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As provas e testes podem ser usadas, se necessário, para especificar o nível pedagógico,
estrutura cognitiva e/ou emocional do sujeito. O uso de provas e testes não é indispensável em
um diagnóstico psicopedagógico, representa um recurso a mais a ser utilizado quando
necessário. É uma complementação que funciona com situações estimuladoras que provocam
reações variadas. Existem diversos testes e provas que podem ser utilizados num diagnóstico,
como as provas de inteligência (WISC é o mais conhecido, porém de uso exclusivo de
psicólogos, CIA, RAVEN); provas de nível de pensamento (Piaget); avaliação do nível
pedagógico (atividades com base no nível de escolaridade, E.O.C.A.); avaliação perceptomotora
(Teste de Bender, que tem por objetivo avaliar o grau de maturidade visomotora do sujeito);
testes projetivos (CAT, TAT, Desenho da família; Desenho da figura humana; Casa, árvore e
pessoa - HTP, também são de uso de psicólogos); testes psicomotores e jogos
psicopedagógicos. “As provas operatórias têm como objetivo principal determinar o grau de
aquisição de algumas noções-chave do desenvolvimento cognitivo, detectando o nível de
pensamento alcançado pela criança” (WEISS, 1992, p. 106).
http://www.polbr.med.br/ano11/clau1211.php
Alterações da atenção:
A- a entrevista,
C- as técnicas grafo-projetivas,
D- o Bender,
E- Escala Benzick,
F- os critérios do DSM IV e
WESCHLER
TDAH e linguagem
WISC-III
ESCORE
Personalidade
Síntese
Pedro é uma criança cuja capacidade intelectual situa-se bem acima da média quando
comparada à do seu grupo padrão, tanto na dimensão verbal quanto manipulativa. Esse
fato contribuiu para que tenha desenvolvido necessidades especiais, assim como um
nível elevado de interesse e curiosidade, com um padrão de percepção crítica da
realidade – seja física ou social – um tanto diferenciado da média para sua faixa etária.
Vale ressaltar que na avaliação nãoencontramos indícios que pudessem constatar a
presença de TDA/H, nem qualquer outro tipo de distúrbio, seja cognitivo ou
psicoafetivo. Até porque o bom desempenho escolar apresentado, coerente com os seus
resultados nos testes, torna essa hipótese pouco provável. Com relação ao seu
desenvolvimento intelectual e educacional entendemos que a abordagem pedagógica
institucional atual não se acha em condições de atender adequadamente às necessidades
de suas altas habilidades cognitivas, considerando o seu grau de maturidade emocional e
a sua dinâmica de personalidade. Nesse sentido, é possível que o comportamento
avaliado na escola (Déficit de Atenção) esteja refletindo uma certa frustração por parte
de Pedro com relação ao que lhe é disponibilizado, tanto do ponto de vista social e
cultural como intelectual. Embora nenhum transtorno específico tenha sido
caracterizado na avaliação, os dados projetivos e relacionais nos permitem entender que
as vicissitudes da dinâmica familiar, cujo núcleo se mostra em uma posição de claro
desequilíbrio – com uma figura materna em situação insatisfatória e uma imagem
paterna em papel francamente esvaziado e alijado do centro de decisões – possam se
constituir num importante elemento causal. É provável que essa precariedade no
equilíbrio afetivo familiar – com excessos de preocupações e eventuais conflitos – possa
estar tendo um impacto emocional no desenvolvimento de Pedro, levando-o a
sentimentos de inadequação e insegurança (ainda que não significativos), com
conseqüências comportamentais importantes, conforme apontado pela avaliação da
professora. Assim, sugerimos orientação familiar, possivelmente seguida de uma
psicoterapia no sentido de se elaborar melhor os impasses e pendências emocionais nas
relações familiares.
WISC-III
ESCORE
ÍNDICE PONDERADO QI PERCENTIL CL
ASSIFICAÇÃO
QI VERBAL 40 87 20 Médio-inferior
QI DE EXECUÇÃO 33 76 5 Limítrofe
QI TOTAL 73 80 10 Médio-inferior
- Discrepância não significativa entre os aspectos verbais e não verbais. QIV-QIE = 7
O diagnóstico do TDAH
Personalidade
Síntese
Considerações Finais
Por fim, não podemos descartar como hipótese diagnóstica – ainda que não
tão freqüente – dos quadros em que a função atencional das crianças encontra-
se primariamente desequilibrada, e são exatamente essas as que respondem
melhor à terapias específicas. No entanto, são minoria, face à grande demanda
dos quadros ansiosos, depressivos e deficitários. Como a mídia vem tendendo
a divulgar a versão de que o TDA/H seria uma doença cerebral específica cujo
tratamento se daria quase que exclusivamente através de drogas, tende a criar
nas famílias e nos agentes da escola uma forte expectativa de resolver a
questão do baixo desempenho escolar de forma imediatista e simplória.
Referências Bibliográficas:
BASTOS, C. (2011) Manual do Exame Psíquico, 3a. edição. Rio:
Revinter.
DURAÇÃO
NOME
NOME QUÍMICO DOSAGEM APROXIMADA
COMERCIAL
DO EFEITO
Metilfenidato (ação
prolongada)
SEGUNDA ESCOLHA: caso o primeiro estimulante não tenha obtido o resultado esperado,
deve-se tentar o segundo estimulante
TERCEIRA ESCOLHA
QUINTA ESCOLHA: caso o primeiro antidepressivo não tenha obtido o resultado esperado,
deve-se tentar o segundo antidepressivo
OUTROS MEDICAMENTOS
Modafinila
100 a 200mg por dia, no café
Stavigile
(medicamento para distúrbio
do sono)
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=Ae-
TN3wMqRwC&oi=fnd&pg=PA13&dq=Escalas+de+TDAH+Benczik&ots=Z-
ULRqPJ8Z&sig=dMatCLKUE6eXROnA7d0M4i5aO7k#v=onepage&q&f=true