Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ARTÍCUL
LO 32:
Artículo 22
2 de la De
ecisión 351
1 de la Com
misión del Acuerdo C
Cartagena..
ARTÍCUL
LO 22:
Bryanfiolb
lan0. Whishaw lf
of Lethbridge
University
#ibEsi
de
acontectmlen- a p¡rnameflc¡a,na )
En la máscara
No solo ciertas
BUENoSAIRES- gOCOTA - CARACAS- MADRID - IvTÉXCO- SAOPAULO
y cada lado
e-mail : info@medicapanamericana.com
www.medicapanamericana.com
T í t u l o d e l o r i g i n a le n i n g l é s
F U N D A M E N T A L S O F H U M A N N E U R I P S Y C H O L O G Y .F i f i h e d i t i o n
P u b l i c a d oo r i g i n a l m e n t e n l o s E s t a d o sU n i d o sp o r W O R T H P U B L I S H E R S .N e w Y ¡ r k y B a s i n g s t o k e
Copyright O 2003 de Worth Publishers
Todos los DerechosReservados
First publishedin the United Statesby WORTH PUBLISHERS. New Yrrk and Basingstoke
Copyright O 2003 by Worth Publishers
A l l R i g h t sR e s e r v e d
Kolb, Bryan
N e u r o p s i c o l o g íhau m a n a/ B r y a n K o l b . I a n Q W h i s h a wr l t r a d u c c i < i n
e f ' e c t u a dpao r S i l v i a C w i e t a l I - 5 " e d - B u e n o sA i r e s : M a d r i d : M é d i c a
Panamericana. 1200ól
XIV. 8lU p. : il. col.r 24 cm
Traducciónde: Fundamentalsof human neuropsychology5th ed
Incluye rel'erencias bibliográficase índices
rsBNu4-7903-9r4-0
l . N e u r o p s i c o l o g í aI W h i s h a w .I a n Q . I I T í t u l o
612 t12
Traducción
E D I T O R I A L M É D I C A P A N A M E R T C A N A .S A
. i l v i a R o n d i n o n ey J u l i aT z . a l
E f ' e c t u a dpao r S i l v i a C w i . D i a n a K l a j a n .A t l r i a n aL a t r < i n i c oU. b a l d oP a t r o n eJ. u d i t hO x e m b e r gS
ESPANA
|4-0
ISBN:U4-7903-9
T o d o sl o s d e r e c h o sr e s e r v a d o sE s t e l i b r o o c u a l q u i e r ad e s u s p a r t e sn o p o d r á n s e r r e p r o d u c i d o sn i a r c h i v a d o se n s i s t e m a sr e c u p e r a b l e sn, i
transmitidosen ningunafirrma o por ningún medio. ya seanmecánicos,electrónicos,firt<lcopiadoras. grabacioneso cualquierotro. sin el permiso
previo de Editorial Médica Panamericana.S A
O 2 0 0 6 ,E D I T O R I A L M É D I C A P A N A M E R I C A N A . S A
Alberto Alcocer.24 - 2U036Matlrid
DepósitoLegal: B-23t325-2ü)6
Impresoen España
fundamentales
fa mentey 2) la
algunasideaspre-
crentrttcosse pre-
el lenguaje,se lo-
participan en la
cerebraleses-
otras áreas dife- Los
orígenes y delaconducta
humano
delcerebro
jabasorprenden-
nrzaclonlerarqul-
uclonaen etapas dequeDios
lahistoria
narra
Untejón atodos
creó losanimales
como y losllamó
embriones ante
sutrono
a la conducta.El
para
ofrecerles
todos quedesearan
loscambios porrasgos
optaron
Losanimales adultos
especializados,
unidadesfuncio-
trabajar en con- garras, pezuñas,
dientes, cornamenta, elembrión
etc,Encambio, queconfiaba
humano, deDios,
enelcrrterio
nuevas. enqueestaba
laforma
aceptó hecho semostró
ElCreador y,porello,ledijoqueseguiria
muycomplacido
cerebrales
pero
elfindesusdías
hasta
unembrión
siendo alresto
dominaría delosanimales,
caminaría y podría
erguido
desarrollare in-
la tecnología han tristeza
sentir (White,
y alegría. 1958)
aceptadas.
cienciade la neu-
primates' un
al. Sehan omi- f,lembrión que camina erguido perteneceal orden de los
ntes.Aun así, Lgrupo de familias de animales que incluye lemures, társidos, monos y
la historia es ser otrossimios, todos ellos derivados de un antepasado común. En la figura 2-
a la Esfinge. 1 semuestrael orden de los primates en un cladograma, gráfico que ilustra
el tiemporelativo del origen de varios grupos estrechamenteemparentados.
Losprimatestienenuna visión excelente(también ven los colores),y sus oios
estánsituadosen la parte frontal de la cara, lo que favorecela percepciónde
la profundidad,y utilizan este sentido tan bien desarrolladopara guiar con
habilidadlos movimientos de sus manos. En general,las hembras de los pri-
En G. von Bonin. matesgestanuna sola cría por preñez y pasan mucho más tiempo que otros
C. Thomas,
animales cuidando de ella.
En los últimos 5 a 8 millones de años, el embrión que caminaba erguido
Simio¡
afierextensivebilate-
ofNeuiology and Psy-
Huhblings-Jackson,
1 9 3l
theknowledgeof Monosdel
NuevoMundo Viejo Mundo humanos
Chicago:Universityof
L. PostmanEd.
1962. En general, el tamaño del
t 9r 0 cerebro aumenta y el ser
Anatomy of humano posee el cerebro
más grande.
. MA: MIT
NY Roben E.
- --a
localization.
Bulle- Fig,Z' I Cladogramaquemuestra hipotética
unarelación lasfamilias
entre
559-578,1954 Lossereshumanos delafamilia
sonmiembros
delorden delosorimates.
Breslau.Polonia:
delossimios. Engeneral,
eltamaño delcerebro deizquierda
seincrementa
Century. a derecha delosgrupos
a través y losseres
humanossonlosqueposeen
el
cerebrodemavor tamañ0.
28 P,qRr¡ | c;r-NuR¡,r-ro¡or.s
c o m e n z ó a d i f e r e n c i a r s ed e l l i n a l e d e s u s a n t e p a s a d o ss i m i o s y a d q u i r i ó
c i e r t a sc a r a c t e r í s t i c aqs u e l e d i s t i n g u i e r o nd e e l l o s . A l c a n z 6 m á s e s t a t u r ay
f u e d i s m i n u y e n d ol a d i f e r e n c i ae n l a s t a l l a se n t r e l o s m a c h o sy l a s h e m b r a s .
S e t r a n s f o r m ó e n b í p e d o , s u s p i e r n a ss e a l a r g a r o n y s e c a r a c t e r i z óp o r s e r
t a n g r a n v i a j e r o q u e s u s d e s c e n d i e n t elsl e g a r o n a p o b l a r t o d o s l o s c o n t i -
n e n t e sh a b i t a b l e s .L o s c a m b i o s e n l a e s t r u c t u r ad e l a m a n o p e r m i t i e r o n e l
u s o e s p e c i a l i z a d od e h e r r a m i e n t a s .L o s c a m b i o s e n l a f o r m a y e l t a m a ñ o
d e l o s d i e n t e sy u n a r e d u c c i ó n i m p o r t a n t e d e l a s d i m e n s i o n e sd e l a m a n d í -
b u l a f a c i l i t a r o n e l c o n s u m o d e u n a d i e t a m á s v a r i a d a . S u c e r e b r oe x p e r i -
m e n t ó u n a e v o l u c i ó n e x t r a o r d i n a r i a c o n r e s p e c t oa s u t a m a ñ o , c o n u n
i n c r e m e n t od e c a s i c i n c o v e c e ss u v o l u m e n o r i g i n a l .
A u n q u e e l p r o p ó s i t o d e e s t e l i b r o e s d e s c r i b i r l a s f u n c i o n e sd e l c e r e b r o
h u m a n o e n l a f o r m a e n q u e l a s c o n o c e m o sa c t u a l m e n t e ,u n a c l a v e i m p o r -
t a n t e p a r a l a c o m p r e n s i ó nd e l c e r e b r o d e l s e r h u m a n o m o d e r n o e s c o n s i -
d e r a r s u s o r í g e n e sy l a s f u e r z a s e v o l u t i v a s q u e l e d i e r o n f o r m a . E n e s t e
c a p í t u l o e x a m i n a r e m o sl a h i s t o r i a e v o l u t i v a d e e s t ec e r e b r ot a n p a r t i c u l a r .
Comparación
delasespecies
quéestudiamos
¿Por a losanimales?
