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Romanos 9

Talvez o texto de romanos 9 seja o mais controverso em relação aos assuntos


essências como salvação, eleição, predestinação, assuntos que impactam
diretamente em nossas concepções de vida, e em nossa relação com a vida
cristã. É bom fazer algumas relevâncias sobre o assunto e o texto, talvez Paulo
ao escrever essa parte talvez não tivesse dimensão não do impacto espiritual,
mas o que isso traria nas relações cristãs, o fato que ao ler as cartas paulinas
isso não era um problema da época pois como romanos foi escrito antes de
algumas cartas mais pastorais, não vemos nenhuma recomendação ou
exortação sobre os problemas que temos hoje com as divisões como
calvinismo e arminianismo, então uma conclusão é plausível é que esse texto
não um problema para os eleitores da época não em relação a este problema,
penso eu que a intepretação do texto escrito por Paulo, era acompanhado por
outros suplementos para uma hermenêutica mais apurada, como contexto
cultural, a história do povo e por último os próprios textos bíblicos anteriores
no qual ele faz referência, de fato não se poderia fazer uma hermenêutica na
época sem os recursos dos escritos antigos, pois na aquela época o cânon
aceito era o antigo testamento. A grande polemica gerada sobre a esse
assunto se dá por volta 300 depois de cristo quando Plagio se depara com o
escrito de Agostinho no livro confissões, a partir dali gerou-se um dos maiores
cisma teológico de todos os tempos, pelos relatos históricos e dos próprios
livros faltou um pouco de humildade de ambos para sentarem e discutirem
pessoalmente sobre assunto, a empatia seria a palavra mais correta, porém
não tivemos essas sorte, pois se este encontro estivesse existido o
cristianismo estaria mais fortificado, como disse Jesus um reino divido não
subsiste. As palavras usadas entorno desse debate como, eleição,
predestinação, soberana vocação, incapacidade humana, destituídos da gloria,
antes, anteriormente, antes da fundação do mundo, etc... inegavelmente se
encontram nas escrituras cabe ao interprete usar do conhecimento, para
extrair o mel que escorre da rocha da melhor maneira possível, seria
ingenuidade sugerir que sejamos imparciais neste assunto, pois a partir do
momento que entramos para a comunidade cristã somos influenciados ou por
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um ou pelo o outro e depois com o tempo seguimos o que mais nos apraz, de
fato ou alguém ou nos mesmo dará acabo de nos alocar em um desses lados,
de fato até eu mesmo que escrevo, será rotulado mas o intuito e falar a
respeito do que penso sobre o assunto e receber de forma respeitosas as
críticas sobre o texto para que isso me leve para o crescimento espiritual e
intelectual e lapide os meus pensamentos.

A escolha do texto de Romanos para a discursão não é à toa, é bem notório


que o melhor texto escolhido pelos calvinistas seria esse e fazendo até uma
piada sobre isso a se dizer que Paulo era calvinista, e por outro lado é o texto
que os arminianismo usam para rebate-los, é bem provável que o grande erro
talvez seja esse; é obvio que existem outros textos, mas esse de fato sintetiza
bem o cerne da questão, pois Paulo neste caso não cita uma ideia vaga ele faz
questão de mexer em algo tão incompreensível que é mente do Senhor e
como isso demonstra nas relações humanas, bem como ele um grande
estudioso e ungido o homem de Deus não era de se espantar que algum
momento de sua vida não entrasse em grandes questões principalmente
naquele momento de grande tristeza pelo o povo de Israel por não aceitar
Cristo como messias, diante do provas cabais, do seu ministério como A
Promessa dado por Deus era necessário abordar tal aspecto, mas retornando
ao ponto do texto há uma bitolação de ambas as partes, ao ponto de
perderem outros contextos e até ao própria da própria experencia de Vida. É
possível que a observação cotidiana possa determinar partes da nossa
doutrina, acredito que em certo aspecto define não como o peso das
escrituras, mas podemos observar fatos interessante, antes de entrar no texto
proposto, e de fato o próprio livro de provérbios e algumas das parábolas de
Jesus fazem o uso deste recurso.

Para falar deste assunto quero retorna aos personagens primários Santo
agostinho e Pelagio, toda a discursão gerada pelos os dois se dá pelo fato a
uma crítica que o primeiro fez ao segundo, de fato o problema proposto foi o
seguinte, como que Deus o pede algo que o próprio o homem não pode fazer?
Quando agostinho ora para que Deus realize nele tudo o que ele mesmo pediu
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em seu livro, logo causa um o incomodo em Pelagio que repudio tal frase, que
pela resultado a sua lógica Deus é um Deus injusto por pedir algo que o
homem não pode fazê-lo, e puni-lo por isso, o isto é uma oração totalmente
tola, o Bretão não teve nenhum pouco de misericórdia para dar um licença
poética para o grande de Agostinho, traduziu literalmente a frase, sem pensar
que aquele livro tinha uma conotação mais poética, talvez ele não leu o livro –
livre arbítrio do próprio santo agostinho onde defende, o uso da volição para
agradar a Deus, no entanto foi feroz e inconsequente, ao ponto de ser
derrotado por votação pela sua doutrina, sendo considerado assim herege,
não demandou tempo para amadurecer sua teologia, como anos depois
Armínio amadureceu a suas concepções e que foi mais conciso. A de se
observar que agostinho também não era muito consistente no montante de
sua teologia, apesar de ele ser bem firme no desenvolvimento de um assunto,
mas no somatório final haveria discrepâncias visíveis em sua doutrina com o
passar dos anos vemos uma mudança ao ponto de quando se referirem a ele
usam o termo: “qual momento estamos falando agostinho jovem ou velho?”,
mas por agostinho realmente ser um grande pensador e orador, não deu
espaço para ao menos despreparado Pelagio argumentar, este formulou sua
tese sobre o assunto mas foi esquecido pelo tempo e condenado por ser
herege, pecou pela sua precipitação. Mas vamos imaginar se algum momento
da discursão Pelagio tivesse um lapso de bom senso e começasse observar a
vida como ela se dá, ele chegaria conclusões mais assertiva e poderia ter dado
um fluxo a discursão a ponto de até mesmo ajudar o Santo agostinho.

A dualidade da vida

Deus fala para Israel, eis que tenho posto diante de vos a benção e a
maldição..., um homem na sua natureza de observador e fácil de se aperceber
que existe uma ordem e limites que por mais que sua mente possa imaginar
não há possibilidade de infringir esse domo, não existe um meio caminho para
escolha sua escolha, benção ou maldição dualidade que não podemos
escapar, outro exemplo céu ou inferno, estas proposições demonstram
claramente que por mais que a nossa vontade ou nossa imaginação possa
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inquerir um terceiro caminho é impossível de se estabelecer neste momento
chamaríamos de loucura tal pensamento, mesmo quem não acredite nos
contexto mais cristão e evidencia do bem e do mal, da virtude ou erro já
seriam suficientes para nós encontrarmos as mesma conclusões , nesse caso o
livre-arbítrio é limitado, podemos imaginar um terceiro caminho, porém a
existência dele está limitada pela soberania Divina que estabeleceu ordens e
leis para o seu reino, talvez Pelagio não tivesse tanta prepotência ao ponto de
achar que esse livre arbítrio pudesse romper os próprios limites de Deus, mas
universo de um fim dualista não podemos deixar de observar que também há
várias formas de se chegar para o mesmo fim, posso ir da Paraíba para São
Paulo por várias rodovias federais sem alterar o meu fim. Penso também eu
que Santo Agostinho não foi tão fatalista ao ponto de inquerir tamanha
loucura ou pensar que um assassino cometeu um pecado por que Deus assim
o determinou, isso seria um ultra-cavinismo, então a grande questão é como
se comporta esses dois movimentos paralelos, ou talvez não são tão paralelos
ao ponto de se tocarem em algum momento, penso se os dois tivessem
parado com a questão em si e se envolvido pela causa e certo que teríamos
mais material e talvez uma luz maior nesta questão tão complexa, o que
devemos fazer atualmente é ver como os lados se comporta, desde da gênese
até a perspectiva escatológicas.

Soberania de Deus

O assunto mais temeroso ou de tamanha segurança seja esses aspecto


complexo da soberania Divina, herdamos pela ignorância ou pela tradição
conceitos que norteiam nossa cosmovisão teológica ou ponto de determinar
interpretações extras até para os conceitos mais claros da escrituras, e isto
não deveria acontecer, quando eu vejo o modo como Calvino desenvolveu
suas ideias através de sistematização de assuntos, percebo que falta variantes
a essas equação abandonando outros vetores importantes coma teologia
bíblica, aspectos históricos da própria bíblia que leva a outras conclusões, por
exemplo no texto de romanos que fala da escolha de Jacó e Esaú, na
perspectiva da soberania Divina está plenamente correto, mas essa escolha
implica salvação de alma, ou definição de proposito de vida? Que Deus é
soberano indubitavelmente é obvio, mas como essa Deus usou este atributo
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para guiar a história, nos assuntos descrito anteriormente é algo importante a
se observar, no caso desta história quando falo de usar todos os vetores de
forma equilibrada, quero dizer que ao ler romanos 9 devemos retornar para o
livro de Gêneses para entender como o enredo histórico pode influencia na
compreensão do texto estudado por exemplo: o do porque houve a
interversão divina com sua soberania e por que ele o fez. Neste exemplo
pensemos, no fato de Cristo vim através de uma descendência o que só
poderia ter sido através de uma linha direta de progenitores aliançados a uma
benção (da Primogenitura), , no caso nasceram dois irmão gêmeos e por
direito o mais velho deveria receber essa benção para fazer parte da linha que
antecedia Cristo, mas por escolhas relativas de ambos a história tem uma
reviravolta onde o mais novo recebe a benção desta progenitura, de fato Deus
teve que escolher um dos dois para tal proposito de vida e neste caso Deus
escolheu Jacó o menos merecedor, não dependia de nenhum dos dois para
este propósito, de um lado irmão mais velho que por direito de nascença era o
recebedor desta tarefa mas si vendeu e de outro um irmão enganador e
usurpador, que enganou o seu pai para receber algo de um homem que só
Deus poderia confirmar isto só o fato de nascer primeiro não estava
confirmado para tal herança deveria haver uma confirmação futura, no
decorrer da história Deus tinha duas opção, escolher o que nasceu primeiro ou
aquele que usurpou a posição e neste caso realmente Deus interviu com sua
soberania nesta escolha, mas é bom observar o que Deus interviu foi em um
propósito de vida e não se um dos dois ia para o inferno o que se estava em
jogo era confirmação de quem carregaria a linha antecessora de Cristo e isto é
esquecido na hora da interpretação de Romanos, Observemos que no final do
conflito Jacó volta e reata a união com seu irmão Esaú o mesmo o abençoou,
eu acredito que ninguém pode afirmar que Esaú foi para o inferno, mesmo
que entre outras passagens mostre o seu erro como exemplo a não ser
seguido, mas foi um evento isolado, no decorrer da história, vemos o perdão e
o amor envolvido condições de um coração tratado, o pecado de Esaú foi
contra sigo mesmo. Neste caso contexto histórico bíblico colocou o um grande
pano de fundo para a interpretação da passagem, outro ponto a se ver a
etimologia da palavra aborrecer usada em romanos, é a mesma usada por
Cristo quando e fala: “que aquele não deixar o pai e mãe por amor dele ” que
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em alguns textos usa a palavra aborrecer, fazem a tradução dando um sentido
muito pejorativo quando em algumas traduções usam apalavra odiou, neste
caso demostra o sentido totalmente oposto da palavra usada no contexto em
que Jesus usou para demostrar seu posicionamento, está claro que ele nunca
mandaria odiar o nosso pai e mãe isso violaria o primeiro mandamento com
promessa, na verdade quando leio pela perspectiva do sentido da palavra que
Cristo dá sinto um pesar em Deus por ter escolher um dos irmão para tal
proposito, penso que Ele escolheu o menos merecedor para demonstrar a sua
misericórdia e como lição futura , percebamos o quanto o sentido muda
quando aplicado dessa forma, concluímos que o texto não fala de salvação e
também na fala de odiar, traduzida erroneamente. Calvino não errou na
sistematização teológica em relação a soberania isto os conceitos mais gerais,
mas como Deus aplicou em nossa história. Os conceitos gerais sobre
soberania não nega o fato que se revela em outros aspectos, como por
exemplo: o nascimento de Cristo, a bíblia diz que na plenitude dos tempos ele
se manifestou, este fato se dá somente pela soberania de Deus e
independente de vontade humana, outro fato o exilio de povo de Israel no
Egito, foi profetizado que os mesmos ficariam 400 anos antes de entrar na
terra prometida, com um proposito de que o cálice da ira de Deus não havia
transbordado em relação ao Egito, outra a destruição do templo de Israel
profetizado por jesus que ocorreu 70 anos AC. , a própria volta de Cristo
manifesta intervenções onde essa característica de poderio de Deus é
demonstrada através de sua soberania, fatos esses que o homem nada pode
fazer. E quando Deus revela chamamos de profecia, no entanto podemos
observar profecias que o homem pode intervir e outras que não pode como
nos exemplos anterior, um tipo de profecia que pode haver uma interação
humana por exemplo: a destruição de Sodoma e Gomorra onde vemos o
diálogo de Deus e Abrão, a profecia que Elizeu deu sobre a morte do rei no
qual foi lhe acrescentado mais 15 anos de vida, esses são exemplo que há essa
interação humana que houve uma mudança na consequência das profecia.
Vendo a bíblia falar em relação à salvação de alma podemos vem em vários
versos que as declarações de Deus se identificam com esse segundo tipo de
profecia e notando também me fica claro quer por experiencia própria, vendo
a vidas dos outros cristão e as histórias bíblicas, esses dois aspectos proféticos
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podem operar na vida do homem podendo a coexistir juntos, por exemplo o
propósito de Vida que Deus escolheu para cada um no corpo de Cristo não
depende da minha vontade apesar de interagir com esse propósito e nos
desviemos dele para alcançarmos a plenitude em Deus devemos retornamos
para ele e nos render ao seu senhorio, vemos isso na vida de Paulo, quando se
deparou com Cristo em damasco, algo interessante ali que tanto a salvação
operou ali mas também o proposito de Vida o que neste caso seria terrível
para Paulo, depois ele mesmo mostra em forma de doutrina como é descrito
em coríntios 11, mas em relação a salvação do homem se dá uma interação do
homem podendo ser algo não determinado mesmo Deus sabendo de
antemão o que haverá de acontecer, saber lidar com isso onde há grande
confusão.

