Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

Planejamento Avançado 
da Qualidade do Produto 

APQP
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

© SENAI­SP 2011 

Material formatado pela Visão e Ação Consultoria Empresarial para o curso de Planejamento Avançado 
da Qualidade do Produto – APQP da Escola SENAI “Manuel Garcia Filho”, integrante do Programa de 
Formação Continuada. 

Equipe responsável 

Coordenação Geral  Wagner Inarelli 
Coordenação Técnica  Marcos A . Tomazini 
Diagramação e Capa  Ricardo Alves Florindo 
Coorden. Visão e Ação  José Carlos de Souza 
Elaboração  Cláudio Vicente da Silva 

SENAI  Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
Escola SENAI “Manuel Garcia Filho” 
Rua Guatemala, 19 
09941­140 – Diadema ­ SP 

Telefone  (0xx11) 40761888 
Telefax  (0xx11) 40761888 

E­mail  senaidiadema@sp.senai.br 
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Sumário 

Introdução  05 
Matriz de Responsabilidade do APQP  09 
Fundamentos do Planejamento da Qualidade do Produto  11 
1. Planejamento e Definição do programa  15 
2. Projeto e Desenvolvimento do Produto  23 
3. Projeto e Desenvolvimento do Processo  31 
4. Validação  do Produto e do Processo  37 
5. “Feedbacks”, Avaliação e Ações Corretivas  43 
6. Metodologia do Plano de Controle  47 
Apêndices  55 
Referências Bibliográficas  99

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Introdução 

O  propósito  deste  curso  é  divulgar  as  diretrizes  comuns  do  Planejamento  Avançado  da 
Qualidade  do  Produto  (APQP)  e  Plano  de  Controle  desenvolvidos  em  conjunto  pela  General 
Motors,  Ford  e  Chrysler.  Esta  apostila  estabelece  diretrizes  para  um  Plano  da  Qualidade  do 
Produto, o qual servirá de base para o desenvolvimento de produtos e serviços que satisfarão 
os Clientes. O termo “produto” servirá para designar tanto um produto propriamente dito, como 
também  um  serviço.  Da  mesma  forma,  o  termo  “fornecedor”  designará  também  um 
subcontratado.

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Ciclo de Planejamento da Qualidade do Produto 

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Corretiva de 
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Feedback 

Validação do 
Planejar e Definir 
Produto e 
Processo 
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Características Ciclo de Planejamento da Qualidade do Produto 

1º. ­  Planejamento Antecipado ­ Os primeiros 3 estágios são dedicados a um planejamento 
prévio da Qualidade do produto, através da homologação do produto e dos processos.

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2º. ­  A Ação de Implantação ­ O 4º. estágio estabelece duas importantes consequências da 
avaliação de resultados: Determinar se o cliente está satisfeito e garantir a obtenção da 
melhoria contínua.

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Matriz de Responsabilidades 
no Planejamento da 
Qualidade do Produto 

Etapas do Planejamento da  Responsáveis  Manufatura  Fornecedores 

Qualidade do Produto  pelo Projeto  apenas  de Serviços * 

Definição do escopo  X  X  X 

Planejamento e Definição do  X 
Programa 

Projeto e Desenvolvimento do  X 
Produto 

Análise de Viabilidade (“Feasibility”)  X  X  X 

Projeto e Desenvolvimento do  X  X  X 
Processo 

Validação do Produto e do  X  X  X 
Processo 

“Feedbacks”, Avaliação e Ações  X  X  X 
Corretivas 

Metodologia do Plano de Controle  X  X  X 

*Tratamento Térmico, Transporte, Armazenamentos, Tratamentos Superficiais, etc.

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Fundamentos do 
Planejamento da Qualidade 
do produto 

O Planejamento da Qualidade do Produto é um método estruturado de definição e 
estabelecimento das etapas necessárias para assegurar que o produto satisfaça o cliente. O 
objetivo do APQP é facilitar a comunicação com qualquer envolvido para assegurar que todas 
as etapas requeridas serão completadas no prazo. Um APQP efetivo depende do 
comprometimento da Alta Administração da Companhia com o esforço necessário para atingir 
a satisfação do cliente. Alguns dos benefícios do APQP são:

· Direcionar esforços no sentido de satisfazer o cliente.
· Promover uma identificação precoce das mudanças requeridas.
· Evitar mudanças tardias.
· Providenciar a qualidade do produto no prazo e a baixo custo. 

As práticas de trabalho, ferramentas e técnicas analíticas descritas serão descritas em uma 
seqüência lógica para facilitar que sejam seguidas. O ritmo e seqüência reais de execução 
dependerá das necessidades e expectativas do cliente e/ou outras questões práticas . Quanto 
mais cedo puderem ser aplicadas as práticas de trabalho, ferramentas e técnicas analíticas, 
melhor. 

Organize uma equipe 
O primeiro passo do fornecedor no APQP é delegar responsabilidade a uma equipe 
interfuncional. O APQP requer um envolvimento maior que somente o do departamento da 
Qualidade. A equipe básica também deve incluir, como apropriado, representantes da 
engenharia, manufatura, controle de materiais, compras, qualidade, vendas, serviços de 
garantia, subfornecedores e clientes.

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Defina o Escopo (Abrangência) 
É importante que, inicialmente, a equipe de APQP defina as necessidades do cliente, 
expectativas e requisitos. A equipe deve, pelo menos:

· Selecionar um líder de projeto responsável por supervisionar  o processo de planejamento. 
Em alguns casos pode ser vantajoso substituir o líder ao longo do ciclo de planejamento.
· Definir o papel e as responsabilidades de cada área representada.
· Identificar os clientes internos e externos.
· Definir os requisitos dos clientes. (Use a técnica do QFD, se aplicável).
· Selecionar as práticas,habilidades e subcontratações que devam ser adicionadas à equipe, 
bem como aquelas desnecessárias.
· Entender as expectativas do cliente; por exemplo: aspecto (“design”) ou número de testes.
· Avaliar a exeqüibilidade do projeto proposto, requisitos de performance e processos de 
manufatura.
· Identificar custos, ritmo de atividades e restrições que devam ser considerados.
· Determinar a assistência necessária requerida do cliente.
· Identificar o processo ou método de documentação. 

Estabeleça Canais de Comunicação (Equipe) 
A equipe de APQP deve estabelecer canais de comunicação com outras equipes do cliente ou 
de fornecedores. Isto pode incluir reuniões regulares com estas equipes. A extensão dos 
contatos dependerá do volume de assuntos que requererá solução. 

Execute Treinamento 
O sucesso do APQP dependerá de um efetivo programa de treinamento que comunique todos 
os requisitos e desenvolva as habilidades que cumpram as necessidades e expectativas dos 
clientes. 

Garanta Envolvimento entre Cliente e Fornecedor 
O cliente pode iniciar o processo de planejamento da qualidade com o fornecedor. Todavia, o 
fornecedor deve estabelecer a equipe interfuncional para gerenciar o APQP. Os fornecedores 
devem esperar o mesmo desempenho de seus subcontratados.

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Proceda a Engenharia Simultânea 
Engenharia Simultânea é um processo onde as equipes interfuncionais esforçam­se por uma 
meta comum. Refazem a série seqüencial de fases onde os resultados são transmitidos para a 
área seguinte para execução. O objetivo é acelerar a introdução da qualidade do produto 
rapidamente. A equipe assegura que outras áreas ou equipes planejem e executem atividades 
que garantam a meta (ou metas) comum. 

Crie Planos de Controle 
Planos de Controle são descrições escritas dos sistemas para controlar peças e processos. 
Planos de Controle distintos cobrem três fases distintas:

· PROTÓTIPO: Descrição das medições dimensionais e de material e testes de performance 
que ocorrerão durante a fase de protótipo
· PRÉ­SÉRIE: Descrição das medições dimensionais e de material e de testes de 
performance que ocorrerão após o protótipo e antes da produção em regime.
· PRODUÇÃO: Documentação compreendendo as características do produto/ processo, 
controles do processo, testes e sistemas de medição que ocorrerão durante a produção em 
regime. 

Resolva Aspectos Relacionados (Resolução Problemas) 
Durante o processo de planejamento a equipe encontrará projeto de produto e/ou 
processamentos relacionados. Estes aspectos relacionados deverão ser documentados em 
uma matriz, com responsabilidades estabelecidas e prazos. Métodos de solucionamento de 
problemas são recomendados em situações de dificuldade. Técnicas analíticas também 
poderão ser utilizadas como apropriado. 

Estabeleça um Plano de Ritmo de Trabalho (“ Timing Plan” ) 
Após as atividades organizacionais, a primeira coisa que a equipe de APQP deve desenvolver 
é um Plano de Ritmo de Trabalho. O tipo de produto, a complexidade e as expectativas do 
cliente devem ser considerados na seleção dos elementos  que serão planejados e registrados. 
Todos os membros da equipe deverão concordar com cada evento, ação e ritmo (sequência e 
prazos). Um Diagrama de Fases bem organizado deverá listar tarefas, delegações e outros

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eventos. ( O Método do Caminho Crítico pode ser apropriado).  O Diagrama também 
proporciona à equipe de planejamento uma forma consistente de traçar o progresso e ajustar 
agendas de reunião. Para facilitar o reporte do “status”, cada evento deve ter uma data de 
início e de encerramento, com o ponto real de progresso registrado. Relatórios de “status” 
apoiam monitorações do programa com um foco na identificação de itens que requeiram 
atenção especial. 

Planos Relativos ao Diagrama de Fases (“ Timing Chart” ) 
O sucesso de qualquer plano depende de atingir  as necessidades e expectativas do cliente em 
um prazo tal que o custo ainda seja adequado. O Diagrama de Fases e o Ciclo do APQP 
exigem que a equipe concentre seus esforços na prevenção de defeitos. A prevenção de 
defeitos é obtida pela Engenharia Simultânea, executada em conjunto pelas funções de 
Engenharia de Produto e de Manufatura. Equipes de planejamento devem ser preparadas para 
modificar planos de qualidade de  produto, de forma a atingir a expectativa do cliente. A equipe 
de APQP é responsável por assegurar que a seqüência atende ou excede o Plano de Ritmo de 
Trabalho do cliente.

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1 ­ Planejamento e Definição 
do Programa 

Diagrama de Fases do APQP

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INTRODUÇÃO 
Esta etapa orienta no sentido de determinar as necessidades e expectativas do cliente, a fim 
de se definir e planejar um programa da qualidade. A primeira etapa do APQP é garantir que as 
necessidades e expectativas do cliente estão claramente entendidas. Todo o trabalho 
executado deve considerar que os produtos e serviços providenciados sejam melhores que a 
concorrência. 

ENTRADAS ­ RESUMO
· VOZ DO CLIENTE
- Pesquisa de Mercado
- Informações Históricas de Garantia e Qualidade
- Experiência da Equipe

· PLANO DE NEGÓCIOS / ESTRATÉGIAS DE MARKETING

· DADOS DE BENCHMARK DO PRODUTO E DO PROCESSO

· PREMISSAS SOBRE O PRODUTO/PROCESSO

· ESTUDOS DE CONFIABILIDADE DO PRODUTO

· DADOS DE ENTRADA DO CLIENTE 

SAÍDAS (SÃO CONSIDERADAS ENTRADAS NA ETAPA SEGUINTE) ­ RESUMO
· OBJETIVO DE PROJETO

· METAS DE CONFIABILIDADE E QUALIDADE

· LISTA DE MATERIAL PRELIMINAR

· FLUXOGRAMA DE PROCESSO PRELIMINAR

· LISTA PRELIMINAR DE CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS DE PRODUTO E DE 
PROCESSO ­ CEP

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· PLANO DE GARANTIA DO PRODUTO

· SUPORTE GERENCIAL 

1.1­ VOZ DO CLIENTE 
Reclamações, Recomendações, dados e informações obtidos de clientes internos ou externos 
que serão repassados para as características do produto e processo. 

1.1.1­ PESQUISA DE MERCADO
· ENTREVISTAS COM O CLIENTE
· ANÁLISE DE QUESTIONÁRIOS DO CLIENTE
· TESTES DE MERCADO E ANÁLISE DE POSICIONAMENTO
· ESTUDOS DE  QUALIDADE E CONFIABILIDADE DE NOVO PRODUTO
· ESTUDOS DE QUALIDADE DE PRODUTOS CONCORRENTES
· RELATÓRIOS TGR ­ “THINGS GONE RIGHT” (COISAS QUE DERAM CERTO) 

1.1.2­ INFORMAÇÕES HISTÓRICAS DE GARANTIA E QUALIDADE
· RELATÓRIOS TGW ­ “THINGS GONE WRONG” (COISAS QUE DERAM ERRADO)
· RELATÓRIOS DE GARANTIA
· INDICADORES DE CAPABILIDADE
· RELATÓRIOS DE QUALIDADE DOS FORNECEDORES INTERNOS
· RELATÓRIOS DE PROBLEMAS SOLUCIONADOS
· RETORNOS E REJEIÇÕES DE CLIENTES INTERNOS
· ANÁLISES DE PRODUTOS RETORNADOS DE CAMPO 

1.1.3­ EXPERIÊNCIA DA EQUIPE
· PROJETOS PASSADOS DE QFD OU DE OUTRO SISTEMA DE ANÁLISE
· ANÁLISES E COMENTÁRIOS DA MÍDIA: JORNAIS, MAGAZINES, ETC.
· SUGESTÕES E CARTAS DE CLIENTES
· RELATÓRIOS TGR/TGW

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· COMENTÁRIOS DE EMPRESÁRIOS
· COMENTÁRIOS DOS FUNCIONÁRIOS DA LINHA DE FRENTE
· RELATÓRIOS DE SERVIÇOS DE CAMPO
· AVALIAÇÕES INTERNAS USANDO CLIENTES SELECIONADOS
· TESTES DE RODAGEM
· COMENTÁRIOS OU DIRETRIZES GERENCIAIS
· RELATÓRIOS DE PROBLEMA E DE OPINIÃO DE CLIENTES INTERNOS
· REQUISITOS E REGULAMENTOS GOVERNAMENTAIS
· REVISÕES DE CONTRATO 

1.2­ PLANO DE NEGÓCIOS / ESTRATÉGIAS DE MARKETING
· PLANO DE NEGÓCIOS: PODE VIR A ESTABELECER RESTRIÇÕES TAIS COMO RITMO, 
PREÇO, INVESTIMENTO, POSICIONAMENTO DO PRODUTO E RECURSOS EM PESQUISA 
E DESENVOLVIMENTO (P&D) QUE AFETARÃO A DIREÇÃO TOMADA PELA EQUIPE.