Muchas personasestablecenuna marcada distinción entre las investiga-
ciones relacionadascon el cerebro y la conducta de los sereshumanos y los
estudios realizados con animales. Suponen que tanto la neuroanatomía
como los procesoscognitivos humanos (p. ei., el pensamiento)difieren fun-
damentalmentede los de otros animales.Despuésde todo, los sereshuma-
nos habfan, leen, escribeny realizantoda clasede tareasimposiblespara los
monosy las ratas.
Esta línea de razonamiento es errónea. El cuerpo de los hombres y el
c u e r p o d e l o s c h i m p a n c é ss o n m u y s i m i l a r e s ,l o m i s m o q u e s u s c e r e b r o sy
s u s c o n d u c t a s .P o r c o n s i g u i e n t el,o s p s i c ó l o g o sq u e t r a b a j a n c o n c h i m p a n -
c é sy o t r o s s i m i o s s u p o n e nq u e l o s d e s c u b r i m i e n t o q s u e s e r e a l i z a ne n e s t o s
a n i m a l e ss o n a p l i c a b l e sa l c e r e b r o y a l a c o n d u c t a d e l h o m b r e . L o s i n v e s -
t i g a d o r e st a m b i é n p i e n s a n q u e l a s c o m p a r a c i o n e sc o n e s p e c i e sd e p a r e n -
t e s c o m á s l e j a n o , p o r e j e m p l o , l a s r a t a s o l o s g a t o s e , i n c l u s o ,l a s b a b o s a s
y l a s m o s c a sd e l a f r u t a , p u e d e n b r i n d a r m u c h a i n f o r m a c i ó n .L a c o n d u c t a
de las raras es extremadamentecomplefa.La mayor parte de la estructurade
su cerebro es muy similar a la del cerebro humano ¡ en muchos aspectos,la
función neocortical de las ratas de laboratorio sorprende por su similitud
con la de los sereshumanos. La observaciónde las babosases particular-
mente útil para estudiar la forma en que se interconectanlas neuronaspara
producir determinadasformas de comportamiento porque su sistema ner-
vioso es relativamentesimple. La mosca de la fruta es útil para el estudio de
las basesgenéticasde la conducta porque muchas generacionesde moscas
pueden reproducirserápidamenteen el laboratono.
Cuando resaltamosla utilidad de las comparacionesentre distintasespecies,
no estamosdiciendo que los animalesson personaspequeñasdisfrazadasde
a n i m a l e sL . o q u e c r e e m o se s q u e l a s s e m e j a n z a se n t r e l o s s e r e sh u m a n o s ,
l o s m o n o s , l a s r a t a s y o t r o s a n i m a l e ss u g i e r e nq u e e s t e t i p o d e i n v e s t i g a -
ción podría contribuir, en gran medida, a la comprensión de las relaciones
entre la conducta y el cerebro humanos. Las comparacionesde la conducta
y el cerebro entre distintas especiesaportan información que sería difícil
obtener a partir del estudio de cada especiepor separado,aun cuando se tra-
tara de una especietan interesantecomo la humana. Además, la investiga-
C¡pÍTtiI-tI 2 LcIs ()I{ÍC;}.,NI]S HUMANOY I)I] I,A (]ONI)U(JTA29
DF-IcEREBRO
ffi
Erizos,
musarañasde
comprender a los adultos. La investigaciónse realiza
los árboles de dos modos diferentes.En primer lugar,los experi-
Monos, mentos con ratas, gatos, perros y monos rhesusper-
stmtos, m i t e n i n f e r i r l a f o r m a e n q u e e l a m b i e n t ee n q u e
seres
humanos vivieron esas especiesinfluyó en su evolución, su
Floedores
Ratas,
cerebro y su conducta. Todas estasespecies evolucio-
hámsters naron de manera independientea partir de algún
mamífero antecesorprimitivo, como se muestraen la
Conejos, figura 2-2. En segundo lugar, dado que todas estas
l¡ebres
especiesestán emparentadas, los rasgos comunes
Ballenas, pueden decirnos algo acerca de lo que hemos here-
marsopas
dado en común con ellas y, particularmente,con las
especiespertenecientes a nuestro mismo linajede pri-
Gatos, mates.
perros
706050403020100
Elusodeunasecuencia
cuasievolutiva
M¡llonesde años atrás
Para realizar un trabajo comparativo desde una
perspectiva filogenética, los investigadoreseligen
fi¡.2'2 Árbolfilogenético quemuestra eltiempo probable
deongen
y lasafinidades delorden delosmamíferos másestudiados enpsico- especiesque constituyen lo que Hodos y Campbell
logía comparativa y enneuropsicología.Nótesequetodas lasespecies han denominado una secuenciacuasievolutiva.Esto
contemporáneas tienen lamisma edad (Young,
evolutiva 1962). significaque utilizan animalesque se creeque repre-
sentan etapas consecutivasde la historia evolutiva.
En algunoscasosse elige un animal porque es el des-
cendientevivo de un ancestroque ya no estádisponi-
ble para su estudio.Por ejemplo,el linaje al que per-
tenecen los seres humanos incIuye
a n t e p a s a d o sd e e r i z o s , m u s a r a ñ a s ,
Ser humano gálagos,monos y otros simios (nom-
c
6
E Lóbulo parietal grande
brando sólo algunos).Los investigado-
¡ res, en general,suponenque estosani-
o
Chimpancé males, existentesen la actualidad,se
a Lóbulofronlalmuy grande
c Mono rhesus asemejansuficientementeal antepasa-
o
G
do común como para reemplazarloen
o
Lóbulo frontal grande la investigación.En la figura 2-3 es
5
posible observar que cuando se cons-
o
c
Lóbulo temporal grande truye una secuenciacuasievolutiva, la
!
l
Musaraña de los árboles
comparación del cerebro y de la con-
E ducta de los animales de la secuencia
o corteza estriada
revela que existecierta corresponden-
6
cia entre los nuevos desarrollos
Cuerpo calloso estructuralesy las nuevas conductas.
Zarigüeya Por ejemplo, la cortezaestriada(cor-
teza de apariencia rayada) pertenecea
10
la corteza visual y su presenciaen la
Millonesde años atrás musaraña le confiere habilidad para
ver las ramas,las alturasy los insectos.
Esrahabilidad no es importanteni está
presente en el erizo de tierra, que
Fig.Z'J Relaciones filogenéticas
entresujetos
experimentalesqueforman unlinajecuasi-
representa una etapa anterior en la
evolutivo. Loserizos, lasmusarañas delosárboles,loslemures,losmonos y otrossimios
son
animales vivosquesehanelegido porserparientescercanosdelosantecesores delosseres secuencia.Del mismo modo, el lóbulo
humanos, Nótense loscambios quehanocurrido enelcerebro enlasramas deesteárbol temporal grande que posee el gálago
genealógico (Masterton y Skeen,1972). estárelacionadocon su habilidadoara
C,cpÍruro 2 Los onÍ<;r-Nr:s
t)Ftr. HUMANoy t)l-.t.A coNt)ucrA
cERL.BRo 31
en
ES
,ll
Fig,4'TReconstrucción
delosrasgos faciales
delhombredeNeanderthal. Alesquemadeloshuesossele
hanagregadolosmúsculos y unbosquejo
temporales delapiel.Lasflechas lospuntos
indican enlosquese
hareconslruido
elespesorsobrelabasedeinvestigaciones
realizadasconagujasensereshumanosy oran-
gutanes.
Laforma delanarizsebasaenproyecciones
formuladasa partir
demarcas óseas.
Lareconstruc-
ción
tienemarcadasdiferencias previas
conlasdescripciones querepresentabanalhombre deNeanderthal
comolorpe,demente (Reconstrucción
ágily encorvado porJayMatternes.
realizada De8.Rensbergef.
thepast.
Facing Science4l-81, de1981.
octubre CopyrightO
1981.Reproducidaconautorización).
32 Pnnre I ct Nr-RRLrn,cot:s
v a d o , l a s r e c o n s t r u c c i o n edse m o s t r a r o nq u e e n r e a l i d a dt e n í a m u c h a ss i m i -
l i t u d e s c o n n o s o t r o s . U t i l i z a n d o l a e d a d d e l o s s e d i m e n r o sd e n t r o d e l o s
cuales se hallaron los huesos de diferentes homínidos, los investigadores
h a n c r e a d o u n l i n a j e d e e s p e c i e sd e h o m í n i d o s q u e i n c l u y e e l m o m e n r o
aproximado de su origen.
