;
→ Maior liberdade formal;
O contexto histórico da primeira geração é marcado → Vocabulário mais simples;
pela transição do Brasil-Colônia para o Brasil-Impé- → Natureza mais real, deixa de ser plano de fundo e
rio. Em 1822, com a Independência do Brasil, após interage com o eu lírico.
tantos anos de o país vivendo como colônia, fez-se
82
necessário criar uma arte vinculada às nossas raízes Na poesia, os nomes que mais se destacam são
nacionais. Os principais acontecimentos e influên- Gonçalves Dias e Gonçalves de Magalhães.
cias que marcam esse período são:
Lit.
✓ Instalação da Corte Portuguesa no Brasil (1808);
✓ Abertura dos Portos;
✓ Chegadas das missões estrangeiras (científicas e
culturais);
✓ Revolução Industrial;
✓ Era Napoleônica;
✓ Revolução Francesa.
EXERCÍCIO DE AULA
1. “O indianismo dos românticos [...] denota tendência para particularizar os
grandes temas, as grandes atitudes de que se nutria a literatura ocidental,
inserindo-as na realidade local, tratando-as como próprias de uma tradição
brasileira.”
(Antonio Candido, Formação da Literatura Brasileira)
a) é concebida como uma força indomável que submete o eu lírico a uma expe-
riência erótica instintiva.
b) expressa sentimentos amorosos.
c) é representada por divindade mítica da tradição clássica.
d) funciona apenas como quadro cenográfico para o idílio amoroso.
e) é recriada objetivamente, com base em elementos da fauna e da flora nacio-
nais.
3.
Canção do exílio
83
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Lit.
Não gorjeiam como lá.
Gonçalves Dias
Gonçalves Dias consolidou o romantismo no Brasil. Sua “Canção do exílio” pode
ser considerada tipicamente romântica porque:
84
a) um cenário cientificamente estudado pelo homem; a natureza é mais impor-
tante que o elemento humano.
b) um cenário estático, indiferente; só o homem se projeta em busca de sua re-
alização.
Lit.
c) um cenário sem importância nenhuma; é apenas pano de fundo para as emo-
ções humanas.
d) confidente do poeta, que compartilha seus sentimentos com a paisagem; a
natureza se modifica de acordo com o estado emocional do poeta.
e) um cenário idealizado, onde todos são felizes e os poetas são pastores.
EXERCÍCIO DE CASA
1.
Em relação ao Romantismo brasileiro, todas as afirmações são verdadeiras, ex-
ceto:
3.
TEXTO A
85
Canção do exílio
Lit.
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
[...]
86
Sem que eu veja a rua 15
E o progresso de São Paulo
Lit.
São Paulo: Círculo do Livro. s/d.
5.
SABIÁ - Tom Jobim e Chico Buarque
Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Para o meu lugar
Foi lá e é ainda lá
87
Que eu hei de ouvir
Uma sabiá
Vou voltar
Lit.
Sei que ainda vou voltar
Vou deitar à sombra de uma palmeira
Que já não há
Colher a flor que já não dá
E algum amor talvez possa espantar
As noites que eu não queria
E anunciar o dia
Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Não vai ser em vão
Que fiz tantos planos de me enganar
Como fiz enganos de me encontrar
Como fiz estradas de me perder
Fiz de tudo e nada de te esquecer (...)
A canção “Sabiá” é apenas uma das inúmeras releituras e citações que o poema
de Gonçalves Dias, “Canção do Exílio” recebeu a partir do Modernismo. Esse
poeta pertenceu à 1ª geração do Romantismo Brasileiro. Nas opções abaixo, as-
sinale a única que não apresenta características desse estilo de época.
a) Sua poesia indianista expressa concepção lírica e épica das nossas origens, re-
afirmando, no Brasil, os propósitos nacionalistas do Romantismo.
b) O embate entre o bem e o mal, típico tema romântico, assume para ele a for-
ma da luta do oprimido contra o opressor, o que lhe permitiu uma visão ampla e
humana do escravo.
c) Sua poesia confessional, ao gosto do público médio de seu tempo, alia, de ma-
neira singela, a natureza e os sentimentos, como se vê nos versos citados.
d) Sua concepção de arte deu origem a poemas em que a linguagem verbal bus-
ca reproduzir objetiva e realisticamente objetos decorativos, como um vaso chi-
nês ou uma estátua grega.
e) Em seus poemas, perde-se o rigor parnasiano, e o intenso trabalho com a so-
noridade busca a liberação dos sentidos, “cárcere das almas”, que impede o
acesso ao Nirvana.
88
7.
São características da primeira geração do Romantismo brasileiro, exceto:
Lit.
b) Indianismo.
c) Nacionalismo ufanista.
d) Brasileirismo (linguagem).
e) Egocentrismo e individualismo.
QUESTÃO CONTEXTO
Texto A
A Canção do Exílio
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
89
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Lit.
Onde canta o sabiá.
(Gonçalves Dias)
Texto B
Canção do Exílio
Minha terra tem macieiras da Califórnia
onde cantam gaturanos de Veneza.
Os poetas da minha terra
são pretos que vivem em torres de ametista,
os sargentos do exército são monistas, cubistas,
os filósofos são polacos vendendo a prestações.
A gente não pode dormir
com os oradores e os pernilongos.
Os sururus em família têm por testemunha a Gioconda
Eu morro sufocado
em terra estrangeira.
Nossas flores são mais bonitas
nossas frutas mais gostosas
mas custam cem mil réis a dúzia.
Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade
e ouvir um sabiá com certidão de idade!
Murilo Mendes
90
Lit.
GABARITO
01. 03.
Exercício de aula Questão Contexto
1. e Paródia. O trecho é “mas que custam cem mil réis
2. b a dúzia”, fazendo alusão aos frutos, que ainda que
3. b sejam mais saborosos e mais bonitos do que os do
4. d exterior, possuem um valor muito alto.
02.
Exercício de casa
1. b
2. a
3. c
4. e
5. e
6. a
7. e
Mat.
Semana 11
PC Sampaio
Alex Amaral
Rafael Jesus
(Roberta Teixeira)
(Gabriella Teles)
08:00 11:00
18:00 21:00
07/04 Equação,
inequação e função
exponencial -
continuação
8:00
18:00
08:00 11:00
18:00 21:00
08:00 11:00
18:00 21:00
27/04 Exercícios de Exercícios de
logaritmos revisão geral: 10
exercícios
08:00 11:00
18:00 21:00
08:00
18:00
27
Exercícios de abr
logarítmos
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
EXERCÍCIOS DE AULA
f ( x) = log 2 x
1.
A figura representa o gráfico da função f definida por .
a) 6
Mat. 95
b) 5
c) log2 5
d) 2
e) log 2
2.
Em 1996, uma indústria iniciou a fabricação de 6000 unidades de certo produto
e, desde então, sua produção tem crescido à taxa de 20% ao ano. Nessas condi-
ções, em que ano a produção foi igual ao triplo da de 1996? (Dados: log 2 = 0,30
e log 3 = 0,48)
a) 1998
b) 1999
c) 2000
d) 2001
e) 2002
3.
Qual das figuras a seguir é um esboço do gráfico da função f(x)= log2 2x
a)
b)
c)
d)
Mat. 96
e)
4.
A intensidade de um terremoto na escala Richter é definida por
2 E
I = log10 ( )
3 E0
Em que E é a energia liberada pelo terremoto, em quilowatt-hora (kwh), e
E0 = 10 -3 kwh.
a) 10
b) 10
3
c) 10
d) 20/3
5.
Os valores de x que satisfazem a equação logx (ax + b) = 2 são 2 e 3. Nessas con-
dições, os respectivos valores de a e b são:
a) 4 e - 4
b) 1 e - 3
c) - 3 e 1
d) 5 e - 6
e) - 5 e 6
6.
Explosão de Bits A velocidade dos computadores cresce de forma exponencial
e, por isso, dentro de alguns anos teremos uma evolução aceleradíssima. Para o
inventor Ray Kurzweil, um computador de mil dólares tem hoje a mesma inteli-
gência de um inseto. No futuro, ele se igualará à capacidade de um rato, de um
homem e, finalmente, de toda a humanidade.
Mat. 97
Considerando as informações apresentadas no gráfico acima, que estima a ca-
pacidade de processamento (por segundo) de um computador (C) em função do
ano (a), de acordo com os dados do texto, pode-se afirmar que:
a) C = log10 (10a + 8)
b) C = log10 [(a - 1984)/2]
c) a = 1992 + log10 C
d) a = [(log10 C)/10] - 8
e) a = 1984 + log10 (C)²
7.
O pH de uma solução mede a acidez da mesma e é definido como
1
pH = log( )
[H + ]
onde [H+] representa a concentração de íons H+.