· ESTRATÉGIA DE MARKETING: DEFINIRÁ O(S) TIPO(S) DE CLIENTE(S), PONTOS DE 
VENDAS­ CHAVE E CONCORRENTES­CHAVE 

1.3­ DADOS DE BENCHMARK DO PRODUTO E DO  PROCESSO

· PERMITE ESTABELECER METAS DE DESEMPENHO PARA O PRODUTO/PROCESSO

· P&D PODE CONCILIAR BENCHMARK COM IDÉIAS CONCEITUAIS

· ROTEIRO ADEQUADO DE BENCHMARK : 

1.  IDENTIFIQUE OS BENCHMARKS ADEQUADOS 
2.  ANALISE OS MOTIVOS DA DIFERENÇA ENTRE SUA POSIÇÃO ATUAL E A DO 
BENCHMARK 
3.  DESENVOLVA UM PLANO DE AÇÃO PARA ANULAR ESTA DIFERENÇA OU, ATÉ 
MESMO, SUPERAR O BENCHMARK

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1.4­ PREMISSAS SOBRE O PRODUTO / PROCESSO

· SUPONHA CERTOS ASPECTOS, DESIGN OU CONCEITOS DE PROCESSO.

· INCLUA INOVAÇÕES TÉCNICAS, MATERIAIS MODERNOS, AVALIAÇÕES DE 
CONFIABILIDADE E NOVAS TECNOLOGIAS. 

1.5­ ESTUDOS DE CONFIABILIDADE DO PRODUTO

· FREQÜÊNCIA DE REPARO, SUBSTITUIÇÃO DE COMPONENTES DENTRO DE UM 
PERÍODO DETERMINADO OU RESULTADOS DE LONGO PRAZO EM TESTES DE 
DURABILIDADE/CONFIABILIDADE. 

1.6­ DADOS DE ENTRADA DO CLIENTE
· ESTUDOS E REVISÕES JÁ CONDUZIDOS PELO CLIENTE

· UTILIZAR ESTES ESTUDOS PARA DESENVOLVER COM O CLIENTE / FORNECEDOR 
ACORDOS A RESPEITO DE MEDIDAS DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE ( INDICADORES DE 
SATISFAÇÃO ). 

1.7­ OBJETIVO DO PROJETO
· DESDOBRAMENTO DA VOZ DO CLIENTE EM PROPOSTAS DE OBJETIVOS DE 
PROJETO MENSURÁVEIS.

· GARANTE QUE A VOZ DO CLIENTE NÃO SE PERDERÁ AO LONGO DAS ATIVIDADES 
POSTERIORES DE PROJETO. 

1.8­ METAS DE CONFIABILIDADE E QUALIDADE 
Metas globais de confiabilidade podem ser expressas em termos de limites de probabilidade e 
de confiança. Metas de qualidade são objetivos baseados em melhoramentos contínuos; por 
ex: PPM ­ partes por milhão, PM ­ partes por mil, níveis de defeito, redução de refugos, etc. 
Para tanto, deve­se levar em conta:

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· DESEJOS E EXPECTATIVAS DO CLIENTE; EX: AUSÊNCIA DE FALHAS OU ASPECTOS DE 
DURABILIDADE;

· OBJETIVOS PROGRAMADOS;

· BENCHMARKS DE CONFIABILIDADE; EX: CONFIABILIDADE DO PRODUTO 
CONCORRENTE, RELATÓRIOS DE CONSUMIDORES OU FREQÜÊNCIA DE REPAROS 
DURANTE UM CERTO PERÍODO. 

1.9­ LISTA DE MATERIAL PRELIMINAR
· BASEADA NAS SUPOSIÇÕES SOBRE O PRODUTO / PROCESSO

· INCLUI UMA LISTA PRÉVIA DE SUBCONTRATADOS 

1.10­ FLUXOGRAMA DE PROCESSO PRELIMINAR
· DESENVOLVIDO A PARTIR DA LISTA DE MATERIAL E SUPOSIÇÕES DE 
PRODUTO/PROCESSO 

1.11­  LISTA PRELIMINAR DAS CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS DE PRODUTO E DE 
PROCESSO 

CEPP’s são identificadas pelo cliente, além daquelas selecionadas pelo fornecedor através de 
seu conhecimento do produto e processo. Neste estágio, a equipe deverá assegurar que uma 
lista CEPP preliminar, baseada na análise das necessidades e expectativas do cliente, foi 
elaborada. Ela deve incluir,mas não se limitar a:

· SUPOSIÇÕES SOBRE O PRODUTO, COM BASE NA ANÁLISE DE SUAS EXPECTATIVAS 
E NECESSIDADES;

· IDENTIFICAÇÃO DOS REQUISITOS E METAS DE CONFIABILIDADE;

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· IDENTIFICAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS DOS PROCESSOS PRÉVIOS DE 
MANUFATURA;

· FMEA’s DE PEÇAS SIMILARES. 

1.12­  PLANO DE GARANTIA DO PRODUTO 

DESDOBRA AS METAS DE PROJETO EM REQUISITOS DE PROJETO

· REQUISITOS DE CONFIABILIDADE E DURABILIDADE

· REQUISITOS DE NOVA TECNOLOGIA, COMPLEXIDADES, MATERIAIS, APLICAÇÕES, 
AMBIENTES, EMBALAGENS, SERVIÇOS,CONDIÇÕES DE MANUFATURA, OU OUTRO 
FATOR QUE POSSA COLOCAR O PROGRAMA EM RISCO

· INCLUI O DESENVOLVIMENTO DO FMA ­ FAILURE MODE ANALYSIS

· REQUISITOS DOS PADRÕES PRELIMINARES DE ENGENHARIA 

1.13­  SUPORTE GERENCIAL 
O interesse, comprometimento e apoio da alta administração são fundamentais para o sucesso 
da equipe de APQP. A equipe deve manter a administração atualizada sobre a conclusão de 
cada fase do APQP a fim de mantê­la interessada, reforçar seu comprometimento e apoio. 
Atualizações e/ou solicitações de assistência podem ocorrer tanto quanto a equipe desejar. As 
atualizações devem ser formais e em eventos que permitam questionamentos e respostas. A 
participação da Administração em encontros de planejamento da qualidade do produto é vital 
para assegurar o sucesso do programa.

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 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

2­ Projeto e 
Desenvolvimento do 
Produto 

DIAGRAMA DE FASES DO APQP

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 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

INTRODUÇÃO 
Nesta fase do processo de planejamento são estabelecidos os aspectos e características de 
projeto em sua forma quase definitiva. A equipe deverá considerar todos os fatores de projeto 
no processo de planejamento mesmo que o projeto seja de propriedade do cliente, ou parte 
dele. Inclui a etapa de construção de um protótipo, a fim de verificar que o produto ou serviço 
vai de encontro aos objetivos da Voz do Cliente. Um projeto exeqüível deve permitir condições 
de volume e programação da produção e deve ser consistente com a habilidade de atingir 
requisitos de engenharia, qualidade, confiabilidade,custo investido, peso, custo unitário e de 
ritmo de trabalho. Ainda que estudos de confiabilidade e planos de controle sejam inicialmente 
baseados nos desenhos de engenharia e nas especificações requeridas, valiosas informações 
podem ser obtidas de ferramentas analíticas, que ajudam a definir e priorizar as características 
que possam necessitar de controles especiais de produto e processo. 

Aqui o APQP é projetado de tal forma que assegure uma revisão crítica e ampla dos requisitos 
de engenharia e outras informações técnicas. Neste estágio, uma análise preliminar de 
viabilidade será procedida para avaliar os problemas potenciais que poderiam ocorrer durante 
a fase de produção. 

ENTRADAS (SÃO AS SAÍDAS DA FASE ANTERIOR) ­ RESUMO

· METAS DE PROJETO
· METAS DE QUALIDADE E CONFIABILIDADE
· LISTA DE MATERIAL PRELIMINAR
· FLUXOGRAMA DE PROCESSO PRELIMINAR
· LISTA PRELIMINAR DE CARACTERÍSTICAS DE PRODUTO E DE PROCESSO ­ CEPP
· PLANO DE GARANTIA DO PRODUTO
· SUPORTE GERENCIAL 

SAÍDAS DA ATIVIDADE RESPONSÁVEL PELO PROJETO ( SERÃO AS ENTRADAS DA 
FASE SEGUINTE ) ­ RESUMO
· FMEA DE PROJETO (DFMEA)
· PROJETO DE MANUFATURABILIDADE E MONTAGEM
· VERIFICAÇÃO DE PROJETO

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 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

· ANÁLISE CRÍTICA DE PROJETO
· CONSTRUÇÃO DE PROTÓTIPO ­ PLANO DE CONTROLE
· DESENHOS DE ENGENHARIA (INCLUINDO DADOS MATEMÁTICOS)
· ESPECIFICAÇÕES DE ENGENHARIA
· ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAL
· ALTERAÇÕES DE DESENHOS E ESPECIFICAÇÕES 

SAÍDAS DA EQUIPE DE APQP (SERÃO AS ENTRADAS DA FASE SEGUINTE)
· REQUISITOS DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NOVOS, FERRAMENTAS E 
INSTALAÇÕES
· CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS DE PRODUTO E PROCESSO ­ CEPP’s
· REQUISITOS DE CALIBRADORES E EQUIPAMENTOS DE TESTES
· COMPROMISSO DE VIABILIDADE DA EQUIPE E SUPORTE GERENCIAL 

2.1­ FMEA DE PROJETO (DFMEA)
· MANTER CONTINUAMENTE ATUALIZADO COM AS EXPECTATIVAS E NECESSIDADES 
REQUERIDAS PELO CLIENTE
· OPORTUNIDADE DE REVER AS CARACTERÍSTICAS PREVIAMENTE SELECIONADAS 
DO PRODUTO E PROCESSO
· ADICIONAR, MUDAR OU SUPRIMIR CARACTERÍSTICAS, CONFORME NECESSÁRIO
· PREENCHER A LISTA DE VERIFICAÇÃO DO DFMEA. 

2.2­ PROJETO DE MANUFATURABILIDADE E MONTAGEM
· PROCESSO DE ENGENHARIA SIMULTÂNEA QUE OBJETIVA OTIMIZAR O 
RELACIONAMENTO ENTRE A FUNÇÃO DE PROJETO, FABRICAÇÃO E FACILIDADE DE 
MONTAGEM. ENVOLVE TAMBÉM A EQUIPE DO APQP. 

CONSIDERAR PELO MENOS:
· DESIGN, CONCEITO, FUNÇÕES E SENSIBILIDADE A VARIAÇÕES DE FABRICAÇÃO
· PROCESSOS DE FABRICAÇÃO E MONTAGEM
· TOLERÂNCIA DIMENSIONAIS

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 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

· REQUISITOS DE PERFORMANCE
· NÚMERO DE COMPONENTES
· AJUSTES DE PROCESSO
· MANUSEIO DE MATERIAL
· OUTROS FATORES, EM FUNÇÃO DO CONHECIMENTO E EXPERIÊNCIA DA EQUIPE, 
PRODUTO/PROCESSO, REGULAMENTAÇÕES GOVERNAMENTAIS E REQUISITOS DE 
SERVIÇO (ASSISTÊNCIA TÉCNICA). 

2.3­ VERIFICAÇÃO DE PROJETO
· VERIFICA SE AS ATIVIDADE DE PROJETO ESTÃO ATENDENDO OS REQUISITOS DO 
CLIENTE, CONFORME ESTABELECIDO NA ETAPA ANTERIOR. 

2.4­ ANÁLISE CRÍTICA DE PROJETO
· REUNIÕES REGULARES DE ACOMPANHAMENTO COORDENADAS PELA 
ENGENHARIA DE PROJETO DO FORNECEDOR, DEVENDO INCLUIR OUTRAS ÁREAS 
AFETADAS.
· MÉTODO EFICAZ DE PREVENÇÃO DE PROBLEMAS E DESENTENDIMENTOS.
· MECANISMO DE MONITORAÇÃO DE PROGRESSO DO PROJETO
· INSTRUMENTO DE RELATO À GERÊNCIA.
· CONJUNTO DE ATIVIDADES DE VERIFICAÇÃO, SUPERIOR A UMA VERIFICAÇÃO DA 
ENGENHARIA. 