Laevolución
episódica
delahumanidad
De acuerdo con Darwin, la evolución ha ocurrido en gran parte debidoa
procesos de selección natural y selección sexual. Por selección natural
Darwin entendíael desarrollo accidentalde las capacidadesque permitieron
que los animalesexplotaran nuevos hábitos o nichos ¡ de esemodo, sobre-
vivieran donde otros animales no hubieran podido hacerlo. Al hablar de
selecciónsexual se referíaal desarrollode características en uno de los sexos
de una especieque los miembros del otro sexo considerabanatrayente.Los
organismos individuales con esasparticularidadestendrían más probabili-
dadesde aparearse¡ por consiguiente,de producir una descendencia con las
mismas características. Muchas de las diferenciasen la aparienciade los dos
sexoshumanos son resultadode la selecciónsexual.Darwin creíaque la evo-
lución de las especiesera lenta y ocurría en escalascronológicasde decenas
d e m i l e sd e a ñ o s .
Actualmente,100 años despuésde Darwin, existeun registrode fósilesbien
documentadoy que ha dado origen a una nueva teoría acercadel ritmo de la
evolución, la teoría de la evolución puntual o episódica. Esta teoría postula
que la diferenciación de las especiesocurre con mucha rapidez, probable-
mente a lo largo de cientos o miles de años. En lugar de experimentarcam-
bios gradualesa lo largo de su existencia,la mayoría de las especiesmuestran
pocos cambios significativosdurante su permanenciaen la tierra. Cuando
deian de apareceren el registrode fósilestienenlas mismascaracterísticas que
cuando aparecieronen é1.Aunque el ser humano moderno tiene ancesrros,
su aparición fue verdaderamenterepentina.
Aunque la vida puede haber existido sobre la tierra durante 650 millones
de años, el registro de fósilesmuestraque los verdaderosmamíferoshicieron
su aparición sólo hace 150 millones de años, y los mamíferossimilaresa los
monos o primates aparecieron por primera vez hace sólo 25 millones de
años. Aquellos primeros antepasadosnuestrosvivieron durante lo que quizá
fue la verdadera era de los primates. Casi la totalidad de la masa de tierra
del planeta estaba cubierta por junglas, un hábitat en el cual estasespecies
pudieron prosperar.
El parentescoentre los sereshumanos y los simios puede determinarsea
través de la comparación de proteínas,como la hemoglobinao la albúmina,
dos componentesimportantesde la sangre.Las proteínasson cadenascom-
puestaspor cientosde aminoácidos¡ en algunasde ellas,muchos de los ami-
noácidos pueden variar sin afectar su función. La secuenciade aminoácidos
de una proteína en una especiepuedecompararsecon la secuenciade amino-
ácidos de la misma proteína en otra especie.Un cambio en un aminoácido
puede ocurrir, en promedio, alrededor de una vez cada millón de años; por
consiguiente,las diferenciasentre las proteínasconstituyenun reloj molecu-
lar que puede usarsepara comparar las edadesde diferentesespecies.Por
ejemplo, las evidenciasgeológicasdicen que los monos det Viejo Mundo y los
monos del Nuevo Mundo se diferenciaronunos de otros hace 30 millonesde
años. Las 24 diferenciasen los aminoácidosde la albúmina sugierenuna tasa
de un cambio en un aminoácido cada 1,25 millonesde años.Si aplicamosesta
tasa de cambio a los simios, podemos llegar a la conclusiónde que los chim-
pancésy los sereshumanos se diferenciaronunos de otros hace alrededorde
cinco a ocho millones de años.
C¡t'Ír-uto 2 Los o¡rÍ(;r-Nr.s HUMANOy t)ft L.AcoNt)ucrA
r)r.r.(.F.RI-.tlRo 33
realizan caceríasde manera cooperativapara atrapar monos, cerdos Millonesde años atrás
y otros mamíferos. Poseengrupos
sociales complejos,dentro de los cua- (B) Evoluciónde las herramientasen la
les las relacionesfamiliares son especieHomo,que se hacenmás
sofisticadasa medidaoue aumenta
importantes,tanto para cada chim- el tamañodel cerebro
pancécomo para la estructura gru-
pal.Por último, poseengrandeshabi- .l
o
lidadesmanuales,facialesy vocales
quefaciliranla comunicaci(rny cons- o
E
truyeny utilizan herramientaspara c
o
defenderse y para obtener alimentos c
o
y agaa.
o
tahistoria
ecus: o
o
fj{ilfo* o
rC
6
E
La evoluciónde los sereshumanos ,6
talgu- t a r d e s, ev i o f o r z a d oa a b a n d o n a rs u h á b i t a t s e m i a c u á t i c o
c u a n d oe l o c é a n o
l0ver- seretiró.El animal descritoen estecontexto hallaba en la bipedestacióny en
¡cerca la carenciade pelo una mayor facilidad para nadar; más tarde, cuando se
Cada adaptóa la tierra, retuvo estosrasgos.Cualquiera que sea la historia correc-
mbri- ta, el simio continuó trepando a los árboles pero adoptó una postura ergui-
mon- da y una dieta mucho más variada. El tamaño del cerebro no se modificó
demasiado, lo que indica que los cambios del tamaño del cerebro pueden no
I anr- haberse debido sólo a la adopción de una postura erguida y a la consiguien-
r"del te mayor libertad de las manos.
ólogo
[0 en Homo
habilis; delríoOmo
lahistoria
taño-
nuna Los fósilesmás antiguos designadoscomo Homo (el género al que pertene-
leque ce el hombre moderno) fueron hallados por el antropólogo inglés Louis
renel Leakeyen la gargantade Olduvai (Tanzania)en 1964 y tienen una antigüedad
[ones dealrededorde 7,75 millón de años. Estosespecímenes poseíanun gran pare-
I COn cidoal Australopithecuspero, segúnLeake¡ el patrón dental tiene mayor simi-
inilar litud con el del hombre moderno. El animal, según parece,confeccionaba
$ran herramientas simplesde piedra,que también fueron halladasen la gargantade
¡ que Olduvai, de modo que Leakey llamó a esta especieHomc¡ habilis (es decir,
leD. "hombrehabilidoso").En aquel entoncescoexistíanvariasespecies de Homo,
Ituy fo que planteala siguientepregunta: ¿elHomo habilis o algún otro de una
lrdo especie similar es el antecesordel hombre moderno? El Homo habilis no fue
lem- necesariamente el primero en fabricar herramientas.Semawsugirió que las pri-
ecus merasherramientasde piedra habrían sido fabricadaspor el Australopithecus
npo hacemás de 2.6 millonesde años.
nte- SegúnCoppens,la aparici6n del H<¡mc¡habilis se relacionócon los cambios
climáticos. Esteinvestigadorestudió un lugar sobre el río Omo que contenía
un registroestratigráficocontinuo, con su comienzo hace cuatro millones de
añosy su final haceun millón de años. El registroindica que cuatro millones
de añosatrás el clima era más húmedo y la vegetaciónconsistíaen malezas,
mientrasque hace un millón de años el área era más secay la vegetaciónera
de tipo sabanao pradera con algunos árboles aislados.Durante este último
períodoaparecióel Homo habilis,que se distinguiópor poseerun cerebromás
grandey por utilizar herramientas.
En las primeras descripciones,el Homo habilis fue caracterizadocomo
cazador-recolector, con machos que se especializabanen la caza y hembras
dedicadasa la recolección de frutos secosy raíces. La teoría del cazador
r e c o l e c t oor r i g i n ó l a i d e a d e q u e l a s u p e r i o r i d a dd e l h o m b r e e n h a b i l i d a d e s
r e l a c i o n a d acso n e l m a n e j o d e l e s p a c i o( e n c o m p a r a c i ó nc o n l a s m u j e r e s )
puedeser explicada por el hecho de que los machos de Homo habilis tuvie-
r a n q u e n a v e g a r l a r g a s d i s t a n c i a sp a r a c o n s e g u i r s u s p r e s a s ,q u e l u e g o
m a t a b a na r r o j á n d o l e sl a n z a s .U n c o r o l a r i o d e e s t ai d e a f u e q u e l a s h e m b r a s ,
c o n f i n a d aes n e l c a m p a m e n t oe n e l q u e t e n í a ns u h o g a r ,d e s a r r o l l a b a nh a b i -
l i d a d e ss o c i a l e sl,i n g ü í s t i c a sy r e l a c i o n a d a sc o n l a c o n f e c c i ó nd e r o p a s q u e
resultaban d e s u m a i m p o r t a n c i a p a r a l a i n s t r u c c i ó nd e l o s n i ñ o s y e l m a n -
t e n i m i e n t od e l a e s t r u c t u r as o c i a l d e l g r u p o .