Dr. Martin Lloyd em seu comentário parece confundir essas aspectos, no


comentário de romanos 9 na página 172, ele usa o exemplo de Paulo e
Jeremias como tipos para exemplificar a sua posição que Deus escolhe uns
para salvação e outros não desde do ventre da mãe, mas estes textos no
contexto não fala sobre salvação mas sobre o propósito de vida, que no caso
de Paulo era pregar aos gentios e Jeremias ser um profeta para Israel, ele
força o texto mostrar algo que não está mostrando, a mesma coisa com
Isaque, onde vemos que também se refere ao propósito de vida. Nem sempre
o proposito de vida se interage com a salvação podemos ver isso em nações
que eram levantadas por Deus para um proposito mas a salvação não estava
acessíveis a elas, o próprio Israel seu propósito de existência como nação não
garantia a salvação e vermos isso no futuro mostrado pelo o próprio Paulo ,
por outo lado vemos também na bíblia que pessoas não alcançaram seus
potenciais em Deus, mas tiveram a sua salvação garantida.

Talvez o que mais inflige de forma subliminar essa mensagem da soberania e


a salvação e cosmovisão da imagem de Cristo no papel da redenção humana,
eles podem não admitir mas se pensarmos bem Ele fica como coadjuvante na
história; nesse espaço intocável, indistinguível dos mistérios divino apoiado
em sua soberania Cristo ele vem para Justificar o plano de Deus para a
salvação, quando na verdade é justamente o oposto, Cristo é o ator principal

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de nossa história e a soberania é um atributo que Deus usa para revelar seu
Filho ao mundo e Suas criações.

O Desenho abaixo mostrar como a soberania se comporta em na relação de a


salvação de cristo na visão abordada de forma equivocada.

No primeiro de caso vemos cristo servindo a soberania, Ele deve existir ou se


manifestar para justificar os atos da soberania, isso me parece ilógico pois o
sujeito não pode existir um função do adjetivo, mas o inverso, a qualidade
existe por ter um sujeito que a para se que possa qualificar, neste processo
que aprendemos em relação da soberania para salvação na visão abordada de
forma equivocada é isso que é mostrado, Deus de antemão escolheu
soberanamente alguns para salvação e Cristo veio para viabilizar o processo,
mostrando ele em segundo plano, mas em gêneses vemos o plano perfeito de
Deus o homem com todas as suas faculdades em seu máximo de potencial, é
uma arvore com um nome que sugere e aponta para um acesso que o homem
não tinha a vida eterna ou preservação eterna de sua condição sem pecado, a
vida Zoe sintetizada na arvore, sendo Cristo a própria Vida. Vejo nas
escrituras, que a promessa de Deus feito a Eva logo após a queda e todas as
outras que se seguiram elementos que Ele utiliza da soberania para dar cabo a
todo momento a preservar, exaltar, manter, pleitear em todo que se refere a

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manifestação de Cristo o seu ministério sua vida, a soberania foi usada como
ferramenta de força para reconciliar o homem novamente a Ele, a escolha de
Israel foi feita de forma soberana proposito é para manifestar um
descendente, como fora prometido a Eva, as guerras vencidas é para manter
as gerações, os preceitos da lei e para mostrar Cristo em sua santidade, as
Cerimonias para mostrar o seu sacrifício e posso citar inúmeros exemplos
sobre isso. Já o segundo desenho mostrar melhor a soberania serve a cristo
para que o mesmo seja exaltado de todas as formas isto é uma visão Cristo
Centrica, onde já falamos que a soberania serve a Cristo, na verdade a
manifestação de Cristo como filho já era algo previsto, a própria arvore da
Vida é um exemplo.

Estrutura da Doutrina Calvinista

A estrutura de pensamento de Calvino não mudou em ralação de agostinho,


em sua história de aprendizado o mesmo era de ordem agostiniana e de fato
para seguir uma estrutura mais intelectual na igreja agostinho seria a primeira
opção para seguir os passos, lembrando quando fala no tom de crítica não
quero trazer demérito a ambos mas devemos ver que os mesmos não são
escrituras canonizadas, está aberta as falhas, o que pode ocorrer o mesmo
comigo. A forma como eles trataram o tema soberania venha muito de seus
contextos sociais e épocas difíceis, os mesmo viveram nos dias mais
tenebrosos do cristianismo, o primeiro vivia sobre o império de Roma a igreja
estava sendo bombardeadas por filosofias que pervertiam o evangelho, o
segundo o tinha um cristianismo romanizado que atuava de forma opressor
tendo dado lugar a tradições humanas, um cristianismo que não estava
ancorado nas escrituras, em ambos os contextos mudanças de classes eram
quase impossíveis, em Roma as vendas de indulgências compravam a
salvação, sem sombra de dúvida isso trouxe grande influência para os
conceitos de soberania no qual eles vivam, isso serve de ensino para que
tenhamos sempre a palavra com a rimo da nossa alma para nos direcionar

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independente de qual época vivemos. Viver em uma época onde a estrutura
de classes se cristalizavam até o final da vida levavam uma conclusão quase
que necessária que seu destino não mudaria muito levando em conta o ponto
de partida dela, não posso afirmar que isso teria influenciado a doutrina de
forma direta que levou-os a crer que isso se aplicaria na estrutura divina para
a salvação.

(Jacobs Arminio

Neste momento da história paralelamente surge neste ambiente um jovem


batavo que observou todos os movimentos da reforma, participante da
reforma, este jovem promissor se revelou um grande teólogo que ()
obviamente o questionamento seria natural até porque o jovem holandês
Jacob Armínio levou a discursão sobre os pontos discutidos aqui foi se
observado exageros na teologia de Calvino ou a seus defensores, e isso levou
um dois maiores cisma teológicos entre os protestantes, e novamente a
história se repetiu e foi criada mais uma barreira e o assunto foi dividido
novamente.)

“ Deus é tão soberano que nos deu liberdade da escolha ”, em relação a


soberania, o termo livre arbítrio ou a observação de sua existência infringe
este atributo de Deus? Acredito que não mas o maior desafio do teólogo é
entender a relação entre os dois, percebemos nas escrituraras ambas
verdades revelada por isso as posições são polarizadas e qualquer tentativa de
integração é tido como ridículo ou já é descredibilizado pela academia,
pessoalmente nunca tive problema em ver os dois ponto de vista, sempre fez
sentido para mim o que está revelado nas escrituras posso dar um exemplo
adoro xadrez, mas tanto o seu início e seu final são limitados por regras, que
definem quando é empate, xeque-mate, empate por afogamento do rei,
lances limitados quando chegam dentro cenário, um exemplo disso quando a
final de rainha e rei x rei, por didática o xadrez se divide em aberturas, meio-
de-jogo e finais, dentro dos limites estabelecidos existem na fase de meio de
jogo milhões de variantes possíveis que estão dentro da escolha dos
jogadores, de certar forma em alguns momentos o livre - arbítrio é limitado e
em outros momentos a livre escolha esta diante dos jogadores então
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percebam eu posso ver essa mesma dinâmica entre a relação de Deus e o
homem : o que discutimos antes, os limites imposto por Deus se encaixam
perfeitamente no plano da salvação junto com a operação humana. Veremos
agora algumas variantes que pode se enquadrar nesta relação no que se
refere a salvação e proposito de vida.

CRER UMA INCAPACIDA REAL, UMA IGNORANCIA SOBRE O


CONHECIMENTO DA PALAVRA DE DEUS?

A maior heresia atribuída a Pelagio foi a ideia de que o homem nascia sem
pecado, isto é neutro, para ele o pecado de Adão não nos tocou em sua
corrupção, e conforme o homem vivia ao a primeira vez que pecar ele se
tornava pecador, a verso a essa ideia santo agostinho afirmava que somos
frutos de um pecado original, afirmação de Pelagio era incompleta pois ou não
estava bem estruturada pois ele não resolveria o problema do porquê nos
pecamos ou porque desejamos o pecado, e isso foi muito explorado por Santo
Agostinho vemos em vários livros um fiel observados do comportamento
humano, para o primeiro a queda não nos trouxe impactos a nossa estrutura.
No entanto me pergunto se ambas visões poderiam se complementar,
geralmente mesmo quando a lógica está bem empregada, as discordâncias si
dão por usarem termos parecidos mas para cada um tem um significado
diferente ou por usarem os mesmos termos em contextos diferentes trazendo
assim nenhum ponto de contato entre os mesmo e quando as escrituras citam
termos iguais em contextos diferentes ai que a batalha fica acirrada pois
ambos querem o mérito defender a verdade e se fecham em um ciclo
inacessível , temos um exemplo, Eclesiastes diz que o homem nasce bom e
depois se desvia de seus caminhos, mas em salmo Davi se afirma ter sido
concebido em pecado, e agora como abordar tal situação? Este é um exemplo
claro que podemos tomar partidos em base em textos isolados, então como
esses primeiros cristãos lidaram com essa situação? Primeiro devemos
perceber o porquê ambos falaram isso e depois usarmos a Palavra dentro de
seus devidos contextos. Santo agostinho me perece chegou em sua conclusão
por observação e contemplação das relações humanas e a percepção de si
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mesmo em seu livro confissões ele se questiona o porque que uma criança
tem um ato egoísta em relação a outra, de onde vem essa natureza, mesmo
inocente o que a faz ter tal atitude? Mesmo que hoje em dia abordagem
psicológica mostra outras causas essas causas são secundarias dentro de uma
visão cristã, diríamos que o extinto de sobrevivência, ou sentimento inato
como o medo pode justificar o comportamento, mas mesmo assim o ato é um
ato errado , para resolver o seu paradigma ele concluiu que havia uma lei que
operava na raça humana e que mesmo em sua inocência a criança pecava
demostrando assim um pecado original, nascido com ela o que a impulsionava
a pecar de onde vem? Desde da queda e obvio ele encontrou na bíblia para
afirmação por exemplo em Romanos: “ todos pecaram e estão destituídos da
gloria de Deus” a pergunta que ele deveria ter feito e nos também e se os
termos que ele estava aplicando pela a sua observação se encachava dentro
do contexto das escritura com romanos, após a construção deste conceito
consequentemente ele chegou um outro que chamaríamos de “Depravação
total” tal termo que afeta diretamente o aspecto da discursão agora. Esse
conceito de depravação total implica total inoperância de todos as faculdades
do homem em relação a Deus inclusive e consecutivamente processo de Crer,
o texto de romanos:” não um há justo se quer e todos carecem da gloria de
Deus” tende a incorporar essa condição, tal termo é aceito tanto por
calvinistas e arminianos, o que muda é aspecto soteriologico, creio sim que
houve impactos na cada do Homem, mas tenho objeções sobre o termo
extremo “Total”, aliás nem relação ao termo mas como ele se aplica na
antropologia bíblica.

