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Aprovada por:
Rio de Janeiro
A meus pais,
João e Nini.
- ll -
AGRADECIMENTOS
RESUMO
Abstract
ÍNDICE
RESUMO • • . • . . • • • • • • • • • . • • • • • • • • • • • . . • • • • • • • • • • • • • • • • • iii
ABSTRACT . . . . • • • • • . • . • • . • • • • • . • . . . . . . . • . • . • . • . • • • • • • • iv
1 - INTRODUÇÃO
1.1 - Preliminares .................................. 01
1. 2 - Classificação d.as vigas quanto ao fator a/d ..• 02
1.3 - Modos característicos de ruptura por esforço
cortante em uma viga curta.................... 03
2 - PLANO DE PESQUISA
2.1 - Características das vigas testadas............ 05
2.2 - Esquema de ensaio............................. 06
2. 3 - Instrumentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O7
4 - MATERIAIS E DIMENSIONAMENTO
4 .1 - Materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
4.1.1 - Areia .. ..... .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 21
4.1.2 - Agregado graGdo ....••.....•.•...•..... 21
- Vl -
4.1.3 - Cimento................................ 21
4. 1. 4 - Aço . . . . . . . • . • . . . . . . . . . . . . . • . . . • . • • . . . . . 22
4.1.5 - Concreto............................... 22
4. 2 - Dimensionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
6 - CONCLUSÕES • • • • • • • • • . . • • • • • • • . • • • • • • • • • • • • . • • • • • • • • • • • 64
REFERtNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . . . . • . . • . . . . . . • • • • . . . . • . • 67
NOTAÇÕES ............................................. 70
\
- 01 -
1. INTRODUÇÃO
1.1 Preliminares
1'1 J z
V
z
pois M Nc .z
l
1figura 1
- ------ --------
,figura 2
Vigas curtas ª
d
< 2,5
Para vigas com 1,0 < a/d < ·2, 5 , a ruptura é devida a
açao combinada do momento fletor e do esforço cortante:
a fissura de cisalhamento se propaga para dentro da ·zo
na de compressão da viga, reduzindo a área Útil para ·r.'.:.
sistir às tensões de compressão da flexão, ocorrendo ·en
tão o esmagamento desta área reduzida de concreto.
2. PLANO DE PESQUISA
b - Relação a/ d.
Sua influência já foi mostrada anteriormente (1.2), valendo
lembrar que a denominação "viga curta" é feita com base nessa
relação.
Para se observar o .corrportamento das vigas curtas den
tro de todo o intervalo O < a/ d < ·2, s· , foram fixados os segúi!!
tes valores de a/d, para ambos os grupos A e B: 0,8; 1,2; 1,6;2,0
2 'li-.
~
VIGA
-a d h a b 1
N9 d cm cm cm cm cm
8A - 8B O, 8 30 33 24 15 200
12A - 12B 1,2 40 43 48 20 240
16A - 16B 1,6 40 4- 3 6 4- 20 24-0
20A - 20B ·2 , O 4- o 4- 3 80 20 24-0
24-A - 24-B 2 '4- 4- o 4- 3 96 20 2 4-0
2 . .3 Instrumentação
n
T T
D
0
pJ ~·
LJII
li ,<])\~ li d
li @~ li h
11 @
~-==s==============s==================~
© JI
1 1
placc de reaçao
© Clinõmetros de bolha.
@ Oefletôm etro.
a - Ângulos de rotação.
Medidas feitas com clinômetros de bolha fixados à viga
através de barras verticais de aço, acima dos apoios.
b - Flechas.
Medidas.no meio do vao e dentro dos vaos de corte (sob
as cargas para as vigas 8A e 8B e a 30 cm do apoio para
as demais) com defletômetros de precisão 0,001 cm.
3.1 Introdução
ai
b) ,.,-Nc
1
1
1
'
- ·12 -
Trajetórias de compressão.