Estateoríatienealgunosrasgospoco probables Los primeroshomínidosno
eran grandes:los machos medían menos de 1,5 m y pesabanalrededor de
45 kg. Las hembraseran aun más pequeñas.Los animalesque habitaban en
lassabanaseran muy parecidosa los que existenactualmentey es difícil creer
queestosprimeroshomínidosfueran hábilesen suscacerías.Los animaleseran
mucho más rápidos y peligrosos¡ además,los homínidos deben de haberse
halladorelativamenteindefensosy sujetosa la depredaciónde grandesfelinos
y manadasde perros. Una teoría más reciente,sugeridapor Blumenschiney
Cavallo,postula que lo más probable es que el nicho ecológicoocupado por
36 P¡,Rrr I G¡:Nr-RRr.rolnr-.s
Homoerectus:
elviajero
Se cree que el Homo habilis dio origen a otra especie,el Homo erectus
( " h o m b r e e r g u i d o " ) ,l l a m a d oa s í d e b i d o a l c o n c e p t oe r r ó n e od e q u e s u a n t e -
cesorera encorvado.Apareció por primera vez en los registrosfósilesde hace
alrededorde 1,9 millonesde años y existió hastahaceal menos400.000 años.
El Homo erectusocupa un lugar fundamentalen esta historia. Su cerebroera
significativamentemás grande que el de cualquierade los animalesanteriores
a él y, a diferencia del Australopithecus y del Homo habilis, esta criatura era
un trotamundos; sus restosfueron halladostanto en el estede Africa como en
Java (el hombre de Java) y en China (el hombre de Pekín).Abandonó África
por primera vez hace alrededor de 1,9 millones de años, y se diseminó por
Europa y Asia a travésde los millones de años que siguieron.
Homosapiens:
lahistoria
deEva
Existen dos explicacionesacerca del origen del hombre moderno. Hasta
hace aproximadamente30.000 años, Africa, Europa y Asia eran continentes
ocupados por una gran variedad de grupos humanos. El grupo de
Neanderthal ocupaba Europa. El hombre de Neanderthal era muy parecido
a nosotros;tenía un cerebro tan grande como el nuestro pero un cuerpo más
fuerte y más robusto, y una complexión más apta para realizar tareas de
fuerzaque para la velocidad. Segúnparece,el hombre de Neanderthal ente-
rraba a sus muertos con flores, lo que posiblementerepresentala primera
manifestaciónde creenciareligiosa.Thorne y Volpoff señalanque el hom-
bre moderno que vive en Asia poseerasgosfísicosque se asemejana los de
los antiguos homínidos que vivieron allí hace 500.000 años. El hombre
moderno que habita en Europa también tiene los rasgosfísicosde los anti-
guos homínidos que habitaron allí. Por consiguiente,según la teoría de
C,rpÍrul.o 2 DF.r-
Los oRÍ(;fiNF-s HUMANoY DF]LA CoNDUCTA 37
c[.REBRo
Elorigen
deltamaño
cerebral
El tamaño del cerebro representaun problema fascinante. De acuerdo
c o n e l " p r i n c i p i o d e l a m a s a a d e c u a d a "d e J e r i s o n ,e l t a m a ñ o d e u n c e r e b r o
o de una parte determinada de esecerebro se relaciona con la complelidad
d e l a s c o n d u c t a sd e l d u e ñ o d e l c e r e b r o . E l p e s o d e l c e r e b r o h u m a n o ( e s
d e c i r ,s u m a s a )o s c i l ae n t r e 1 . 0 0 0 y 2 . 0 0 0 g , c o n u n p e s op r o m e d i o d e e n t r e
1 . 3 0 0 y 1 . 4 0 0 g . E s t am a s ae s m á s g r a n d eq u e l a c o r r e s p o n d i e n t a e loscere-
bros de la mayoría de los demás animales,pero ¿cómo podemos saber cuál
es su proporción con respectoa la masa corporal? El tamaño del cuerpo del
elefantenos lleva a pensar que su cerebro es más grande que el del hombre
¡ por cierto, es aproximadamente tres vecesmás grande.
Elcociente
deencefalización
Los neuroanatomistascomprendieronhace mucho que, para comparar el
tamaño del cerebrode las distintasespecies, es necesarioprocedera buscarla
relación proporcional entre eseórgano y
el tamaño del cuerpo.Jerisondesarrolló
La posic¡óndel cerebro del ser humano moderno, lo que denominó el cociente de encefali-
en la zona superiorizquierdamás alejada,¡nd¡ca
que posee el cerebro más grande en cuanlo a su zación (CE): la relación entre el tamaño
tamaño relativo. real y el tamaño esperabledel cerebro. El
10000 tamaño esperablese basa en un prome-
"'"tunt"--
5000 "r"oo" dio de los mamíferosvivos que tiene en
Homosapiens
I cuentael tamaño corporal. Por ejemplo,
L /
1000 gorila el mamífero típico promedio (que,
500 australoP¡leco-.
o chimPancé casualmente,es el gato) tiene un CE de
E
6
babuino ¡ --
1,0. A medida que aumenta el tamaño
león
o 100 lobo --=-)
c
o
corporal, el tamaño del cerebro se incre-
50
menta en menor proporción, alrededor
_6
o de dos tercios de la medida del incre-
o 10,0
o 5,0 mento del cuerpo. Con la utilización de
murciélago la fórmula de Jerisonpuedecalcularseel
o a CE de un animal de cualquier tamaño
L 1,0
0,5
a
conociendo solamentelas medidas del
topo
cuerpo y del cerebro. En la figura 2-6 se
0,1 muestra un gráfico de las medidas cor-
0,05 porales y cerebralesde algunos mamífe-
ros comunes. Los animales que se apar-
0,001 0,01 0,1 1 10 100 1000 10000 100.000 tan de 1,0, la línea diagonal,poseenun
Pesocorporal(en kilogramos) cerebromás grande o más pequeñoque
lo esperable para un mamífero de ese
El tamaño promedio del La desviaciónde la líneadiagonal
cerebro en relación con el
tamaño corporal. Los cerebros relativa-
indicaun cerebromás grande(arriba)
peso corporal se encuen- o más pequeño (abajo ) que el prome- mente más grandes se encuentran por
tra ubicado sobre la línea dio, en relacióncon el peso corporal
diagonal
encima de la línea y los relativamente
más pequeñosse encuentranpor debajo.
En el gráfico, el cerebro del ser humano
Fig.Z'0 Eltamaño y
delcuerpodelcerebro dealgunos mamíferos comunes. Lasmedi- moderno es el que se encuentramás ale-
dasa lolargo delejeseincrementan demanera logarítmica pararepresentarelamplio lado de la línea diagonal, lo que indica
intervalodetamaños delcuerpo y delcerebro. Elpolígono sombreado contiene lostama- que poseeel cerebro más grande en tér-
ñosdelcerebro y delcuerpo detodos losmamíferos. Lalínea trazadaa travésdelpolígo- minos relativos.
noilustraelincremento esperado eneltamaño delcerebro a medida queseincrementa el
peso En el cuadro 2-1 se resumenlos CE de
corporal. Eltamaño delcerebro delosanimales queseencuentran sobreladiagonal
es más grande que para
elesperado unanimal deesetamañ0. Elserhumano moderno animales comunes de laboratorio y del
tieneelcerebro másgrande enrelación coneltamaño desucuerpo quecualquier otro ser humano. Nótese que el CE de las
animal y eselqueseubica enlazona másalejada delalinea diagonal(Jerison,1973). ratas es de sólo 0,4, mientras que el CE
(.'tt'Ílttt tt 2 [ - t l s t t n Í t ; r . x r . sl ) f . l ( . t r R I : u R oH t J ] \ ' t A N (y) l ) t - tI A c o N t ) t J c r A 39
delser
human.esde 7'3' Porl. tant.'t' tt:tlti.t]*
lasratastiene alrededorde l¿rnritad de larur:lsaespe-
2-1 comparacióndelostamañosdelcere
cuadro
rableparaun marnífero
de eser¿rm¿rño
corporaly el especies
másestudiadas
enneuropsicología
delserhumano es 7,3 vecesur¿ísgrarrdeque el esperir-
Volumen
delcerebro Coeficiente
de
bleparaun mamíferoc()n un cuerpo de esetanrañ<1. C) Especies (mL) encefalización
sea,que el cerebrodel chimpirncées alrededorde l,-!
veces más grande que lo esperablep¿lrALln nranrífero Rata 2'3 0'40
desu tamaño corporal ((lE = 2,48) pero su C[: es de Gato 2s,3 r,01
sóloun tercio del CH del ser humano. De acuerdoc<>n
estasmedidas,resultirevidenreque el cerebro del ser Monorhesus 1064 2'09
humanorealnrentees rrrásgr:rrrdeqr,reel cleotros pri- Chimpancé 440,0 z,4B
mates. Sinembargo,un CE de estan.ragnirudno es ¡rri-
vativode los sereshumanos; el CF- de los delfinei es serhumano 13500 7'30
comparable c<ln el del hornbre, puest()que poseeun
valorde alrededorde 6.0. Por orro lado. el Ct de Lrn
elefante, que es de 1,3,es sólo un poco nr:ísgrirndeque
e l e s p e r a b lpea r a u n a n i r n ¿ rdl e s u t a m a ñ o .