De acordo com o texto acima, e considerando log 5 = 0,70, o pH dessa água foi
de:
a) 9,70
b) 9,68
c) 9,23
d) 8,87
e) 8,60
Suponha que o nível sonoro β e a intensidade I de um som estejam relacionados
8. pela equação logarítmica β = 120 + 10 log10 I, em que β é medido em decibéis e
I, em watts por metro quadrado. Sejam I1 a intensidade correspondente ao nível
sonoro de 80 decibéis de um cruzamento de duas avenidas movimentadas e I2
a intensidade correspondente ao nível sonoro de 60 decibéis do interior de um
automóvel com ar-condicionado. A razão I1/I2 é igual a:
a) 1/10
b) 1
c) 10
d) 100
e) 1 000
9.
A energia nuclear, derivada de isótopos radiativos, pode ser usada em veículos
espaciais para fornecer potência. Fontes de energia nuclear perdem potência
gradualmente, no decorrer do tempo. Isso pode ser descrito pela função expo-
nencial
Mat. 98
pacial; P0 é a potência inicial do veículo; t é o intervalo de tempo, em dias, a par-
tir de t0 = 0; e é a base do sistema de logaritmos neperianos. Nessas condições,
quantos dias são necessários, aproximadamente, para que a potência de um ve-
ículo espacial se reduza à quarta parte da potência inicial? (Dado: ln 2 = 0,693)
a) 336
b) 338
c) 340
d) 342
e) 346
10.
A fórmula para medir a intensidade de um dado terremoto na escala Richter é
I
R = log10 ( )
I0
com I0 sendo a intensidade de um abalo quase imperceptível e I a intensidade de
um terremoto dada em termos de um múltiplo de I0. Se um sismógrafo detecta
um terremoto com intensidade I = 32000I0, qual a intensidade do terremoto na
escala Richter? Indique o valor mais próximo.
a) 3,0
b) 3,5
c) 4,0
d) 4,5
e) 5,0
EXERCÍCIOS PARA CASA
1.
O pH de uma solução aquosa é definido pela expressão pH = –log [H+], em que
[H+] indica a concentração, em mol/L, de íons de hidrogênio na solução e log, o
logaritmo na base 10.
a) 7,26
b) 7,32
c) 7,58
d) 7,74
Mat. 99
2.
O domínio da função y = log (– x 2 + 2x + 3) é:
a) [ – 1, 3]
b) ] – , – 1 [ U ] 3, + [
c) ] –1,3]
d) ] –1,3]
e) [ –1,3[
3.
Se log 2 = x e log 3 = y, então log 72 é igual a:
a) 2x + 3y
b) 3x + 2y
c) 3x – 2y
d) 2x – 3y
e) x + y
4.
A equação logarítmica log2 (x + 1) + log2 (x – 1) = 3 admite:
a)
b)
c)
d)
e)
6.
O conjunto solução da inequação < é:
Mat. 100
a) R
b) {x ϵ R / x < 8}
c) {x ϵ R / x < 3}
d) {x ϵ R / x > 3}
e) {x ϵ R / x > 8}
7.
Suponha que a vazão de água de um caminhão de bombeiros se dá pela v(t ) = v0 .2− t
em que V0 é o volume inicial de água contido no caminhão e t é o tempo de es-
coamento em horas. Qual é, aproximadamente, utilizando uma casa decimal, o
tempo de escoamento necessário para que o volume de água escoado seja 10%
do volume inicial contido no caminhão? (utilize: log2 0,03.) ≅
a) 3h e 30 min.
b) 3h e 12 min.
c) 3h e 18 min.
d) 2h e 15 min.
e) 2h e 12 min.
8.
Supondo que exista, o logaritmo de a na base b é
https://www.abcdasaude.
nitina em outro, o óxido de N-trimetilamina (TMAO). Estudos prévios do mes-
com.br/noticias/carne- mo grupo de investigadores já tinham mostrado que a TMAO promove ate-
vermelha-bacterias-
intestinais-e-doenca-cardiaca rosclerose em humanos.’’
Mat. 101
Após a ingestão de carne vermelha, o número de bactérias cresce conforme a
3 −5t
função do tempo t, em horas, f (t ) = N 0 .10 .2 . Sabendo que N0 é o número
inicial de bactérias, calcule o tempo necessário para que o número de bactérias
seja quadruplicado. (Use log 2 = 0,3)
GABARITO
01. 03.
Exercícios para aula Questão contexto
1. b 96 minutos
2. e
3. d
4. c
5. d
6. e
7. e
8. d
9. e
10. d
02.
Exercícios para casa
1. a
Mat. 102
2. d
3. b
4. e
5. b
6. e
7. c
8. b
27
Exercícios de abr
revisão geral
10 exercícios
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
EXERCÍCIOS DE AULA
1.
Admita que um tipo de eucalipto tenha expectativa de crescimento exponencial,
nos primeiros anos após seu plantio, modelado pela função y(t) = a t-1 na qual y
representa a altura da planta em metro, t é considerado em ano, e a é uma cons-
tante maior que 1. O gráfico representa a função y.
Admita ainda que y(0) fornece a altura da muda quando plantada, e deseja-se
Mat. 104
cortar os eucaliptos quando as mudas crescerem 7,5 m após o plantio. O tempo
entre a plantação e o corte, em ano, é igual a:
a) 3.
b) 4.
c) 6.
d) log2 7.
e) log2 15.
2.
Embora o índice de Massa Corporal (IMC) seja amplamente utilizado, existem
ainda inúmeras restrições teóricas ao uso e às faixas de normalidade preconiza-
das. O Recíproco do Índice Ponderal (RIP), de acordo com o modelo alométrico,
possui uma melhor fundamentação matemática, já que a massa é uma variável
de dimensões cúbicas e altura, uma variável de dimensões lineares. As fórmulas
que determinam esses índices são:
ARAUJO, C. G. S.:
RICARDO, D. R. Índice
de Massa Corporal: Um
Questionamentos Científico
Baseado em Evidências. Arq.
Bras. Cardiologia, volume 79,
nº 1, 2002 (adaptado)
Se uma menina, com 64 kg de massa, apresenta IMC igual a 25 kg.m2, então ela
possui RIP igual a:
a) 0,4 cm/kg1/3.
b) 2,5 cm/kg1/3.
c) 8 cm/kg1/3.
d) 20 cm/kg1/3.
e) 40 cm/kg1/3.
3.
O governo de uma cidade está preocupado com a possível epidemia de uma do-
ença infectocontagiosa causada por bactéria. Para decidir que medidas tomar,
deve calcular a velocidade de reprodução da bactéria. Em experiências labora-
toriais de uma cultura bacteriana, inicialmente com 40 mil unidades, obteve-se a
fórmula para a população:
P(t ) = 40.23t
a) reduzida a um terço.
b) reduzida à metade.
c) reduzida a dois terços.
d) duplicada.
e) triplicada.
4.
Uma região de uma fábrica deve ser isolada, pois nela os funcionários ficam ex-
postos a riscos de acidentes. Essa região está representada pela porção de cor
cinza (quadrilátero de área S) na figura.
Mat. 105
Para que os funcionários sejam orientados sobre a localização da área isolada,
cartazes informativos serão afixados por toda a fábrica. Para confeccioná-los,
um programador utilizará um software que permite desenhar essa região a partir
de um conjunto de desigualdades algébricas.
a) 3y - x ≤ 0; 2y - x ≥ 0; y ≤ 8; x ≤ 9.
b) 3y - x ≤ 0; 2y - x ≥ 0; y ≤ 9; x ≤ 8.
c) 3y - x ≥ 0; 2y - x ≤ 0; y ≤ 9; x ≤ 8.
d) 4y - 9x ≤ 0; 8y - 3x ≥ 0; y ≤ 8; x ≤ 9.
e) 4y - 9x ≤ 0; 8y - 3x ≥ 0; y ≤ 9; x ≤ 8.
5.
Enchem-se, segundo vazões constantes e idênticas, dois reservatórios, um em
forma de um cilindro circular reto e outro em forma de prisma reto de base qua-
drada, cujo lado da base tem a mesma medida do diâmetro da base do primeiro
reservatório.
Mat. 106
O gráfico que representa a variação das alturas dos níveis da água do reservató-
rio cilíndrico (h1) e do reservatório em forma de prisma (h2) em função do volume
de água contido em cada um dos reservatórios (v) estão melhor representados
em
a)
b)
c)
d)
e)
Mat. 107
6.
Para uma feira de ciências, dois projéteis de foguetes, A e B, estão sendo cons-
truídos para serem lançados. O planejamento é que eles sejam lançados juntos,
com o objetivo de o projétil B interceptar o A quando esse alcançar sua altura
máxima. Para que isso aconteça, um dos projéteis descreverá uma trajetória pa-
rabólica, enquanto o outro irá descrever uma trajetória supostamente retilínea.
O gráfico mostra as alturas alcançadas por esses projéteis em função do tempo,
nas simulações realizadas.
a) diminuir em 2 unidades.
b) diminuir em 4 unidades.
c) aumentar em 2 unidades.
d) aumentar em 4 unidades.
e) aumentar em 8 unidades.
7.