- - - - Trajetórias de trccão.
p p
Foi observado porem que esta açao de arco (arch action) nao oc·or
repara toda a classe de vigas. Quando a fissura de cisalhamento
aparece, a viga pode romper ou pode suportar aumentos adicionais
na força cortante, atingindo a ruptura com uma carga bem maior
que a de fissuração. Este comportamento depende principalmente da
razao a/d, da maneira pela qual a carga é aplicada e da grandeza
da zona comprimida da viga.
Pode-se assim fazer uma importante divisão das vigas em
duas classes quanto à sua resistência à força cortante:
a - Vigas curtas.
Quando a/d< 2,5 e o carregamento é feito diretamente, a
resistência da viga não se esgota ao surgir a primeira
fissura de cisalhamento. Devido à ação de arco a viga
irá romper com cargas acima da carga de fissuração.
- 15 -
b - Vigas esbeltas.
Quando a/ d > 2, 5 a viga rompe, geralmente, ao ser atin·gi:_
da a carga que provoca a primeira fissura de cisalhamen
to. Portanto não se observa a ação de arco nas vigas ·es
bel tas.
Vigas curtas carregadas indiretamente (através de con·so
los laterais, por exemplo) também se comportam como vi
gas esbeltas, nao apresentando a ação de arco (24,25).
p
oi b)
r - ,-----"""""') /
1 -· ',
1 -- - /
1 -- :
~-'-----.J'
a - ~
"
tra~õo
4. MATERIAIS E DIMENSIONAMENTO
4.1 Materiais
4.1.1 Areia
a. Granulometria:
a. Granulometria:
Porcentagem absorvida em
volume absoluto . . . . . . . . . . . . . . . . 6,3%
Porcentagem absorvida em
volume aparente . . . . . . • . . . . . . . . . 3,9%
4. 1. 3 Cimento
Na confecção do concreto foi empregado o cimento tipo
Portland, marca Mauá.
- 22 -
4.1.4 Aço
A armadura longitudinal das vigas foi executada em aço
da categoria CA-50A. Dos ensaios à tração das amostras obtiveram-
-se os resultados agrupados na Tabela 2 e os diagramas tensão-·de
formação mostrados nas figuras 10.a e 10.b.
~ ~ Área f f E E
y s r s
Aço
pol. cm. cm 2 kgf/cm 2 kgf/cm 2 % tf/cm 2
4.1.5 Concreto
GRUPO A:
t
1
t
0,5 ,,o
Deformação (%)
!5000
N
E
-"'
~
""
"'e
{!!
.
o
1000
o 0,5 ,,o
D eformaçõo (%)
GRUPO B:
1: AR: B
Brita: B = K ( M + 1) = 3 , 4 5
150
-
"eu
-
'..."' ICO
2
50 E c = 125.000 kQf/cm
o 0,05 0,1
Deformaçao ( % )
150
. E
-"'
-:::
""' 100
o 0,05 0,1
Deformo~áo { % )
OBS.:
O CEB-FIP 1970 (11) na sua recomendação R.12,221 permite cal
cular o módulo de deformação longitudinal tangente dos concretos
leves pela fórmula:
E c = 6000 V y
c
3
• fc
4.2 Dimensionamento
•
- 28 -
p p
a a
1 r~ ("'\
1 L_____________ J
0,2 fc
".ri
'>:,
":,
.•
2P 3/J
M/V.d =a/d
Fig. 15 - Modos de ruptura por cortante em vigas curtas com 1,5 < a/d< 2,5.
_ OBSERVAÇ1'.lES:
V V
c u
A
s
VIGA p - MODO DE RUPTURA
bd
kgf/cm 2 tf tf
U<) associada com esmagamento da zona comprimida e tração na borda superior devido a éom
pressão excêntrica.
a - Concreto
b - Aço
18
16
oo, e w
.e
0
ex,
UJ 6
-
Trae.
comprimida (E.e )
Trac.
FiQ.17 -Diagramas esforço cortante - deformaçao ne concreto da face comprimida, dentro do vdo de corte.