Cambios
enlaneocorteza
Stephany col. compararon los cerebr<lsde r.násde 60 especiesde r.namífe-
r o sy h a l l a r o nq u e , a u n q u ec a s i t o d a s l ¿ r se s t r u c t u r a sc e r e b r ¿ r l e¿sr u r n e n t adne
tamañoa medida que se incrementael CE, la corteza nluestrael incremento
m á se s p e c t a c u l aPr .o r e l l o , p a r e c er a z o n a b l es u p o n e rq u e , s i e l c e r e b r od e l s e r
h u m a n oe s d i f e r e n t ed e a l g ú n m o d < 1l,o r n ¿ í p s r o b a b l ee s q u e e s ad i f e r e n c r as e
encuentreen la correza cerebral. t,sta idea ha sido explorada mediante la
comparaci<in del cerebro human<tc<>nel de otros prirnates¿rrravésde medi-
cioned s e l a e s t r u c t u r ac < > r t i c ailn, c l u i d a sl a d e n s i d a dc e l u l a r ,e l
v o l u m e ny l a d i s t r i b u c i ó nd e l a c o r r e z a .S t e p h a ny c o l . c a l c u l a - (A)
r o nq u ee l v o l u m e nd e l a n e o c o r t e z ah u m a n ae s 3 , 2 v e c e sm a y o r Cisuracentral
q u e e l v o l u m e n e s p e r a b l ep z r r al o s p r i r n a t e sn o h u r n a n o se n Lóbulofrontal Lóbulopanetal
g e n e r ayl c a s i3 v e c e sm a y o r q u e e l e s p e r a b l ep a r a r . r nc h i m p a n -
cédel mismo peso corporal. trr <ltraspalabras,l¿1cortezacere-
b r a lh u m a n ae s l a q u e p o s e ee l m a y o r t a m a ñ o .
E n e l h o m b r e , a s í c o m < le n o t r o s a n i r . l . r a l ceos n c e r e b r < >dse s -
p r o p o r c i o n a d a m e n tger a n d e s ,l a c o r t e z a p o s e eo t r ¿ l sc a r a c t e -
r í s t i c a sd i s t i n t i v a s .[ - a c o r t e z a t í p i c a d e l o s m a m í f e r o sp u e d e
Clsuralateral
d i v i d i r s e n á r e a se s p e c i a l i z a d aesn e l m o v i m i e n t o ,l o s s e n t i d o s ,
Lóbulolemporal Lobulooccipital
l a a u d i c i ó ny l a v i s i t i n . t , n g e n e r a l ,l o s l ó b u l < >fsr o r r r ¿ r(lm o v i -
m i e n t o ) ,p a r i e t a l ( s e n t i d o s ) ,t e m p o r a l ( a u d i c i ó n ) y o c c i p i t a l
( v i s i ó n e) s t á n a l s e r v i c i <d>e e s t a si u n c i o n e se r r e l s e r h u m a n o
( f i g . 2 - 7 1E. n l o s a n i m a l e sm u y s i m p l e sc a d ¿ ur n a d e e s t a sr e g i o -
n e se sr e l a t i v a m e n t he < > m o g é n epae r o e n l o s a n i m a l e sc o r n p l e j o s
cadal<ibul<lpuededividirseen cierto número de regionesmeno-
r e s .P o r e j e m p l o ,a u n q u e l a c o r t e z ¿vl i s u a l s e e n c u e n t r ae n e l
l ó b u l oo c c i p i t a le n t o d o s l o s a r r i m a l e sl,a a r d i l l a r i e n e c u ¿ r t r o
á r e a sv i s u a l e ss e p a r a d a se, l g a t o p a r e c et e n e r a l n l e n o s 1 2 y e l
m o n o b ú h < >t i e n e l 4 ( e l n ú m e r o r e a l e n e l s e r h u m a n o n o s e
c o n o c ep e r o p r o b a b l e n r e n t se e a d e a l r e d e d o rd e 3 0 < >m á s ) . S i
c a d au n a d e e s t a sá r e a st i e n e u n a i u n c i < i ne s p e c i a l ,c o n l o s e
s u p o n ee, l c r e c i m i e n t od e l a c o r t e z ah u n r a n an o s < j l os e c a r a c -
t e r i z ap o r u n t a m a ñ o m á s g r a n d e s i n o t a r n b i e np ( ) r p r e s e n t a r
u n am a y o r c a n t i d a d d e á r e a sf u n c i o n a l e s . Fig.l'I Vista lateral
delcerebrohumano queilustra
loslóbu-
losy suscorrelaciones funcionales.
Lasregionesfuncionales
Los procesosque incrementanel tanr¿rñodel cerebro pueden
delcerebro humano consisten
enmuchas subregiones,
cada
i l u s t r a r s ceo n e l s i g u i e n r em o d e k ¡ . E n l a f i g u r a 2 - 8 A s e m u e s - unadelascuales representa
unadiferenciación
delasfuncio-
t r ae l c e r e b r od e u n m a m í f e r op r i m i t i v < c) o m o e l e r i z o y s e i n d i - nes(Lafotoescortesía delaColección
Yakolev/AFIP).
40 PRnrE I ceNeR,ct-loRo¡s
Sensitivall
Ento g r a d u adl e i n d i v i d u o sc o n c e r e b r og r a n d e ,s i n o m ¿ í sb i e n q u e e l R
$
l que h e c h od e t e n e r u n c e r e b r o d e m a y o r t a m a ñ o d e b e d e h a b e r l e s
üyor c o n f e r i d oa l g u n av e n t a j ad e c i s i v ae i n m e d i a r a . {
Existenvariaste<¡ríassobre la razón del cambi<lde tamaño del
TETSC cerebrh o u m a n oy t o d a s e l l a sp u e d e ns e r d i v i d i d a se n d o s g r u p o s .
mdi- Lasteoríasde la motivación primaria son las que rienden a con-
uena s i d e r alra e x i s t e n c i ad e c a u s a sú n i c a s .P o r e j e m p l o ,a l ¡ ¡ u n av e z s e
fun- p r o p u s oq u e e l h e c h <dl e t e n e rl a s m a n o s l i b r e sc o n d uj o a l a f a b r i -
Iron c a c i ó nd e h e r r a m i e n t a sy q u e e s t o l l e v ó a l a u m e n t o d e l t a m a ñ o
lun d e lc e r e b r o A . h o r a s a b e m o sq u e l o s c h i m p a n c é sy m u c h o s o t r o s
élu- a n i m a l e us t i l i z a n h e r r a m i e n t a sy q u e e l p r i m e r s i m i o e r g u i d o n o
área poseía u n c e r e b r om á s g r a n d eq u e l o s o r r o s s i m i o s ,l o q u e d e b i l i - '1 2345
lstra ta esterazonamiento.Las teoríasde la motivación generalpostu- Coeficientede encefalizac¡ón
l a nl a e x i s t e n c i ad e v a r i a sc a u s a ss i m u l t á n e a sS. e a nc u a l e ss e a nl a s
c a u s aqs u e l o o r i g i n a r o n ,t o d o a u m e n r oe n e l t a m a ñ o d e l c e r e b r o
h a b r áp r o d u c i d ov e n t a j a ss e l e c t i v a e s n la forma de un incremen- Fig,Z'V Volumen (A)y coeficiente
endocraneal de
encefalización (B)derestosfósilesdehomínidos.
t o d e l a s h a b i l i d a d e sy e s t o , a s u v e z , h a b r á r e f o r z a d o r á p i d a -
Nótese elrápido incremento
deltamaño delcerebro
mentela tendencia. enelH.erectus (datos
tomados deMcHenrv, 1975).