Um bairro de uma cidade foi planejado em uma região plana, com ruas paralelas
e perpendiculares, delimitando quadras de mesmo tamanho. No plano de coor-
denadas cartesianas seguinte, esse bairro localiza-se no segundo quadrante, e as
distâncias nos eixos são dadas em quilômetros.
Mat. 108
metrô subterrâneo que atravessará o bairro e outras regiões da cidade. No ponto
P = (–5, 5), localiza-se um hospital público. A comunidade solicitou ao comitê de
planejamento que fosse prevista uma estação do metrô de modo que sua distân-
cia ao hospital, medida em linha reta, não fosse maior que 5 km.
a) (-5,0)
b) (-3,1)
c) (-2,1)
d) (0,4)
e) (2,6)
8.
O altímetro dos aviões é um instrumento que mede a pressão atmosférica e
transforma esse resultado em altitude. Suponha que a altitude h acima do nível
do mar, em quilômetros, detectada pelo altímetro de um avião seja dada, em fun-
ção da pressão atmosférica p, em atm, por
1
h( p ) = 20.log10 ( )
p
Num determinado instante, a pressão atmosférica medida pelo altímetro era 0,4
atm. Considerando a aproximação log2 = 0,3, a altitude h do avião nesse instan-
te, em quilômetros, era de
a) 5.
b) 8.
c) 9.
d) 11.
e) 12.
9.
Acompanhando o crescimento do filho, um casal constatou que, de 0 a 10 anos,
a variação da sua altura se dava de forma mais rápida do que dos 10 aos 17 anos
e, a partir de 17 anos, essa variação passava a ser cada vez menor, até se tornar
imperceptível. Para ilustrar essa situação, esse casal fez um gráfico relacionando
as alturas do filho nas idades consideradas.
Que gráfico melhor representa a altura do filho desse casal em função da idade?
a)
Mat. 109
b)
c)
d)
10.
Uma professora realizou uma atividade com seus alunos utilizando canudos de
refrigerante para montar figuras, onde cada lado foi representado por um ca-
nudo. A quantidade de canudos (C) de cada figura depende da quantidade de
quadrados (Q) que formam cada figura. A estrutura de formação das figuras está
representada a seguir.
a) C = 4Q
b) C = 3Q + 1
c) C = 4Q – 1
d) C = Q + 3
e) C = 4Q – 2
Mat. 110
1.
O lndice de Massa Corporal (IMC) pode ser considerado uma alternativa prática,
fácil e barata para a medição direta de gordura corporal. Seu valor pode obtido
pela fórmula 2 Massa IMC (Altura) = , na qual a massa é em quilograma e a altu-
ra, em metro. As crianças, naturalmente, começam a vida com um alto índice de
gordura corpórea, mas vão ficando mais magras conforme envelhecem, por isso
os cientistas criaram um IMC especialmente para as crianças e jovens adultos,
dos dois aos vinte anos de idade, chamado de IMC por idade. O gráfico mostra o
IMC por idade para meninos.
Uma mãe resolveu calcular o IMC de seu filho, um menino de dez anos de idade,
com 1,20 m de altura e 30,92 kg. Para estar na faixa considerada normal de IMC,
os valores mínimo e máximo que esse menino precisa emagrecer, em quilogra-
ma, devem ser, respectivamente:
a) 1,12 e 5,12.
b) 2,68 e 12,28.
c) 3,47 e 7,47.
d) 5,00 e 10 ,76.
e) 7,77 e 11,77.
2.
Uma empresa registrou seu desempenho em determinado ano por meio do grá-
fico, com dados mensais do total de vendas e despesas.
Mat. 111
O lucro mensal é obtido pela subtração entre o total de vendas e despesas, nesta
ordem. Quais os três meses do ano em que foram registrados os maiores lucros?
3.
O gráfico mostra o número de favelas no município do Rio de Janeiro entre 1980
e 2004, considerando que a variação nesse número entre os anos considerados
é linear.
Se o padrão na variação do período 2004/2010 se mantiver nos próximos 6 anos,
e sabendo que o número de favelas em 2010 é 968, então o número de favelas
em 2016 será
4.
Um terreno retangular de lados cujas medidas, em metro, são x e y será cercado
para a construção de um parque de diversões. Um dos lados do terreno encon-
tra-se às margens de um rio. Observe a figura.
Mat. 112
Para cercar todo o terreno, o proprietário gastará R$ 7.500,00. O material da
cerca custa R$ 4,00 por metro para os lados do terreno paralelos ao rio, e R$
2,00 por metro para os demais lados.
a) 4(2x + y) = 7 500
b) 4(x + 2y) = 7 500
c) 2(x + y) = 7 500
d) 2(4x + y) = 7 500
e) 2(2x + y) = 7 500
5.
Doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado (DRSAI) podem es-
tar associadas ao abastecimento deficiente de água, tratamento inadequado de
esgoto sanitário, contaminação por resíduos sólidos ou condições precárias de
moradia. O gráfico representa o número de casos de duas DRSAI de uma cidade:
Mat. 113
O mês em que se tem a maior diferença entre o número de casos das doenças
de tipo A e B é
a) janeiro.
b) abril.
c) julho.
d) setembro.
e) novembro.
6.
Alguns brasileiros têm o hábito de trocar de carro a cada um ou dois anos, mas
essa prática nem sempre é um bom negócio, pois o veículo desvaloriza com o
uso. Esse fator é chamado de depreciação, sendo maior nos primeiros anos de
uso. Uma pessoa realizou uma pesquisa sobre o valor de mercado dos dois veí-
culos (X e Y) que possui. Colocou os resultados obtidos em um mesmo gráfico,
pois os veículos foram comprados juntos.
a) 10 000,00
b) 15 000,00
c) 25 000,00
d) 35 000,00
e) 45 000,00
7.
Dentre outros objetos de pesquisa, a Alometria estuda a relação entre medidas
de diferentes partes do corpo humano. Por exemplo, segundo a Alometria, a área
A da superfície corporal de uma pessoa relaciona-se com a sua massa m pela fór-
2
mula , em que k é uma constante positiva.
A = k .m 3
Se no período que vai da infância até a maioridade de um indivíduo sua massa é
multiplicada por 8, por quanto será multiplicada a área da superfície corporal?
a)
3
16
b) 4
c) 24
Mat. 114
d) 8
e) 64
8.
Existem no mercado chuveiros elétricos de diferentes potências, que represen-
tam consumos e custos diversos. A potência (P) de um chuveiro elétrico é dada
pelo produto entre sua resistência elétrica (R) e o quadrado da corrente elétrica
(i) que por ele circula. O consumo de energia elétrica (E), por sua vez, é direta-
mente proporcional à potência do aparelho.
a)
b)
c)
d)
e)
Mat. 115
QUESTÃO CONTEXTO
Mafalda e seus colegas de turma estavam com muitas dúvidas no estudo das fun-
ções. Assim, sua professora pretende fazer uma atividade para que eles possam
aprender melhor sobre esse assunto.
02.
Exercícios para casa
1. d
Mat. 116
2. a
3. c
4. a
5. d
6. c
7. b
8. d
28
Sequências abr
Lei de recorrência e Fibonacci
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
Lei de recorrência A contribuição de Fibonacci
É uma regra que permite calcular qualquer termo de Entre valiosas contribuições para o estudo das pro-
uma sequência utilizando termos anteriores. gressões, poderíamos lembrar as sequências do ita-
liano Leonardo de pisa, mais conhecido como Fibo-
Exemplo 1: nacci.
A sequência
Na sequência de Fibonacci
Mat. 118
A sequência
essa sequência é conhecida como Sequência de O retângulo áureo ( em que a relação das medidas
Fibonacci e é uma sequência recorrente . dos lados é 1:1,6) é considerado uma forma geomé-
trica aprazível para os olhos.
EXERCÍCIOS DE AULA
1.
Uma série de Fibonacci é uma seqüência de valores definida da seguinte manei-
ra:
Cada termo, a partir do terceiro, é igual a soma dos dois termos anteriores, isto
é:
a) 9
b) 13
c) 17
d) 32
e) 40
3.
A sequência a seguir, conhecida desde os Pitagóricos como números triangula-
res, tem uma interessante lei de formação. Tente obter essa lei e também o valor
do 10º termo dessa sequência.
Mat. 119
4.
Sejam an e bn duas sequências definidas por : an=-86+7n e bn=104-3n, n per-
tence aos N*.
5.
Para tornar uma mensagem secreta, uma palavra foi codificada de acordo
com as instruções a seguir:
I. Você deve substituir cada letra pelo número correspondente da tabela a se-
guir:
II. Se o número for múltiplo de 3, você deve subtrair duas unidades dele. Se não
for, some uma unidade a ele;
III. Substitua cada novo número pela letra correspondente.
a) DILAN.
b) DENIS.
c) CELSO.
d) FHKCM.
e) DFKCO.
a)-7
b)46
c)123
d)251
Mat. 120
2. Observe a sequência de espaços identificados por letras
Cada espaço vazio deverá ser preenchido por um número inteiro e positivo, de
modo que a soma dos números de três espaços consecutivos seja sempre igual
a 15. Nessas condições, no espaço identificado pela letra g deverá ser escrito o
número
a) 6.
b) 7.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
3.