INCLUI AVALIAÇÃO DE:
· CONSIDERAÇÕES SOBRE REQUISITOS DE PROJETO / PROCESSO
· OBJETIVOS DE CONFIANÇA E CONFIABILIDADE FORMAL
· CICLOS DE COMPROMISSO ENTRE COMPONENTES / SUBSISTEMAS / SISTEMAS
· RESULTADOS DE TESTES DE BANCADA E SIMULAÇÕES DE COMPUTADOR
· FMEA’s DE PROJETO (DFMEA’s)
· ANÁLISE CRÍTICA DO PROJETO COM RELAÇÃO A MANUFATURABILIDADE E 
DIFICULDADE DE MONTAGEM
· RESULTADOS DAS VARIAÇÕES DO DELINEAMENTO DE EXPERIMENTOS (DOE) E DE 
MONTAGEM EXECUTADAS
· TESTES DE FALHAS

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· PROGRESSOS NA VERIFICAÇÃO DE PROJETO (MANTER ACOMPANHAMENTO) 

O fornecedor pode manter controle sobre o andamento das atividades de verificação de projeto 
através do uso de um plano ou relatório padronizado, designado como “Plano e Relatório de 
Verificação de Projeto” (DVP&R)

· USADO PELA FORD E CHRYSLER
· DOCUMENTO DE VERIFICAÇÃO DE PROJETO
· INDICA A VALIDAÇÃO DO PRODUTO E PROCESSO, PARA COMPONENTES E 
MONTAGENS. 

2.5­ CONSTRUÇÃO DE PROTÓTIPO ­ PLANO DE CONTROLE
· PLANO DE CONTROLE DO PROTÓTIPO: CONTROLES DIMENSIONAIS, DE MATERIAL 
E FUNCIONAIS DO PROTÓTIPO. 

REVISAR TODOS OS PROTÓTIPOS APLICÁVEIS, A FIM DE:
· ASSEGURAR QUE O PRODUTO OU SERVIÇO ATENDE AOS DADOS ESPECIFICADOS
· GARANTIR QUE FOI DADA ATENÇÃO PARTICULAR PARA AS CARACTERÍSTICAS 
ESPECIAIS DO PRODUTO / PROCESSO.
· UTILIZAR DANOS E EXPERIÊNCIA PARA ESTABELECER OS PARÂMETROS 
PRELIMINARES DE PROCESSO E REQUISITOS DE EMBALAGEM
· COMUNICAR QUALQUER CONCEITO, DESVIO E/OU IMPACTO DE CUSTO AO CLIENTE 

2.6­ DESENHOS DE ENGENHARIA ( INCLUINDO DADOS MATEMÁTICOS )
· INCLUEM CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS (REGULAMENTAÇÕES GOVERNAMENTAIS 
E SEGURANÇA).
· DESENHOS SOB RESPONSABILIDADE DO FORNECEDOR: EQUIPE DE 
PLANEJAMENTO DEVE MANTER O CONTROLE SOBRE OS DESENHOS PARA 
DETERMINAR QUAIS CARACTERÍSTICAS AFETAM O AJUSTE, FUNÇÃO, DURABILIDADE 
E/OU REQUISITOS DE SEGURANÇA REGULAMENTADOS OFICIALMENTE
· A EQUIPE DE PLANEJAMENTO DEVE ANALISAR CRITICAMENTE SEMPRE OS 
DESENHOS, MESMO QUE SEJAM DO CLIENTE.

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· GARANTIR INFORMAÇÕES SUFICIENTES PARA A CONSTRUÇÃO DIMENSIONAL DE 
CADA PEÇA EM SEPARADO.
· IDENTIFICAR AS CONDIÇÕES E CONTROLES DAS SUPERFÍCIES E DOS PONTOS DE 
LOCAÇÃO / APOIO BEM COMO OS CALIBRADORES ADEQUADOS E OUTROS 
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA CONTROLE.
· DIMENSÕES DEVEM SER AVALIADAS PARA GARANTIR EXEQÜIBILIDADE E 
COMPATIBILIDADE COM OS PADRÕES DE FABRICAÇÃO E MONTAGEM.
· GARANTIR QUE A “BASE MATEMÁTICA” É COMPATÍVEL COM O SISTEMA DO 
CLIENTE, PARA QUE HAJA UMA TROCA DE COMUNICAÇÃO EFETIVA. 

2.7­ ESPECIFICAÇÕES DE ENGENHARIA
· REQUISITOS FUNCIONAIS, DE DURABILIDADE E APARÊNCIA
· TAMANHOS DE AMOSTRA, FREQUÊNCIA DE AMOSTRAS E CRITÉRIOS DE 
ACEITAÇÃO. 

2.8­ ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAL
· COMPLEMENTAM OS DESENHOS E ESPECIFICAÇÕES DE DESEMPENHO
· APLICAM­SE ÀS CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS, COM RELAÇÃO ÀS PROPRIEDADES 
FÍSICAS DE PERFORMANCE, DO AMBIENTE E DE ESTOCAGEM. TAMBÉM DEVEM SER 
IDENTIFICADAS NO PLANO DE CONTROLE. 

2.9­ ALTERAÇÕES DE DESENHOS E ESPECIFICAÇÕES
· ONDE REQUERIDO, DEVERÃO SER PRONTAMENTE COMUNICADAS E 
DOCUMENTADAS A TODAS AS ÁREAS AFETADAS 

2.10­  REQUISITOS DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NOVOS, FERRAMENTAS E 
INSTALAÇÕES.
· A PARTIR DO DFMEA, PLANO DE GARANTIA DO PRODUTO E REVISÕES DE PROJETO
· ADICIONAR ESTES ITENS AO DIAGRAMA DE FASES (TIMING CHART)
· CONSIDERAR CAPABILIDADES E DISPONIBILIDADES DENTRO DOS PRAZOS
· MONITORAR A ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES, PARA PERMITIR O TRYOUT DA 
PRODUÇÃO.

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 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

2.11­ CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS DO PRODUTO E DO PROCESSO ­ CEPP’s
· OBTER CONSENSO NA ANÁLISE CRÍTICA E DESENVOLVIMENTO DOS ASPECTOS DE 
PROJETO, ATRAVÉS DA AVALIAÇÃO DAS INFORMAÇÕES TÉCNICAS ­ APOIAR­SE NA 
RELAÇÃO PRELIMINAR DAS CEPP’s.
· REGISTRAR ESTE CONSENSO NO PLANO DE CONTROLE
· APLICAR OS SÍMBOLOS ADEQUADOS PARA CADA MONTADORA (APÊNDICE C)
· APLICA­SE AOS PLANOS DE CONTROLE DO PROTÓTIPO, PRÉ­SÉRIE E PRODUÇÃO
· DEVE HAVER REQUISITOS ESPECÍFICOS DE APROVAÇÃO. 

2.12­  REQUISITOS DE CALIBRADORES E EQUIPAMENTOS DE TESTES
· ADICIONAR ESTES REQUISITOS AO DIAGRAMA DE FASES (TIMING CHART)
· MONITORAR SEU PROGRESSO PARA GARANTIR OS OBJETIVOS 

2.13­  COMPROMISSO DE VIABILIDADE DA EQUIPE E SUPORTE GERENCIAL
· VERIFICAR A VIABILIDADE DO PROJETO
· ESTENDER ESTA VERIFICAÇÃO TAMBÉM PARA PROJETOS DO CLIENTE
· CERTIFICAR­SE QUE O PROJETO PODE SER:
ó Fabricado,
ó Montado,
ó Testado,
ó Embalado,
ó Expedido, 
EM QUANTIDADE SUFICIENTE E A UM CUSTO ADEQUADO AO CLIENTE
· UTILIZAR A LISTA DE VERIFICAÇÃO DE INFORMAÇÕES DE PROJETO
ó Usar como base para determinar questões de discussão para o comprometimento de 
viabilidade da equipe.
· Formalizar o consenso da equipe para o suporte gerencial
ó Usar o “Registro de Compromisso de Viabilidade” ou similar (Apêndice E).

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 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

3­ Projeto e 
Desenvolvimento do 
Processo 

DIAGRAMA DE FASES DO APQP

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 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

INTRODUÇÃO 
Nesta fase de evolução se discute os aspectos de desenvolvimento de um eficaz sistema de 
manufatura e os planos de controle relacionados para se atingir a qualidade dos produtos. As 
questões a serem resolvidas neste estágio do APQP dependerá das execuções bem sucedidas 
das duas fases anteriores. 

ENTRADAS (SÃO AS SAÍDAS DA FASE ANTERIOR) ­ RESUMO
· FMEA DE PROJETO (DFMEA)
· PROJETO DE FABRICAÇÃO E MONTAGEM
· VERIFICAÇÃO DE PROJETO
· REVISÃO DE PROJETO
· CONSTRUÇÃO DE PROTÓTIPO ­ PLANO DE CONTROLE
· DESENHOS DE ENGENHARIA
· ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAL
· ALTERAÇÕES DE DESENHO E ESPECIFICAÇÕES
· REQUISITOS DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NOVOS, FERRAMENTAS E 
INSTALAÇÕES
· CARACTERÍSTICA ESPECIAIS DE PRODUTO E PROCESSO ­ CEPP’s
· REQUISITOS DE CALIBRADORES E EQUIPAMENTOS DE TESTES
· COMPROMISSO DE EXEQÜIBILIDADE DA EQUIPE E SUPORTE GERENCIAL 

SAÍDAS (SERÃO AS ENTRADAS DA FASE SEGUINTE) ­ RESUMO
· PADRÕES E ESPECIFICAÇÕES DE EMBALAGEM
· ANÁLISE CRÍTICA DO SISTEMA DA QUALIDADE DO PRODUTO / PROCESSO
· FLUXOGRAMA DO PROCESSO
· PLANO DE “LAYOUT” DO LOCAL DE TRABALHO
· MATRIZ DE CARACTERÍSTICAS
· FMEA DE PROCESSO (PFMEA)
· PLANO DE CONTROLE DE PRÉ­LANÇAMENTO
· INSTRUÇÕES DE PROCESSO
· PLANO DE ANÁLISE DO SISTEMA DE MEDIÇÃO
· PLANO PRELIMINAR DE ESTUDO DE CAPABILIDADE DO PROCESSO

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32 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

· ESPECIFICAÇÕES DE EMBALAGEM
· SUPORTE GERENCIAL 

3.1­ PADRÕES E ESPECIFICAÇÕES DE EMBALAGEM
· INCORPORAR OS PADRÕES DE EMBALAMENTO DO CLIENTE NAS ESPECIFICAÇÕES
· ASSEGURAR A INTEGRIDADE DO PRODUTO ATÉ O PONTO DE USO 

3.2  ­  ANÁLISE CRÍTICA DO SISTEMA DA QUALIDADE DO PRODUTO / PROCESSO
· ANALISAR CRITICAMENTE O MANUAL DO SISTEMA DA QUALIDADE APLICÁVEL À 
MANUFATURA
ó Considerar necessidades adicionais de controle ou alterações de procedimentos
ó Incluir no plano de controle de fabricação as alterações efetuadas.
· OPORTUNIDADE DE MELHORIA DO SISTEMA DA QUALIDADE ATUAL
· USAR A LISTA DE VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE DO PRODUTO / PROCESSO PARA 
AUXILIAR ESTA VERIFICAÇÃO 

3.3­ FLUXOGRAMA DE PROCESSO
· REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DO FLUXO DE PROCESSO PROPOSTO
· ENFATIZA O IMPACTO DAS VARIAÇÕES DE PROCESSO DEVIDO A:
ó Máquina
ó Material
ó Método
ó Mão­de­Obra
· APLICA­SE DO INÍCIO AO FIM DOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO E MONTAGEM
· AUXILIA A EQUIPE DE APQP FOCAR ONDE CONDUZIR O PFMEA E PLANOS DE 
CONTROLES DESIGNADOS.
· USAR A LISTA DE VERIFICAÇÃO DO FLUXOGRAMA DO PROCESSO PARA AUXILIAR 
SUA AVALIAÇÃO.

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 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

3.4­ PLANO DE “ LAYOUT”  DO LOCAL DE TRABALHO

· DETERMINA O NÍVEL DE ADEQUAÇÃO DE:
ó Instalações
ó Pontos de inspeção
ó Localização das cartas de controle
ó Aplicabilidade de apoios visuais
ó Estações de reparos provisórios
ó Áreas de material não­conformes
· RELACIONAR O FLUXO DE MATERIAL NO FLUXOGRAMA E NO PLANO DE CONTROLE
· USAR A LISTA DE VERIFICAÇÃO DO PLANO DE LAYOUT DO LOCAL DE TRABALHO 
PARA AUXILIAR SUA VERIFICAÇÃO. 

3.5­ MATRIZ DE CARACTERÍSTICAS
· TÉCNICA ANALÍTICA RECOMENDADA PARA VISUALIZAR A RELAÇÃO ENTRE OS 
PARÂMETROS DE PROCESSO E AS ESTAÇÕES DE MANUFATURA. 