Bem para termos o conceito correto devemos recorrer primeiramente a bíblia


e o mais importante não só citação da condição do homem mas como ela se
deu, acredito que se em suas contemplações Santo Agostinho tivesse
recorrido mais as escrituras ele poderia ter deixado mais claro os aspectos da
sua fala ou mais estruturados Biblicamente o pensamento cristão da época ou
a dialética se deva pelas construções argumentativas de um pensamento
grego, pois os textos agostinianos sobre o assunto perceber se um caráter
mais poético mostrando apenas uma contemplação fora do contexto o algo de
cunho doutrinário. No entanto em gêneses quando fala sobre a queda do

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homem revela o que exatamente aconteceu, quais aspectos que realmente
foram afetados. Partindo do princípio que o homem e três dimensões a bíblia
mostra cada parte foi afetada de forma diferente tendo partes totalmente
afetada e outras parcialmente e com os ingredientes tempo e espaço
contribuíram para que a essa corrupção se espalhasse de forma efetiva. De
fato quando Deus criou o homem entendemos que era perfeito o seu corpo,
espirito sem pecado e uma alma pronta para receber tudo de Deus e uma
arvore da vida selaria a vida eterna na perfeita condição em que o homem
fora criado desfrutando assim pela eternidade da presença (gloria) de Deus e
de todas as outras formas de bem aventuranças que homem poderia ter, mas
no percurso deste plano o pecado entrou pela desobediência e esses fatos
ocorreram: Morte eterna e Física, o acesso geográfico a presença de Deus ou
banidos de sua presença, mudança drástica na natureza e o tempo agora é
contra a humanidade.

Sobre a capacidade de crer poderíamos a princípio definir que é a capacidade


de reconhecer Deus para poder servi-lo com todas as condições que ele nos
propões que só é possível através de um relacionamento podemos ver
claramente nos escritos bíblicos ato de crer sempre está associado a uma
ação, necessariamente a capacidade de crer era um recurso já acessível a
Adão, para que o mesmo pudesse reconhecer Deus primeiro por meio de sua
consciência e assim obedece-lo , de fato isso era parte natural da sua vida
perfeita todas as partes espirito alma e corpo estavam alinhados, essa
capacidade fluía livremente por todas as partes do seu ser, após a queda
vemos uma sequencias juízos que fora previsto anteriormente por Deus, mas
nenhuma delas registrou uma completa desatenção para com Deus, muito
pelo contrário, ele pode identificar a voz de Deus, por que mesmo depois de
ter comido da arvore do conhecimento do bem e do mal, o próprio a Adão e
Eva ouviram, viram e falaram com Deus, então que morte e depravação foi
essa?, Justamente o que está escrito no texto de gêneses foram expulsos por
Deus, melhor dizendo da presença de sua gloria, justamente o que o Paulo
falou em romanos, pelo relato bíblico percebemos que a morte espiritual se
deu ser banidos por Deus de sua presença, e agora a real incapacidade se
mostra pela mancha do pecado eles não podiam se apresentar justos perante

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Deus, isto é sem culpa a não ser que Deus os aceitassem novamente, agora
vejam esse local guardado por querubins é uma espada flamejante, não é a
mesma figura que retorna por todo o velho testamento como marca do
acesso restrito a sua presença e a mesma presença que Paulo fala em
Romanos. Vemos que o juízo foi a expulsão total dessa presença, isto é o
acesso, e agora por causa do pecado é necessário sacrifícios para apaziguar a
ira de Deus, e a aproximação estava restrita através de meios que Deus
haveria de providenciar, retornar o contato com ele era distante e aquele local
está proibido pelo o pecado que está em adão e isso é morte espiritual, que
em suma é a separação de Deus.

Pecado original

Voltando um pouco a Agostinho após e a essa conclusão que chegamos sobre


o conceito de depravação total, o seguimento logico da doutrina formulada e
o do pecado original, que de fato algo foi passado a humanidade (Nascemos
separados de Deus, e vivemos no mundo onde o pecado está a porta, como
Deus disse a Caim), mas precisamos entender o que foi passado, voltando
para o relato bíblico os próximos capítulos de gêneses mostra o que fora
afetado no homem, apesar do acesso negado a aquele lugar preparador por
Deus que era literalmente existente e ao mesmo tempo fisico a espiritual de
Deus, vemos na próxima história Abel e Caim oferecendo sacrifícios a Ele,
neste aspecto vemos o fato de Crer em sua ordenação não fora afetado pela
queda e mais eles eram capazes de falar com Deus e se relacionar mesmo que
restritamente, o crer deles estava relacionado uma consequência da própria
da história de seus pais, agora para acessar a Deus o mesmo estabeleceu o
sacrifício como um modo de se aproximar até que a promessa que ele fizera a
Eva se cumprisse e seu Descendente pisasse na cabeça da serpente para
restaurar o que foi perdido, estou estruturando esse pensamento pois
veremos que na doutrina solteriologia calvinista o crer só pode ser dado por
Deus para salvação e todos os homens nascem sem esse privilegio ou essa
sem essa capacidade e por graça Ele escolhe alguns para ter esse crer para
receber o evangelho e consequentemente receber a salvação, mas estamos
vendo que pela história da antropologia bíblica o homem perdeu o acesso mas

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não perdeu a capacidade de ver e poder crer e obedecer, mesmo dentro uma
condição inferior.

Um aspecto também extremante importante olhar e motivo de dar glorias a


Deus, e o próprio pronunciamento do evangelho pela boca de Deus, após de
declarar o juízo para ao Eva o mesmo deu as boas novas de como ela redimiria
a humanidade através de um descendente, todos devem concordarão com
afirmação de o tamanho da fé e o de crer e diretamente proporcional aquilo
que Deus falou e neste caso podemos falar presumir que fé é a liberdade de
ação dada ao homem de acordo com sua palavra, mesmo não vendo ou
sentido, é uma substancia de acordo com hebreus o fundamento das coisas
que se esperam, esperam o que? Bem aquilo que Deus falou, de acordo com
Romanos a fé vem pelo o ouvir e ouvir a palavra de Deus (Ora, a fé é o firme
fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem.
Hebreus 11:1) e não é uma capacidade nova, pois apesar de o novo nascimento
ser um novo espirito isso nunca foi um impedimento para crer pois os que
eram anteriores a Cristo eles creram como descrito em hebreus. E dentro
deste contexto se Ele falou espera-se de nós uma atitude correspondente,
então temos em nós a capacidade de acreditar dado que não foi afetado pela
queda pois repetimos vários exemplos destes casos, importante ver que não
podemos crer além daquilo que Ele falou pois isso é loucura e de fato nada o
nosso livre- arbítrio pode fazer, mas se ele falou entendemos que há por parte
de Deus o interesse de nos informar para que possamos se apropriar dessa
palavra, Deus não repreendeu Eva logo após o nascimento de Caim, quando
ela já o chamou de varão, vemos quase imperceptivelmente no texto uma
alegria por parte de Eva, por que Deus falou que de seu ventre sairia um varão
para redimir o mundo e quando o menino nasceu ela expressou a sua fé
dizendo: “Alcancei do SENHOR um homem. Gênesis 4:1”, se Deus tivesse
interesse que só parte da humanidade se salvasse, ele não teria falado as
palavras de consolo que falou para Eva e agiria no oculto e em segredo
privando que todos aqueles que lessem as escrituras pudessem ter o mínimo
de esperança por causa de suas palavras, Glorias a Deus pela sua palavra,
erramos quando pensamos que o evangelho só começou no novo testamento,
mas desde o princípio o próprio Deus nos falou de seu amor a todos nos.

15
A questão do crer esta latente em nos, tantos os calvinista e os arminianos
estão certos que o crer só pode vim de Deus, mas erram em qual o momento
isso acontece, pela a bíblia o crer nunca foi perdido, pois está associado a uma
obediência, pois só há virtude se a possibilidade da desobediência, o que fora
perdido foi o acesso a gloria de Deus e sua presença, e também o crer é
limitado pelo conhecimento das próprias palavras de Deus, se Ele tivesse
retido a parte da informação sobre a redenção a Eva só restaria a ela crer no
juízo determinado por Deus, mas se Ele a informou sobre a redenção é licito e
justo e possível ela crer, lá mesmo não informa nenhum poder do alto
envolvendo- a para ela crer ou que Deus depositou fé nela, isso já havia nela,
mesmo que em pecado e merecendo a morte eterna e afastada de Deus ela
creu a ponto de dizer alcancei um varão do senhor.

Não quero me deter no restante da história humana bíblica entendemos que


com esses texto podemos formar um cenário onde se encontra cada parte das
doutrinas implícitas acima, concluímos que houve consequências irreparáveis
após a queda e que fomos destituídos da sua presença e nascemos distantes
desta presença e estamos mortos espiritualmente e consequente a morte e
física e sem redenção a morte eterna, mas não foi afetada a capacidade de
crer pois este se relaciona diretamente com aquilo que com o Deus diz, tendo
em visto o que Deus diz, diz a toda a humanidade pela informação de suas
palavras, então podem crer naquilo que Ele falou.

Voltando para romanos 9 e para o aspecto de crer, percebemos que para


salvação todos é necessário o crer vimos que de fato é Deus que dá este poder
( o tamanho da nossa crença e proporcional a promessa que ele nos fez) de
forma latente e necessária tendo em vista que todas as coisas são sustentadas
por ele, e este poder está associado ao que ele fala e ele se interessa que
todos saibam, existe um conflito calvinista neste aspectos, quando o
missionário o William Cariry foi pedir apoio a suas missões para a índia as
lideranças eclesiásticas da época o responderam dizendo que se Deus quisesse
a salvação destas nações distantes não precisariam de ajuda humana pois ele
mesmo o faria, essa e consequência lógica da doutrina exagerada,
16
intrinsecamente tirada do texto de Romanos 9, Deus tem misericórdia de
quem ele quiser e quando tirada do seu contexto pode dar vazão a vários
conceitos desassociado do restante das escrituras trazendo danos, os mesmo
o usam este princípio para as questões para o crer, para receber o evangelho
precisam de crer mas para crer precisando que Deus deposite essa parcela de
poder, mas Deus tem misericórdia daqueles que ele quer e então ele dá
somente a poucos isto é aos eleitos essa capacidade de receber, associado a
intepretação errada dos texto anteriores, já vimos sobre a escolha de Jacó e
isso é aplicado para aceitação do evangelho e consequentemente a salvação.
A frase que Paulo falou foi um afirmação verdadeira, realmente Deus é
soberano em questão a quem ele deve dar misericórdia ou não, mas se fosse
algo tão misterioso como se falam acredito que Deus não deixaria tão explicito
o seu comportamento com os pecadores demostrados em suas promessas
onde a benevolência é para todos, é um pensamento logico e necessário se o
juízo veio para Eva e ela passou toda a consequência para as mulheres a terem
dores no parto por exemplo é verdadeiro que todas as mulheres teriam o
benefício da benção de um herdeiro que salvaria a todos isto é capacidade de
gerar, bem é obvio que diante da história da humanidade Deus interviu
soberanamente para que pudesse da cabo a promessa, como já vimos
anteriormente na história dos irmão, vemos a natureza seguindo o seu curso
gerando gêmeos mas Deus deveria escolher um dos dois, pois o messias só
poderia vim de um dos dois e Deus escolhe Jacó, isso era o propósito de vida,
não uma questão de salvação, Esaú não foi para o inferno acredito eu, mesmo
que em sua história seja lembrada a venda da sua primogenitura, mas no final
de sua vida os dois reatam novamente seus laços de irmandade e vemos uma
das mais lindas história de perdão. Realmente Deus só da misericórdia quem
ele quer, mas se por ventura só alguns fossem escolhidos para a salvação, de
fato, não colocaria a beleza da sua escritura tão acessível a todos e pedisse
que fossem levantados arautos para proclamar suas verdades e juízos.

Para entendermos melhor essa questão da escolha percebemos que Deus


escolheu o menos improvável para ser o precedente de Cristo, por isso Paulo
foi veemente em seu discurso, os judeus aqueles que foram citados no
começo da epístola se escandalizassem por que o evangelho estava acessível e

17
quando digo o evangelho me refiro a salvação de nossas almas e o retorno
àquela presença que em outro momento perdemos, ficassem abismados pelo
fato de Deus querer alcançar os gentios de forma tão simples através de sua
misericórdia, em atos, gálatas e outras cartas vemos isto claramente, a
exigência dos judaizantes para que os gentios passassem pelo o processo do
judaísmo para serem cristão voltando os rudimentos da lei, quando na
verdade Deus usa de sua misericórdia oferecendo um caminho mais perfeito e
mais simples para a salvação que aceitar a cristo como sacrifício eterno por
nosso pecados, isso explica como Deus demonstra a sua misericórdia com
quem ele quer, quando Paulo introduz o capitulo falando de como o povo
hebreu são donos das promessas, das alianças, dos cultos ele este legitimando
o fato de Deus ter escolhido este povo usando de sua misericórdia, Paulo pega
exemplos da própria história, para mostrar lições espirituais, interpretação
mais evidente desta parte interligado com outros contexto é que o
direcionamento da sua misericórdia pode ser concedida a quem ele quer,
inclusive aos gentios, mesmo não sendo participantes da aliança, foi estendida
a sua mão para o povo perdido, o que diz em Joao: “veio para que os seus e
seus não o receberam mas a todos quantos o receberam deu lhes o poder de
serem feitos filhos de Deus”.