-=---=.,,r___.=~~··-
20 20
16 16
12 12
8 8
4 V8A 4 V8B
(a/d= 0,8) (a/d =O,B)
o o
1000 2000 3000 1000 2000 3000
20 20
16 16
12 12
8 - - - - Vc 8
4 Vl2A 4 Vl6A
(a/d= 1,2) (a/d =1,6)
20 20
16 ; 16
.,
12
-
!?~
e
12
o
____vc "
8 g. e
-
~
o
V,
4 V20A "' 4
V24A
(a/d= 2,0) (a/d =2,4)
12
:'
:'' /
/ / /
,,,· /
''
"-
o
~ 10 ,:' /
,
,/ /
,,,,/
o
u
'
/
o 8
/,' /_ ,//
"'o // :''/
-~
....
~
6 //
vc
/
.:,,,-
vc
/..-
iÍ --
-::.--
// / Vc
4 l / /
/ /, /
2
b !J i
o 2 3 4 5 6 o 2 3 4 5 6 o 2 3 4 5 6
Flechas (millmetros)
A k V FLECHAS
VIGA n-=E IE - s
p---
X
s c b.d Calculada Medida
Calculado tf cm
cm
E • (d - x) • z
s
sendo:
X = kX . d
e
z = 1 . d (1 - k
X
)
3
onde
kx = [2np + (np) 2 J 1
/
2
- np
- 44 -
p
flecha = K.
0,75(EI)II
K = al
2
[ l
3 - 4 (a/1) 2j
24
E
c
rr
c
= com v
l-v 2
= Ec • E c
'
o
N
E VSB (o/d =0,81 t Vl2A (a/d=l,2) V20A (a/d =2,0l
-"'"'
~ 150
fc" 245,9 kgf/cm 2
o
100 fe = 184,0 kgf/cm 2 150 fe= 189,7 kgf/cm 2
"
. 00 /o
/
/
50 o
o
+
/
+
/
,..s
50
+ /
,g A / + o
....."
/
"' / o :;.- ,. B +
.~, " ~
+ cn
AI .,,,..,. o
•
o
. • ,,,,.•,,,,,.A
.,,
4 8 12 16 20 o
... ~-
4
_.•
8
A
12 16 20 o 4
~
.f>o +
.... .... - • • +
8
o+
o+
12 18 20
d
no Estádio III, com z =
1,15
- 48 -
e
l),J. = 0,45 para > 0,015
Twu = O,31/f
c
/p < 0,31/f
c
/1,s kgf/cm2 < 0,20f c
ou
Twu = 0,39~.
c
1), kgf/cm2· onde 1/J = o,so + 0,33p < 1
< 3,s/r
c
psi
Observação importante:
= 8 + 0,06 f kgf/cm 2
'C
N9 de f ft . .ft
c
CRITÍ:RIO -
C. P. kgf/cm 2 kgf/cm 2 f
c
Experimental: HANSON
~
1 2
= 0,5/f+ 175 p . < 0,93/f kgf/cm
c c
bd a/d
ir:c
~ Quando ft nao é especificado, os valores de Twu ooti
dos da fórmula mencionada devem ser multiplicados por
0,85 para concreto de agregado leve+ areia.
1
Twu = = 0,4/f + 149 p - • < o,s/f kgf/cm 2
c c
bd a/d
4/3
Twu 150 (d/a) (psi)
bd
ou
4/3
TW\J.
(d/a) (kgf/cm 2 )
4/3
21,6 (d/a) (kgf / cm 2 )
f VALORES DE Twu(teste)/Twu(calc)
c ._As Twu(teste)
VIGA a/d Pcbd NB-1 CEB-FIP HANSON ACI-318 ZSUTTY
k:gf/cm 2 k:gf/cm 2 1974 1970 1961 1971 1971
Kl = Twu(max) O 2f kgf/cm 2
' c
- 58 -
kgf/cm 2
- s
a/d
kgf/cm 2
kgf/cm 2
a= l,5(K 1-K2)
a
'Twu =-- ,e
a/d
K1 = 0,2f0
:,
ll =0,5 (K 1 - 3K 2 )
> 1---"-j- - A
":,
...li
1,0 2P
a/d
-
u
~
2 1
•1 p = 1,88 % '.,."' P=t,ss%
,,,, 60 60 •\
1 :;;
'>" 40
1
\
.e
':? '\ \
\ 40
..