3.6­ FMEA DE PROCESSO
· EXECUTADO DURANTE O APQP E ANTES DO INÍCIO DE PRODUÇÃO.
· TÉCNICA DE ANÁLISE E REVISÃO DISCIPLINADA DE PROCESSOS NOVOS OU 
ALTERADOS
· ANTECIPA, RESOLVE OU MONITORA PROBLEMAS POTÊNCIAIS DE PROCESSO
· DOCUMENTO VIVO, QUE PRECISA SER ATUALIZADO DURANTE QUANDO NOVAS 
FALHAS SURGEM
· USAR A LISTA DE VERIFICAÇÃO DO FMEA DE PROCESSO PARA AUXILIAR SUA 
AVALIAÇÃO 

3.7­  PLANO DE CONTROLE DE PRÉ­LANÇAMENTO 
APLICA­SE À ETAPA POSTERIOR AO PROTÓTIPO E ANTERIOR À PRODUÇÃO
· FORMALIZA:
ó As medições dimensionais
ó Os testes de material
ó Os testes funcionais

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34 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

· DEVE SER INCREMENTADO DE CONTROLES ADICIONAIS DE PRODUTO / PROCESSO 
ANTES DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO SER VALIDADO.
· ACUSA NÃO­CONFORMIDADES POTENCIAIS ANTES OU DURANTE AS CORRIDAS 
INICIAIS DE PRODUÇÃO.
ó Inspeções muito freqüentes
ó Muitos pontos de controle durante o processo ou no final
ó Avaliações estatísticas
ó Incrementos de auditorias
· USAR A LISTA DE VERIFICAÇÃO DO PLANO DE CONTROLE PARA AUXILIAR SUA 
VERIFICAÇÃO 

3.8­ INSTRUÇÕES DE PROCESSO
· DE COMPREENSÃO SIMPLES
· NÍVEL DE DETALHAMENTO SUFICIENTE
· APLICÁVEL A TODO PESSOAL OPERACIONAL ENVOLVIDO DIRETAMENTE
· DESENVOLVIDAS COM BASE EM:
ó FMEA’s
ó Planos de controle
ó Desenhos de engenharia, especificações de desempenho, padrões industriais.
ó Fluxograma de processo
ó Plano de “layout” do local de trabalho
ó Matriz de características
ó Padrões de embalamento
ó Parâmetros de processo
ó Experiência e conhecimento dos funcionários nos processos e produtos
ó Requisitos de manuseio
ó Operadores do processo
· INSTRUÇÕES DE PROCESSO DEVEM INCLUIR PARÂMETROS DE “SETUPS” 
EX: VELOCIDADES, CICLOS OU AVANÇOS DE MÁQUINAS
· DEVEM SER FACILMENTE ACESSÍVEIS AOS OPERADORES / SUPERVISORES

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3.9­ PLANO DE ANÁLISE DO SISTEMA DE MEDIÇÃO
· INCLUI, NO MÍNIMO, RESPONSABILIDADES PARA GARANTIR:
ó Linearidade do instrumento
ó Exatidão
ó Repetibilidade
ó Reprodutibilidade
ó Correlação com calibradores­duplicata 

3.10­  PLANO PRELIMINAR DE ESTUDO DE CAPABILIDADE DO PROCESSO
· USAR COMO BASE AS CARACTERÍSTICAS IDENTIFICADAS NO PLANO DE CONTROLE 

3.11­  ESPECIFICAÇÕES DE EMBALAGEM
· CONSIDERAR O EMBALAGEM INDIVIDUAL DO PRODUTO, INCLUINDO PARTES 
INTERIORES.
· USAR PADRÕES DE EMBALAGENS OU REQUISITOS GERAIS DE EMBALAGEM DO 
CLIENTE CONFORME APROPRIADO
· ASSEGURAR QUE AS CARACTERÍSTICAS DOS PRODUTOS E SEU DESEMPENHO 
NÃO SE ALTEREM DURANTE O EMBALAMENTO, TRANSPORTE E DESEMBALAMENTO.
· DEVEM SER COMPATÍVEIS COM TODOS OS EQUIPAMENTOS DE MANUSEIO DE 
MATERIAIS, INCLUINDO ROBOTS. 

3.12­  SUPORTE GERENCIAL
· APRESENTAR UMA REVISÃO FORMAL PARA REFORÇAR O COMPROMETIMENTO 
GERENCIAL COM A CONCLUSÃO DA FASE DE PROJETO E DESENVOLVIMENTO DO 
PROCESSO
· REQUERER SUPORTE PARA QUALQUER ASSUNTO AINDA PENDENTE

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 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

4­ Validação do Produto e do 
Processo 

DIAGRAMA DE FASES DO APQP

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 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

INTRODUÇÃO 
Esta fase discute os principais aspectos de validação do processo de Fabricação, através de 
uma avaliação de uma produção­piloto (“Trial Run”). Durante a produção­piloto a equipe deverá 
atestar que o plano de controle e o fluxograma de processo estão sendo seguidos e que os 
produtos atendem os requisitos do cliente. Aspectos adicionais deverão ser identificados para 
investigação e resolução prévias às corridas regulares de produção. 

ENTRADAS (SÃO AS SAÍDAS DA FASE ANTERIOR) ­ RESUMO
· PADRÕES DE EMBALAGEM
· REVISÕES DO SISTEMA DA QUALIDADE DO PRODUTO / PROCESSO
· FLUXOGRAMA DO PROCESSO
· PLANO DE “LAYOUT” DO LOCAL DE TRABALHO
· MATRIZ DE CARACTERÍSTICAS
· FMEA DE PROCESSO (PFMEA)
· PLANO DE CONTROLE DE PRÉ­SÉRIE
· INSTRUÇÕES DE PROCESSO
· PLANO DE ANÁLISE DO SISTEMA DE MEDIÇÃO
· PLANO PRELIMINAR DE ESTUDO DE CAPABILIDADE DE PROCESSO
· ESPECIFICAÇÕES DE EMBALAGEM
· SUPORTE GERENCIAL 

SAÍDAS (SERÃO AS ENTRADAS DA FASE SEGUINTE) ­ RESUMO
· PRODUÇÃO DE LOTE­PILOTO (“TRIAL RUN”)
· AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO
· ESTUDO PRELIMINAR DE CAPABILIDADE DO PROCESSO
· APROVAÇÃO DE AMOSTRA DE PRODUÇÃO (PPAP)
· TESTE DE VALIDAÇÃO DA PRODUÇÃO
· AVALIAÇÃO DE EMBALAGEM
· PLANO DE CONTROLE DE PRODUÇÃO
· APROVAÇÃO FINAL DO PLANEJAMENTO DA QUALIDADE E SUPORTE GERENCIAL

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38 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

4.1­ PRODUÇÃO DO LOTE­PILOTO (“ TRIAL RUN” )
· PRODUÇÃO COM O USO DE:
ó Ferramentas de produção
ó Equipamentos de produção
ó Ambiente definitivo, incluindo operadores regulares
ó Recursos normais
ó Ciclo normal de produção
· INICIA A VALIDAÇÃO DA EFETIVIDADE DO PROCESSO DE MANUFATURA
· QUANTIDADE MÍNIMA A PRODUZIR NESTA ETAPA É NORMALMENTE DEFINIDA PELO 
CLIENTE, MAS PODE SER EXCEDIDA PELA EQUIPE DE APQP.
· OS RESULTADOS DO LOTE­PILOTO (PRODUTO) SÃO USADOS PARA:
ó Estudo preliminar de capabilidade do processo
ó Avaliação do sistema de medição
ó Exeqüibilidade final
ó Análise Crítica do processo
ó Teste de validação da produção
ó Aprovação de amostra de produção (ppap)
ó Avaliação de embalamento
ó Capabilidade inicial (“First Time Capability” ­ FTC)
ó Aprovação final do planejamento da qualidade 

4.2­ AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO
· VERIFICAR AS ESPECIFICAÇÕES DE ENGENHARIA IDENTIFICADAS NO PLANO DE 
CONTROLE E AVALIAR SEUS SISTEMAS DE MEDIÇÃO DURANTE OU ANTES DO LOTE­ 
PILOTO. 

4.3­ ESTUDO PRELIMINAR DE CAPABILIDADE DO PROCESSO
· EXECUTADO NAS CARACTERÍSTICAS IDENTIFICADAS NO PLANO DE CONTROLE
· AVALIA O ESTADO DE ADEQUAÇÃO DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial  39 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

4.4­ APROVAÇÃO DE AMOSTRA DE PRODUÇÃO (PPAP)
· CERTIFICAR QUE AS PEÇAS EXECUTADAS A PARTIR DAS FERRAMENTAS E 
PROCESSOS DE PRODUÇÃO ATENDEM OS REQUISITOS DE ENGENHARIA 

4.5­ TESTE DE VALIDAÇÃO DA PRODUÇÃO
· TESTES DE ENGENHARIA QUE VALIDAM OS PRODUTOS FABRICADOS A PARTIR DAS 
FERRAMENTAS E PROCESSOS DE PRODUÇÃO, QUANDO COMPARADOS COM OS 
PADRÕES DE ENGENHARIA 

4.6­ AVALIAÇÃO DE EMBALAGEM
· TESTES DE EXPEDIÇÃO E EMBARQUE EXEQÜÍVEIS PARA AVALIAR A PROTEÇÃO DO 
PRODUTO CONTRA DANOS E FATORES ADVERSOS DE MEIO AMBIENTE 

4.7­ PLANO DE CONTROLE DE PRODUÇÃO
· DESCRIÇÃO ESCRITA DO SISTEMA DE CONTROLE DE PEÇAS E PROCESSOS
· DEVE ESTAR PERMANENTEMENTE ATUALIZADO
· É O RESULTADO NATURAL DO PLANO DE CONTROLE DE PRÉ­SÉRIE
· A PRODUÇÃO NORMAL OFERECE OPORTUNIDADES PARA:
ó Avaliar saídas
ó Revisar os planos de controle
ó Processar mudanças adequadas
· UMA LISTA DE VERIFICAÇÃO PODE SER ÚTIL PARA AUXILIAR ESTA REVISÃO 

4.8­  APROVAÇÃO FINAL DO PLANEJAMENTO DA QUALIDADE E SUPORTE 
GERENCIAL
· A EQUIPE DE APQP DEVE GARANTIR TODOS OS PLANOS DE CONTROLE E 
FLUXOGRAMAS
· A APROVAÇÃO FINAL DEVE SER FORMAL
· EXECUTAR, ANTES DO PRIMEIRO FORNECIMENTO, UMA ANÁLISE CRÍTICA SOBRE:
ó Planos de controle. existência e viabilidade para todas as operações afetadas.

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40 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

ó Instruções de processo. devem conter todas as características especiais especificadas no 
plano de controle e todas as recomendações do PFMEA devem ter sido formalizadas.
ó Equipamentos de testes e calibradores. verificar o uso adequado e  o R&R dos 
equipamentos de testes e calibradores constantes no plano de controle.
· O SUPORTE GERENCIAL DEVE SER ANTERIOR A APROVAÇÃO FINAL DO 
PLANEJAMENTO DA QUALIDADE
· O ATENDIMENTO DOS REQUISITOS DE PLANEJAMENTO DEVE SER EVIDENCIÁVEL
· OBTER SUPORTE DA ALTA ADMINISTRAÇÃO PARA OS ASSUNTOS PENDENTES
· USAR UM SUMÁRIO DO APQP E RELATÓRIO DE APROVAÇÃO FINAL PARA AUXILIAR 
NA EVIDÊNCIA DE UMA APROVAÇÃO FINAL EFETIVA DO PLANEJAMENTO DA 
QUALIDADE.

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial  41
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

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42
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

5­“ Feedbacks” , Avaliação e 

Ações Corretivas 

DIAGRAMA DE FASES DO APQP

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial  43 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

INTRODUÇÃO 
O planejamento da Qualidade não termina com a validação e instalação do processo. Esta fase 
considera as avaliações aplicáveis ao processo de fabricação para qualquer causa comum ou 
especial de variação presente. Também é o momento de se avaliar a efetividade do esforço 
APQP. O Plano de Controle é a base para essa avaliação de produto ou serviço. Dados por 
variáveis ou atributos devem ser avaliados, como ser atendidos os requisitos dos Clientes para 
todas as características, principalmente as especiais. 

ENTRADAS (SÃO AS SAÍDAS DA ETAPA ANTERIOR) ­ RESUMO
· PRODUÇÃO DE LOTE­PILOTO
· AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO
· ESTUDO PRELIMINAR DE CAPABILIDADE DO PROCESSO
· APROVAÇÃO DE AMOSTRA DE PRODUÇÃO (PPAP)
· TESTE DE VALIDAÇÃO DA PRODUÇÃO
· AVALIAÇÃO DE EMBALAGEM
· PLANO DE CONTROLE DE PRODUÇÃO
· APROVAÇÃO FINAL DO PLANEJAMENTO DA QUALIDADE E SUPORTE GERENCIAL 

SAÍDAS ­ RESUMO
· REDUÇÃO DA VARIAÇÃO
· MELHORIA NA SATISFAÇÃO DO CLIENTE
· MELHORIA NA ENTREGA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA 

5.1­ REDUÇÃO DA VARIAÇÃO
· UTILIZAR CARTAS DE CONTROLE OU OUTRAS TÉCNICAS ESTATÍSTICAS
· ANALISAR E PROMOVER AÇÕES CORRETIVAS PARA REDUZIR VARIAÇÕES
· ATACAR TANTO AS CAUSAS ESPECIAIS COMO AS COMUNS
· LEVAR EM CONSIDERAÇÃO OS CUSTOS, O PASSO DAS MUDANÇAS E A 
ANTECIPAÇÃO DAS MELHORIAS PARA ANÁLISE CRÍTICA DO CLIENTE
· REDUÇÃO/ ELIMINAÇÃO DE CAUSAS COMUNS FREQUENTEMENTE REDUZ CUSTOS

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44 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

· O FORNECEDOR NÃO DEVE RELUTAR EM PREPARAR PROPOSTAS BASEADAS NA 
ANÁLISE DE VALOR, VARIAÇÃO DA REDUÇÃO, ETC.
· É PRERROGATIVA DO CLIENTE DECIDIR PELA IMPLEMENTAÇÃO, NEGOCIAÇÃO OU 
EVOLUÇÃO DO NÍVEL DO PROJETO DO PRODUTO.
· PROCEDER A ESTUDOS DE CAPABILIDADE DE LONGO PRAZO 

5.2­ MELHORIA NA SATISFAÇÃO DO CLIENTE
· ATIVIDADES DE PLANEJAMENTO DETALHADAS E DEMONSTRAÇÃO DA 
CAPABILIDADE DO PROCESSO NEM SEMPRE GARANTEM A SATISFAÇÃO DO CLIENTE
ó O produto / serviço deve ser eficaz no ambiente do cliente
· Os estágios de uso do produto / serviço requerem atenção do fornecedor
ó Aqui pode ser avaliada a efetividade dos esforços dispendidos
· POSTURA DE PARCERIA ENTRE CLIENTE E FORNECEDOR PARA SE PROCESSAR 
CORREÇÕES NECESSÁRIAS DOS PROBLEMAS. 