U n a d e l a s t e o r í a sd e l a m o t i v a c i ó np r i m a r i a f u e p r o p u e s r ap o r
D e a n F a l k , q u i e n , i m p r e s i o n a d ap o r l a o b s e r v a c i ó nd e q u e e l
m o t o rd e u n a u t o m ó v i l s ó l o p u e d es e r m á s g r a n d es i s e m e j o r a s u s i s t e m ad e
e n f r i a m i e n t oi n , v e s t i g ól a f o r m a e n q u e l a s a n g r ee n f r í ae l c e r e b r o .F a l k s u g i -
r i ó q u e u n c a m b i o e n e l f l u j o v e n o s o d e l c e r e b r o ( l a s a n g r eq u e v u e l v e a l
c o r a z ó n )h a b r í a e l i m i n a d o u n i m p e d i m e n r oq u e h a s r a e s e m o m e n t o h a b í a
p u e s t ou n l í m i t e s u p e r i o ra l c r e c i m i e n t od e l c e r e b r od e l o s s i m i o s .A u n q u e e l
cerebrocomprendemenos del 2"/ndel cuerpo, utiliza el 25"A del oxígeno cor-
poral y el 70ul' de la glucosa. Como resultado, genera una gran cantidad
de calor y estáexpuestoal riesgode sobrecaleuramiento bajo condicionesde
ejercicioo de estrés.Según Falk, esreriesgo de sobrecalentamientopone un
l í m i t ee n c u a n t o a l t a m a ñ o d e l c e r e b r oy h a m a n t e n i d oe l c e r e b r od e l c h i m -
p a n c ém o d e r n oe n s u t a m a ñ o a c r u a l .A l e x a m i n a r l o s a g u j e r o sd e l c r á n e oa
travésde los cualespasala sangrede los vasossanguíneos,Falk notó una dife-
rencia de patr<in entre los agujeros del cerebro de los australopitecosy
los del cerebr<> del Hr¡mo erectus.Enel Homo erectlrsy sus descendientes, los
agujerossugierenla existenciade un flujo mayor de sangrehacia el exrerior
42 PRnre I ceNnnRunRogs
(Al Chimpancó ioven que Falk consideróque hacía las vecesde refrigeradorpara ayudar a enfriar
el cerebro. Según esta autora, este fenómeno fue motivado por la postura
erguida del Homo erectusy ayudaba a enfriar un cuerpo expuesto durante el
día al calor de la sabana.
El cambio en el flujo sanguíneotuvo el efecto fortuito de permitir que el
cerebro se agrandaraen respuestaa otros tipos de presión. La condición que
puede conducir fortuitamente a un meior desarrollo se llama preadaptación,
y la mejora en el enfriamento de la sangrefue una preadaptaciónpara el cre-
cimiento del cerebro. Cuando una conducta ha sido modificada para explo-
tar un nuevo hábitat, pueden entrar en iuego otras fuentes de influencias
para alentar cambios más profundos. La secuenciade efectoscon respectoal
tamaño del cerebro podría haber sido la siguiente:
delcerebro
eneltamaño
Variaciones moderno
delhombre
En vista de las diferenciasque existenentre las especiesen cuanto al tama-
ño del cerebro y la asociacióngeneralizada entre este rasgo y la compleiidad
de la conducta de las distintasespecies,es lógico preguntarsesi las variacio-
nes en el tamaño del cerebrodel ser humano moderno también se relacionan
con la complejidad de su conducta.La respuestaes sí' pero en formas que,
quizá, seansorprendentes.
Durante el siglo XIX, los investigadoresintentaron estableceruna correla-
( - V , tl t t o 2 [ o s o l t Í < , 1\ t s l ) t : t ( . t : t i l : t i t { ( ) i l t\\\t( ) \ ' I ) t : 1 . \ ( . ( ) \ t ) t r ( . t . \ 43
ririar citin eufre el t¿rnr¿rñ<l tlrrcroscripico clel cere[rro hunrrur<lr la concluctrr, cou
stur¿l t r e st i p o s d c p r c ¡ ¡ u n t a se n l i l n r c n t e . S e p r c g u r r r r u ' o l ts i e l r a l l l l ñ ( ) d c l c e r c -
nreel b r o e s t a b ar e l a c i o n r r d oc o n l i r i n t el i g c n c i ¡ i r r c l i v i c l u a ls, i 1 . r o c l írirrs o c i ¿ r r scco r r
d i f - e r e n c i aesr r l a i n t c l i g e n c i a l i ¡ ¡ r r c l a s¡ l s c r o r s i p o d í a e s r ¿ r b l e c e r s ue r . r
el
Lue c o r r e l a t oc < l u l a s d i f e r e n c r r r sd c n r r c i o n r r l i c i r r cr l r a z a . F - n s u l i b r o L a f , t l s , t
l qLle medida dcl Hr¡ntbrc (Tha Mistrtc,rstrrt'of Al,¡¡¡l, Cioulcl revis<iestrrsinvestr-
ción, g a c i o n e sv I I e g <ai l a c o r r c l r ¡ s i < i n
c l c c ¡ u c c s o s e s t u d i o s n o e r r t r rv i í l i c l o sp o r e l
Icre- u s od e ¡ t r t l c e c l i n r i e t r t oesq u i v o c r r d o se n l i r n r e c l l c i < j nc l c l r ¡ r l ¿ r ñ o c l eI c e r e b r < r
rpkr- v p o r l a ¿ l u s e n c i rdr e u n n r é t o c l o c l L r cr n i c l i e r r rl a i r r t c l i g c r . r c i ¿I r) .o r e j e r . n p l < 1 ,
nclas l o s i n v e s t i g a d o r e sr e ¿ r l i z r r r ( ) p
n ( ) e ( ) \ i r . r t c n t o sp a r a e s r a b l e c e r L l n ¿ r e l a c i o n
:toal con el tatnañtl del cuerpo, no se pre()cr.rprrronpor cl hccho cle c¡Lreel t¿'u'lt¿'r-
ñ<lde Ia cabeza v el t¿rttrrrñoclel ccrcbro n<l estclnestrech¿urcr-rterelrrciorr¿r-
d o s y r . t os e c l i e r o n c u e n t r l d e c l u c e l c e r e b r o p i e r c l c n r r s a c o n l a e c i a c i( l a
rrala lltayor parte clc los cerc[rr<lselr los c]r.rcsc eiecru¿rron nteclici<lrresprovení-
a r t d e p e r s o n a s c l t ¡ e h a b í ¿ u r n r u c r t ( ) ¡ u n r r c c l a c ia r r r n z i r c l )r .r A I i i n ¿ r l , l o s
i n v e s t i g a d o r eisr a n c e s e sl l c g e r o n ¡ l ¡ c o n c l u s i o n c l c c l u e s u s c o n r p i t t r i ( ) t ¿ r s
Iec¿1- pilseíanel cerebro ntrís grrrncie r los irrvcstig¿rcloresrrlell¿rncsc<>ncluveron
mano que eran l<lsltlerlancs l<ls cltrc 1'roscírtnest¿lcrrr¡crenstrcrr.
uall¿r F . s t al f u e a c l c i r r v e s t i ¡ l ¡ c i t i n l r t , r r r v o t i r i r o c n c l s i g l ( ) \ \ , a u n c l u c p a r a
ros
dc e n t o n c e sl o s i n v e s t i g a d o r e sh a l ¡ í a n r e s r r c l t o c l o s c l e l o s p r o b l e n r a s p r c v i o s .