18
Faraó e endurecimento do coração.

Na continuidade do que estamos vendo chegamos na figura de Faraó é claro


que devemos tomar cuidado pois esse texto é um dos mais controversos, e os
termos usados em relação em Faraó precisam ser contextualizados em outras
passagens, onde por exemplo a relação do povo de ISRAEL em relação a sua
escravidão, onde já tinha sido profetizada por Deus à Abarão em Gêneses, eles
seriam passariam por essa aflição e depois de 400 anos Deus julgaria o Egito e
o povo sairia com riquezas dela, o que não está claro aqui o porquê do povo
ser escravizado, é natural que se conclua que o povo tem abandonado a Deus
no momento de fartura no Egito, pois na introdução do livro de êxodo está
exposto pela texto que o povo havia se multiplicado e estes prosperarão,
olhando pela perspectiva do outras narrativa do povo de Israel é era natural
que nos momentos de abundancia o povo se esquecia de Deus e se desviavam
para outros deuses isso trariam consequentemente juízos por causa de seu
pecado, o texto do sacrifício de Abraão (além de ter acontecido literalmente
temos uma tipologia com o povo de Israel) temos um preludio onde no
momento da adoração o pai da fé , as aves de rapina tentavam comer o seu
sacrifício, tipificando as tentações nos momentos de adoração que se exige de
qualquer povo que tenha Deus como seu alvo e ele não se atentou a guardar
seu sacrifício, dormindo veio grande pavor de escuridão caiu sobre ele, não
podemos afirmar com certeza que se ele não tivesse dormido talvez o povo
não recebesse tal sentença, mas que um grande líder quando toma má
decisões os liderados toma parte das consequência de seus atos, se neste
momento ele tivesse se mantido firme e serviria de exemplo para o povo do
Egito para se manterem firme nos momentos de tentações (deixo claro que
não tenho provas cabais para isso), mas esta explanação serve de pano de
fundo para entendermos este processo do endurecimento do coração de
Faraó.

Não é errado pensar que os feitos de Jose no Egito e a história do povo de


Israel fosse clara nas recamaras faraônicas, até porque o Deus dos Hebreus foi
reconhecido pela interpretação do Sonho de Faraó, e que preservou da fome
19
do que abatera naquele momento o mundo, isto imprimiu em sua memória
como nação a força de Deus de Israel era poderoso, não somente os contos de
José mas do patriarca Abraão, a base para tal afirmação e que Abraão já era
uma figura reconhecida pelos egípcios, pois esta relatado a sua visita a terra
do Nilo e que quando completou os quatrocentos anos o Faraó mandou matar
os Hebreus para que não se aliançassem a outras nações e saíssem do Egito,
não posso afirmar categoricamente que temesse a profecia de que o povo
ficaria escravo e sairia com as riquezas de seu do Egito mas é caminho mais
seguro para a interpretação e adicionado a uma tentação diabólica, para
matarem os primogênitos só mostra a insegurança sobre o seu reino, em vez
de ter gratidão por Deus ter preservado o seu povo da fome, multiplicado o
seus bens através dos mantimentos que fora guardado na época do fome e
depois comercializados com os povos arredores o povo egípcio tinha uma
dívida de gratidão eterna com o Deus dos Hebreus, mas o que se desenha um
Faraó que esqueceu José e seu Deus, faltou por dos que estavam perto do
dele garantirem a dívida de gratidão, tenho certeza que perto do grande
governador haveria homens de Israel que poderia fazê-lo lembrar de que se
não fosse Deus o destino de Egito também seria a destruição e fome, então
diante deste cenário temos alguns pontos:

1. Havia uma profecia sobre a escravidão e a redenção e o acumulo das


riquezas após 400 anos;
2. A história dos hebreus era clara e estava viva no Egito e em seu
palácio;
3. O medo era claro para Faraó, e a saída do povo do Egito traria duas
consequências: perder mão força no trabalho e suas riquezas como
fora profetizado por Deus;
4. Importante lembrar que na profecia Deus iria julgar a nação de Egito
e não um homem;
5. Houve displicência das duas partes em relação ao reconhecimento
de Deus (hebreus e egípcios).

20
Endurecimento do Coração

Com o pano de fundo anterior podemos focar neste texto de Romanos sobre o
caso do endurecimento do coração. Então devemos propor a responder
algumas questões como isso se deu, se aplicável a todas as pessoas, e se se
refere a salvação de almas ou para outro proposito.

Então havia um cenário diante dos olhos do novo Faraó, que seu pai deixara, o
medo de um povo grande e forte que haveria de deixar o Egito com suas
riquezas, e agora um homem criado em sua casa, um intruso que fora
acolhido, abandonou sua família que o adotara após matar um egípcio volta
depois de 40 anos buscar cumprir o que foi profetizado, libertar o povo
escravizado, julgando um coração orgulhoso de um rei podemos afirmar que
qualquer um poderia deixa-lo ainda mais obstinado para destruir o povo
hebreu.

Quando a bíblia fala que Deus endureceu o coração de Faraó, o que é


mostrado? o proposito que era para engrandecer o seu nome, e quando Deus
é engrandecido? Quando ele cumpre a sua palavra e se mostra poderoso;
então o tempo da profecia iria se cumprir, e no trono estava um homem cujo
o coração já havia medo e inveja, Deus não causou isso, a própria natureza
humana apartada da presença Deus já causa danos irreparáveis e com coração
corrompido e as circunstância que o rodeavam promoveram muitos danos em
seu pensamentos, o era necessário que cumprisse a sua palavra mas o coração
de Faraó não estava propenso ao cumprimento da profecia, interessante
observar que o juízo para o Egito, não era destruição do povo, mas a
devolução da riqueza que acumulará o durante este período através do
trabalho escravo e deixar o povo sair, mas por erro de seu Pai este filho
intensificou ainda mais o trabalho trazendo mais dano por conseguinte a
destruição do Egito, vejamos a seguinte hipótese: se o faraó se arrependesse
de seus pecados e clamando a Deus liberasse o povo, concordando com o

21
juízo que Deus havia profetizado e deixando o povo com as riquezas,
concordaremos que a profecia se cumpriria da mesma forma, ela preencheria
todos os requisitos necessários, Deus mostrou só os aspectos gerais da palavra
mas os detalhes foram sendo desenvolvido em quanto a trama se
desenrolava, isto de natureza bem peculiar de algumas profecias, profecias
mais generalistas quando ocorrem podem, abrir espaços para se cumprirem
de maneiras diferentes, isto tão certo que temos dificuldades de interpreta-las
por causa dessa condição, obvio que tem outras que são claras, como o que
vai acontecer e em qual tempo, geralmente as profecias dos finais do tempo
se enquadram nessa categoria, mas quando se referem a nações Deus permite
que ações humanas façam parte do enredo mas sem interferir no fim que ele
profetizou. Tanto se o coração de Faraó fosse contrito para deixar que o povo
sofresse o juízo e esperasse a misericórdia de Deus ou quanto como ele
decidiu se obstinar contra a vontade de Deus o resultado seria o mesmo.

Temos exemplo que Deus profetizou, mas pelo arrependimento humano Deus
reiterou a sua palavra mudando conforme a suas condições, Deus criou um
modus operante, para que se Ele mudasse seu posicionamento não
interferisse em sua integridade e como ele faz isso? criando um precedente
caso o ser humano se arrependa, voltando para o ponto da discursão o quero
mostrar como Deus deixa um coração obstinado e depois o julga sem que isso
o torne injusto, esse paradoxo foi que Pelagio se deparou, como Deus exige
algo que o homem não pode fazer e depois o condena? Ou se Deus quer fazer
intervenções arbitraria no coração do homem e depois o acusa, como
saberemos se somos vítimas ou responsáveis pelas as nossas ações? falta um
pouco mais de zelo ao tratar o assunto de ambas as partes, basicamente quem
defende o texto cru sem agregar os texto corre o risco de interpretar de forma
errônea, apoiando no termo generalista do caráter de Deus e a sua soberania.

No endurecimento do coração de Faraó, Deus um foi coadjuvante e não


agente ativo que através de seu poder endurece o corações, vemos pelo
relato da própria história, que as condições que Deus pedia para libertar o seu
povo apenas solidificava mais um coração machucado e obstinado, e neste
caso em certo sentido dadas a essas condições Ele endureceu o coração, é
importante ver que em outras passagens o texto diz que o grande rei a si
22
mesmo endureceu, até o próprio escritor Martim Lloyd admite que essa visão
radical que Deus foi o principal agente no endurecimento está equivocada foi
uma ação que o próprio Faro fez consigo mesmo deixando se levar pelas as
suas paixões o destino que lhe aguardava era um comportamento obstinado,
o ponto é que na profecia de gênese não foi citado que haveria um
endurecimento do coração, o que foi falado é que um povo receberia o juízo e
outro receberia riquezas, acontece é que no decorrer da história Deus só
expos o que já estava dentro do coração, isto as circunstâncias que
sobrevieram ao Rei só revelaram aquilo que já era, se observamos não
precisamos de um poder para fazermos chegarmos ao mesmo resultado, em
nossas relações humanas quando nos deparamos com alguém obstinado,
facilmente conseguiremos que ele fique mais obstinado se fazer exatamente o
que ele não quer, dessa forma nos endurecemos mais ainda esse coração, e
no nosso caso os nossos motivos seriam as vezes egoístas, diferente em Deus
que a relação seria e é neste caso honrar com a sua palavra, ele não agiu de
forma arbitrária como é difundido a ideia, que ele fez para mostrar como é
ditador, mas quando vemos todo o cenário percebemos que ele ia cumprir a
sua palavra, bastava Faraó ter acolhido com mansidão a profecia, que isso não
revelaria a sua obstinação pelo o contrário mas uma atitude de redenção, no
caso se ele creria ou não já vimos anteriormente que existe essa capacidade
de crer pois ela é diretamente proporcional a informação através da fala do
próprio Deus, podemos afirmar que só mostrou algo que já estava dentro e
entendo que pelo o caráter de Deus demostrado em outros momentos ele
queria que os homens participassem da construção histórica do enredo para o
cumprimento da profecia, como já falei Faraó poderia sem problemas acolher
com mansidão a palavra, e se sujeitado a profecia teria o mesmo resultado,
até porque provamos que não lhe era estranho a história do Deus de Jose.

A aplicação do que aconteceu com Faraó a todos os homens é muito remota


tendo em vista que é a única história de que Deus havia feito tal procedimento
como comumente é aceito, para justificar a posição que muitos adotam para
com relação ao evangelho da salvação admitem que em casos extremos Deus
endurece o coração da pessoa para não ouvir o evangelho ou se ouvir está
23
impedido por um poder que atua na faculdade de crer para não receber a
salvação geralmente usam o texto Mt 13:10, onde Cristo aplica o que está
escrito em Isaias como base, para satisfazer a condição da existência de não
eleitos. Retornando o que se foi falado anteriormente percebemos que existe
uma cronologia das citações proferidas pelo o próprio Deus que se altera-las
mudasse todo o compreendimento das profecias e nossa relações a ela, como
no caso de Faraó o seu comportamento foi um vetor de direcionamento para
as atitudes Deus sem que isso alterasse o que fora profetizado, faço menção
do versículo “As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus,
mas as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre,
para que observemos todas as palavras desta lei.” Dt29:29, esse
versículo está em contexto com a pré entrada do povo de Israel na terra
prometida o interesse de nos revelar alguns fatos e que isso faça parte de
nossas e para que saibamos nos comportar naquela dispensação, isto significa
que podemos ser agentes ativos diante daquilo que Deus nos revelou, somos
participantes e podemos mudar o rumo de coisas sem alterar outras coisas
que ele tem em vista a frente, o que está oculto nada poderemos fazer, e
geralmente quando Deus nos revela algo que não podemos fazer nada a
respeito, vemos em sua palavra que Ele justifica sua atitude, na verdade desde
o começo advertência esta agregada com uma promessa ou um juízo ou vice e
versa. Acredito que o aconteceu com Faraó não deva ser aplicado a todos até
por que como se comumente alguns defendem não aconteceu, como já
falamos anteriormente devemos agregar outros fatos para melhor
interpretação, e se isso ocorrer são raras as exceções, temos um exemplo em
1 Samuel 7 quando arca da aliança, tinha se perdido e foi para o Templo de
Dagon, as recomendações daqueles homens foram para que não endurecesse
o coração como Faraó fez, bem vemos aqui o controle total das atitudes dos
homens sobre seus corações, obvio eles estavam não por reverencia, mas por
medo que ocorresse igual as pragas do Egito, mas está claro que os homens
podem escolher em certas direções mesmo que as motivações sejam erradas.