Considere a sequência infinita IBGEGBIBGEGBIBGEG… A 2016ª e a 2017ª letras
dessa sequência são, respectivamente:
a) BG;
b) GE;
c) EG;
d) GB;
e) BI.
4.
A senha de meu cofre é dada por uma sequência de seis números, todos meno-
res que 100, que obedece a determinada lógica. Esqueci o terceiro número dessa
sequência, mas lembro-me dos demais. São eles: {32, 27, __, 30, 38, 33}. Assim,
qual o terceiro número da sequência?
a) 35
b) 31
c) 34
d) 40
e) 28
5.
Obtenha os 6 primeiros termos das seguintes sequências:
a)
b)
Mat. 121
6.
Descubra, em cada caso, uma denição por lei de recorrência para a sequência
dada:
7.
Considere a sequência de números definida abaixo:
a) 2.
b) 3.
c) 4.
d) 1.
e) 0.
8.
Duas sequências são construídas conforme descrito abaixo:
a) 18.
b) 20.
c) 22.
d) 24.
e) 26.
QUESTÃO CONTEXTO
Mat. 122
Número quadrado, em matemática, é um inteiro que pode ser escrito como o
quadrado de outro número inteiro. Ou ainda se a raiz quadrada de um número
inteiro for outro inteiro, o primeiro é um número quadrado.
12 = 1
22 = 1+3=4
32 = 4+5=9
42 = 9+7=16
52 = 16+9=25
62 = 25+11=36
72 = 36+13=49
82 = 49+15=64
92 = 64+17=81
102 = 81+19=100
1² = 1
2² = 4
3² = 9
4² = 16
5² = 25
GABARITO
Mat. 123
01. 03.
Exercícios para aula Questão contexto
1. 17711 an = n2
2. b
3. an=n(n+1)/2 ; a10=55
4. a)19°=47
b)13°=5
c)35°=-1
5. a
02.
Exercícios para casa
1. a)7°
b)17°
c)52°
2. a
3. e
4. a
5. a){1,5,13,29,61,125}
b){1,5,5,25,25,125}
6. a)
b)
7. e
8. c
Por. Semana 11
Eduardo Valladares
(Bruna Basile)
09:15
19:15
10/04 Semântica de
conjunção
09:15
19:15
17/04 Semântica da
conjunção 2,
operadores
argumentativos e
coesão
09:15
19:15
09:15
19:15
24
Análise de abr
questões no
modelo ENEM
01. Resumo
02. Exercício de Aula
03. Exercício de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
A prova de Linguagens e suas Tecnologias do ENEM habilidade em interpretação de diversos gêneros
(Exame Nacional do Ensino Médio) é composta por textuais e identificação da função social de cada um
questões de Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), deles, dentre eles, os textos verbais, não-verbais e
na qual o aluno deve “conhecer e usar língua(s) es- híbridos.
trangeira(s) moderna(s) como instrumento de
acesso a informações e a outras culturas e grupos Além do conhecimento relacionado à nossa língua
sociais.” e questões sobre os mais variados assuntos materna, o ENEM quer que o candidato “compre-
acerca da Língua Portuguesa. Como é uma prova de enda e use a linguagem corporal como relevante
nível nacional, as questões abordam conhecimentos para a própria vida, integradora social e forma-
relacionados à Língua Portuguesa, logo, o esperado dora da identidade” e “compreenda a arte como
é que o aluno consiga “compreender e usar a lín- saber cultural e estético gerador de significação e
gua portuguesa como língua materna, geradora integrador da organização do mundo e da própria
de significação e integradora da organização do identidade”. Logo, é comum encontrarmos ques-
mundo e da própria identidade.” tões sobre esporte, danças e diferentes manifesta-
ções culturais e folclóricas.
Dessa forma, a prova possui questões sobre a di-
versidade linguística devido à importância das va- Encontramos também, nas competências da pro-
Por. 127
riações que devem ser respeitadas e valorizadas. va de Linguagens do ENEM, questões sobre o im-
Além disso, questões sobre mecanismos coesivos pacto das tecnologias da informação na sociedade
que estabelecem sentido em textos e regras de or- contemporânea, a qual o aluno deve “entender os
ganização interna da língua, por exemplo, a ortogra- princípios, a natureza, a função e o impacto das
fia, também são encontradas, pois fazem parte da tecnologias da comunicação e da informação na
competência 6 que cujo objetivo é que o aluno con- sua vida pessoal e social, no desenvolvimento do
siga “compreender e usar os sistemas simbólicos conhecimento, associando-o aos conhecimentos
das diferentes linguagens como meios de organi- científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às
zação cognitiva da realidade pela constituição de demais tecnologias, aos processos de produção e
significados, expressão, comunicação e informa- aos problemas que se propõem solucionar”.
ção.” O exame possui textos extensos que exigem
EXERCÍCIO DE AULA
1.
Assum preto
Por. 128
Disponível em: www. Desde que o céu, ai, pudesse oiá
luizgonzaga.mus.br. Acesso
em: 30 jul. 2012 (fragmento). GONZAGA, L.; TEIXEIRA, H.
3.
Essa pequena
Meu tempo é curto, o tempo dela sobra
Meu cabelo é cinza, o dela é cor de abóbora
Temo que não dure muito a nossa novela, mas
Eu sou tão feliz com ela
Meu dia voa e ela não acorda
Vou até a esquina, ela quer ir para a Flórida
Acho que nem sei direito o que é que ela fala, mas
Não canso de contemplá-la
Feito avarento, conto os meus minutos
Cada segundo que se esvai
Cuidando dela, que anda noutro mundo
Ela que esbanja suas horas ao vento, ai
Às vezes ela pinta a boca e sai
Fique à vontade, eu digo, take your time
Disponível em: www. Sinto que ainda vou penar com essa pequena, mas
chicobuarque.com.br. Acesso
em: 31 jun. 2012. O blues já valeu a pena
CHICO BUARQUE.
4.
O boxe está perdendo cada vez mais espaço para um fenômeno relativa-
mente recente do esporte, o MMA. E o maior evento de Artes Marciais Mis-
tas do planeta é o Ultimate Fighting Championship, ou simplesmente UFC.
O ringue, com oito cantos, foi desenhado para deixar os lutadores com mais
espaço para as lutas. Os atletas podem usar as mãos e aplicar golpes de
jiu-jitsu. Muitos podem falar que a modalidade é uma espécie de vale-tudo,
mas isso já ficou no passado: agora, a modalidade tem regras e acompa-
Por. 129
nhamento médico obrigatório para que o esporte apague o estigma nega-
tivo.
Esse texto, rótulo de um adoçante, tem como objetivo transmitir ao leitor infor-
mações sobre a
Por. 130
EXERCÍCIO DE CASA
1.
Embalagens usadas e resíduos devem ser descartados adequadamente
Com base em fatos históricos, o texto retrata o processo de adaptação pelo qual
passou um tipo de brincadeira. Nesse sentido, conclui-se que as brincadeiras
comportam o(a)
3.
Palavras jogadas fora
Por. 131
Quando criança, convivia no interior de São Paulo com o curioso verbo pin-
char e ainda o ouço por lá esporadicamente. O sentido da palavra é o de
“jogar fora” (pincha fora essa porcaria) ou “mandar embora” (pincha esse
fulano daqui). Teria sido uma das muitas palavras que ouvi menos na capital
do estado e, por conseguinte, deixei de usar. Quando indago às pessoas se
conhecem esse verbo, comumente escuto respostas como “minha avó fala
isso”. Aparentemente, para muitos falantes, esse verbo é algo do passado,
que deixará de existir tão logo essa geração antiga morrer. As palavras são,
em sua grande maioria, resultados de uma tradição: elas já estavam lá antes
de nascermos. “Tradição”, etimologicamente, é o ato de entregar, de passar
adiante, de transmitir (sobretudo valores culturais). O rompimento da tradi-
ção de uma palavra equivale à sua extinção. A gramática normativa muitas
vezes colabora criando preconceitos, mas o fator mais forte que motiva os
falantes a extinguirem uma palavra é associar a palavra, influenciados di-
reta ou indiretamente pela visão normativa, a um grupo que julga não ser o
seu. O pinchar, associado ao ambiente rural, onde há pouca escolaridade e
refinamento citadito, está fadado à extinção?
4.
No Brasil, a origem do funk e do hip-hop remonta aos anos 1970, quando da
proliferação dos chamados “bailes black” nas periferias dos grandes centros
urbanos. Embalados pela black music americana, milhares de jovens encon-
travam nos bailes de final de semana uma alternativa de lazer antes inexis-
tente. Em cidades como o Rio de Janeiro ou São Paulo, formavam-se equipes
de som que promoviam bailes onde foi se disseminando um estilo que bus-
cava a valorização da cultura negra, tanto na música como nas roupas e nos
penteados. No Rio de Janeiro ficou conhecido como “Black Rio”. A indústria
Por. 132
fonográfica descobriu o filão e, lançando discos de “equipe” com as músicas
de sucesso nos bailes, difundia a moda pelo restante do país.