sdes- F . np r i n r c rl u g i l l .r ' ( ) nl ¡ s i l n r i q c l l c sl . ( ) l t ' ( ' \ ( ) l l r l l t ( ir. r r : r g r r t : t i e( R
r ll \ l . . l c * . r i t ¡
tam¿l- e n e l c a ¡ r í t u l <7l ) p u c l i e r o n c r e ¿ r ru n i r r e p r e s c n t r r c i o r vr i r t u a l c l e l c e r e b r o d c
-
rduci u n ¿ d u l t o j o v e n s r r r r o .F - n l a f i ¡ ¡ u r a 2 - I I s c n r u ü \ t r ¡ c s r l l n l , . l s c l rv i r x t a p u e s -
Esgos t ¡ c o t t l a f o t o g r a i í r rc l e u n c c r e b r o . F - us e g l r n c l ol u g a r , l a s ¡ r r u e b a sc l u c r n i d e n
Itares, e l c o c i e n t ci r t t e l c c t L r a(l ( . 1 ) p c r n r i t i c r o n c l u c l o s i n l c s r i g a c i o r e sc s t i n r ¡ r a n v
orado c o t r p a r a r ¿ ulta i n t c l i g c n c i ¿ r , ¡ t i l i z a n d ou n r - i n i c on ú n t c r < t ,e l ( . 1 . F - s t ar r l e d i d a
0snrr¿1 e se l p r t l n r c c l i ot l e l a s ¡ ' r u r r r u l t c i o r r ecsl u e o b r r e r r c u n s u j c t o e n c l e t e r r n i n a c l < l
regrón n ú m e r od e p r u e l r r r se n r r e l r r s q u c s c c n c u c n t r ¿ 1 nt c s t s c i c i r r i o r n r a r c i < i r r , : r r r r -
npOr- m é t i c a ,r n e n r o r i i r ,e t c . l - ( ) s i n l ' c s t i ¡ ¡ a c l < l r edsc l s i g l o t t h a l l a r o n u n r r a r l p l i a
nduc- v ¡ r i a c i < i ne n e l t a t r a ñ o n r r r c r o s c < i 1 - l i c ol e l c e r e [ r r o e n r r c l o s i n c l i v i c l t r o s , 4 a4
Fig.Z- | I Comparación deuncerebro
l$bre e n t r eI < l sn r i e r n b r < l sd e r ¡ r t n r i s n l , ) g r L r n ( )r ¡ c i . r l , l o s c l e t r n r t r t . t i s r n rnr¿ l c l o n r t - h u m a nr e oa(lA y) u nc e r e bvr ior t u p a rl o -
l i d a d , ve n t r e p e r s o r r ¿ rcsl c l t r i s n r o s c r o ( r r c l e r n r ícsl e u n ¿ rc l i i e r e n c i r rc s t ¿ r c l í s t i - d u c i dpoo rR t \(4B i)F i g uA r ad eH o l sie r
c a e n t f e ¿ r l r l t < t s c x ( ) s ) ,j u n t o c o n u n r t i t r n ¡ r l i r rv i r r i a c i r i n c l t c u r l l t t o ¡ l a i n t c - V i s u aUl sn l i m i t Iendcf,;i g u rBad e
l r g e n c i ap, e r o p o c ¿ 1o n i t ' r g u n l tc o r r e l ¿ r c i r i nc n t r c c l t r r n t ¿ r ñ on r a c r o s c t i ¡ - l i c o CollectionCNRI
/ Phototake)
d e l c e r e b r o r ' l a i n t e l i ¡ ¡ e n c i r rc u ¿ u r c l os c c o n r p a r r l n i r r c l i v i c l u o s ,r . r i r c i o r r c s ,
r a z a se i n c l u s o s e x ( ) s .
A d e n t ¿ í ds e l a a u s e r r c i ¿crl c u t t a i u e r t c c o r r c l ¡ c i r i n e n t r c e l t ¿ r r l a ñ o n r a c r ( ) s -
c i r p i c od e l c e r c b r o t l a i r r t e l i g c n c i r te n t r c l < l s s c r e s h u n r r r n o s ,e x i s t e n o t r ¿ r s
btrert¿rs razot.lesprrr¿rcrecr clLrcesta lírrca clc irrtcrrogrrnteses superfici¡1. F-n
p r i m e rt é r n r i n o , r r u n c L r a r r c l lo¡ s c l i f e r e r r c i a h
s a l l e c l ¡ se n t r e l ¿ r sc l i s t i n t r r se s 1 - r c -
cieseu cu¿u.lto¿tl truraño clel celc[rro pucclcn scr corrclaciorr¿ld¿rs con diie-
r e n c i ¿ tcsl t t r e e s p e c i e se n c u ¿ 1 1 1 rt t( )l r r c o n c l u c t a ,e p l i c a r l ¡ c o r r e l t c i < j n d e n t r ( )
de uu¿rInist.rr¿t especiees incorrecto! porcluc lrr conclucta clentro cle unu espc-
cie es Ir.tt¡chotnrís uuif<lrnrc. F-n sesLrnclolugrrr, la intcligcrrcirr no est¿íbicn
definiclatri sc cotlprerrclc bicrr r cl (.1 es unrl nredici¿rsu¡rcriicirl <l ¿rluren<ls
nt¿rrcadatttctttc irrilr-relrciacla por la culrurrr. I)or cjcurplo, ctr¿rnclolirs prr-rebas
p r r a m e c l i r e l ( l l r e ¡ l i z a c l r r se n ¿ r c l u l r o jst i v e n e s h a c c . t 0 i r ñ o s s e a p l i c a r o n a
a d u l t < l sj r i v e n c sc l c h o r ' , l o s s u j c t o s i l c t r . r r t l eos[ r t r ¡ r , i e r < l n) . í p u n t < l sr . n : i s( u n
f e r t < i r t t e l tcol e t r < l n r i n a c lcof c c t o F l v n n ) . ( . o n s i c l c r a c l oe n s u v r r l r l r n < l n r i n r r l ,
a u r r c l L rneo c l e b e r í ah ¿ t c e r s ea s í , c l i r r c r c n r c r r t o1 ' r o c l r í ¡i n c l i c ¿ r cr l u e l a i n t e l i -
genciase ha itrcrcrtretrtad<lhasta tal grado cn ckrsgcncrrrcrorrcsc¡r.rclir rlr'rr'o-
ría cle kls aclultos jrivcncs cst¿1nelt lrr c;rtegrtría superior clc (.1 en rel¿rci<ilt
con sus abuelos (¡ror sLr¡ruest(),cstc crunbio no h¡ icl<trrcorlpañtrclo cle urr
i n c r e r n e n t os i n r i l a r e r r e l t a r l a ñ o c l c l c c r c [ r r o ) .
l . o s i n t e n t o s d e e s t ¿ r b l c c eu r r . r ¿cro r r c l a c i r i r r g l o b r r l e n r r e e l c e r c b r o r ' l a
i n t e l i g e r r c i taa n r b i é r rn < l s< l i r e c e l rr - r r r lv i s i < i nc l c c t ¡ c s t i o n c sr n r ¡ \ ' i l r t c r c s i r n t e s .
4 PRnr¡ | ceNrRnuo¡or-s
delacultura
Laadquisición
La evolución del ser humano desdelos primeros "homínidos" hasta la apa-
rición de hombres y mujeres morfológicamente modernos llevó menos de seis
millones de años, un lapso extremadamentecorto en términos evolutivos. Por
consiguiente,la evolución del cerebro del ser humano moderno fue muy rápi-
da. Aun así, la mayor parte de los cambios de la conducta que nos diferencian
de nuestros ancestroslos primates tuvieron lugar de manera más rápida aún,
mucho despuésde que el cerebro moderno hubiera evolucionado hasta su esta-
do actual. Hace sólo 25.000 años que el ser humano moderno comenzó a deiar
las primeras reliquias artísticas:pinturas elaboradasen las paredesde las cue-
vas y estatuillastalladas en marfil y piedra. El ritmo de los cambios se ha ace-
Ierado durante los últimos 10.000 años. La agricultura y la cría de animalesse
establecieronen el Oriente Medio alrededor del 7000 a.C., seguidaspor escri-
turas ideográficasen Ia misma región de alrededor del 3000 a.C. Se cree que
San Ambrosio, que vivió en el siglo Iv d.C., fue la primera persona que pudo
leer de manera silenciosa.La era tecnológica moderna comenzó alrededor del
1500 d.C.; fue a partir de este momento cuando se produieron los inventos y
descubrimientos de casi todas las cosas que hoy nos rodean' Es interesante
resaltar que la mayor parte de lo que asociamoscon el hombre moderno tiene
un origen muy reciente,si se considera que las herramientas básicas(un cere-
bro grande, las manos libres y la locomoción bípeda) han estado con nosotros
desdemucho tiempo antes.
Resumen
Las divergenciasentre el cerebro humano y el de otras especiestienen una
historia de alrededor de cinco millones de años. Durante los últimos dos millo-
C¡pÍrur <; 2 Lits clnlc;t.Nt:s HUMANoy DF.t.A coNDU(;TA
DEI.cFtRFltRO 45
cada nesde años esta hist<¡riase ha caracterizadopor una gran expansión del cere-
maño bro que aparentementeocurrió segúncierto número de pasosrápidos y que
dades diocomoresultadouna variedadde animalessimilaresal hombre que vivieron
ijaros todosen un mismo tiempo. Los cambios climáticos parecenestar estrecha-
crona menterelacionadoscon la aparición de nuevas especiesde homínidos. Los
exrste seres humanosactualessurgieronhace sólo 200.000 años y han reemplazado
I UnO a todossus predecesores.
acrón La estructurageneraldel cerebrohumano es muy similar a la de otros ani-
0 por males,inclusoa la de animalesmuy simples,como las ratas. Sin embargo,el
vida. cerebrohumano es proporcionalmente más grande, en especialla neocorteza,
tden- y tienemás subregiones.Es probable que el aumenro del ramaño y de la can-
rción tidadde regioneshayan posibilitado el desarrollo de numerosashabilidades
delas ventajosas (más que de una única habilidad o capacidaddecisiva).El incre-
mano mentodel tamaño del cerebro en los mamíferos, en general, y en el linaje de
ilones losprimates,en particular,también se asociacon la aparición de nuevasáreas
tuma- corticalesque permitieron la adquisiciónde nuevasconductas.