5.3­ MELHORIA NA ENTREGA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA
· CONTINUIDADE DA PARCERIA ENTRE CLIENTES E FORNECEDOR
· MELHORAMENTO CONTÍNUO
· ESTENDER AS CONSIDERAÇÕES DE QUALIDADE, CUSTO E DISTRIBUIÇÃO PARA AS 
REPOSIÇÕES DE PEÇA E OPERAÇÕES DE SERVIÇO
· IMAGEM E PARCERIA DO FORNECEDOR DEPENDE DE SUA CAPACIDADE EM 
CORRIGIR PROBLEMAS PRONTAMENTE
· CLIENTE E FORNECEDOR DEVEM ESCUTAR “A VOZ DO CLIENTE”
· A EXPERIÊNCIA OBTIDA NESTA FASE PROVÊ AO CLIENTE E AO FORNECEDOR O 
CONHECIMENTO NECESSÁRIO PARA RECOMENDAR REDUÇÕES DE PREÇO, ATRAVÉS 
DE:
ó Compactação do processo
ó Redução de inventários
ó Redução dos custos da qualidade
· PROVIDENCIAR UM COMPONENTE OU SISTEMA MELHORES PARA O PRÓXIMO 
PRODUTO.

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6­ Metodologia do Plano de 
Controle

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PLANO DE CONTROLE 
Protótipo  Pré­lançamento  Produção  Contato Chave/Telefone  Data (Emissão)  Data (Revisão) 
Número do Plano de Controle 

Número da Peça/Último Nível de Alteração  Equipe  Aprovação da Engenharia do Cliente/Data  (Se Req.) 

Nome da Peça/Descrição  Aprovação da Planta/ Fornecedor /Data  Aprovação da Qualidade do Cliente/Data (Se Req.) 

Fornecedor/Planta  Código do Fornecedor  OutrasAprovações/Data (Se Req.)  OutrasAprovações/Data (Se Req.) 

Nome do  Máquina, Disp.,  Classif. 

Número  Características  Métodos 
Processo /  Plano de 
da Peça/  Padrão,  Caract. 
Descrição da  Especificação/  Técnica de  Amostra  Método de Controle  Reação 
Processo  Operação  Ferramentas para  Nº.  Produto  Processo  Especial 
Tolerância  Medição 
Manufatura  Tamanho  Freq. 
Produto/Processo  Avaliaçã

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48 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

PLANO DE CONTROLE 
1 
Protótipo  Pré­lançamento  Produção  Contato Chave/Telefone  Data (Emissão)  Data (Revisão) 
Número do Plano de Controle  2  7  10  1 

Número da Peça/Último Nível de Alteração  Equipe  Aprovação da Engenharia do Cliente/Data  (Se Req.) 

3  8  12

Nome da Peça/Descrição  Aprovação da Planta/ Fornecedor /Data  Aprovação da Qualidade do Cliente/Data (Se Req.) 

4  9  13

Fornecedor/Planta  Código do Fornecedor  OutrasAprovações/Data (Se Req.)  OutrasAprovações/Data (Se Req.) 

5  6  1  14 
Nome do  Máquina, Disp.,  Características  Classif.  Métodos 
Número  Proces  Plano de 
da Peça/  Ferramentas, para  Caract. 
C  Especificação/  Técnica de  Amostra  Método de Controle  Reação 
4  Manuf.  Nº.  Produto  Processo  Especial 
Tolerância  Medição 
1 
ocesso  Inventário 
16  1  1  1  2  2  2  Produto/Processo  2  Avaliaçã  Tamanho  Freq.  2  2 
3

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial  49 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

6.1­ VISÃO GERAL 

OBJETIVO
· AUXILIA NA FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE ACORDO COM OS REQUISITOS DE 
QUALIDADE DO CLIENTE.
ó Proporciona uma descrição sumária documentada utilizada para minimizar as variações 
de produto e processo.
ó Deve ser utilizado de forma permanentemente atualizada mantém­se por todo o ciclo de 
vida do produto
ó Formaliza os controles estabelecidos para o produto e processo
· UM MESMO PLANO DE CONTROLE PODE SER APLICADO A UM GRUPO OU FAMÍLIA 
DE PRODUTOS SIMILARES, FABRICADOS A PARTIR DE UM MESMO PROCESSO E 
UTILIZANDO OS MESMOS RECURSOS.
· PODEM SER ADAPTADAS AOS PLANOS DE CONTROLE FIGURAS OU OUTRAS 
FORMAS DE ILUSTRAÇÕES, CONFORME NECESSIDADES ESPECÍFICAS
· INCLUI AS FASES DE RECEBIMENTO, PROCESSO, EXPEDIÇÃO E OUTROS 
REQUISITOS REGULARES PARA ASSEGURAR QUE TODAS AS SAÍDAS DE PROCESSOS 
ESTEJAM CONTROLADAS. 

6.2­ DESENVOLVIMENTO E BENEFÍCIOS
· O DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE CONTROLE DEPENDE DE UM CONHECIMENTO 
PRÉVIO DAS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS AO MELHOR CONHECIMENTO DO 
PROCESSO
ó Fluxograma do processo
ó FMEA’s de projeto e processo
ó Características especiais
ó Experiências adquiridas com peças similares
ó Conhecimento da equipe com o processo
ó Revisões de projeto
ó Métodos de otimização (por ex: QFD, DOE, ETC)
· BENEFÍCIOS DE SE DESENVOLVER E IMPLEMENTAR UM PLANO DE CONTROLE

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50 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

ó QUALIDADE 
O Plano de Controle reduz desperdícios e incrementa qualidade de produto durante projeto, 
manufatura e montagem. Permite uma avaliação cuidadosa do produto e do processo. 
O Plano de Controle identifica as características do processo e colabora na identificação das 
fontes de variação (variações de entrada) que causas variações no produto (variações de 
saída).

ó SATISFAÇÃO DO CLIENTE 
O Plano de Controle foca recursos nos processos e nos produtos relacionados às 
características que são importantes para o cliente. A alocação adequada de recursos nestes 
pontos principais ajuda a reduzir custos sem prejuízo da qualidade

ó COMUNICAÇÃO 
Sendo um documento vivo, o plano de controle identifica e comunica mudanças nas 
características do produto/processo, nos métodos de controle e medições aplicáveis às 
características. 

6.3­ DESCRIÇÃO DOS CAMPOS DO PLANO DE CONTROLE 
(CAMPOS PRINCIPAIS) 

2­  NÚMERO DO PLANO DE CONTROLE: Estabelecer uma numeração que atenda requisítos 
de rastreabilidade, se aplicável. 

4­  NÚMERO DA PEÇA / DESCRIÇÃO: Considere o nome e a descrição do produto / processo 
a ser controlado. 

8­  EQUIPE PRINCIPAL: Considere os nomes e telefones dos responsáveis individuais pela 
preparação do plano de controle em sua última revisão. Uma lista anexa pode ser 
recomendável.

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 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

15­NÚMERO DE PEÇA / PROCESSO: Este número de item é normalmente referenciado a 
partir do fluxograma de processo. Caso haja múltiplas peças (conjuntos), liste cada peça 
individualmente e seus processos. 

16­DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO / NOME DO PROCESSO: Todas as etapas de fabricação de 
um sistema, subsistema ou componentes são descritos no fluxograma do processo. Identifique 
o nome da operação / processo que melhor descreva a atividade que está sendo apontada. 

CARACTERÍSTICAS: Um aspecto distinguível, uma dimensão ou propriedade de um processo 
ou de suas saídas (produtos), que pode ser um dado variável ou de atributo. Apoios visuais 
podem ser utilizados, onde aplicável. 

18­NÚMERO: Referência cruzada com todos os documentos aplicáveis tais como: Fluxograma 
do processo, numeração “Blue Print”, FMEA’s e Croquis (gerados por computador ou não), se 
requerido. 

19­PRODUTO: Características do produto são aspectos ou propriedades de uma peça, 
componente ou conjunto que são descritas em desenhos ou informações primárias de 
engenharia. Devem ser listadas todas as características especiais no plano de controle. 
Adicionalmente, podem ser acrescentadas outras de processo sejam rotineiramente rastreados 
durante as operações normais. 

20­PROCESSO: Características de processo são as variáveis de processo que tem uma causa 
e um efeito relacionados com a características de produto relacionada. Devem ser identificadas 
as características de processo que precisam ser controladas para minimizar a variação de 
produto. Pode haver uma ou mais características de processo listada para cada característica 
de produto. 

21­CLASSIFICAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS: Utilize a classificação 
estabelecida pelo OEM (Owner Engeneering Manager ­ Gerente Responsável de Projeto) para 
designar o tipo de característica especial ou este campo poderá ficar em branco, caso seja 
uma característica não designada. Os clientes utilizam símbolos específicos para designar 
características importantes, tais como aquelas que afetam a segurança, adequação a

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52 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

regulamentos, funcionamento, ajuste ou aparência. Estas características possuem terminologia 
variada:
ó “Crítica”
ó “Chave”
ó “Segurança”
ó “Significativa” 

25­MÉTODO DE CONTROLE: Breve descrição de como a operação será controlada. Basear­ 
se em, por ex., CEP, Inspeção, Dados de Atributo, Dispositivos a prova de erro (automatizados 
e não automatizados) e planos de amostragem. 

26­PLANO DE REAÇÃO: Especifica ações corretivas necessárias para evitar a produção de 
produtos não conformes ou de operações fora de controle. O âmbito destas ações deve, 
normalmente, ser de responsabilidade do pessoal dedicado no próprio processo (operador / 
ajustador ou líder / supervisor). Este campo também pode designar números específicos de 
planos de reação e identificar responsáveis. 

FORMULÁRIO DO PLANO DE CONTROLE PARA CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS 

A coluna descrição / análise lógica inclui todas as características especiais de produto / 
processo concordadas pela equipe multifuncional. Um número sequencial é estabelecido para 
cada característica listada para assegurar que não haja alteração pelo fornecedor quando o 
plano de controle for completado. 

Desenvolva uma base racional para cada característica especial e adicione esta informação na 
lista para esclarecimentos. 

Quando considerar necessário, um formulário suplementar descreverá os pontos de medição e 
as coordenadas. Este formulário, quando utilizado, será considerado uma extensão do plano 
de controle.

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 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

PLANO DE CONTROLE DE CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS (OPCIONAL) 

Protótipo  Pré­lançamento  Produção  Contato Chave/Telefone  Data (Emissão)  Data (Revisão) 

Número do Plano de Controle 
Número da Peça/Último Nível de Modificação  Equipe Principal  Aprovação da Engenharia do Cliente/Data (Se Req.) 

Nome da Peça/Descrição  Aprovação do Fornecedor/Planta/Data  Aprovação da Qualidade do Cliente/Data (Se Req.) 

Fornecedor/Planta  Código do Fornecedor  OutrasAprovações/Data (Se Req.)  OutrasAprovações/Data (Se Req.) 

Nº  Descrição/Análise Lógica  Especificação/Tolerância  Class. Ilustração/Figura 

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54 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

Apêndices 

APÊNDICE A – Listas de Verificação do Planejamento da Qualidade do Produto 

A­1  Lista de Verificação de FMEA de Projeto 
A­2  Lista de Verificação de Informação de Projeto 
A­3  Lista de Verificação para Novos Equipamentos, Ferramentas e  Equipamentos de 
Testes 
A­4  Lista de Verificação da Qualidade do Produto/Processo 
A­5  Lista de Verificação do Plano de Piso de Fábrica 
A­6  Lista de Verificação do Fluxograma do Processo 
A­7  Lista de Verificação do FMEA de Processo 
A­8  Lista de Verificação do Plano de Controle

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial  55 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

A­1 LISTA DE VERIFICAÇÃO DE FMEA DE PROJETO 

Nº. DA PEÇA (INTERNA OU DO CLIENTE)__________________________________________________________________ 

Questão  Sim  Não  Comentários/Ação  Responsáve  Data de 

Requerida  l  Implantação 
1  O SFMEA e/ou DFMEA foi preparado usando o Manual de referência 
FMEA (Potential Failure Mode and Effects Analysis) da General 
Motors/Chrysler/Ford ? 
2  Dados históricos de campanha e garantia foram revisados? 
3  Os DFMEA’s de peças similares foram considerados? 
4  O SFMEA e/ou DFMEA identifica as características especiais? 
5  Características de desenho que afetam os modos de falha com alta 
prioridade de rsico foram identificados? 
6  Ações corretivas apropriadas foram apontadas para os números de 
alta prioridade de risco? 
7  Ações corretivas apropriadas foram apontadas para os números com 
alta severidade? 
8  As prioridades de risco foram revisadas quando as ações corretivas 
foram completadas e verificadas? 