O último ponto para fecharmos, é se o que ocorreu se aplica a salvação?


Precisamos entender que apesar de assuntos se tocarem de formas mais
generalizadas devemos ir para assunto mais específicos e de forma direta, isso

24
pode causar uma ilusão hermenêutica, o assunto vem discorrendo como Deus
vem guiando as pessoas e muitas as vezes além da vontade humana e isso nós
não podemos negar e também além do livre arbítrio, mas para manifestar a
Cristo, o que pode ocorrer que determinada ação pode tocar a salvação, mas
não faz parte estrutura total da doutrina, vejamos que neste caso de Faraó a
preservação do povo de Israel garantiu o meio legal para a existência do
Messias cumprindo assim as próprias palavras de Deus a respeito do seu povo
e do redentor, mas ao endurecer o seu próprio o coração o Faraó criou um
enredo de história que fala do êxodo do povo, e não podemos aplicar esse
endurecimento para a salvação, explicar o porque algumas pessoas não
recebem o poderoso evangelho é porque existe um poder endurecendo seus
corações para não receber, como alguns afirma é um erro fatal, mesmo
tocando no assunto de salvação não podemos forçar o texto em romanos e
até mesmo a historia no qual ele se refere, a uma tendência doutrinaria, isso é
muito perigoso em um caso como esse é melhor, se conter nas interpretação
do que causar dano, admitindo a nossa pequenez em relação a mente do
Senhor, no entanto acredito que há texto suficientes para elucidar tal assunto.

Concluímos que o endurecimento do coração foi uma cristalização de uma


atitude que já estava dentro de Faraó e que as circunstancia que Deus
levantou só fizeram percorrer esse caminho, aplicar este endurecimento aos
corações daqueles que não recebem o evangelho ou aos não eleitos é
perverter as leis da hermenêutica a fim de apoiar uma posição sem nenhum
tipo de auto critica.

25
VASO DE HONRA, DESONRA, E IRA.

Logo, pois, compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer.


Dir-me-ás então: Por que se queixa ele ainda? Porquanto, quem tem
resistido à sua vontade?
Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus réplicas? Porventura a coisa formada
dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?
Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um
vaso para honra e outro para desonra?
E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu
poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a
perdição;

E certo que os versículos de acima revelam umas das maiores complexidade


que poderíamos encarar até agora, A primeira afirmação “Logo, pois,
compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer” mostra uma
característica mais genérica, devemos admitir por necessidade logica e/ou por
definição e se Deus pode tudo, está claro que ele pode distribuir sua
misericórdia a quem ele quer ou endurecer mas devemos continuar dentro do
mesmo raciocinio que estamos explicando desde antes, ele prossegue
afirmando: “Dir-me-ás então: Por que se queixa ele ainda? Porquanto, quem
tem resistido à sua vontade?” Neste caso quem está se queixando? E se
queixando do que? e termina, “Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus
réplicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me
fizeste assim?
Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um
vaso para honra e outro para desonra?
E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu
poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a
perdição;” Veja, o que percebo nesta declarações generalizadas de Deus em

26
relação ao homem, e que de fato sem sombra de dúvidas são verdadeiras e
que realmente ele pode fazer e tem poder para fazer assim, mas percebamos
que Paulo não se preocupa nesse momento em explicar de que forma Deus
aplica essa soberania, apesar de ser possível que Deus possa fazer de forma
sem ser questionado, ate mesmo sem que o percebemos que ele o fez, no
entanto vemos nas próprias narrativas bíblicas vemos Deus querendo
interagir, com o homem, quando ele interfere diretamente na maioria das
vezes aplica-se a tempo, estações, natureza ou algo muito especifico e quando
se trata de homens é no coletivo, como nações do velho testamento por
exemplo, mas de onde Paulo tirou essa imagem ou metáfora para falar aos
israelitas?, a explicação mais aceita é uma citação do Texto em Jeremias 18
que de forma interessante, onde o próprio Deus esta falando, Ele usa a figura
de Israel como sendo o vaso, e o Oleiro é o próprio Deus, onde a massa se
quebra e o oleiro refaz novamente, é a intepretação da visão e fornecida pelo
o próprio Deus a jeremias não e justo que usemos o próprio Texto da visão
para que compreendamos o que Paulo quer dizer, o apóstolo como grande
doutor da Lei não faria uma interpretação além daquilo que o próprio Deus
falou, contextualizar a própria visão com as declarações é o primeiro passo
para termos maior segurança na interpretação.

Nos livro de hermenêutica eles dão um princípio para encontrar a palavra-


chave essa palavra chave temo como objetivo elucidar o tema ou o assunto
que está sendo tratado pelo escritor e neste caso a palavra-chave é uma
conjunção de condição “se”, que implica que tal resultado é alcançado se
algumas condições forem compridas, veja: “ Se em algum momento eu
decretar que uma nação ou um reino seja arrancado, despedaçado e
arruinado,
e se essa nação que eu adverti converter-se da sua perversidade, então eu me
arrependerei e não trarei sobre ela a desgraça que eu tinha planejado.
E, se noutra ocasião eu decretar que uma nação ou um reino seja edificado e
plantado,
e se ele fizer o que eu reprovo e não me obedecer, então me arrependerei do
bem que eu pretendia fazer em favor dele.
"Agora, portanto, diga ao povo de Judá e aos habitantes de Jerusalém: ‘Assim

27
diz o Senhor: Estou preparando uma desgraça e fazendo um plano contra
vocês. Por isso, converta-se cada um de seu mau procedimento e corrija a sua
conduta e as suas ações’ “, vocês percebam agora, que dentro de um universo
(conjunto) onde uma afirmação generalista onde afirma que Deus ele pode
escolher como ele quer e com a quem ele pode demostrar Tal misericórdia ou
juízo, é possível que haja um conjunto de variantes que possibilitam que Deus
haja dando condições de um relacionamento dinâmico e ativo com a
humanidade, o que Paulo não explicou em romanos o como Deus interage
com sua misericórdia, que talvez para os receptores da época, e que já estava
claro como se dava relação e ai o do porque ele ser mais geral ou
proclamador.

O texto de Jeremias aponta como Deus distribui a suas misericórdias não


somente ao seu povo, mas como as outras nações, realmente não devemos
questionar Deus o que ele faz ou porque estamos dentro de algumas
condições que estão fora da nossa vontade como por exemplo o que no
começo do livro citamos, Ele misericordimente revela e condiciona um
universo onde podemos interagir com a sua soberania e porquê? Não é por
que queremos, pois não temos tal direito ou força, mas pelo seu infinito amor
e graça, ele reparte pouco do seu poder escolha para que nos relacionemos
com ele, a única resposta para tal mistério se revela em seu amor para
conosco, mesmo que ele determine um juízo, Ele usaria do seu arbítrio para
trazer condições de arrependimento para reconsiderar a sua decisão através
de suas promessas revelada , em Jeremias traz a luz que o que estava oculto
para nós ou incompleto e obscuro, onde se pegarmos as declarações isoladas
de Romanos 9 : 18 a 22 teremos uma distorção do texto e perdemos o melhor,
que é o reconhecimento do seu amor quando ele nos condições para nos
relacionarmos com ele e seus atributos.

Então a distribuição de sua misericórdia e dada através de sua soberania, e


ninguém pode questionar o porquê a quem ele distribui, mas também é
verdade que a palavra revela a quem ele quer distribuir a sua misericórdia
provando assim seu amor para com todos.

28
Vasos honra, desonra e ira e Misericórdia.

Continuemos com esses três tipos de Vasos honra, desonrar e ira o que me
mostra o texto são três aspectos diferentes, no caso em que se encontra o
vaso de Ira o juízo já foi preparado, pois o termo ira, sempre aponta para o dia
em que Deus requererá de nós a responsabilidade de dar conta de nossas
atitudes e ações e palavras, aponta para o Juízo final, já com sentença de
condenação pronta para aplicação, os vasos de desonra não pode ser
confundido com o da ira, diferente do outro a esse as possibilidades de
mudanças estão abertas diante da dispensação em que vivemos onde nos dá
recursos para mudarmos e arrependermos é uma situação que pode ser
transitória, o vaso de honra são aqueles que pela purificação da palavra
exercem suas faculdades nos reconhecimento de Deus aponto de se
destacarem nos valores que estão na palavra, mas é uma situação que exige
perseverança até o fim, e o vaso de misericórdia são aqueles que alcançaram
um estágio de eterna santidade com Deus, na sua volta neste caso serão
incapazes de pecar, pois estarão no céu reinando com cristo, então os tipos de
vasos dependeram em qual dispensação estarão, para sua posição e dois deles
podem ser estágios provisórios e outros dois eternos.

No texto de 2 Timóteo 2:20 vemos que Paulo usando os mesmo termos a


Timóteo comparado ao que ele fala em romanos , e abrimos aqui um espaço
para um breve comentário, este livro foi ultimo livro escrito por Paulo, é uma
carta com tom de despedidas e suas últimas recomendações o que diferente
de Romanos onde vemos uma mudança de um Paulo doutor um Paulo mais
polido e pacato, como um pai passando a sua herança de valores para seu
filho, exortando para que continue com sua fé, um fato que percebo nas
cartas de Paulo que ele não se preocupa que alguns termos usados em
algumas cartas sejam explicadas em outras talvez estes termos fossem
comuns na linguagem da igreja da época, então não podemos ler as cartas
separadamente, o que podemos concluir também é que o que temos em
nossas mão são os relatos escritos, mas temos certeza que esses termos eram
comuns em suas pregações e visitas, essas repetições de termos é um recurso
29
pedagógico para a solidificação das sendo assim uma ótima ferramenta, para
renovar a mente com as verdades do evangelho, então ele pode ter usado os
termos em romanos e sem explica-los na forma escrita, pois na forma oral ele
já os tenham explicado e no ultimo momento cita-los em Timóteo como
reforço de suas últimas palavras, vejamos então como aplica os termos sobre
os vasos, chegando assim nas conclusão que eu apresentei na introdução
sobre este tema, como aconteceu no texto sobre jeremias as afirmações
generalizadas ele o fez em romanos, mas vamos ver agora como ele explica de
forma mais especifica o termo vaso:

4Continue a lembrar essas coisas a todos, advertindo-os solenemente


diante de Deus, para que não se envolvam em discussões acerca de
palavras; isso não traz proveito e serve apenas para perverter os
ouvintes.15Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que
não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente a palavra da
verdade.16Evite as conversas inúteis e profanas, pois os que se dão a
isso prosseguem cada vez mais para a impiedade.17O ensino deles
alastra-se como câncer; entre eles estão Himeneu e Fileto.18Estes se
desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição já aconteceu, e assim
a alguns pervertem a fé.19Entretanto, o firme fundamento de Deus
permanece inabalável e selado com esta inscrição: "O Senhor conhece
quem lhe pertence" e "afaste-se da iniquidade todo aquele que confessa
o nome do Senhor".20Numa grande casa há vasos não apenas de ouro e
prata, mas também de madeira e barro; alguns para fins honrosos,
outros para fins desonrosos.21Se alguém se purificar dessas coisas, será
vaso para honra, santificado, útil para o Senhor e preparado para toda
boa obra.22Fuja dos desejos malignos da juventude e siga a justiça, a fé,
o amor e a paz, com aqueles que, de coração puro, invocam o
Senhor.23Evite as controvérsias tolas e inúteis, pois você sabe que
acabam em brigas.24Ao servo do Senhor não convém brigar mas, sim,
ser amável para com todos, apto para ensinar, paciente.25Deve corrigir
com mansidão os que se lhe opõem, na esperança de que Deus lhes
conceda o arrependimento, levando-os ao conhecimento da
verdade,26para que assim voltem à sobriedade e escapem da armadilha
do Diabo, que os aprisionou para fazerem a sua vontade.
30
Antes de citar os termos que queremos ver, ele vem com uma serie de
recomendações para que Timóteo execute, ele aborda aspectos doutrinários e
comportamentais em que o discípulo deveria seguir, no entanto vamos
destacar na responsabilidade em que o jovem deve cumprir e
consequentemente se estende para todo o corpo. Está claro que dentro dos
aspectos das promessas divinas e a áreas de da nossa atuação não é errado
afirma que a responsabilidade humana é de se manter alinhado com os
aspectos doutrinários e comportamentais cristãos, isso se mostra nos
vocativos como: afasta-se, apresente-se, se purificar , quando um desses
requisitos é comprometido somos desqualificados, e ai onde Paulo vai usar os
termos que estamos estudando e consequentemente os mesmo usados em
romanos 9.