6por
nclas
$wer8
ryen- Bibliografía
¡0na-
B e a l sK, L . , C L S m i t h ,a n d S M D o d d . B r a i n s i z e .c r a n i a lm o r p h o - Jorde. L B Human geneticdisrancestudies:Presentstatusand tuture
ueun l o g y ,c l i m a t e ,a n d t i n r e n r a c h i n e sC u r r e n t A n t h r o p o l o g y2 5 : 3 0 1 - prospectsAnnual Review of Anthropology l4:343-373, 1987
scn- 330.1984 K o l b . B B r a i n P l a s t i c i t y a n d B e h a v i o r .M a h w a h . N J : L a w r e n c e
B l i n k o vS , M . , a n d J I G l e s n e r T h e H u r ¡ a n B r a i n i n F i g u r e sa n d E r l b a u mA s s o c i a t e sI ,n c , 1 9 9 7
T a b l e sN. u e v a Y r r k :B a s i cB o o k s . l 9 6 t l . Lockhan. R B The albino rat: A def'ensiblechoice or bad habir
B l u m e n s c h i nRe .J , a n d J Q C a v a l l o S c a v e n g i n g a n d h u m a ne v o l u - American Psychologist23:734-742, 1968
t i o n .S c i e n t i f i A
c m e r i c a n .9 0 - 9 6 .O c t u b r ed e 1 9 9 2 M a s t e n o n .B . a n d L . C S k e e n O r i g i n s o f a n t h r o p o i di n t e l l i g e n c e :
Campbell,C. B. G , and W Hodos The conceptof homology and the Prefrontalsystem and delayed alternationin hedgehog,tree shrew
e v o l u t i o no f t h e n e r v o u ss y s t e m B r a i n , B e h a v i o r a n d E v o l u t i o n and baby Journal of Comparative and Physiological Psychology
3:353-367.1970 8l:423-433. 1972
C a n nR , . L G e n e t i cc l u e st o d i s p e r s ailn h u m a np o p u l a t i o n sR: e t r a c i n g M c H e n r y . H M . F o s s i l sa n d t h e m o s a i cn a t u r eo f h u m a ne v o l u t i o n .
thepastfrom the present.Science29 l: 1712-1718.2U)l S c i e n c e1 9 0 : 4 2 5 - 4 - 1119.7 5
C o p p e n sY, T h e e a s ts i d e s t o r y :T h e o n g i n o f h u m a n k i n t l S c i e n t l f t c NottebohmF. The King Solomon Lecruresin Neuroethology:A whire
American,88-9-5,Mayo de 1994 canary on Mount Acropolis Journal of Comparative Physiology
Diamond,I. T., and K L Chow. Biological psychology En S Koch. I 7 9 :l ¿ 1 9l - 5 6 .1 9 9 6
E d P y c h o l o g yA: S t u d yo f a S c i e n c ev. o l . { N u e v aY o r k : M c G r a w - Passingham.R E The Human Primate San Francisco:W H. Freeman
Hill. r9ó2. and Company. l9tl2
F a l k ,D . A r e a n a l y s i o s f t h e S o u t hA f r i c a n a u s t r a l o p i t h e c i nnea t u r a l Pickfirrd.M Discoveryof earliesthominid remains.Science29 I :986.
e n d o c a s tAsm e r i c a nJ o u r n a lo t P h y s i c aA l n t h r o p o l o g y5 3 : 5 2 5 - - 5 3 9 . 200r
1980 R o s e n s w e i gM . R . , D K r e c h , E . L B e n n e t t ,a n d M C . D i a m o n d .
Falk,D Brain evolution in Homo: The "radiator" theory Behavioral E f - f e c tosf e n v i r o n m e n t aclo m p l e x i t ya n d t r a i n i n go n b r a i nc h e m i s t r y
a n dB r a i nS c i e n c e sl 3 : 3 4 4 - 3 ó 8 .1 9 9 0 a n d a n a t o m y :A r e p l i c a t i o na n d e x t e n s i o nJ. o u r n a lo f C o m p a r a t i v e
G a r d n e rH , E . M L K t ¡ r n h a b e ra. n d W E W a k e l n t e l l i g e n c e : and Physiofogical Psychology55 :42'7-429, | 962.
MultiplePerspectivesFon Worth. TX. and Turonro:Harcourt Brace S a r n a t .H B . a n d M G . N e t s k y E v o l u t i o no f t h e N e r v o u sS y s t e m
C o l l e g e1, 9 9 7 NuevaYork: Oxfbrd University Press,1974.
G o o d a l l ,J T h e C h i m p a n z e e so l ' C o m b e C a m b r i d g e . M A : T h e Semaw. S The world's oldest stone anitacrs from Gona. Ethiopia:
BelknapPressof Harvard University Press.l9[Jó Their implicationsfirr understandingstone technologyand patterns
G o u l dS , .J. The Mismeasure o f M a n N u e v aY o r k : N o r t o n . l g l l l o f h u m a n e v o l u t i o nb e t w e e n2 6 - l - 5 m i l l i o n y e a r sa g o J o u r n a lo f
Hardy,A Wasman more aquaticin the pasr'lNew Scientisr7:612-645 A r c h a e o f o g i c aSl c i e n c e2 7 :| 1 9 7 - 1 2 1 4 . 2 0 0 0
| 960 Stanley.S. M The New EvolutionaryTimetable NuevaYork: Basic
Hetzer-Egger. C.. M Schorpp.and T. Boehm Evolutionaryconserva- B o o k s .1 9 8 1 .
tion of genestructuresof the Paxl/9 gene lamily Biochemtstryand Stephen.H.. R Bauchot.and O J Andy. Data on rhe size of the brain
BiophysicsActa 1492:-5 | 7-52 | , 2000 and of various parts in insectivoresand primates En C R. Noback
Hodos,W, andC B. G. Campbell Scalenarurae:Why thereis no theory and W. Montagna. Eds. The Primate Brain. Nueva Vrrk Appleton.
in comparative psychologyPsychologicalReview 76:337-3-50, 1969 1970,pp 289-297
Holloway,R L Revisitingthe Sourh Afiican Tuang ausrralopithecine S t o r f e r .M M y o p i a , i n t e l l i g e n c ea,n d t h e e x p a n d i n gh u m a nn e o c o n e x :
endocast: The positionof the lunatesulcusas determinedby the ste- B e h a v i o r a li n f l u e n c e sa n d e v o l u t i o n a r yi m p l i c a t i o n sI n t e r n a t i o n a l
reoplotting t e c h n i q u eA. m e r i c a nJ o u r n a lo f P h y s i c a A l nthropology J o u r n a lo f N e u r o s c i e n c9eU :| 5 3 - 2 7 6 .| 9 9 9 .
5 6 : 4 3 - 5 8l 9. 8 l Teafbrd. M F.. and P S. Ungar Diet and rhe evolutionof the earliest
I w a n i u kA, N , a n d I Q W h i s h a w .O n t h e o r i g i n o f s k i l l e d f o r e l i m b human ancestors.Proceedingsof the NationalAcademy of Sciences
movementsTrendsin Neunrsciences23:372-376.2üX) o f t h e U n i t e dS t a t e so f A m e r i c a9 7 : 1 3 5 0 6l-3 5 l l . 2 ü ) 0
J e r i s o nH, J E v o l u t i o no f t h e B r a i n a n d I n t e l l i g e n c eN u e v aY o r k : Thorne. A . and M H WolpofT The multiregional evolution of
AcademicPress.1973 h u m a n s S c i e n t i f i cA m e r i c a n ,7 6 - t 1 3A. b r i l d e 1 9 9 2
J i n ,L . , a n dB . S u . N a t i v e so r i l n m i g r a n t sM : o d e r nh u m a n< t r i g r nr n e a s r White. T. H The Once and Future King. London: Collins, l95lil
A s i a .N a t i o n a R l e v i e wo f C e n e t i f c sl : 1 2 6 -13 3 . 2 0 0 0 Young. J Z. The Lit'e of Vertebrates.New York Oxfbrd University
J o h a n s o nD. , a n d M E d e y . L u c y : T h e B e g i n n i n g so l H u n t a n k i n d P r e s s .l 9 ó 2 .
NuevaYork:WarnerBooks. l9{12