Revisão / Data____________ 
Preparado por:____________

56  SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

A­2 LISTA DE VERIFICAÇÃO DE INFORMAÇÃO DE PROJETO 

Nº. DA PEÇA (INTERNA OU DO CLIENTE)__________________________________________________________________ 

Questão  Sim  Não  Comentários/Ação  Responsáve  Data de 

Requerida  l  Implantação 
A. Geral 
O Projeto requer: 
1  l Novos materiais? 
2  l Ferramental especial? 
3  Análise da variação da instalação da montagem foi considerada? 
4  O Delineamento de Experimentos foi considerado? 
5  Existe um plano para protótipos no local certo? 
6  Um DFMEA foi completado? 
7  Um DFMA foi completado? 
8  Resultados de manutenção e assistência foram considerados? 
9  O Plano de Verificação do Projeto foi completado? 
10  Se sim, ele foi completado por uma equipe multi­funcional? 
11  Todos os testes, métodos, equipamentos e critérios de aceitação 
especificados estão claramente definidos e entendidos? 
12  As características especiais estão propriamente documentadas? 
13  A lista de material está completa?

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial  57 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

14  As características especiais estão propriamente documentadas? 

Revisão / Data____________ 
Preparado por:____________

58  SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

A­2 LISTA DE VERIFICAÇÃO DE INFORMAÇÃO DE PROJETO ­ CONTINUAÇÃO 

Nº. DA PEÇA (INTERNA OU DO CLIENTE)__________________________________________________________________ 

Questão  Sim  Não  Comentários/Ação  Responsáve  Data de 

Requerida  l  Implantação 
B. Desenhos de Engenharia 
15  As dimensões que afetam a forma, função e durabilidade foram 
identificadas? 
16  As dimensões de referência estão identificadas para minimizar o 
tempo de inspeção de “layout”? 
17  Os pontos de controle e dados de superfície são suficientes para o 
projeto de calibradores funcionais? 
18  As tolerâncias são compatíveis com as normas de manufatura 
aceitas? 
19  Existem alguns requisitos especificados que não podem ser avaliados 
usando­se as técnicas de inspeção conhecidas? 
C. Especificações de Desempenho de Engenharia 
20  Todas as características especiais foram identificadas? 
21  A carga de testes é suficiente para prevenir todas as condições, isto é, 
validação de produção e uso final?

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial  59 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

22  Especificações mínimas e máximas de peças manufaturadas foram 
testadas? 
23  Amostras adicionais podem ser testadas quando um plano de reação 
requerer, e ainda conduzir regularmente testes em processo 
programados? 
24  Todos os testes de produto serão feitos internamente? 
25  Se não, será feito feito por um Sub­contratado aprovado? 
26  O tamanho da amostra e/ou frequência de teste especificado é 
exeqüível? 
27  Se requerido, aprovação do Cliente foi obtida para equipamentos de 
teste? 

Revisão / Data____________ 
Preparado por:____________

60  SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

A­2 LISTA DE VERIFICAÇÃO DE INFORMAÇÃO DE PROJETO ­ CONTINUAÇÃO 

Nº. DA PEÇA (INTERNA OU DO CLIENTE)__________________________________________________________________ 

Questão  Sim  Não  Comentários/Ação  Responsáve  Data de 

Requerida  l  Implantação 
D. Especificações de Material 
28  Características especiais de material estão identificadas? 
29  Materiais especificados, tratamento térmico e tratamentos superficiais 
são compatíveis com os requisitos de durabilidade noambiente 
identificado? 
30  Os Fornecedores de material pretendidos estão em uma lista aprovada 
pelo Cliente? 
31  Os Fornecedores de material serão exigidos a prover certificação com 
cada fornecimento? 
32  As características de materiais que requerem inspeção foram 
identificadas? Se sim, 
33  l As características serão verificadas internamente? 
34  l Equipamento de teste está disponível? 
35  l Treinamento será requerido para assegurar resultados exatos? 
36  Laboratórios externos serão usados?

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial  61 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

37  Todos os laboratórios usados são acreditados (se requerido)? 
Os seguintes requisitos de material foram considerados: 
38  l Manuseio? 
39  l Estocagem? 
40  l Ambiente? 

Revisão / Data____________ 
Preparado por:____________

62  SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

A­3 LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA NOVOS EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS DE TESTES 

Nº. DA PEÇA (INTERNA OU DO CLIENTE)__________________________________________________________________ 

Questão  Sim  Não  Comentários/Ação  Responsáve  Data de 

Requerida  l  Implantação 
O projeto de ferramenta e equipamento foi estabelecido para: 
1  l Sistema flexível, isto é, célula de manufatura? 
2  l Trocas rápidas? 
3  l Flutuações de volume? 
4  l À prova de erro? 
Listas foram preparadas para identificar: 
5  l Equipamento novo? 
6  l Ferramenta nova? 
7  l Equipamento de teste novo? 
Critérios de aceitação foram combinados para: 
8  l Equipamento novo? 
9  l Ferramenta nova? 
10  l Equipamento de teste novo? 
11  Um estudo de capabilidade preliminar será conduzido no fabricante da 
ferramenta e/ou equipamento?

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial  63 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

12  Exequibilidade eexatidão de equipamento de teste foram 
estabelecidos? 
13  Um plano de manutenção preventiva está completo para equipamentos 
e ferramentas? 

Revisão / Data____________ 
Preparado por:____________

64  SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

A­3 LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA NOVOS EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS DE TESTES ­ CONTINUAÇÃO 

Nº. DA PEÇA (INTERNA OU DO CLIENTE)__________________________________________________________________ 

Questão  Sim  Não  Comentários/Ação  Responsáve  Data de 

Requerida  l  Implantação 
14  Instruções de “set­up” para equipamento e ferramenta novos estão 
completos e compreensíveis? 
15  Calibradores capazes estarão disponíveis para executar estudos da 
capabilidade preliminar do processo no equipamento da instalação do 
Fornecedor? 
16  Estudos de capabilidade preliminar do processo serão executados na 
planta de produção? 
17  Características de processo que afetam características especiais do 
produto foram identicadas? 
18  Características especiais do produto foram usadas na determinação de 
critérios de aceitação? 
19  Os equipamentos de manufatura tem capacidade suficiente para 
manusear volumes de produção e serviços previstos? 
20  A capacidade de teste é suficiente para proporcionar adequada prova 
de ensaio?

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial  65 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

Revisão / Data____________ 
Preparado por:____________

66  SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

A­4 LISTA DE VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE DO PRODUTO/PROCESSO 

Nº. DA PEÇA (INTERNA OU DO CLIENTE)__________________________________________________________________ 

Questão  Sim  Não  Comentários/Ação  Responsáve  Data de 

Requerida  l  Implantação 
1  A assistência da qualidade assegurada do Cliente ou atividade de 
engenharia do produto é necessitada para desenvolver ou contribuir 
com o plano de controle? 
2  O Fornecedor identificou quem será a ligação de qualidade com o seu 
Cliente? 
3  O Fornecedor identificou quem será a ligação de qualidade com os 
seus sub­contratados? 
4  O sistema da qualidade foi analisado criticamente usando o sistema da 
avaliação da qualidadeda General Motors/Chrysler/Ford ? 
Existem pessoas suficientes identificadas para cobrir: 
5  l Requisitos do plano de controle? 
6  l Inspeção de “layout”? 
7  l Testes de desempenho de engenharia? 
8  l Análise de resolução de problemas? 
Existe um programa de treinamento identificado que:

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial  67 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

9  l Inclua todos os empregados? 
10  l Listas de quem já foi treinado? 
11  l Forneça um cronograma de treinamento? 

Revisão / Data____________ 
Preparado por:____________

68  SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

A­4 LISTA DE VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE DO PRODUTO/PROCESSO ­ CONTINUAÇÃO 

Nº. DA PEÇA (INTERNA OU DO CLIENTE)__________________________________________________________________ 

Questão  Sim  Não  Comentários/Ação  Responsáve  Data de 

Requerida  l  Implantação 
O treinamento foi completado para: 
12  l Controle estatístico do processo? 
13  l Estudos de capabilidade? 
14  l Solução de problemas? 
15  l À prova de erro? 
16  l Outros tópicos como identificados? 
17  Cada operação está estabelecida com instruções de processo que são 
ajustadas ao plano de controle? 
18  Instruções padrão do operador estão disponíveis em cada operação? 
19  Os operadores/líderes de equipe foram envolvidos no desenvolvimento 
das instruções padrão do operador? 
As instruções de inspeção incluem: 
20  l Especificações de desempenho de engenharia facilmente 
entendidas? 
21  l Frequências de teste?

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial  69 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

22  l Tamanhos de amostras? 
23  l Planos de reação? 
24  l Documentações? 

Revisão / Data____________ 
Preparado por:____________

70  SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

A­4 LISTA DE VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE DO PRODUTO/PROCESSO ­ CONTINUAÇÃO 

Nº. DA PEÇA (INTERNA OU DO CLIENTE)__________________________________________________________________ 

Questão  Sim  Não  Comentários/Ação  Responsáve  Data de 

Requerida  l  Implantação 
Os auxílios visuais são: 
25  l Facilmente entendidas? 
26  l Disponíveis? 
27  l Acessíveis? 
28  l Aprovadas? 
29  l Datadas e atualizadas? 
30  Existe um procedimento para implementar, manter e estabelecer 
planos de reação para cartas de controle estatístico? 
31  Existe um efetivo sistema de análise da causa da raiz em uso? 
32  Providências foram tomadas para colocar os últimos desenhos e 
especificações no ponto de inspeção? 
33  Formulários/registros estão disponíveis ao pessoal apropriado para 
registrar resultados de inspeção? 
Providências foram tomadas para colocar o seguinte na operação monitorada: 
34  l Dispositivos de inspeção?

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial  71 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

35  l Instruções de medição? 
36  l Amostras de referência? 
37  l Registros de inspeção? 
38  Providências foram tomadas para certificar e rotineiramente calibrar 
calibradores e  equipamentos de teste? 

Revisão / Data____________ 
Preparado por:____________

72  SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

A­4 LISTA DE VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE DO PRODUTO/PROCESSO ­ CONTINUAÇÃO 

Nº. DA PEÇA (INTERNA OU DO CLIENTE)__________________________________________________________________ 

Questão  Sim  Não  Comentários/Ação  Responsáve  Data de 

Requerida  l  Implantação 
Estudos de capabilidade do sistema de medição requeridos foram: 
39  l Completados? 
40  l Aceitáveis? 
41  Equipamentos e instalações da inspeção de “layout” são adequados 
para prover “layout” inicial e contínuo de todos os detalhes e 
componentes? 
Existe um procedimento para controlar produtos recebidos que identifica: 
42  l Características a serem inspecionadas? 
43  l Frequência de inspeção? 
44  l Tamanho de amostra? 
45  l Locação designada para produto aprovado? 
46  l Disposição de produto não­conforme? 
47  Existe um procedimento para identificar, segregar, e previnir 
embarques de produtos não­conforme ? 
48  Procedimentos de retrabalho/reparo estão disponíveis?

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial  73 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

49  Existe um procedimento para requalificar material reparado/ 
retrabalhado? 
50  Existe um sistema apropriado de rastreabilidade de lotes? 
51  Auditorias periódicas de produtos enviados são planejadas e 
implementadas? 
52  Avaliações periódicas do sistema da qualidade são planejadas e 
implementadas? 
53  O Cliente aprovou as especificações de embalagem? 
Revisão / Data____________ 
Preparado por:____________

74  SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

A­5 LISTA DE VERIFICAÇÃO DO PLANO DE PISO DE FÁBRICA 

Nº. DA PEÇA (INTERNA OU DO CLIENTE)__________________________________________________________________ 

Questão  Sim  Não  Comentários/Ação  Responsáve  Data de 

Requerida  l  Implantação 
1  O plano de piso de fábrica identifica todos os pontos de inspeção e 
processo requeridos? 
2  Áreas para todos os materiais, ferramentas e equipamentos de cada 
operação claramente marcados foram consideradas? 
3  Espaço suficiente foi alocado para todos os equipamentos? 
Áreas de inspeção e processo são: 
4  l De tamanho adequado? 
5  l Adequadamente iluminadas ? 
6  Áreas de inspeção contém equipamentos e arquivos necessários? 
Existem adequados: 
7  l Áreas de concentração para transporte? 
8  l Áreas cercadas? 
9  Pontos de inspeção são logicamente localizados para prevenir 
embarque de produtos não­conformes? 
10  Controles foram estabelecidos para eliminar o potencial de um

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial  75 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

operador, incluir 
11  O material é protegido de contaminação por sistemas de manuseio 
aéreos ou ar? 
12  Instalações para auditoria final foram providenciadas? 
13  Os controles são adequados para prevenir o movimento de material 
recebido não­conforme para o estoque ou ponto de uso? 