5.
6.
O Google Art é uma ferramenta on-line que permite a visitação virtual dos
mais importantes museus do mundo e a visualização de suas obras de
arte. Por meio da tecnologia Street View e de um veículo exclusiva-
mente desenvolvido para o projeto, fotografou-se em 360 graus o interior
de lugares como o MoMA, de Nova York, o Museu Van Gogh, em Amster-
dã, e a National Gallery, de Londres. O resultado é que se pode andar pelas
galerias assim como se passeia pelas ruas com o Street View. Além disso,
cada museu escolheu uma única obra de arte de seu acervo para ser
Por. 133
fotografada com câmeras de altíssima resolução, ou gigapixel. As imagens
contêm cerca de sete bilhões de pixels, o que significa que é mais de mil
vezes mais detalhada do que uma foto de câmera digital comum. Além dis-
so, todas as obras vêm acompanhadas de metadados de proveniência, tais
como títulos originais, artistas, datas de criação, dimensões e a quais cole-
Disponível em: http://oglobo. ções já pertenceram. Os usuários também podem criar suas próprias cole-
globo.com. Acesso em: 3 out.
2013 (adaptado). ções e compartilhá-las pela web.
a) hidroginástica.
b) alongamento.
c) musculação.
d) corrida.
e) dança.
8.
Apesar de
Por. 134
Não lembro quem disse que a gente gosta de uma pessoa não por causa de,
mas apesar de. Gostar daquilo que é gostável é fácil: gentileza, bom humor,
inteligência, simpatia, tudo isso a gente tem em estoque na hora em que co-
nhece uma pessoa e resolve conquistá-la. Os defeitos ficam guardadinhos
nos primeiros dias e só então, com a convivência, vão saindo do esconderijo
e revelando-se no dia a dia. Você então descobre que ele não é apenas gen-
til e doce, mas também um tremendo casca-grossa quando trata os próprios
funcionários. E ela não é apenas segura e determinada, mas uma chorona
que passa 20 dias por mês com TPM. E que ele ronca, e que ela diz palavrão
demais, e que ele é supersticioso por bobagens, e que ela enjoa na estrada,
e que ele não gosta de criança, e que ela não gosta de cachorro, e agora?
Agora, convoquem o amor para resolver essa encrenca.
Por. 135
Fonte: https://
br.pinterest.com/
pin/289637819761043374/
02.
Exercício de casa
1. e
2. e
3. c
4. d
5. c
6. e
7. c
Por. 136
8. a
Qui. Semana 11
Allan Rodrigues
Xandão
(Renan Micha)
(Gabriel Pereira)
11:00
08:00 21:00
18:00
08:00 11:00
18:00 21:00
08:00 11:00
18:00 21:00
08:00 09:00
18:00 19:00
25
Balancea- abr
mento redox
01. Resumo
02. Exercício de Aula
03. Exercício de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
Agora que já sabemos o que é uma reação de oxir- Conclusão: Há oxidação no Br, de HBr para Br2
redução e algumas regrinhas de nox, somos capazes
de avaliar os valores de número de oxidação para Assim, o par que oxida e reduz é: Br e Mn
identificar reações deste tipo. Após vermos os nú-
meros de oxidação, porém, devemos nos certificar Mas quem é o agente oxidante e o redutor dessa
de que a equação está devidamente balanceada. E, reação?
para isso, devemos seguir um passo a passo que nos
trará bastante tranquilidade se corretamente enten- Relembrando, o agente oxidante contém o elemento
dido. que sofreu redução. Portanto, KMnO4.
Veja a reação abaixo, como exemplo: O agente redutor, por sua vez, contém o elemento
que sofreu oxidação: HBr.
KMnO4 + HBr → KBr + MnBr2 + H2O + Br2
→ Dica: os agentes estarão sempre do lado dos
Esta é uma reação redox. Vamos ver por quê? reagentes.
Abaixo, avaliamos os nox de cada elemento e vascu- Até aqui temos já a primeira conclusão, agora deve-
Qui. 140
lhamos qualquer variação. mos balancear a equação.
→ K: +1 antes, em KMnO4, e +1 depois, em KBr, da Para isso, seguiremos com os seguintes passos:
reação
→ determinar a variação de nox nos elementos.
Obs. metal alcalino em compostos assumem
este valor de nox porque tendem a perder um O Mn, nos reagentes, tem nox +7. Nos produtos, +2.
elétron Sua variação, ou, simbolicamente, ΔNOX, é de 5.
→ Mn: +7 nos reagentes, em KMnO4, e +2 nos pro- O Br sai de -1, nos reagentes, e vai para 0 nos produ-
dutos, em MnBr2 tos. A variação é de 1.
Obs. O nox deste elemento foi obtido pela regra Devemos escolher duas substâncias para realizar o
de somatório dos valores de nox = 0 para molé- balanceamento inicial (para depois seguir por ten-
culas neutras. tativas).
✓ O Mn reduz! Aqui já temos recursos suficientes Neste caso, o Mn se torna MnBr2 nos produtos, ou
para dizer que há uma reação de oxirredução em seja, apenas um produto contém esse elemento.
curso, porque se algum elemento reduz, outro, ne- Quando isso acontece, você pode usar o reagente
cessariamente, oxidou. Porém, vamos prosseguir. para balancear.
→ O: -2 nos reagentes, em KMnO4, e -2 nos produ- O bromo se divide em dois produtos e só sofreu re-
tos, em H2O. dução quando se tornou Br2. Por esse motivo, vamos
utilizar o Br2 para o balanceamento.
→ H: +1 nos reagentes, em HBr, e +1 nos produtos,
em H2O Assim, o valor de Δ do Mn vai para o produto Br2 e o
valor de Δ de Br vai para o produto KBr. E como es-
→ Br: -1 antes da reação, em HBr, e alguns casos colhemos uma substância com 2 átomos no caso do
no produto. Dois deles mantém o nox -1 (em KBr e Br, o Δ dele será multiplicado por 2.
MnBr2), porém, este eleva a 0 em Br2 (nox de qual-
quer substância simples é zero) ΔNOX(Br) = 1 x 2 = 2
ΔNOX(Mn) = 1 x 5 = 5
Assim, temos: C: O carbono vai de +0 em C para +2 em CO. O ΔC
é, portanto, 2.
KMnO4 + HBr → 2KBr + MnBr2 + H2O + 5Br2
Assim, ‘cruzando’ os valores, ΔC será o coeficiente
Seguimos, agora, para o próximo passo: estequiométrico do Ca3(PO4)2 e ΔP será o coeficien-
te do carbono (C).
→ balanceamento por tentativa.
2Ca3(PO4)2 + SiO2 + 10C → P4 + CO + CaSiO3
✓ Nesse caso, o K ficou definido nos produtos. Po-
demos balanceá-lo nos reagentes. Como definimos P e C nos reagentes, podemos, por
tentativa, defini-los nos produtos (destaque em ne-
2KMnO4 + HBr → 2KBr + MnBr2 + H2O + 5Br2 grito no produto):
2KMnO4 + HBr → 2KBr + 2MnBr2 + H2O + 5Br2 Continuando por tentativas, o Ca, porque já está de-
finido nos reagentes:
✓ Agora o Br:
2Ca3(PO4)2 + SiO2 + 10C → 1P4 + 10CO + 6CaSiO3
2KMnO4 + 16HBr → 2KBr + 2MnBr2 + H2O + 5Br2
Agora o O:
Qui. 141
✓ Agora o H e o O:
2Ca3(PO4)2 + 6SiO2 + 10C → 1P4 + 10CO + 6CaSiO3
2KMnO4 + 16HBr → 2KBr + 2MnBr2 + 8H2O + 5Br2
Pronto! Agora temos a equação balanceada.
Este é o procedimento geral.
→ O caso que foi explicado aqui... Quando um dos
Porém, existem mais tipos de exercícios que você elementos que varia o nox está em dois ou mais pro-
pode vir a enfrentar na sua jornada: dutos distintos
a)11
b)22
c)33
d)44
e)55
2.
Uma importante rota de determinação de ferro é a titulação que utiliza perman-
ganato de potássio em meio ácido. A equação não-balanceada da reação quími-
ca envolvida é
Qui. 142
MnO4- + Fe2+ + H+ → Mn2+ + Fe3+ + H2O
a) 23
b) 14
c) 10
d) 3
e) 1
3.
A pureza das águas subterrâneas de Natal (RN) se encontra ameaçada pela insu-
ficiência do sistema de saneamento urbano, uma vez que a construção de fossas
sépticas contribui para a poluição dos poços artesianos. Os principais contami-
nantes são os nitratos (NO3-) e nitritos (NO2-), que se infiltram nos lençóis freáti-
cos. A professora Ruth, após a discussão sobre esse tema, demonstrou uma rea-
ção de oxirredução que permite identificar a poluição pelo íon nitrito (NO2-). Em
solução aquosa acidulada, esse íon reage com a uréia, liberando nitrogênio e gás
carbônico, segundo a equação (não-balanceada) abaixo:
a) 1, 2 e 3.
b) 1, 3 e 2.
c) 2, 1 e 3.
d) 3, 1 e 2.
e) 2, 2 e 2
4.