"" \
\
"
....,"
\
\
\
20 •
' -·--·--·--·--· 20
- --·- ---·---·
2 3 4 5 6 7 a/d 2 3 4 5 6 7 a/d
Leonhardt Kani
100 100
(J)
N ft328 kgf/cm 2 N 10= 150 kgf /cm 2 N
E 80 u
E 80
-
u
ll
60 \
\
,, 60
'>" 40
\ ':? 40
•
" '•
..
" ' '...... .............
. .." 20 ' \
·- ....._ -·---•---•---·
" 20
-- --·--·
2
• 4 5
• 7 a/d 2 • 4 5
• 7 a/d
Fig. 2 2 - Comparacão dos valores aaperirnentaie de Twu com valores calculados pelo método proposto.
-
N
E
o
60
-
'"'
"'
50
fcm= 195kgf/cm 2
..,.e 40
0
0,85(0,2 f e)
'>" 30
- - -- fm = 1,2:3 %
0
":,
... lO 20 0
0,85(0,31~Vp>
10
2 4 a/d
Vigas do Grupo A
60
N
E 50 0
o 0,85 (0,2fc)
-"'
'"' 40
J _____
fcm -- 244 kgf /cm
2
..,
.e,
30 Pm = 1,40 °/o
'> :,
":,
. li
20
10
r
2 4
a/d
Vigas do Grupo B
6. CONCLUSé'.lES
6.1
com E 2 3
c e f c em kgf/cm e y c em t/m , apresentou valores de E,
c
em
média, 25% maiores que os obtidos dos.diagramas tensão-deformação
~
6.2
6. 3
6•4
ft = 8 + 0,06 fc kgf/cm2
6. 5
6.6
REFERtNCIAS BIBLIOGRÃFICAS
16. KANI, G.N.J. - The Riddle of Shear Failure ànd its Solution.
ACI journal, V.61: 441-467, Abr.1964.
21. MONTOYA, P.J. & MESEGUER, A.G. & CABRE, F.M. - HormignÓn Arma
do. 7~ Edición, Editorial Gustavo Gili S.A., Barcelona,1973.
NOTAÇelES
a = coeficiente
s = coeficiente
y = peso específico
E
c = deformação específica do concreto •a compressao
E
r = deformação específica de ruptura do aço
E = deformação específica do aço
s
Et
.
= deformação específica do concreto a tração
\)
= coeficiente de Poisson do concreto
p = taxa geométrica da armadura longitudinal = As / b.d
cr = tensão normal
cr
c = tensão normal de compressao no concreto
cr
s = tensão normal de tração no aço
cr t = tensão normal de tração no concreto
T
w = tensão de cisalhamento convencional = V / b.d
T
wu = valor Último da tensão de cisalhamento da alma = Vu / b.d
4 = diâmetro de uma barra
- 72 -
APl":NDICE
ILUSTRAÇÕES FOTOGRÁFICAS
- 73 -
- -
FOTO 3 - Ensaio 2 compressao simples do concreto na prens2 uni -
versal Amsler- 10 0 tf .
-
FOTO 4 - Detalhe do corpo de prova de concreto rompido a co~pres -
sao simples .
- 75 -
F;up == 226t
FOTO 9 - Vista geral da viga 12A (a/d =l, 2) rompida por esmagamen -
to da biela de concreto .
1.
.
..
• I
1/ J!t li
-
#
·; ·..
.. :. - ..
·,
/ -' ~
l, =. 1(j rr
u
" . '
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...) . f.
~
1 • 1
;-
,\.
•
1)- 11 "l '
.. u- .!
r ~
)
1)
)
._
--J
,
...
..
FOTO 23 - Vista geral da viga 24B (a/d=2,4) rompida por esmagame~
to do concreto ~a zona comprimida , associado co~ perda
parcial da ancoragem da ar~adura longitudinal .
-
FOTO 24 - Vista da outra face da viga 24B notando - se , a esquerda,
o concreto esmagado sob a carga .