Os vasos de honra e desonra, neste caso quem determina qual tipo de vaso
será não é Deus mas a escolha dos homens em relação a sua palavra, o que
confunde as pessoas que se apresentar a ideia que Deus criou o homem para
as qualidades dos vasos isto é preciso criar tipos de homens para que ocupem
os lugares de honra ou desonra então na nascença o seu destino já está
determinado, mas isto é uma falta de sabedoria e observação da própria
relação de Deus e sua criação mostrada nas escrituras, é justamente o oposto,
as qualidades ou os tipos de vaso existem porque o homem veio antes e de
acordo com suas decisões ele foi sendo enquadrado dentro de uma
especificação de comportamento, a única coisa que por necessidade existe
são os preceitos de Deus que condizem com sua pré - existência eterna, mas
onde vamos nos enquadrar a nossa parte?, ele diz aquele que se purificar
dessas coisas, mas que coisas? Os aspectos doutrinários e comportamentais
citados anteriormente, será vaso de honra aqueles que seguirem suas
orientações caso o contrário será para desonra, percebamos a coerência do
relacionamento de Deus com o homem aqui, da mesma forma que foi citado
no profeta jeremias, mesmo Deus tendo o poder para nos criar de forma
robótica, Ele decidiu mesmo dentro condições fechadas criar uma liberdade
ou uma esfera de atuação do homem ao mesmo tempo não ferindo o seu
atributo de soberania. Quem são os vãos de Honra? quem eles escolheu de
antemão, no aspecto da salvação? neste caso são aqueles que decidiram

31
abandonar o pecado e escolher a são doutrina o adjetivo honra serve para
categorizar uma atitude voluntaria diante da ordenança divina, esta casa que
é citada é o universo onde que se encontra todos os homens, passiveis de se
tornarem vasos de honra ou desonra de acordo com suas escolhas,
argumentam-se que isso é obras, de fato é obra no sentido de ação, que
poderia não ter valor nenhum para salvação se Deus não estivesse
determinado estes padrões, mas uma vez que Ele os definiu, não é
prepotência obedecer o que ele falou. O que nos confunde que misturamos
aspectos de um assunto sem colocar na devida ordem de importância ou de
logica bíblica, essas ações não podem ser confundidas como base para
salvação, pois sobre si mesmo o homem nada pode fazer, neste aspecto só
Deus poderia criar a situação necessária para tal atitude e graças a Ele, Ele já o
fez, mas tem outros aspectos que eles nos pede que não existem em nos uma
incapacidade de cumprir e esses qualquer homem pode fazer. Essa ordem dos
fatos promove a cada passo uma liberação de uma nova zona de atuação,
dentro das promessas que Deus fez, então cada homem deve saber em qual
momento se encontra, para recorrer na palavra de Deus a promessa que lhe
assiste e as condições necessárias, terá os beneficio das mesmas. Podemos
encontrar um vaso de honra que acabou de aceitar a jesus, mas outrora ele
era pecado o que lhe restava nesta situação a oração do reconhecimento de
Jesus como senhor, outras promessas lhe estavam presas por que ele não
atendia as condições necessárias, mas esta estava em seu alcance pronta para
ser desfrutada, diferente de um crente mais maduro onde pode desfrutar de
outras promessas devido a sua experiencia (Gálatas 4:1) , isto mostra a beleza
das escrituras onde vemos promessas e ordenanças especificas para cada
grupo definido na bíblia (Judeus, Gentil e Igreja) alcançando toda humanidade
com sua misericórdia.

Quem são esses vasos de ira? que o texto de Romanos afirma que Deus os
preparou a perdição, eu acredito que resposta também se encontra no
próprio texto de Timóteo, Himeneu e Fileto homens que estavam pervertendo
a doutrina, essa classe de pessoas são diferentes de quem não conhecem o

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evangelho, não são os homens naturais que não ouviram as boas novas, são
aqueles que são citados em hebreus 6

4Ora, para aqueles que uma vez foram iluminados, provaram o dom
celestial, tornaram-se participantes do Espírito
Santo,5experimentaram a bondade da palavra de Deus e os poderes
da era que há de vir,6mas caíram, é impossível que sejam
reconduzidos ao arrependimento; pois para si mesmos estão
crucificando de novo o Filho de Deus, sujeitando-o à desonra
pública.

os mesmo que Joao fala para não orarmos referindo-se aos pecados que
são para a morte, estes estão em uma condição onde não tem volta,
preparados para a perdição por causa de seus comportamentos, este
termos preparados segue a mesma linha logica em que falamos no caso
de Faraó, não devemos entender que Deus intencionalmente os fizeram
assim, mas dadas as devidas condições de seus corações se cauterizaram
e suas consciências ficam em um estado inerte, não pela ignorância mas
por conhecer a sã doutrina e experimenta-la e depois conscientemente
abandonar a fé, este se tornaram vasos para ira eles saíram de um estado
de desonra e migraram para uma situação ainda pior, logo foge da nossa
capacidade humana de determinar tal estado de uma pessoa, mas para
exame próprio existem alguns indicadores como citados em hebreus e em
Timóteo que apontam para este estado nos alertando para que não
façamos a mesma coisa.

O que é importante é olhar que no decorrer do texto de Timóteo ele fala,


para que o mesmo ore para que Deus lhe conceda arrependimento, quem
são esses? São os que seguem o mesmo o caminho e de Himeneu e Fileto,
esse arrependimento não esta direcionado aos homens comuns, mas o
contexto aponta para os que seguem esse caminho de perversão, que
estão com a mente cauterizada, é só Deus pode operar de forma
interventiva, diferente da condição do homem comum por mais que
estejam em pecado existe condições na palavra que garante uma
aproximação necessária a sua consciência não experimentou as

33
benevolências da palavra a sua rejeição entra é uma categoria diferente
de quem já vivenciou o evangelho e neste caso a bíblia garante promessas
para tal situação.
E como se cauterizaram ? eles conheceram o evangelho, os poderes do
mundo vindouro, provaram do dom celestial, foram participantes dos
poderes do Espirito Santo, e abandonaram a sua fé, nesta condição Deus
demonstra a sua ira, quando se fala que Deus preparou um vaso para ira
significa que é uma condição de possibilidade Humana em que se pode
estar, no universo que Deus criou é possível que exista tal estado, encarar
as consequências, a determinação soberana é situacional e não pessoal, é
um lugar que quem preencher esses requisitos estão preparados ou
direcionados para tal destino, talvez a única citação direta para quem o
inferno foi preparado e de quem deva ir para lá e quando se refere ao
Diabo e ao seus anjos pois como o próprio Cristo declara que estes já
estão condenados. Percebemos também que existe um princípio no reino
de Deus que é o de ser estabelecido me uma condição, vamos ver que
tanto novo quanto no velho testamento permeia uma lei onde Deus
estabelece um prazo para que determinada condição seja estabelecida a
um homem, essa é uma caraterística que permeia todas as dispensações,
Vemos em Adão, onde o mesmo sendo criado em perfeição não tinha
comido a arvore da vida, dando assim uma condição permanente, vemos
em Jose mesmo tendo um sonho o seu estabelecimento só veio anos
depois, vemos isso em Saul no qual o seu reino não foi estabelecido
mesmo com a promessa que lhe fora dada por Samuel, vemos o caso da
benção paternal no caso de Esaú e Jacó, mesmo que Esaú nasceu
primeiro, ele não estava estabelecido na benção da primogenitura e entre
outras casos o estabelecimento ou não se daria de acordo com o
comportamento naquele período comprobatório, mas como se aplica nos
casos dos vasos? Os vasos de honras e de desonras são as fases em que os
homens se qualificam e que são estão passiveis de mudança a
conservação deste estados os levarão os próximo estagio que são os
vasos de ira ou misericórdia, nesta condição estes estão preparados ou
para a perdição ou para a misericórdia, e serão estabelecido em suas
posições eternamente, a dispensação em que vivemos garante esta
mudança de estado enquanto houver vida ( a não ser no caso de
apostasia) após isso terão que enfrentar cada um as consequências de

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suas posições, ligando a outros texto bíblicos, vemos recomendações que
já citamos anteriormente, o que se entende errado sobre o texto de
Romanos é inversão da ordem do estabelecimento, condições mudanças
permitidas por Deus antes dessa fase, são ignoradas, e ´só focam nas
condições de imutabilidade. Não é importante que chamamos essa era,
era da graça ? período de misericórdia estabelecido por Deus para que o
homem possa aceitar com mansidão a palavra de Deus em sua plenitude
e mude os seus caminhos, quando invertemos essa ordem abrimos
espaço para interpretações equivocadas e distorcidas, podemos resumir
que os vasos de misericórdia são os vasos de honra que foram
estabelecidos por Deus que preparados para essa condição para
participaram da sua gloria eterna, os vasos de ira são os que se manterão
suas condições de desonra por escolha própria e cauterizaram a sua
mente ao ponto de se tornarem irrepreensíveis e iracundos, preparados
para perdição, separado de Deus eternamente, podemos acrescentar
também que os termos usados por Paulo nesses versículos eles
complementam com outras declarações do mesmo, presumimos também
que esses termos eram comum como uma linguagem da comunidade
Crista baseadas na interpretação do velho testamento que o próprio povo
já tinha em mão, então temos um conjunto de variáveis que encorpam a
nossa compreensão. E neste caso é o ponto alto e ápice do texto quando
ele mostra que Deus exerce a sua misericórdia não somente aos judeus,
mas também aos gentios quando ele fala: “24ou seja, a nós, a quem
também chamou, não apenas dentre os judeus, mas também dentre
os gentios?” Essa é a construção logica do livro de Romanos onde
começa, Paulo mostrando o homem como o todo, depois ele divide entre
judeus e gentios, fala do novo nascimento, em romanos 9 ele começa
com uma lamentação para com seu povo, isso porque as tentativas
frustradas de fazer o povo de Israel identificar o messias em Jesus
culminou na abertura do Capitulo, e nesse versículo ele fala que Deus
alcançou os gentios também, que essa eleição como nação judaica, partes
das promessas não os garantiria fugir da ira de Deus, e o contrário
também é verdadeiro o povo gentil não estava garantida a perdição
eterna, mas que podiam participar de mesma forma das misericórdias de
Deus e pôr fim do livro ele fala da igreja que é o local onde estão reunidos
tanto gentios como judeus.

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Não seria errado pensar que todas as declarações como: de que Deus age
como quer, e que estenda a sua misericórdia para quem ele quer, não
seja uma mensagem direcionada aos orgulhosos judeus, que não
aceitavam que a salvação se estendesse aos gentios, é bem cabido a
pergunta retórica quando diz “quem es tu criatura quando pergunta por
que me fizeste assim ? “Por que você judeu pode me questionar se quero
estender a minha misericórdia a outro povo, podemos ver que isso pode
se provado biblicamente:
25Como ele diz em Oseias: "Chamarei 'meu povo' a quem não é meu
povo; e chamarei 'minha amada' a quem não é minha
amada",26e:"Acontecerá que, no mesmo lugar em que se lhes
declarou: 'Vocês não são meu povo', eles serão chamados 'filhos do
Deus vivo.
Ele declara bem veemente isso, provando que Deus estende a sua
misericórdia a um povo desconhecido que não era o Dele, o que na verdade
não é uma mensagem nova, pois desde Gêneses tem sido falado e
demonstrado, agora pensemos se um gentil lesse essa passagem aceitasse as
palavras que estão escritas e se fazer entendido, aquele parte que está latente
no homem em que se é ativada pela palavra, há de se manifestar, pois se Deus
disse, é errado ou impossível alguém acreditar nele? De forma nenhuma. Me
lembro da passagem de Felipe e o eunuco quando o mesmo pede explicação
sobre o texto de Isaias, o que me parece que o poder que lhe faltava era o não
acesso aos livro e a explicação do que já estava evidente, que era a existência
de Cristo naquele momento, não precisou de um poder para crer ou algo mais
além do conhecimento das escrituras, mas as escrituras já carregam em si a
legalidade e o poder para fazer o que foi designada para fazer, quando ele
declarou que chamaria meu povo que não é meu povo, ele abriu uma brecha
na rocha para que qualquer um possa se abrigar, receber os benefícios de suas
promessas, se ele não tivesse falado, de fato nenhuma força da nossa vontade
poderia mover o seu braço em nosso favor, mas glorias a Deus por que ele
falou, pois por sua vontade e palavra encontramos esse acesso, garantindo
assim o uso correto da crença, que é direcionar a confiança a Ele, Mas com
relação a Israel Paulo fala:

27Isaías exclama com relação a Israel: "Embora o número


dos israelitas seja como a areia do mar, apenas o remanescente
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será salvo. 28Pois o Senhor executará na terra a sua sentença,
rápida e definitivamente". 29Como anteriormente disse Isaías:
"Se o Senhor dos Exércitos não nos tivesse deixado descendentes,
já estaríamos como Sodoma, e semelhantes a Gomorra".