Dada a equação de oxirredução não balanceada:
a) 2
b) 1/5
c) 3/4
d) 1/3
e) 5
5.
O íon sulfito (SO32-) reage com o íon bicromato (Cr2O72-), segundo a equação:
a)15
b)5
Qui. 143
c)12
d)29
e)28
6.
Na equação: HBrO3 + SO2 + H2O → Br2 + H2SO4, o agente oxidante, o agente re-
dutor e os coeficientes são, respectivamente:
a) Br2, H2SO4 e 1, 5, 2, 1, 5
b) HBrO3, SO2 e 1, 5, 2, 1, 5
c) SO2, HBrO3 e 2, 5, 4, 1, 5
d) HBrO3, SO2 e 2, 5, 4, 1, 5
e) Br2, SO2 e 2, 5, 4, 1, 5
a) a = 1, b = 5, c = 8, d = 1, e = 5, f = 1, g = 4.
b) a = 5, b = 2, c = 3, d = 1, e = 2, f = 8, g = 10.
c) a = 3, b = 5, c = 3, d = 1, e = 3, f = 10, g = 8.
d) a = 2, b = 10, c = 3, d = 1, e = 2, f = 10, g = 8.
e) a = 3, b = 1, c = 4, d = 3, e = 4, f = 2, g = 4
2.
Num “sapato de cromo”, o couro é tratado com um banho de “licor de cromo”,
preparado através da reação representada pela equação:
3.
A equação química:
Qui. 144
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
4.
A soma dos coeficientes da equação abaixo é igual a
a) 13
b) 20
c) 19
d) 15
e) 18
5.
Da reação abaixo equacionada, é incorreto afirmar que:
Cu2S + O2 → Cu + SO2
Qui. 145
GABARITO
01. 03.
Exercícios para aula Questão contexto
1. c 2:6:10:6:10:1
2. c C é o agente redutor e Ca3(PO4)2, o oxidante.
3. c
4. e
5. d
6. d
02.
Exercícios para casa
1. a
2. a
3. d
4. e
5. d
Tabela Periódica dos Elementos
1 18
IA VIIIA
1 2
H
Hidrogênio
2 13 14 15 16 17 He
Hélio
1 IIA
1,008 IIIA IVA VA VIA VIIA 4,003
3 4 5 6 7 8 9 10
Li Be B Boro
C N
Nitrogênio
O
Oxigênio
F Ne
2 Berílio Carbono Flúor Neônio
6,940 9,012 10,81 12,01 14,01 16,00 19,00 20,18
11 12 13 14 15 16 17 18
3
Na
Sódio
Mg
Magnésio 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Al
Alumínio
Si
Silício
P
Fósforo
S
Enxofre
Cl Cloro
Ar
Argônio
22,99 24,31 IIIB IVB VB VIB VIIB VIII VIII VIII IB IIB 26,98 28,08 30,97 32,06 35,45 39,95
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
4
KPotássio
Ca
Cálcio
Sc
Escândio
Ti
Titânio
V
Vanádio
Cr
Cromio
Mn
Manganês
Fe
Ferro
Co
Cobalto
Ni
Níquel
Cu
Cobre
ZnZinco
Ga
Gálio
Ge
Germânio
As
Arsênio
Se
Selênio
Br Bromo
Kr
Criptônio
39,10 40,08 44,96 47,87 50,94 52,00 54,94 55,85 58,93 58,69 63,55 65,38 69,72 72,63 74,92 78,96 79,90 83,80
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
5 Rb Sr
Estrôncio
Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Iodo
Xe
Xenônio
Rubídio Ítrio Zircônio Nióbio Molibdênio Tecnécio Rutênio Ródio Paládio Prata Cádmio Índio Estanho Telúrio
85,47 87,62 88,91 91,22 92,91 95,96 (98) 101,07 102,91 106,42 107,87 112,41 114,82 118,71 121,76 127,60 126,90 131,29
55 56 57 a 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
6 Cs
Césio
Ba
Bário La-Lu HfHáfnio
Ta
Tântalo
W
Tungstênio
Re
Rênio
Os
Ósmio
IrIrídio
Pt AuOuro
Hg
Mercúrio
Tl
Tálio
Pb
Chumbo
Bi
Bismuto
Po
Polônio
At
Astato
Rn
Radônio
Lantanídeos
132,91 137,33 178,49 180,95 183,84 186,21 190,23 192,22 195,08 196,97 200,59 204,38 207,2 208,98 209 210 222
87 88 89 a 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118
7 Fr Ra Ac-Lr Rf Db Sg Bh Hs Mt Ds Rg Cn Nh Fl Mc Lv Ts Og
Frâncio Rádio Rutherfórdio Dúbnio Seabórgio Bóhrio Hássio Meitnério Darmstádio Roentgênio Copernício Nihonium Fleróvio Moscovium Livermório Tennessine Oganesson
223 226,03 261 262 263 262 265 266 271 272 285 286 289 288 292 294 294
57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
La Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu
Lantânio Cério Praseodímio Neodímio Promécio Samário Európio Gadolínio Térbio Disprósio Hólmio Érbio Túlio Itérbio Lutécio
138,91 140,12 140,91 144,24 145 150,36 151,96 157,25 158,93 162,50 164,93 167,26 168,93 173,05 174,97
Símbolo
Nome Gases Semimetais Não-metais Metais Metais de Lantanídeos Actineídos
transicão
massa atômica
25
Relações abr
numéricas
u.m.a, massa atômica, número de
massa, massa molecular, massa mo-
lar, número de avogadro, volume mo-
lar, CNTP
01. Resumo
02. Exercício de Aula
03. Exercício de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
Unidade de massa atômica A = p + n ou A = Z + n
Ex.:
Dadas as massas atômicas: Ca = 40u, H = 1u, S =
32u, O = 16, C = 12u.
H2SO4 = 2 + 32 + 64 = 98u
CaCO3 = 40 + 12 + 48 = 100u
Qui. 148
Número de avogadro
O número de Avogadro é a quantidade de entidades
elementares (átomos, elétrons, íons, moléculas) pre-
Massa atômica sentes em 1 mol de qualquer substância.
A massa atômica de um elemento é a média da sua 1 mol = 6,02 x 1023 unidades elementares
massa e ocorrência dos seus isótopos na natureza. A
massa atômica do átomo é expressa em u.
Massa molar
É a massa em gramas presente em 6,02 x 1023 unida-
des elementares de determinada espécie, ou seja,
a massa presente em 1 mol de qualquer substân-
A = massa do isótopo cia. Numericamente as massas atômica e molar são
P = % de ocorrência do Isótopo iguais.
P1 + P2 + … + Pn = 100%
Ex.:
Ex.: → 1 mol O2 = 6,02 x 1023 moléculas de O2 = 32g
B10 ocorrência 20% de massa molar
B11 ocorrência 80% → 1 mol H2SO4 = 6,02 x 1023 moléculas de H2SO4
= 98g de massa molar
MA = (10 . 20 + 11 . 80) / 100% → 1 mol Fe = 6,02 x 1023 átomos de Fe = 56g de
MA = 10,8u massa molar
P.V=n.r.T
Volume molar fora das CNTP
P = pressão (atm)
V = volume (litros) Para calcular os volumes molares fora das CNTP, uti-
n = número de mol lizamos a equação de Clapeyron.
r = constante dos gases (valor = 0,082)
T = temperatura (Kelvin) P.V=n.r.T
Onde:
→ Para gases nas CNTP: P = pressão (atm)
Qui. 149
V = volume (litros)
P.V=n.r.T n = número de mol
1 . V = 1 . 0,082 . 273 r = constante dos gases (valor = 0,082)
V = 22,4L T = temperatura (Kelvin)
a) 7,5 x 1021
b) 1,5 x 1022
c) 7,5 x 1023
d) 1,5 x 1025
e) 4,8 x 1025
2.
Em momentos de estresse, as glândulas suprarrenais secretam o hormônio adre-
nalina, que, a partir da aceleração dos batimentos cardíacos, do aumento da
pressão arterial e da contração ou relaxamento de músculos, prepara o organis-
mo para a fuga ou para a defesa.
a) 169
b) 174
c) 177
Qui. 150
d) 183
e) 187
3.
Um peixe ósseo com bexiga natatória, órgão responsável por seu deslocamento
vertical, encontra-se a 20m de profundidade no tanque de um oceanário. Para
buscar alimento, esse peixe se desloca em direção à superfície; ao atingi-la, sua
bexiga natatória encontra-se preenchida por 112mL de oxigênio molecular.
a) 80
b) 120
c) 160
d) 240
e) 280
4.