Revisão / Data____________ 
Preparado por:____________

76  SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

A­6 LISTA DE VERIFICAÇÃO DO FLUXOGRAMA DO PROCESSO 

Nº. DA PEÇA (INTERNA OU DO CLIENTE)__________________________________________________________________ 

Questão  Sim  Não  Comentários/Ação  Responsáve  Data de 

Requerida  l  Implantação 
1  O fluxograma ilustra a sequência das estações de produção e 
inspeção? 
2  Todos os FMEA’s (SFMEA, DFMEA) apropriados foram 
disponibilizados e usados como ajuda para desenvolver o fluxograma 
de processo? 
3  O fluxograma está ajustado às verificações do produto e do processo 
no plano de controle? 
4  O fluxograma descreve como o produto se movimentará, isto é, por 
transportador (“conveyor”), “containers”, etc.? 
5  O sistema/otimização de puxar foi considerado para este processo? 
6  Providências foram tomadas para identificar e inspecionar produtos 
retrabalhados antes de serem usados? 
7  Problemas potenciais de qualidade devido à manuseio e 
processamento externo foram identificados e corrigidos? 

Revisão / Data____________ 
Preparado por:____________

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial  77 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

A­7 LISTA DE VERIFICAÇÃO DO FMEA DE PROCESSO 

Nº. DA PEÇA (INTERNA OU DO CLIENTE)__________________________________________________________________ 

Questão  Sim  Não  Comentários/Ação  Responsáve  Data de 

Requerida  l  Implantação 
1  O  FMEA de processo foi preparado usando as guias da General 
Motors/Chrysler/Ford ? 
2  Todas as operações que afetam, montagem, função, durabilidade, 
regulamentos governamentais e de segurança foram identificados e 
listados sequencialmente? 
3  FMEA’s de peças similares foram considerados? 
4  Dados históricos de campanha e garantia foram revisados? 
5  Ações corretivas apropriadas foram planejadas e tomadas para 
números de alto risco de prioridade? 
6  Ações corretivas apropriadas foram planejadas e tomadas para 
números de alta severidade? 
7  Os números de risco de prioriodades foram revisados quando uma 
mudança de projeto foi completada? 
8  Os números de alta severidade foram revisados quando uma mudança 
de projeto foi completada? 
9  Os efeitos consideram o Cliente nos termos de operação, montagem e

78  SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

produto subsequente? 
10  Informações de garantia foram usadas com uma ajuda no 
desenvolvimento do FMEA de processo? 
11  Problemas da planta do Cliente foram usados como uma ajuda no 
desenvolvimento do FMEA de processo? 
12  As causas foram descritas nos termos de alguma coisa que possa ser 
fixada ou controlada? 
13  Onde a detecção é o maior fator, providências foram tomadas para 
controlar a causa anterior para a próxima operação? 

Revisão / Data____________ 
Preparado por:____________

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial  79 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

A­8 LISTA DE VERIFICAÇÃO DO PLANO DE CONTROLE 

Nº. DA PEÇA (INTERNA OU DO CLIENTE)__________________________________________________________________ 

Questão  Sim  Não  Comentários/Ação  Responsáve  Data de 

Requerida  l  Implantação 
1  A metodologia do plano de controle refenciada na seção 6 foi usada na 
preparação do plano de controle? 
2  Todos os interesses do Cliente conhecidos foram identificados para 
facilitar a seleção de características especiais do produto/ processo? 
3  Todas as características especiais do produto/processo estão incluídas 
no plano de controle? 
4  O SFMEA, DFMEA e PFMEA foram utilizados para preparar o plano de 
controle? 
5  As especificações de material que requerem inspeção estão 
identificadas? 
6  O plano de controle aplica­se a materiais/ componentes) recebidos 
passando pelo processamento/ montagem incluindo embalamento? 
7  Os requisitos de teste de desempenho de engenharia estão 
identificadas? 
8  Os equipamentos de calibragem e teste estão disponíveis como 
requerido pelo plano de controle?

80  SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

9  Se requerido, o Cliente aprovou o plano de controle? 
10  Os métodos de medição estão compatíveis entre Fornecedor e 
Cliente? 

Revisão / Data____________ 
Preparado por:____________

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial  81 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

APÊNDICE B – Técnicas Analíticas 

ANÁLISE DA VARIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DA MONTAGEM 
Uma análise da variação do desenvolvimento da montagem é uma análise que simula a 
construção de uma montagem e examina acumulação de tolerância, parâmetros 
estatísticos, sensibilidade e investigação “o que se”. 

“ BENCHMARKING”  
“Benchmarking” é uma sistemática de aproximação para identificar padrões por 
comparação. Estabelece entrada para o estabelecimento de metas de desempenho 
mensuráveis, tão bem quanto idéias para o projeto do produto e do projeto do processo. 
Pode também estabelecer idéias para aperfeiçoar processos de negócios e 
procedimentos de trabalho. 

“Benchmarking” de produto e processo deveria incluir a identificação de “world class” ou 
“best­in­class” baseados nas medidas e pesquisa de desempenho objetivo dentro de 
como este desempenho foi encontrado. “Benchmarking” deveriam estabelecer um ponto 
de partida para desenvolver projetos e processos novos que excedam as capabilidades 
das companhias consideradas “benchmark”. 

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO 
O diagrama de causa e efeito é uma ferramenta analítica que indica o relacionamento 
entre um “efeito” e todas as possíveis “causas” que o influenciam. Isto é algumas vezes 
referido como um diagrama “espinha de peixe”, diagrama de Ishikawa, etc. 

MATRIZ DE CARACTERÍSTICAS 
Uma matriz de características é uma exposição dos relacionamentos entre parâmetros de 
processo e estações de manufatura. O método recomendado de desenvolver a matriz de 
características é numerar as dimensões e/ou aspectos sobre a cópia da peça e cada 
operação de manufatura. Todas as operações e estações de manufatura aparecem sobre 
a parte superior e os parâmetros de processo estão listados abaixo, na coluna à 
esquerda. Quanto mais os relacionamentos de manufatura existem, mais importante o
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controle de uma característica se torna. Indiferentemente do tamanho da matriz, os 
relacionamentos de características contrários são evidentes. Uma matriz típica é 
mostrada a seguir. 

MATRIZ DE CARACTERÍSTICAS (EXEMPLO) 

N os  das Operações 
Dimensão N o .  Descrição  Tolerância  05  10  20  30 
1  Diâmetro interno  X  C  X 
2  FACE  X  C  C 
3  X  L  L 
4  X 
5  X 
6  Diâmetro externo  X 

C= Característica em uma operação usada para travamento 
L= Característica em uma operação usada para posicionamento 
X= Característica criada ou mudada pela operação deveria igualar o formulário de 
diagrama de fluxo do processo 

MÉTODO DO CAMINHO CRÍTICO 
O método do caminho crítico pode ser um “Pert” ou “Gráfico de Gantt” que mostra a 
sequência cronológica de tarefas que requerem o maior tempo esperado para se concluir. 
Pode estabelecer informação valiosa tal como: 

­ Interrelacionamentos 
­ Antecipação de problemas 
­ Identificação de responsabilidade 
­ Identificação de recurso, alocação e nivelamento

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PROJETO DE EXPERIMENTOS 
Um experimento projetado é um teste ou sequência de testes onde variáveis que 
influenciam potencialmente o processo são sistematicamente mudadas de acordo com 
uma matriz de projeto. A resposta de interesse é avaliada sob as várias condições: (1) 
identificar as variáveis de influência entre as variáveis testadas, (2) quantificar os efeitos 
através da amplitude representada pelos níveis das variáveis, (3) beneficia um melhor 
entendimento da natureza dos sistemas causais em trabalho no processo, e (4) comparar 
os efeitos e interações. Aplicação antecipada no ciclo de desenvolvimento do produto/ 
processo pode resultar em: (1) rendimentos do processo aperfeiçoado, (2) variabilidade 
reduzida em torno de um valor alvo ou nomimal, (3) tempo de desenvolvimento reduzido, 
e (4) custos globais reduzidos. 

PROJETO PARA MANUFATURABILIDADE E MONTAGEM 
Projeto para manufaturabilidade e montagem é um Processo de Engenharia Simultânea 
projetado para otimizar o relacionamento entre função de projeto, manufaturabilidade e 
facilidade de montagem. A intensificação de projetos para montagem e manufatura é um 
passo importante. Representantes de planta deveriam ser consultados antecipadamente 
no processo do projeto para revisar componentes ou sistemas e estabelecer entradas 
sobre requisitos específicos de montagem emanufatura. Isto auxiliará em identificar o 
equipamento requerido e algumas mudanças de processo necessárias. 

À PROVA DE ERROS (POKA­YOKE) 
À prova de erros (poka yoke) é uma técnica para eliminar erros frequentes referidos à 
“prevenção de falhas”. À prova de erros deveria ser usado como uma técnica preventiva 
para controlar ações ou tarefas repetitivas. Esta técnica é projetada para reduzir 
preocupações do Cliente. 

DIAGRAMA DO FLUXO DO PROCESSO 
Diagrama do fluxo do processo é um acesso visual para descrever e desenvolver 
atividades sequênciais ou relacionadas ao trabalho. Estabelece ambos como um meio de 
comunicação e análise para planejar, atividades de desenvolvimento e processos de 
manufatura.

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Visto que uma meta de qualidade assegurada é eliminar defeitos e aperfeiçoar a 
eficiência de processos de manufatura e montagem, planos avançados da qualidade do 
produto deveriam incluir ilustrações dos controles e recursos envolvidos. Estes diagramas 
de fluxo do processo deveriam ser usados para identificar aperfeiçoamentos e localizar 
características significativas ou críticas do produto e do processo que serão enderaçadas 
em planos de controle a serem desenvolvidos mais tarde. 

DESDOBRAMENTO DA FUNÇÃO QUALIDADE (QFD) 
QFD é um procedimento sistemático para traduzir a “Voz do Cliente” dentro de requisitos 
técnicos e termos operacionais, exibindo e documentando a informação traduzida na 
forma de matriz. QFD se focaliza sobre os itens mais importantes e estabelece o 
mecanismo para áreas alvo selecionadas para intensificar vantagens competitivas. 

Dependendo do produto específico, a técnica de QFD pode usada como uma estrutura 
para o processo de planejamento da qualidade. Em particular, a Fase I do QFD ­ 
Planejamento do produto traduz requisitos do Cliente, isto é, “Voz do Cliente”, em 
contraparte características de controle ou requisitos de projeto. QFD estabelece um meio 
de converter requisitos gerais do Cliente em específico características de controle final do 
produto e do processo. 

A. ASPECTOS DO QFD 
As duas dimensões do QFD são: 

l Desdobramento da qualidade: Tradução dos Requisitos do Cliente em Requisitos de 
Projeto do Produto. 
l Desdobramento da Função: Tradução de Requisitos de Projeto em requisitos 
apropriados de Peça, Processo e Produção. 

B. BENEFÍCIOS DO QFD 
Vários benefícios do QFD são aqueles que: 

l Aumenta o asseguramento em reunir a Voz do Cliente. 
l Reduz o número de alterações devido a conhecimento de Engenharia. 
l Identifica requisitos de projeto conflitantes. 
l Focaliza várias atividades da companhia sobre objetivos orientados do Cliente.

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l Reduz tempo do ciclo de desenvolvimento do produto. 
l Reduz custos de engenharia, manufatura e serviços. 
l Aperfeiçoa qualidade do produto e dos serviços. 

SISTEMA DE ANÁLISE DO MODO E EFEITOS DA FALHA (FMEA) 
Um SFMEA é uma técnica analítica que é usada para identificar fraquezas potenciais em 
um projeto de sistema global. É uma análise funcional tipo “top­down”. É usado para 
analisar fraquezas de sistemas no estágio de conceito antecipado antes que o”hardware” 
tenha sido definido. O SFMEA focaliza sobre falhas potenciais associadas com as 
funções desempenhadas em um sistema, sub­sistema e níveis funcionais menores. O 
SFMEA também focaliza sobre a interação entre sistemas, entre sub­sistemas, e a 
interface entre elementos do sistema.

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APÊNDICE C – Características Especiais e Simbologia 

GENERAL MOTORS  FORD MOTOR  CHRYSLER 

NÃO  CO. 
É uma característica 
Definição:  do produto cuja  Não utilizada  Não utilizada 
variação, se ocorrer 
razoavelmente cedo, 
Características  provavelmente não irá 
não chave  afetar de forma 
significativa a 
segurança de 
“Padrão”  operação, 
atendimento à 
regulamentação 
governamental, a 
interface/função do 
veículo 

Nomenclatura  Padrão 

Nenhuma 
Simbologia 

Definição:  É uma característica  São aqueles  Identifica  Está limitada a 

do produto cuja  requisitos do  características  destacar 
Caracteísticas­  variação, se ocorrer  produto, processo  críticas  características 
Chave (Não  provavelmente irá  e de testes,  específicas  críticas nos 
relativas à  afetar de forma  importantes para a  que sejam  desenhos (de 
Segurança ou  significativa a  satisfação do  dirigidas pelo  produção) de 
Considerações  satisfação do cliente  cliente e para os  processo  peças, 
Legais)  com o produto (outro  quais ações de  (controladas)  ferramentas e 
que não S/C), tais  planejamento da  e portanto  dispositivos e 
como interfaces,  qualidade  requerem  procedimentos 
função montagem ou  precisarão ser  CEP para a  de assistência

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial  87 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

aparência, ou  incluídas no Plano  medição da  ao ferramental, 

habilidade para  de Controle.  estabilidade,  em que a 
processá­lo ou  capacitação e  verificação é 
construi­lo.  controle do  obrigatória, 
processo por  porém o controle 
toda a vida da  do processo 
peça  corrente não é 
automaticamente 
comandado. 

