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Indicadores [1]
Domicílios particulares
Total 3.166.760
Urbanos 2.038.781
- com fogão 1.975.718 (96,91%)
- com rádio 1.762.282 (86,44%)
- com TV 1.766.222 (86,63%)
- com geladeira 1.528.923 (74,99%)
- com freezer 231.060 (11,33%)
- com máquina de lavar roupa 282.529 (13,86%)
Rurais 1.197.060
- com fogão 1.059.947 (88,55%)
- com rádio 928.333 (77,55%)
- com TV 518.020 (43,27%)
- com geladeira 288.657 (24,11%)
- com freezer 19.146 (1,60%)
- com máquina de lavar roupa 15.030 (1,26%)
Indicadores econômicos
PIB R$ 90.942.993 (6º) 2005
PIB per capita R$ 6.583 (19º) 2005
Composição do PIB 10,3% primário
41,7% secundário
48,0% terciário
Participação no PIB 4.24% (6º) 2005
nacional
Exportações US$ 2.120.000.000,00 2001
Índice
1Agropecuária
2Mineração
3Indústria
4Turismo
5Mídia
o 5.1Televisão
o 5.2Jornais
o 5.3Rádio
6Regiões econômicas
o 6.1Região Metropolitana de Salvador
o 6.2Região Extremo Sul
o 6.3Região Oeste
o 6.4Região Serra Geral
o 6.5Região Litoral Norte
o 6.6Região Sudoeste
o 6.7Região Litoral Sul
6.7.1Subárea Cacaueira
6.7.2Subárea Baixo Sul
o 6.8Região Médio São Francisco
o 6.9Região Baixo Médio São Francisco
o 6.10Região Irecê
o 6.11Região Chapada Diamantina
o 6.12Região Recôncavo Sul
o 6.13Região Piemonte da Diamantina
o 6.14Região Paraguaçu
o 6.15Região Nordeste
6.15.1Território do Sisal
7Referências
8Ver também
9Ligações externas
A Bahia é o primeiro produtor nacional de cacau, sisal, mamona, coco, feijão e mandioca,
sendo os dois últimos mais voltados para a subsistência do que para a comercialização.
A região de Ilhéus é uma das mais propícias áreas para o cultivo do cacau em toda a
Bahia. Tem bons índices também na produção de milho e cana-de-açúcar.
Fator prioritário da economia baiana, a pecuária bovina ocupa hoje o sexto lugar no País,
enquanto a caprina registra atualmente os maiores números do setor em todo o Brasil.
Além de ser o principal produtor de cacau, é também o principal exportador de cacau no
Brasil. Recentemente, o cultivo da soja e a rizicultura aumentaram substancialmente no
oeste do Estado.
Em 2009, foi o segundo maior estado produtor (6,4 milhões de toneladas) e exportador
(US$ 156,3 milhões) de frutas frescas.[2] Destaque para três áreas promissoras: a
produção de grãos no Oeste, a fruticultura no Vale do São Francisco e a indústria
madeireira no Sul.[3]
O Extremo Sul é a segunda região de maior atração de investimentos da Bahia e nela está
concentrada a produção de celulose do Estado. Beneficiando-se da montagem de nova
infraestrutura para viabilizar a produção de celulose e o desenvolvimento do turismo, conta
com investimentos de implantação de derivados
da fruticultura (concentrados, néctares e geleias), vinculados ao
setor mineral(mármores e granitos em Teixeira de Freitas) e ao segmento metal-mecânico
(retífica e manutenção de máquinas em Mucuri), papel e celulose em Eunápolis. Entre os
investimentos de ampliação, encontram-se projetos de grande porte alocados ao
segmento madeireiro. No setor agropecuário, o Extremo-Sul possui aptidões diversas.
Tem na pecuária bovina a utilização dominante, seguida do cultivo
do mamão, cacau, café, coco-da-baía, abacaxi, melancia, mandioca e eucalipto.
A silvicultura desempenha importante papel econômico na Região. Várias empresas atuam
nesse segmento, orientadas para a produção de celulose e carvão de uso siderúrgico.
Excluindo a produção de papel e celulose, essa região apresenta um baixo nível
de industrialização. A fragilidade estrutural do sistema industrial é evidente, com uma
concentração no segmento madeireiro (40,3% em 1992). A indústria mobiliária é de
pequena expressão, com 49 estabelecimentos em 1992, mas representando apenas 6,4%
no cômputo global. Estatísticas indicam que o estado da Bahia fabrica apenas 17% de sua
demanda de móveis. São gêneros industriais emergentes os
de alimentação, vestuário, calçados e artefatos de tecidos. Uma alternativa
de agroindustrialização que vem sendo apontada para os tabuleiros costeiros do Extremo-
Sul da Bahia é a da implantação de empreendimentos de grande, médio e pequeno portes
voltados à produção de óleo de dendê. Considerado como fator relevante para a
diversificação e fortalecimento da economia regional, o turismo apresenta grande
perspectiva de expansão, principalmente nos municípios situados ao longo do litoral. No
Extremo Sul, localiza-se o segundo mais importante polo turístico do Estado, a Costa do
Descobrimento, dotada de infraestrutura hoteleira e de aeroporto, envolvendo além de
Porto Seguro, Arraial d’Ajuda, Trancoso, Caraiva e os municípios de Santa Cruz
Cabrália e Belmonte.
Região Oeste[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Mesorregião do Extremo Oeste Baiano
A região Oeste tem Barreiras como seu principal município. É a principal região produtora
de grãos da Bahia, além de diversificar suas atividades rumo à produção de frutas e café.
Todos os investimentos previstos para essa região estão alocados no segmento alimentar,
90% deles vinculados à cadeia de produção grãos-carnes, enquanto o restante refere-se à
produção de pescado devido ao rico manancial hidrográfico local.
Apesar de servida pelo curso navegável do Rio São Francisco e seus afluentes, a Região
Oeste ficou isolada do resto do Estado e do País até o século XVIII, quando surgiram os
primeiros povoados em decorrência da penetração da pecuária extensiva. Assim, a região
permaneceu com uma base econômica frágil, apoiada na pecuária extensiva, na cana-de-
açúcar e produtos de subsistência e com baixo nível tecnológico, até a segunda metade
da década de 1960. Nessa época, com a construção das estradas interestaduais Brasília -
Barreiras -Ibotirama, BR-020/242, e Barreiras - Piauí, BR-135, e de outras vias estaduais
e municipais rompeu-se o isolamento regional.
A partir do final da década de 1970, com o grande fluxo de agricultores de regiões mais
desenvolvidas do País, as práticas tradicionais das culturas de subsistência começaram a
ser substituídas por atividades produtivas mais dinâmicas e mais exigentes em termos
tecnológicos e gerenciais, destacando-se a pecuária bovina, baseada em pastos
cultivados e manejo mais racional dos rebanhos; os reflorestamentos apoiados por
incentivos fiscais; a implantação de projetos agroindustriais e o início do cultivo da soja na
área do cerrado.