O consumo excessivo de sal pode acarretar o aumento da pressão das artérias,
também chamada de hipertensão. Para evitar esse problema, o Ministério da
Saúde recomenda o consumo diário máximo de 5g de sal (1,7g de sódio). Uma
pessoa que consome a quantidade de sal máxima recomendada está ingerindo
um número de íons sódio igual a:
a) 1,0 x 1021
b) 2,4 x 1021
c) 3,8 x 1022
d) 4,4 x 1022
e) 6,0 x 1023
5.
As essências usadas nos perfumes podem ser naturais ou sintéticas. Uma delas,
a muscona, é o principal componente do odor de almíscar, que, na natureza, é
encontrado em glândulas presentes nas quatro espécies de veado almiscarei-
ro (Moschus ssp.). Por ser necessário sacrificar o animal para a remoção dessa
glândula, tais espécies encontram-se ameaçadas de extinção, o que tem promo-
Qui. 151
vido o uso de substâncias sintéticas com propriedades olfativas semelhantes à
muscona, como o composto mostrado a seguir.
a) 4,7 x 10 -22g
b) 283,27g
c) 1,7 x 1026g
d) 2,13 x 1021g
e) 1,7 x 10 -26g
a) I
b) II
c) III
d) IV
e) I e IV
2.
Qual massa total da mistura formada por 20,0 g de água com 0,2 mol de glicose
(C6H12O6)?
a) 18,2 g.
b) 20,2 g.
Qui. 152
c) 200 g.
d) 58 g.
e) 56 g.
3.
Em grandes depósitos de lixo, vários gases são queimados continuamente. A
molécula do principal gás que sofre essa queima é formada por um átomo de
carbono e átomos quatro de hidrogênio.
a) 10
b) 12
c) 14
d) 16
e) 20
4.
Como o dióxido de carbono, o metano exerce também um efeito estufa na at-
mosfera. Uma das principais fontes desse gás provém do cultivo de arroz irriga-
do por inundação.
Segundo a Embrapa, estima-se que esse tipo de cultura, no Brasil, seja respon-
sável pela emissão de cerca de 288 Gg (1Gg = 1 × 109 gramas) de metano por ano.
Calcule o número de moléculas de metano correspondente.
a) 1,80 x 1032
b) 1,80 x 1033
c) 1,80 x 1034
d) 1,80 x 1035
5.
O corpo humano necessita diariamente de 12 mg de ferro. Uma colher de feijão
contém cerca de 4,28 × 10 -5 mol de ferro. Quantas colheres de feijão, no mínimo,
serão necessárias para que se atinja a dose diária de ferro no organismo?
a) 1
b) 3
c) 5
d) 7
e) 9
6.
Assinale a alternativa que contém o maior número de átomos.
Qui. 153
QUESTÃO CONTEXTO
02.
Exercícios para casa
1. b
2. e
3. d
4. b
5. c
Qui. 154
6. a
Tabela Periódica dos Elementos
1 18
IA VIIIA
1 2
H
Hidrogênio
2 13 14 15 16 17 He
Hélio
1 IIA
1,008 IIIA IVA VA VIA VIIA 4,003
3 4 5 6 7 8 9 10
Li Be B Boro
C N
Nitrogênio
O
Oxigênio
F Ne
2 Berílio Carbono Flúor Neônio
6,940 9,012 10,81 12,01 14,01 16,00 19,00 20,18
11 12 13 14 15 16 17 18
3
Na
Sódio
Mg
Magnésio 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Al
Alumínio
Si
Silício
P
Fósforo
S
Enxofre
Cl Cloro
Ar
Argônio
22,99 24,31 IIIB IVB VB VIB VIIB VIII VIII VIII IB IIB 26,98 28,08 30,97 32,06 35,45 39,95
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
4
KPotássio
Ca
Cálcio
Sc
Escândio
Ti
Titânio
V
Vanádio
Cr
Cromio
Mn
Manganês
Fe
Ferro
Co
Cobalto
Ni
Níquel
Cu
Cobre
ZnZinco
Ga
Gálio
Ge
Germânio
As
Arsênio
Se
Selênio
Br Bromo
Kr
Criptônio
39,10 40,08 44,96 47,87 50,94 52,00 54,94 55,85 58,93 58,69 63,55 65,38 69,72 72,63 74,92 78,96 79,90 83,80
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
5 Rb Sr
Estrôncio
Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Iodo
Xe
Xenônio
Rubídio Ítrio Zircônio Nióbio Molibdênio Tecnécio Rutênio Ródio Paládio Prata Cádmio Índio Estanho Telúrio
85,47 87,62 88,91 91,22 92,91 95,96 (98) 101,07 102,91 106,42 107,87 112,41 114,82 118,71 121,76 127,60 126,90 131,29
55 56 57 a 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
6 Cs
Césio
Ba
Bário La-Lu HfHáfnio
Ta
Tântalo
W
Tungstênio
Re
Rênio
Os
Ósmio
IrIrídio
Pt AuOuro
Hg
Mercúrio
Tl
Tálio
Pb
Chumbo
Bi
Bismuto
Po
Polônio
At
Astato
Rn
Radônio
Lantanídeos
132,91 137,33 178,49 180,95 183,84 186,21 190,23 192,22 195,08 196,97 200,59 204,38 207,2 208,98 209 210 222
87 88 89 a 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118
7 Fr Ra Ac-Lr Rf Db Sg Bh Hs Mt Ds Rg Cn Nh Fl Mc Lv Ts Og
Frâncio Rádio Rutherfórdio Dúbnio Seabórgio Bóhrio Hássio Meitnério Darmstádio Roentgênio Copernício Nihonium Fleróvio Moscovium Livermório Tennessine Oganesson
223 226,03 261 262 263 262 265 266 271 272 285 286 289 288 292 294 294
57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
La Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu
Lantânio Cério Praseodímio Neodímio Promécio Samário Európio Gadolínio Térbio Disprósio Hólmio Érbio Túlio Itérbio Lutécio
138,91 140,12 140,91 144,24 145 150,36 151,96 157,25 158,93 162,50 164,93 167,26 168,93 173,05 174,97
Símbolo
Nome Gases Semimetais Não-metais Metais Metais de Lantanídeos Actineídos
transicão
massa atômica
Red. Semana 11
Rafael Cunha
Eduardo Valladares
(Bernardo Soares)
04/04 Conclusão e
título: funções e
estratégias
19:15
Conclusão e
06/04 título: funções e
estratégias
09:15
19:15
09:15
18/04 Exercícios sobre
conclusão e título
19:15
09:15
25/04 Argumentação e
suas estratégias
19:15
27/04 Argumentação e
suas estratégias
09:15
25|27
Argumenta- abr
ção e suas es-
tratégias
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
gicos, uma vez que, usando melhor a razão, o debate
A argumentação fica melhor.
Sabe quando você quer sair à noite e não faz ideia Veja os exemplos:
de como convencer os seus pais? Neste momento,
diversos argumentos vem à mente, mas nem todos É necessário utilizar cores mais leves em hospi-
parecem muito consistentes a ponto de você con- tais, como o azul claro, pois elas relaxam seus
seguir convencê-los. Saber selecioná-los, organizá- pacientes e mantêm o ambiente mais calmo.
-los e aplicá-los da melhor forma - e no melhor mo-
mento- , então, pode ser essencial nesse trabalho de É necessário utilizar cores mais leves em hospi-
convencimento. Afinal, essa é uma festa que precisa tais, como o azul claro, pois as mais quentes são
da sua presença. muito feias.
Note que, em todo processo argumentativo - até Note que as duas frases apresentam a mesma opi-
mesmo nessa sua conversa com os seus pais -, há nião, mas utilizam estratégias diferentes para sus-
algumas etapas que se repetem: tentá-las. Enquanto a primeira usa uma base mais
lógica, racional, a segunda parte da subjetividade.
✓ Existe uma questão, uma ideia inicial;
Red. 160
✓ Há um objetivo de convencer o outro de que a sua Podemos perceber, então, que a qualidade de uma
opinião é a mais válida; argumentação tem total relação com o conhecimen-
✓ Buscando alcançar isso, você apresenta razões, to prático da lógica. Isso explica o tópico que virá a
porquês que sustentem essa opinião, tentando até, seguir, no qual entenderemos a aplicação dos méto-
muitas vezes, destruir o argumento alheio. dos dedutivo, indutivo e dialético à redação.
Red. 161
Como já dissemos, essas ideias se baseiam em con-
Qualquer argumento precisa apresentar essa estru- ceitos, leis, definições, verdades presentes na opi-
tura, ou se tornará apenas uma opinião. invista, en- nião que se pretenda sustentar. Em outro momento,
tão, nessa construção, ok? veremos com mais detalhes essa construção.
EXERCÍCIOS DE AULA
1.
Considerando seus conhecimentos e discussões recentes sobre os mais diversos
Red. 162
problemas da sociedade, imagine e desenvolva uma tese e possíveis argumentos
para os seguintes temas:
2.