Nomenclatura  INTERFACE/FUNÇÃO  CARACTERÍSTICA  DIAMANTE  PENTÁGONO 

<F/F>  SIGNIFICATIVA –  <D>  <P>
SC NENHUM 

Simbologia 

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Definição:  É uma característica  São aqueles  Características de seguranças 

do produto cuja  requisitos do  são definidas como 
Características­  variação, se ocorrer  produto  especificações designadas pela 
Chave (Não  razoavelmente cedo,  (Dimensões,  enhenharia ou requisitos do 
relativas à  poderia afetar de  Especificações de  produto, aplicáveis a materiais 
Segurança ou  forma significativa o  testes) ou  do componente, operação (ões) 
Considerações  produto em sua  parâmetros de  de montagem que requerem 
Legais)  segurança de  processo que  controle da fabricação para 
operação ou  podem afetar o  assegurar o atendimento a 
atendimento à  atendimento à  requisitos governamentais de 
regulamentação  regulamentação  segurança veicular, emissões, 
governamental (como  governamental ou  ruído ou prevenção contra roubo 
inflamabilidade,  a segurança 
proteção dos  funcional do 
ocupantes, controle de  veículo/produto, e 
direção, freios, etc.),  que requer ações 
emissões,  específicas do 
interferência de  fabricante, de 
freqüências de rádio,  montagem, de 
etc.  despacho ou 
monitoração e 
inclusão no Plano 
de Controle 

Nomenclatura  SEGURANÇA /  CARACTERÍSTICA  ESCUDO <S>

ATENDIMENTO  CRÍTICA <CC>
<S/C>
Ñ í'ý
Simbologia  Ñ

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APÊNDICE E – Compromisso da Equipe de Viabilidade 

Data:_______________ 
Cliente:_______________  Nome da Peça:___________________ 
Número da Peça:_______________ 

Considerações de Viabilidade 

Nossa equipe de planejamento da qualidade do produto considerou as seguintes 
questões, não planejado ser todas inclusas, em desempenhar uma avaliação de 
viabilidade. Os desenhos e/ou especificações fornecidas têm sido usadas como uma 
base para analisar a habilidade em reunir todos os requisitos especificados. Todas as 
respostas “não” são suportadas com comentários anexados identificando nossas 
preocupações e/ou mudanças propostas a nos habilitar em reunir todos os requisitos 
especificados. 

SIM  NÃO  CONSIDERAÇÃO 

O produto está adequadamente definido (requisitos de aplicação, etc.) em 
reunir avaliação de exeqüibilidade? 
Especificações de Desempenho de Engenharia podem ser reunidas como 
escrito? 
O produto pode ser manufaturado para tolerâncias especificadas sobre 
desenho? 
O produto pode ser manufaturado com Cpk’s que reuna os requisitos? 
Existe capacidade adequada para produzir o produto? 
O projeto permite o uso de técnicas de manuseio de material eficientes? 
O produto pode ser manufaturado sem incorrer qualquer não usual: 
l Custos para equipamento? 
l Custos para ferramental? 
l Métodos de manufatura alternativo? 
Controle estatístico do processo é requerido sobre o produto? 
Controle estatístico do processo é atualmente usado sobre produtos 
similares? 
Onde o controle estatístico do processo é sobre produtos similares: 
l Os processos estão sob controle e são estáveis? 
l Cpk’s são maiores que 1,33?

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Conclusão 

Viável  Produto pode ser produzido como especificado sem revisões 
Viável  Mudanças recomendadas (veja anexo) 
Não Viável  Revisão de projeto requerida para produzir produto dentro dos 
requisitos especificados 

Assinaturas 

Membro da equipe/ Título/ Data  Membro da equipe/ Título/ Data 

Membro da equipe/ Título/ Data  Membro da equipe/ Título/ Data 

Membro da equipe/ Título/ Data  Membro da equipe/ Título/ Data

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APÊNDICE F – Sumário e assinatura no Planejamento da Qualidade do Produto 

DATA:________________ 
NOME DO PRODUTO:________________________  NÚMERO DA 
PEÇA:_______________________________ 
CLIENTE:__________________________________  PLANTA DE 
MANUFATURA:________________________ 

1. ESTUDO DE CAPABILIDADE PRELIMINAR DO PROCESSO 

QUANTIDADE 
REQUERIDO  ACEITÁVEL  PENDENTE* 
Ppk ­ CARACTERÍSTICAS 
ESPECIAIS 

2. APROVAÇÃO DO PLANO DE CONTROLE (Se requerido)  APROVADO: SIM/ NÃO 
DATA APROVAÇÃO___________ 

3. CATEGORIA DAS CARACTERÍSTICAS DAS AMOSTRAS DE PRODUÇÃO INICIAL 

QUANTIDADE 
AMOSTRAS  CARACTER  ACEITÁVEL  PENDENTE 
ÍSTICAS  * 
POR 
AMOSTRA 
DIMENSIONAL 
VISUAL 
LABORATÓRIO 
DESEMPENHO

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4. ANÁLISE DO SISTEMA DE MEDIÇÃO, DE CALIBRADORES E EQUIPAMENTOS 
DE TESTE 

QUANTIDADE 
REQUERIDO  ACEITÁVEL  PENDENTE* 
CARACTERÍSTICA 
ESPECIAL 

5. MONITORAMENTO DO PROCESSO 

QUANTIDADE 
REQUERIDO  ACEITÁVEL  PENDENTE* 
INSTRUÇÕES  DO 
MONITORAMENTO 
FOLHAS DE PROCESSO 
AUXÍLIOS VISUAIS 

6. EMBALAMENTO/ EMBARQUE 

QUANTIDADE 
REQUERIDO  ACEITÁVEL  PENDENTE* 
APROVAÇÃO DO 
EMBALAMENTO 
ENSAIOS DE EMBARQUE 

7. ASSINATURAS 

MEMBRO DA EQUIPE/  MEMBRO DA EQUIPE/ 
CARGO/ DATA  CARGO/ DATA

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial  93 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

MEMBRO DA EQUIPE/  MEMBRO DA EQUIPE/ 
CARGO/ DATA  CARGO/ DATA 

MEMBRO DA EQUIPE/  MEMBRO DA EQUIPE/ 
CARGO/ DATA  CARGO/ DATA 

* REQUER PREPARAÇÃO DE UM PLANO DE AÇÃO PARA IDENTIFICAR 
PROGRESSO

94  SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

APÊNDICE H ­ Glossário 

Distribuição: Refere­se neste manual como uma parte da Engenharia de Confiabilidade. 
Sinônimo com o termo Distribuição de Confiabilidade, a qual é a designação das metas 
de confiabilidade de sistema para sub­sistema de tal modo que o sistema completo terá a 
confiabilidade requerida. 

Dados de “ benchmark” : Os resultados de uma investigação para determinar como os 

concorrentes e/ou as melhores companhias na categoria conseguem seu melhor nível de 
desempenho. 

Lista de material: Lista total de todos os componentes/ materiais requeridos para 
manufaturar o produto. 

Matriz de Características: Uma técnica analítica para exposição dorelacionamento etre 
parâmetros do processo e estações de manufatura. 

Análise do Modo e Efeitos da Falha de Projeto (DFMEA): Uma técnica analítica usada 
por um engenheiro/ equipe responsável de projeto como um meio de assegurar, que a 
possível amplitude, e os modos de falha potencial e suas causas/ mecanismos 
associados tenham sido considerados e endereçados. 

Projeto para Manufaturabilidade e Montagem: Um processo de engenharia simultânea 
projetado para otimizar o relacionamento entre função de projeto, manufaturabilidade e 
facilidade de montagem. 

Lista de Verificação de Informação de Projeto: Uma lista de verificação à prova de 
erro projetada para assegurar que todos os itens importantes sejam considerados no 
estabelecimento dos requisitos do projeto. 

Revisões de Projeto: Um processo pró­ativo para prevenir problemas e 
desentendimentos. 

Validação de Projeto: Ensaios para assegurar que o produto esteja em conformidade às 
necessidades e/ou requisitos definidos do usuário. Validação do projeto segue uma 
verificação de projeto bem sucedida e é normalmente realizada sobre o produto final sob

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial  95 
 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

condições de operação definida. Múltiplas validações podem ser realizadas se existirem 
diferentes usos pretendidos. 

Verificação de Projeto: Ensaio para assegurar que todas as saídas de projeto reunam 
os requisitos de entrada do projeto. A verificação de projeto pode incluir atividades tais 
como: 
l Revisão de Projeto 
l Cálculos alternativo de desempenho 
l Testes e demonstrações de entendimento 
l Revisão dos Documentos no Estágio de Projeto antes da execução 

Durabilidade: A probabilidade que um item continuará a função em um nível de 
expectativa do Cliente, e na vida útil, sem requerer revisão ou reconstrução devido à 
desgaste. 

Análise dos Modos de Falha (FMA): Um procedimento formal estruturado usado para 
analisar dados do modo de falha de processos atuais e antecedentes para prevenir 
ocorrência destes modos de falha no futuro. 

Exeqüibilidade: Uma determinação que um processo, projeto, procedimento ou plano 
pode ser bem sucedidamente executado no tempo de execução requerido. 

Análise de Elementos Finitos: Uma técnica para modelar uma estrutura complexa. 
Quando o modelo matemático está sujeito a cargas conhecidas, o deslocamento da 
estrutura pode ser determinado. 

Kaizen: Formada das palavras japonesas Kai e zen onde kai significa mudança e zen 
significa bom. O significado popular é aperfeiçoamento contínuo de todas as áreas de 
uma companhia não somente de qualidade. 

Manutenibilidade: A probabilidade que um sistema falhado pode ser operável em um 
intervalo especificado ou tempo ocioso da máquina. 

Embalamento: Uma unidade que fornece proteção e acondicionamento de itens mais 
facilidade de manuseio por meios manuais ou mecânicos.

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Lista de material preliminar: Uma lista de material inicial completada antecipadamente 
para o projeto e liberação de cópias. 

Fluxograma Preliminar do Processo: Uma descrição prévia do processo de manufatura 
antecipado para um produto. 

Análise do Modo e Efeitos da Falha do Processo (PFMEA): Uma técnica analítica 
usada por um engenheiro responsável/ equipe de manufatura como um meio de 
assegurar que, para a amplitude possível, modos de falha potenciais e suas 
causas/mecanismos associados tenha sido considerados e endereçados. 

Plano de Asseguramento do Produto: Uma parte do Plano de Qualidade do Produto. É 
uma ferramenta de gerenciamento orientada para a prevenção que dirige o projeto do 
produto, projeto do processo e quando aplicável, projeto de software. 

Teste de Experimentação da Produção: Produto feito usando todas as ferramentas de 
produção, processos, equipamentos, ambiente, instalações e tempo de ciclo. 

Acompanhamento do Planejamento da Qualidade: Uma revisão e compromisso pela 
equipe de Planejamento da Qualidade do Produto de que todos os controles e processos 
planejados estão sendo seguidos. 

Confiabilidade: A probabilidade de que um item continuará a função em níveis de 
expectativas do Cliente em um ponto de medição, sob condições ambientais e ciclos 
obrigatórios especificados. 

Simulação: A prática de imitar alguma ou todos os comportamentos de um sistema com 
um diferente sistema heterogêneo. 

Engenharia Simultânea: Um método de simultaneamente projetar produtos e o 
processo por manufatura destes produtos, através do uso de equipes multi­funcionais 
para assegurar a manufaturabilidade e reduzir o tempo de ciclo. 

Características Especiais: Características de produto ou processo designadas pelo 
Cliente, incluindo regulamentos governamentais e de segurança, e/ou selecionados pelo 
fornecedor através do conhecimento do produto e do processo.

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 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

Sub­sistema: Uma parte maior de um sistema o qual ele mesmo tem as características 
de um sistema, usualmente consistindo de vários componentes. 

Sistema: Uma combinação de vários componentes ou peças de equipamentos 
integrados para desempenhar uma função específica. 

Compromisso da Equipe de Exeqüibilidade: Um compromisso pela Equipe de 
Planejamento da Qualidade do Produto que o projeto pode ser manufaturado, montado, 
testado, embalado, e embarcado em quantidade suficiente em um custo aceitável, e 
conforme programado. 

Plano de Tempo: Um plano que lista tarefas, obrigações, eventos, e tempo requerido 
para fornecer um produto que reuna necessidades e expectativas do Cliente. 

Engenharia do Valor/ Análise do Valor: Uma aproximação planejada para resolver 
problemas, focalizando sobre características específicas do projeto do produto e do 
processo. A análise do valor é empregada para aperfeiçoar o valor depois da produção 
ter começado, e a engenharia do valor é empregada para maximixar o valor antes de 
despesas de dinheiro com instalações e ferramentas. 

Voz do Cliente: O Cliente realimenta ambos lados positivo e negativo, incluindo gostos, 
desgostos, problemas e sugestões. 

Voz do Processo: Dados estatísticos que é realimentação para o pessoal no processo 
tomar decisões sobre a estabilidade do processo e/ou capabilidade como uma ferramenta 
de aperfeiçoamento contínuo.

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 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ­ APQP 

Referências Bibliográficas 

AIAG – Automotive Industry Action Group ( Grupo de Ação da Indústria Automotiva ) 

APQP – Planejamento Avançado da Qualidade do Produto ( 2ª edição, de 2008 ) 

FMEA – Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos ( 4ª edição, de 2008 )

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