Ele diz; mesmo que Deus os tenha elegido, somente o remanescente será
salvo, mesmo Deus prometido coisas grandiosas ao seu povo eleito, Israel,
somente os remanescentes serão salvos, este termo remanescente é aplicado
aqueles que não se dobraram a outros deuses e ficaram firme com a aliança
que fizeram com Deus. Mas por que Paulo usou um texto profético para o
povo de Israel? Para mostrar o juizo para com seu povo escolhido, esta ideia
está dentro de um contexto que ele vem apresentando desde o começo do
capitulo que é este lamento por Israel, mesmo que estes foram detentores da
Aliança, faltavam uma parte para eles fazerem uma parte que estava desde o
início quando estes se aliançou após a saída do Egito.

Responsabilidade Humana

Uma das grandes controversas que se instalou no cristianismo após a


reforma foi o fator obras, no livro vontade escrava de Lutero (que na verdade
aborda o uso da justiça própria) dá um grande exemplo de como os primeiros
reformadores eram averssos a qualquer coisa que o homem fizesse a Deus, tal
atitude demostrava que o homem estava dependendo de si mesmo para
salvação,.

A questão de obras, para os protestantes principalmente os reformados, tem


problemas para lidarem com meritocracia e salvação, faz muito sentido
quando se aplicado há um contexto histórico reformador, que as indulgências
eram passagem pagas, para o céu e de fato é muito difícil descontruir mil anos
de trevas doutrinarias ligado a uma tradição fria e distante da palavra, no livro
de Lutero, vontade escrava, que particularmente descordo do título que
poderíamos mudar, para Justiça Própria do Homem e sua ineficácia, vemos ele
defendendo corretamente os abusos das boas obras para se alcançar a Deus,

37
os abusos que igreja católica fizera no âmbito das indulgencias para salvação,
criando um desequilíbrio por outro lado, qualquer coisa que o homem fizesse
em relação a Deus este estava usando de justiça própria, o que na verdade o
fazer ou capacidade fazer não era o problema, mas sim o coração não
disciplinado no exercício da piedade, que os levaram a acreditar e criar um
falso orgulho de si mesmos, e é certo que não estamos livres des se engano
hoje, podemos pegar um eleito que fielmente não acredita em suas obras,
mas que se orgulha de esta na classe dos escolhidos, revelando assim o
mesmo coração do que outro que praticava as obras para se gloriar, se por um
lado temos, os abusos das boas obras, não podemos cair do outro lado do
precipício negando as escrituras passagens que tratam de recompensas, este
foi um modelo que não foi instituído por homens mas por Deus, e neste caso é
totalmente licito, desde que os meios não substituam os fins.

A distancia ocasionada pela queda só poderia ser reconstruída por Deus e isso
Ele fez, mas a expansão e a demonstração do seu reino se dá pela nossas
ações e isso não anula a graça, ai nos voltamos para aquele axioma citado por
John Wesley, não faço boas para ser salvo, mas faço porque sou salvo, vemos
vários momentos em que Deus demostra recompensas pelos que os homens
fizeram, para com atitudes em conformidade com sua vontade, um exemplo
disso é o caso de Cornélio havia um abismo entre ele Deus, que seria só
preenchido legalmente pelo sacrifício de Cristo e sua aceitação, mas isso não
impedia que suas obras subissem e ficassem na memória de Deus, e a forma
que Deus usou para honrar suas atitudes foi apresentando o evangelho para
que ele fosse salvo, mas o que faz um sacrifico ser justiça própria e trapo de
imundícia como está escrito em Isaias e outro ser aceitável a Deus? Facilmente
podemos nos confundir em um ambiente de culto e olharmos para nos
mesmo em vez para Ele, será que é não uma lição que os querubins olhe
somente para ele enquanto o adoram e não percam o foco em sua própria
beleza, não seguindo assim os caminhos tortuosos do antigo regente celestial
trazendo assim uma lição valorosa em relação a adoração e serviço a Deus. O
termo justiça própria, é um paradoxo de palavras, pois ninguém pode atribuir
justiça a si mesmo, quando se está condenado, mas a terminologia nós mostra
que podemos se perder em nós mesmo em nosso serviço em qualquer estagio

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com Deus desde o nosso nascimento e em encontro com ele até a Gloria e
neste caso só a Palavra e o Espirito pode esclarecer o nosso coração, então o
problema não é quando exercemos a capacidade que nos foi dada na criação,
ou utilizá-la para acreditar nos meios que ele nos dá, mas sim tirar o foco em
Deus e colocar em nós mesmos. A palavra e suas promessas são como guia
para alma do homem, farol em uma noite tempestuosa, quando os ventos de
nossas conscupciencias nos empurrão para os paredões dos cuidados do
mundo, fascinações das riquezas, e os cuidados vida ela vem como farol nos
direcionando e apontando para Deus.

Retornando para Santo agostinho e Pelagio, sofremos porque ambos os


pensadores não exercitaram a piedade entre ambos, e nos faltam peças para
que montemos um cenário para que possamos caminhar de forma pacífica,
mas gloria a Deus pelo o recurso inesgotável de sua palavra que sempre nos
guia de forma confiante. Compreendo perfeitamente a preocupação de
Pelagio a não ferir a responsabilidade do homem, e o que ele enxergava sobre
a depravação total, foi barrada pela falta de habilidade na fala e nas
construções sistemáticas houve falhas ao ponto de ser condenado como
herege, diferente do seu opositor, que ocupa a cadeira de Doutor da igreja
tantos por católicos como protestantes, sobre estruturar melhor suas ideias,
mas o que acontece a mente mais brilhante não conseguirá alcançar os
desígnios de Deus, mas podemos ter um caminho, como o axioma matemático
que diz que a soma das partes é igual o todo, igualmente no corpo de Cristo
ele repartiu de si mesmo todo o poder e autoridade para igreja e cada um tem
em si uma parcela desta unção sacerdotal, na minha percepção, podaria se
pensar em uma união de ambos, da mesma forma que vemos Paulo e
Barnabé, opositores entre si por causa de João Marcos, ao olhar humano e
superficial, mas entendo o braço de Deus que corrige e acolhe ao mesmo
tempo, , imagine dentro do próprio corpo de Cristo, por experencia particular
com amigos tem visões diferentes de mim consegui extrair o puro mel da
comunhão isso trouxe paz para os meus conflitos teológico e consegui
encontrar um caminho, não pense que fui guiado pelo senso do ecumenismo,
mas através de um caminho logico e bíblico, encontrei nas escrituras um
caminho onde tanto Santo Agostinho e Pelagio pudesse andar de mãos dadas,

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falo deles dois pois estes Personificam umas das maiores divisões do meio
protestante, como foi anteriormente apresentado, ambas visões concordam
com termos isolados, como soberania, eleição, predestinação, o crer, o
evangélico entre outros, mas organização deste fatos configuram as
diferenças, mas e triste que não existem os esforços para buscarem a união, a
quem diga que é impossível, mas acredito que que é possível, no entanto em
quanto isso sigamos as recomendações do Apostolo Paulo sobre a consciência
do seu irmão, para não escandalizamos, mas àqueles que tem os corações
desenvolvido no amor, emprestem as suas mentes para o maior
desenvolvimento das doutrinas de Cristo, parece tolo esses aspectos mas esse
pode ser enquadrado um dos maiores motivos de migrações entre as
denominações e por muitas vezes corações são machucados, mais uma vez
deveríamos seguimos o exemplo dos apóstolos que quando Paulo subiu a
Jerusalém para apresentar o evangélico que ele estava pregando,
desconstruiu um ideia equivocada dos Judaizantes, onde Pedro estava receoso
em assumir a presença dos gentios na comunhão da igreja sem que passasse
pelo o judaísmo, este mesmo primeiro pai da igreja cedeu humildemente, aos
argumentos propostos para um ex perseguidor da igreja fechando assim o
primeiro concilio da igreja, nome esse que aponta para a conciliação.

O evangélico o poder Para Salvação.

Reservei ultima parte do capitulo 9 para demostrar o poder do evangelho


para alcançar os perdidos longe da Gloria de Deus, existe um conceito que
discordo um pouco que o evangelho é algo pertencente somente a era da
igreja somente se o sentido for a obra consumada por Cristo, apesar da
palavra ser difundida nesta dispensação o conceito envolvido já era percebido
desde o começo. Deus ao longo dos anos foi convergindo o conceito a único
ponto, que é Cristo, de acordo com efésios todas as coisas convergem até Ele,
podemos que tudo orbita em direção ao cordeiro santo, vemos que pela força
do homem de nada poderia ser feito e isto que penso sobre incapacidade
humana, isto é a limitação dada por Deus a volta para o jardim impossível
agora, perdida a gloriosa presença de Deus que estava selada, por um espada
flamejante e Dois querubins, certamente havia vontade para se voltar a Deus
novamente mas o juízo era expulsão, morte espiritual e depois a física, e pôr
40
fim a morte eterna, se parecemos por ai, certamente o destino como muitos
falam era o inferno de forma direta, havia algo latente dentro do homem, que
reconhecia o poderio de Deus no entanto estavam vetados nada poderiam
fazer, mas Deus falou, isto rompeu o silencio da vergonha e da culpa, aquilo
que só Ele poderia fazer ele o fez por amor e uma pequena centelha rompeu a
certeza de morte para a certeza de redenção pois ele proclamou a primeira
promessa, isto é uma boa nova de evangelho: “E porei inimizade entre ti e a
mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu
lhe ferirás o calcanhar”. Podemos ser certamente ofuscados por vários Juízos
proclamados por Deus aos envolvidos na queda, mas claramente fez todo o
sentido a Eva e Adão, a semente de Eva feriria a serpente não a física, mas a
satanás que estava agora com as chaves da morte e do inferno, e tão certo
disto que quando Eva deu a luz ao menino disse: Alcancei um varão do
Senhor, interpretando parte corretamente da profecia, pois não era aquele
tempo a manifestação do salvador, mas verdadeiramente de si sairia este o
prometido. Quando Deus falou aumentou a abrangência da liberdade Humana
e incapacidade de se mover em sua direção ou os limites imposto pelo pecado
e juízo uma promessa que ele fez agora a humanidade tinha onde encontrar
abrigo pois Ele decidiu falar e para selar a suas palavras ele faz roupas de um
cordeiro dando um preludio para um futuro a justificação, mesmo e um
estado decaido Deus promoveu um meio de aproximação.

No episódio do Assassinato, quando instituídas as ofertas para o


reconhecimento de Deus, novamente uma nova informação aparece
mostrando que para o homem o pecado sempre esta a porta mas cumpria a
ele dominar, novamente se Ele falou que era possível então é possível, o
comprimento da ordenação com a promessa era que ele seria aceito, mas
uma vez o limite de ação foi aumentado perceba que incapacidade se dá não
por falta de algo no homem até então mas pelos os limites que Deus foi
diminuindo, não foi um poder novo, no homem, mas houve um poder nas
palavras de Deus quando ele liberou a ignorância se desfez e o poder do
engano sobre o homem uma limitação que por não saber que era capaz de
fazer determinada tarefa se , sobre uma autoridade suprema, o problema que
queremos sentir, e de forma que alguns defendem, deus da um poder novo