Em um processo argumentativo, não basta apresentar uma ideia. É preciso, tam-
bém, comprová-la, buscar defender esse ponto de vista por meio de várias fer-
ramentas que, em um trabalho de fundamentação, dão base a esse argumento.
Sendo assim, imagine possíveis comprovações para os seguintes argumentos:
3.
Uma das ferramentas mais importantes de comprovação de uma opinião é a
apresentação de argumentos de autoridade. Seja por citações, seja por expli-
cação de determinado conceito, mostrar os pontos importantes do trabalho, da
pesquisa de algum pensador é sempre interessante. Considerando isso, sugira
aqui, nesta questão, citações, conceitos e teorias que, de alguma maneira, de-
fendam a ideia de que a sociedade, hoje, está mergulhada em uma determinada
visão de beleza
EXERCÍCIOS PARA CASA
1.
No processo de argumentação, é comum que o aluno ache que seu texto esta
expositivo. Para evitar esse problema, é necessário que algumas informações
não deixem de aparecer no desenvolvimento. Enumere essas informações e pos-
síveis exemplos dela.
2.
Sugira, para as teses a seguir, argumentos possíveis em um texto dissertativo
argumentativo.
3.
Analisando o texto abaixo, identifique a tese, as ideias e comprovações utilizadas
na defesa do posicionamento do autor:
Red. 163
é o mais prevalecente no mundo, já que o homem, desde muito antes de essas his-
tórias serem contadas, tem para si duas únicas palavras-chave: desenvolvimento
e lucro. A fim de satisfazer essas necessidades inventadas, viemos explorando,
desenfreada e irresponsavelmente, o meio ambiente, sem pensar que – um dia –
a humanidade pode ser engolida por essas ações, como recentes acontecimentos
vêm sugerindo.
Nada disso, porém, seria tão prejudicial se contra desastres. Para isso, instituições
internacionais, como a ONU, deveriam, juntamente a organizações como a União
Europeia e os BRICS, pensar em políticas públicas de regulamentação sobre a uti-
lização dos recursos naturais, além de desenvolver medidas punitivas aplicáveis
a empresas ou Estados responsáveis por acidentes. A responsabilidade é a pa-
lavra-chave que, de fato, devemos seguir. tivéssemos consciência e o mínimo de
preocupação com a prevenção de desastres. Falta-nos entender que a natureza
não é totalmente autorrenovável e que, mesmo se fosse, ela não teria uma força
de regeneração diretamente proporcional à nossa capacidade de degradação.
Precisamos extrair menos, de forma consciente, para ajudar esse processo natu-
ral e agir ativamente para reparar os danos que fazemos. Além disso, é necessário
que tenhamos discernimento e que sejamos consequentes ao nos utilizarmos do
meio ambiente, para que verdadeiras tragédias, como o recente rompimento de
uma barragem da mineradora Samarco, em Mariana, Minas Gerais, não voltem a
acontecer. Isso é possível com um planejamento de prevenção.
contra desastres. Para isso, instituições internacionais, como a ONU, deveriam,
juntamente a organizações como a União Europeia e os BRICS, pensar em polí-
ticas públicas de regulamentação sobre a utilização dos recursos naturais, além
de desenvolver medidas punitivas aplicáveis a empresas ou Estados responsáveis
por acidentes. A responsabilidade é a palavra-chave que, de fato, devemos seguir.
4.
Sugira, para os temas a seguir, uma tese e ideias de argumentos que possam
comprová-la.
5.
Identifique, na redação abaixo, as estratégias de fundamentação usadas e sugira
novas maneiras de comprovar os tópicos.
Red. 164
de assegurado em lei, a dificuldade encontrada por uma parcela da sociedade,
dando ênfase às crianças e jovens com deficiências, acaba por limitar a concre-
tização dessa garantia. Nesse sentido, a aprovação da Lei Brasileira de Inclusão
(LBI), também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, configura um
grande avanço. Devemos, contudo, analisar de forma crítica sua aplicação práti-
ca, bem como seu diálogo com o atual sistema de ensino.
Em primeiro lugar, é preciso falar daquilo que é apontado pelos responsáveis como
um dos maiores obstáculos encontrados: a falta de acessibilidade. Isso engloba
desde a escassez estrutural até a ausência de profissionais capacitados e prepa-
rados para lidar com as necessidades dessas crianças. Essa situação, aliada à co-
brança indevida de taxas extras, feita por muitos estabelecimentos, causa revolta
e impotência nos responsáveis, como foi mostrado em reportagem exibida no co-
meço de 2016 pelo Fantástico. Por esse motivo, a LBI tem tamanha importância:
busca sanar os problemas de livre acesso, visando à sua igualdade e permanência
previstas na Constituição.
Além disso, não podemos deixar de questionar o modelo atual de ensino adotado
não só no Brasil, mas em grande parte do mundo. A exclusão, nesse contexto, não
se restringe às crianças com necessidades especiais, mas tende a rejeitar também
as superdotadas e portadoras de transtornos como o déficit de atenção. O mode-
lo rígido de avaliações limita a análise do aprendizado a resultado em provas e
termina por, como disse a coordenadora de Educação Especial de Florianópolis,
Rosangela Machado, causar sofrimento para a criança, não valorizando seu real
potencial. Por esse motivo, por muito tempo defendeu-se a ideia de que crianças
com deficiência e transtornos deveriam frequentar escolas diferentes das ditas
“crianças normais” ou tomar medicamentos para se adaptar ao padrão, reiteran-
do a sua exclusão.
É válido destacar, contudo, que a lei aprovada com o fim de garantir a inclusão
nesses ambientes possui pontos passíveis de críticas. As adaptações e contrata-
ções de profissionais para atender a essa demanda geram custos paras as escolas.
Manter um psicólogo especializado, um terapeuta ocupacional ou um fonoaudi-
ólogo sem ter alunos nessas condições é uma despesa sem retorno, contudo, o
estabelecimento precisaria estar pronto para receber esse aluno tão bem quanto
qualquer outro, quando solicitado. Essa questão se mostra mais difícil quando fa-
lamos de escolas menores, não das grandes redes de ensino.
Portanto, para que a LBI não seja apenas mais uma lei que não sai do papel, tor-
na-se necessário levar em consideração a sua aplicação e obstáculos. Fica claro
que é fundamental repensar, por meio da mobilização dos mais diversos setores
da sociedade, em especial das famílias em parceria com o Estado, a forma de
educar para incluir. Outra ação por parte deste deve ser a criação de associações,
o fornecimento de incentivos e subsídios para as instituições privadas e a garantia
de estabelecimentos bem equipados e preparados na rede pública. Por fim, é pre-
ciso, por parte das escolas, investir na contratação de profissionais qualificados
– parcerias com empresas especializadas sanariam a questão da manutenção
ociosa – e na capacitação daqueles que já integram seus quadros, além da adap-
tação do espaço físico. Assim, caminharemos para uma sociedade mais justa, na
qual direitos não são tratados como favores.
GABARITO
Red. 165
01.
cam mudanças nisso.
02.
portamentos intolerantes.
Red. 166
Semana 11
TEMA DE REDAÇÃO
Com base na leitura dos textos motivadores seguin- res da sociedade, apresentando proposta de ação
tes e nos conhecimentos construídos ao longo de social que respeite os direitos humanos. Selecione,
sua formação, redija um texto dissertativo-argumen- organize e relacione, de forma coerente e coesa, ar-
tativo em norma padrão da língua portuguesa sobre gumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
o tema O papel da literatura na formação de valo-
Sempre pensei que fosse sábio desconfiar de quem não lê literatura. Ler ou não
Texto 1 ler romances é para mim um critério. Quer saber se tal político merece seu voto?
Verifique se ele lê literatura. Quer escolher um psicanalista ou um psicoterapeuta?
Mesma sugestão. E, cuidado, o hábito de ler, em geral, pode ser melhor do que o
de não ler, mas não me basta: o critério que vale para mim é ler especificamente
literatura − ficção literária.
Você dirá que estou apenas exigindo dos outros que eles sejam parecidos comigo.
E eu teria de concordar, salvo que acabo de aprender que minha confiança nos
leitores de ficção literária é justificada. Algo que eu acreditava intuitivamente foi
confirmado em pesquisa que acaba de ser publicada pela revista Science, “Rea-
ding literary fiction improves theory of mind” [Ler ficção literária melhora a teoria
Red.
da mente], de David C. Kidd e Emanuele Castano.
Contardo Calligaris. Na próxima vez em que eu for chamado a sabatinar um candidato a um emprego,
Adaptado de www1.folha.uol.
com.br. não me esquecerei de perguntar: qual é o romance que você está lendo?
Podemos dizer que a literatura é o sonho acordado das civilizações. Portanto, as-
Texto 2 sim como não é possível haver equilíbrio psíquico sem o sonho durante o sono,
talvez não haja equilíbrio social sem a literatura. Deste modo, ela é fator indispen-
sável de humanização e, sendo assim, confirma o homem na sua humanidade, in-
clusive porque atua em grande parte no subconsciente e no inconsciente.
Texto 3
Red.