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para crer, não acredito nisso como é colocado, acredito que todo o que o
homem precisava Deus o colocou no começo de sua criação perfeita, quando
homem pecou ele perdeu a licença de usar pois estava em delito e em justiça,
mas estava la de forma latente, apartir do momento que Deus da liberalidade
e fala para o fazermos ele diz ti libero para fazer há em você já um poder para
corresponder, obvio que ele não retornou ao jardim, mas era certo que havia
uma trilha que poderia ser, caminhada, Por grande parte deste tempo os
relatos era orais pois como os homens viviam muito era possível as coneções
orais da historia estarem bem preservadas, vemos discursões profundas em Jó
por causa de sua condições, conceitos como justiça, recompensas, juízo
mesmo de forma em alguns pontos equivocadas por falta de revelações havia
uma consciência sobre Deus, e novamente um conceito bíblico sobre e
incapacidade humana, quando Jó fala quem me dera que tivesse um mediador
entre mim e Ele para que ponha a mão sobre nos, talves fosse um conceito
antigo sobre um juiz de paz, ou um conciliador, realmente da perpectiva uma
havia uma incapacidade real nas suas indagações, ele conhecia parte do
caracter de Deus, questionou que ele não era homem como nos, mal jo sabia
que algum momento da humanidade o próprio Deus responderia sua oração
vindo como homem para ser o mediador, Jesus como Deus – Homem, mesmo
dentro de um campo de limitação em Thiago fala sobre jó:” Eis que temos por
bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó, e vistes
o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e
piedoso.” Tiago 5:11 Essa paciência se dá como é um poder novo, não mas a
informação que Ele tinha sobre Deus, nas vivencias humanas e as tradições
orais que passaram de pai para filho, deram a ele uma imagem na qual ele
podia se apegar, e Deus se gradou, como diz em Hebreus 11, “Aquele que se
aproxima de Deus, creia também que Ele é galardoador daqueles que o
buscam”, mas quem o busca? É um movimento especial de Deus? Não, nada
além da palavra concedida aos homens, se Ele não quisesse salvar a todos,
porventura o mesmo ocultaria seus planos? Toda vez que Ele fala é liberado
um parte do conhecimento de si mesmo e qualquer um que ouviu possa se
agarrar as promessas e desfrutar das bens aventuranças, no próprio livro de
Romanos vemos que os homens são indesculpáveis, porque o pecado não nos
tornou insessiveis para perceber Deus, e ainda mais no começo da
42
Humanidade onde as informações estavam bem próximas e atualizadas, isso
torna o pecador desses mais terríveis, Paulo nunca afirmou uma incapacidade
de Crer, desses muito pelo contrario reconhece o contrario são indesculpáveis
por terem a possiblidade de se curvarem diante de Deus mas não o fizeram,
antes seguiram suas carnes, não observaram a recomendação dada a Caim,
falando sobre os registros, quando o conceito de Deus estava se
desvanecendo apenas a um Deus de antepassados, Ele se manisfesta no livro
de Exodo com milagres, agora manda registrar desde Geneses até aquele
momento a sua aliança, mais uma vez ele falou, e agora manda registrar,
temos o relato oral e escrito, onde agora pode-se carregar para qualquer
lugar, sem perder o conteúdo essencial, acredito que um Deus queira reter a
salvação apenar alguns, amplie a sua comunicação através da escrita, e
sabendo que homem dentro de si, busca pouso para a alma sedenta, qualquer
um que pegar e ler saberá de sua condição separada de Deus, mas que ele se
compadece de sua criação, agora vemos o povo de Deus sempre retornando
para a sua lei como fonte de fé e de Aliança, mais uma vez foi ampliada o raio
de ação do homem, adão não podia voltar a arvoré da vida, mas agora existe
um santo dos santos, que de forma alegórica tem dois querubins sobre a arca,
da mesmo forma no jardim, e agora o caminho proibido ganha mais uma
iberação uma vez por ano eles tem a experiencia de em contacto com a
presença limitado sim, mas mais abrangente que Adão, através de sacrifício
eles pela fé naquilo que Deus falou podia ter seus pecados perdoados e acesso
aquela presença perdida, na verdade no monte sinai o povo se recusou a falar
com Deus, quando instituiu o sacerdócio Ele confessou a Moises que queria
falar face a face com o povo como fizera com líder dos Judeus mais uma vez o
acesso tinha sido liberado, mas o povo escolheu outra coisa não por uma
incapacidade de não fazer mas usaram a própria capacidade de escolha para
se esconderem de Deus, como poderia fazer diferente escolhe-lo. Chegamos
um ponto em Davi que este rompeu dentro de uma aliança inferior a mover a
Deus com seus salmos, ao ponto de muitos deles visivelmente na mudança no
tom do texto que ele começou profetizar sobre Cristo e sue reino, e de sua
morte ressureição, sobre as alianças que eles fariam com outras nações,
ampliando assim o alcance da nossa fé, os limites daquilo que poderíamos
crer, por ventura isso não é o evangelio, promessas em que os próprios
43
apotulos usaram como prova de seu Testumunho sobre o Cristo, pois se Deus
falou, eles podiam acreditar e crer que iria acontecer, depois vemos os
profetas se levantando com novas promessas, sobre colocar um espirito novo
em nos, abrangeu agora uma nova modalidade uma mudança de natureza,
anteriormente não estava prometido, até aquele momento homem olha para
si mesmo como diz em hebreus eles tinha já fé, mas não alcaçaram a
promessa mais sublime, pois as condições desta nova fase só seriam
estabelecida com a morte dos Cordeiro, mas nem por isso a falta desse esse
espirito novo os empediam de Crer, esta lá em hebreus, muitos creram pois
daquilo que e Deus já tinha liberado eles se agarraram ao ponto de morrerem,
terem mortos ressuscitados, saírem de covas de leões, orarem e pararem o
sol, entendam o crer só é limitado pela palavra, ou podemos dizer que minha
fé cresce de acordo com o que conheço a palavra e no caso dos personagens
bíblicos conforme Deus falava, em Isais 53 temos uma das passagens que mais
demonstra o que o messias iria fazer e os benefícios que sua morte traria,
porventura crer naquilo, não nos promovem a desfrutar de tais benção
descritas? Tão simples quanto o eunuco lia e perguntou a Felipe o que o
impedia de se batizar, isto é se imergir nas promessas e fazer uma confissão
de ele cria, Felipe não disse espere um poder, uma força, talvez você não seja
eleito? Mas podem argumentar, mas como ele já era eleito o evangelio foi
pregado só para confirma algo que já era, isso é zombar da própria
configuração que Deus nos criou, a eleição se deu porque Deus permitiu que
as palavras deu aos profetas fossem proclamadas em todas as nações,
palavras como “aquele que cre” apontam para qualquer um aceitar as
palavras como assim as são, após os profetas, na plenitude dos tempo
chegamos agora na maior liberdade de escolha e de avança nesta estrada de
volta para casa, para o Eden, agora com maior diferença a arvore da vida ou
aquilo o que ela concedia escondida e oculta por dois querubins, é manifesta
pelo próprio criador sendo ele a própria vida, habita em nos, como fara
prometido Deus não habitaria em casa feitas por mão de homens, tudo o que
podemos ver homem construiu ou modificou, mas somente o próprio homem
em que Deus colocou as mãos e deu forma, tabernáculo de moises serviu por
um tempo servindo de uma alegoria para o que a presença seria em nos, mas
agora mais uma vez ampliar a nossa fé e vivenciar o que poderia acontecer
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somente com a manifestação do Cristo, na sua cruficação o próprio o verbo
falou com o seu corpo, rasgando o veu do templo de alto a baixo deixando o
caminho livre para o mundo, tudo o que isaias profetizou, tudo o que davi
falou, o que moises instituiu, o que abraão inaugurou, o que jó almeijou, agora
estava sintetizado em Cristo, Ele sendo a razão de todas as coisas, a busula
para a nossa fé para o máximo pontencial, não há restrições, o caminho
totalmente pavimentado, voltamos para a presença de Deus, sem culpa, ele
abriu o caminho totalmente, a historia da fé e do crer e demosntrada pelo
interesse de Deus, abrindo a visão a cada dispensação e a cada aliança,
possibilitando ao homem a cada passo em sua historia ampliar o campo de
sua fé, e agora em Cristo sendo a expressão máxima do Pai e do que Ele
deseja, temos o modelo mais perfeito para a nossa fé, lembremos como é dito
em hebreus: Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas
maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo
Filho,
A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.
O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa,
e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si
mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade
nas alturas; Hebreus 1:1-3

Na introdução do livro de Hebreus destinado a um povo que conhecia aliança,


o escritor aponta para Cristo, Deus falou de muitas formas, através de seus
servos, agora fala através de si mesmo pelo seu Filho expressão exata, o que
estava de forma obscuro e oculto temos agora, uma clara visão de quem Deus
é e de uma vez por todas o caminho está aberto, sendo o ultimo inimigo a ser
vencido é a morte. Um dos maiores evangelistas que para mim influenciaram
foi o presbiteriano Charles Finney, onde o mesmo revolucionou o evangelismo
com uma simples ao perguntar, “quantos querem aceitar ao senhor jesus?”
pergunta largamente difundida em nossas igrejas, era algo novo e ilusitado,
para uma época onde se orava por um avivamento e que a eleição era algo
subjetivo e oculto, sendo que Deus já havia liberado a sua palavra e seu
Espirito trazendo luz para o caminho, Charles Finney percebeu o que homem
deveiria fazer era só aceitar aquilo que Cristo já tinha feito, para ele em sua

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teologia sistemática, a incapacidade humana não era o fato de não poder crer,
pois as volições as estruturas da vontade não foram afetadas pela queda mas
que havia uma limitação imposta por Deus que foi sendo liberada de acordo
com suas alianças, a única coisa que poderia impedir era uma condenação
imediata por parte Deus, mas Gloria Deus! Ele se manifestou com misericórdia
dando condições para que o homem se chegasse a Vida, e vimos um grande
despertar e um grande mover por santidade, antes mesmo de ser cristão o
que chamou atenção do grande pregador era que nas reuniões de orações em
que os crentes participavam eles não criam que suas preces poderiam ser
respondidas oravam somente para obedecer um liturgia, mas quando se
converteu chegou na mesma conclusão que nos fizemos neste livreto, que se
Deus falou, podemos crer da forma que Ele disse, e como sabemos que de
fato era bíblico o pensamento do pregador, os sinais, prodígios e maravilhas
foram marcas que evidenciaram, para ele o papel do pregador era trazer luz
para a mente, para revelar-lhe tudo aquilo que Cristo conquistou através da
Cruz. Finalizamos com os últimos versículos de Romanos Mas Israel, que
buscava a lei da justiça, não chegou à lei da justiça. Por quê? Porque não foi
pela fé, mas como que pelas obras da lei; pois tropeçaram na pedra de
tropeço; Como está escrito: Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço,
e uma rocha de escândalo; E todo aquele que crer nela não será confundido.
Romanos 9:31-33

A falha do povo Israel foi ver os caminhos que Deus promovera, e usarem para
a suas própria gloria, se perderam dentro da própria casa, este é o maior
perdido, e não fizeram pela fé, isto é endureceram suas mentes para o que
estava revelado pelos os profetas, alias mataram seus profetas pois iam de
encontram e seus cultos vazios de consagração e quebrantamento, tendo em
si mesmo uma religião morta, o modo como encaravam a aliança e as
verdades de Deus os levaram e estagio, pois a mesma pedra de escândalo, e a
pedra angular que se ergue toda a igreja, já vi pessoas que acreditam na
doutrina da predestinação de forma desequilibrada, tão orgulhosos quanto ao
povo israel, escondem em si um prazer em si mesmo por serem escolhidos em
deterimento dos condenados, que a oração do fariseu e o publicano, lhes
cairiam bem, aqui há esse outro exemplo de temos dois campos de atuação,

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um mais abrangente e outro restrito, por um lado temos um fariseu aliançado
a Deus pela promessa de Abraão, fazendo parte de uma nação eleita, dentro
de um conjunto de promessas que só era direcionadas a este povo, tranzendo
aqui uma liberdade de crença e fé, e por outro lado temos um publicano
aliançado a um governo corrupto e opressor, mas sua liberdade de fé
restringiasse ao reconhecimento de sua condição de pecador, naquele
momento qual foi o justificado? Segundo Jesus o menos improvável, qual a
diferença da fé dos dois? O objeto de sua comtemplação, um fé em si mesmo
chamaríamos de prepotência, quanto uma fé em Deus chamaríamos de
Virtude ou dependência ao único ser que deva a nossa atenção, o capacidade
de volição estava lá nos direcionamos para onde quisermos, a parte
daabrangencia da nossa fé fica com Deus e isso nos não temos controle,
estamos limitados pelas condições impostas a cada promessa, e neste caso, o
fariseu estava muito mais além do que o publicano, as promessas que
abrangiam a sua vida era muito maior, para o publicano restava-lhe a
promessa para se arrepender, sem sombra de duvidas ele deve ter lido ou
ouvido, sobre um Deus que perdoa os pecados, era única promessa que ele
podia se segurar, pois as outras ele não estava habilitado por sua condição,
mas justamente entender a sua condição não olhou para si mesmo, pois de si
nada podia tirar para agradar a Deus, diferentemente o fariseu confundiu se,
diante de todas promessas e as condições que ele cumpria, que olhou para
dentro de si e adorou a sua própria adoração perdendo o foco em Deus,
esquecendo que outrora ele mesmo foi merecedor de misericórdia, que o que
ele tinha como promessas, Deus havia dado como exemplo para outras
naçãoes prometendo em Abraão seriam benditos todas as outras nações, para
Jesus quem se justificou? Aquele que depositou a sua fé em Deus mesmo com
menos promessas disponíveis dada a condição atual, o publicano de tudo que
tinha foi totalmente entregue a Deus e isto o justificou, e agora podendo
participar juntamente com o fariseu das mesmas promessas que antes estava
desqualificado. As mesmas promessas podem ser pedra angular ou tropeço, é
a chave final está na parte final do versículo, E todo aquele que nela crer não
será confundido e terá a sua bússola a linhada para a direção de certa, pois a
fé não esta em si mesma mas em Deus.

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